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Tag: bateristas de rock

John Hartman, 71 anos, batera dos The Doobie Brothers

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Por Fabian Chacur

Tipo da história esquisita, mas vamos a ela. No último dia 20, o Rock And Roll Hall Of Fame publicou em sua página na internet uma homenagem póstuma a John Hartman, baterista original dos Doobie Brothers. Como a morte dele não havia sido noticiada, ficou no ar o clima de que poderia ter sido um fora. No dia 22, no entanto, as redes sociais da banda o homenagearam também. O mais estranho vem agora: familiares informaram que, na verdade, seu ente querido se foi há bem mais tempo, mais precisamente em 29 de dezembro de 2021.

Nascido em 18 de março de 1950, John Hartman conheceu os músicos Patrick Simmons (vocal e guitarra) e Tom Johnston (vocal e guitarra) em 1969 em shows nos bares da Califórnia. Ao sentirem boas afinidades, resolveram criar sua própria banda, inicialmente com o nome Pud e, em 1970, como The Doobie Brothers, uma brincadeira em relação ao fato de todos serem bem chegados naquela célebre erva e nos cigarros (doobies) feitos a partir dela. Nascia uma das grandes bandas do rock.

The Doobie Brothers (1971), o álbum de estreia, não fez muito sucesso, mas mostrou uma banda com muito potencial, e, nela, John Hartmann se mostrou um músico dos mais úteis, pois, além de bateria, também tocava aproximadamente outros 18 instrumentos de percussão, como congas e timbales. O disco incluía Nobody, que fez bastante sucesso no Brasil na época, embora tenha passado batida nos EUA.

Para o álbum seguinte, eles resolveram entrar em uma onda que estava tendo início naquela mesma época no rock, a de usar dois bateristas, e Michael Hossack entrou no time. Deu super certo! Toulouse Street (1972) estourou mundialmente, graças a hits certeiros como Listen To The Music e Rockin’ Down The Highway.

O álbum seguinte, The Captain And Me (1973), foi ainda melhor, emplacando hits massivos como Long Train Runnin’ e China Grove e mostrando a categoria da banda nas áreas do rock básico, folk, country, blues e hard rock. O talento de Hartman como baterista e percussionista se mostrou bastante presente e útil nessa diversidade sonora.

Hartman se manteria no time até o álbum Minute By Minute (1978), saindo de cena no início de 1979. Ele voltou aos Doobies quando o grupo, após uma parada entre 1983 e 1987, voltou à cena, para lançar dois álbuns de sucesso, Cicles (1989) e Brotherhood (1991). Em 1992, no entanto, ele decidiu sair de vez da cena musical, dedicando-se à sua fazenda e também tentando se tornar um policial, o que acabou não dando certo.

Vale informar que os Doobie Brothers, mantendo Tom Johnston e Patrick Simmons de sua formação original, continuam na ativa, e atualmente fazem uma turnê que celebra seus 50 anos de carreira,contando com a participação especial de outro nome importante de sua história, o cantor, compositor e tecladista Michael McDonald.

Long Train Runnin’– The Doobie Brothers:

Charlie Watts, 80 anos, lendário baterista dos Rolling Stones

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Por Fabian Chacur

Classe. Eis um termo perfeito para definir a postura, o jeito de ser e especialmente a forma como um certo Charlie Watts tocava o instrumento musical que lhe deu fama mundial, a bateria. O sujeito definitivamente tinha classe, e muita! Esse incrível músico infelizmente nos deixou nesta terça-feira (24) aos 80 anos, conforme informação divulgada por seu assessor de imprensa. A causa não foi divulgada. Ele havia sofrido uma operação de emergência no início deste mês. Com ele, certamente vai junto uma era do rock and roll.

Nunca me esquecerei dos três shows que tive a oportunidade de ver dos Rolling Stones em janeiro de 1995, no estádio do Pacaembu (SP), durante uma edição do festival Hollywood Rock. Em meio a dias chuvosos, tivemos três shows sensacionais, nos quais um dos momentos marcantes ocorria quando Mick Jagger apresentava Charlie, fato que era seguido por uma verdadeira avalancha de aplausos, aos quais o músico agradecia de forma contida e discreta. Ele era assim. Elegante no trato, elegante no vestir, elegante ao utilizar as baquetas.

Nascido em 2 de junho de 1941, Charlie começou a tocar ainda molequinho. Enquanto se formava e começava a trabalhar como designer gráfico, ele paralelamente se desenvolvia como músico. Após tocar com a banda do influente músico de blues Alex Korner, a Blues Incorporated, ele recebeu o convite para tocar com um outro time emergente, uns tais de Rolling Stones. Em janeiro de 1963, ele aceitou o convite, mal sabendo que mudaria a sua vida para sempre.

O resto da história, todos sabem. O grupo de Mick Jagger e Keith Richards se tornou o principal rival dos Beatles, emplacou hits como (I Can’t Get No) Satisfaction, Get Off Of My Cloud, The Last Time, Jumping Jack Flash, Honky Tonk Women, Start Me Up e dezenas de outros e virou lenda viva. Neles, a marca registrada de Charlie Watts sempre se fez presente.

Watts era ao mesmo tempo um dínamo e um porto seguro e sólido para a banda. Nunca perdia o ritmo e sempre sabia se valer de sutilezas rítmicas que aprendeu como fã incondicional de jazz. Deixava o exibicionismo de lado e dava à banda uma batida sólida, contagiante, que permitiu a Jagger e sua turma invadirem o mundo com shows e gravações sempre espetaculares. Com ele lá atrás, discreto, quieto, mas cativando a todos. E sempre esbanjando elegância.

Paralelamente ao trabalho com os Stones, Watts se dedicava ao desenho (alguns apareceram nos discos da banda) e também ao jazz, lançando mais de dez álbuns com um quinteto, uma orquestra e um em parceria com outro grande baterista, Jim Keltner. Um desses discos foi dedicado a um de seus grandes ídolos, o grande e saudoso músico de jazz Charlie Bird Parker.

Os Rolling Stones estavam iniciando a preparação para uma nova turnê pós-pandêmica. Agora sem Watts, acho bem provável que seus agora ex-colegas deem uma balançada, mas considero quase inevitável que escalem alguém para segurar a onda e permitir à banda seguir em frente. Seja como for, desta vez vai ser difícil encarar esse grupo do mesmo jeito, por melhor que seja seu eventual substituto. Descanse em paz. Uma salva de palmas eterna para Charlie Watts!

Get Off Of My Cloud (clipe)- The Rolling Stones:

Neil Peart, do Rush, uma espécie de baterista dos bateristas

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Por Fabian Chacur

Em suas mais de quatro décadas de existência, o Rush foi uma banda polêmica. Não tanto pela atitude de seus integrantes, mas pela forma como era encarada por fãs e detratores, quase que em um espírito de “ame ou odeie”. Um ponto, no entanto, não costumava gerar tanta confusão: a enorme e reconhecida qualidade técnica de seu baterista, Neil Peart. Infelizmente, o icônico músico canadense nos deixou na última terça (7), embora sua morte só tenha sido divulgada nesta sexta (10) por seus familiares e amigos.

O músico, de 67 anos, foi vítima de um câncer no cérebro, contra o qual lutou durante quase quatro anos. Ele estava longe dos palcos desde 2015, desde o fim da então divulgada como última turnê do Rush, fato agora infelizmente definitivo, pelo menos com a formação que consagrou o trio canadense. Como consolo, aquela turnê teve grande repercussão, e o mostrou em plena forma, saindo de cena de forma digna.

Nascido em 12 de setembro de 1952, Neil entrou no Rush em 1974 para substituir o baterista fundador do time, John Rutsey (1952-2008), que saiu após o autointitulado álbum de estreia da banda. O novo integrante entrou com tudo, tornando-se logo o principal letrista e se encaixando feito luva ao lado de Geddy Lee (baixo, teclados e vocal) e Alex Lifeson (guitarra), estreando em disco no segundo LP do grupo, Fly By Night (1975).

Fã de bateristas como Keith Moon e Ginger Baker, Neil Peart desenvolveu um apuro técnico e uma energia inesgotáveis, que abriram espaços enormes para que o grupo canadense desenvolvesse sua original e consistente sonoridade, que trafegou entre o hard rock puro, o rock progressivo mais intrincado, um rock mais sutil e com elementos eletrônicos nos anos 1980 e diversos outros desdobramento com o decorrer dos anos.

A crítica especializada frequentemente os hostilizou, especialmente nas décadas de 1970 e 1980, mas isso não os impediu de cultivar um fã-clube imenso pelos quatro cantos do mundo, que permitiu ao grupo fazer turnês massivas, sempre com estádios e ginásios lotados de admiradores entusiásticos e fanáticos.

O Rush esteve no Brasil em 2002 e 2010, e o show realizado no estádio do Maracanã em 2002 foi eternizado no DVD Rush In Rio (2003). As apresentações geraram forte comoção perante os fãs brasileiros, que celebraram a presença de seus ídolos por aqui com muita vibração e demonstrações de fidelidade.

Neil Peart sempre foi o mais inacessível integrante da banda, raramente participando de entrevistas coletivas, por exemplo, ao contrário da simpatia e acessibilidade de seus colegas de Rush. Isso, no entanto, nunca atrapalhou o respeito que seus fãs sempre tiveram por ele.

Time Stand Still (clipe)- Rush:

Ginger Baker, um dos maiores bateristas da história do rock

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Por Fabian Chacur

De todas as músicas do Cream, a que mais me impressiona é provavelmente seu maior hit, Sunshine Of Your Love. Seu ponto alto é uma levada de bateria simplesmente impossível de ser reproduzida por outro baterista que não seja aquele que a gravou originalmente, Ginger Baker. Pois esse grande músico britânico nos deixou neste domingo (6), aos 80 anos, “em paz”, segundo informação de seus familiares. Algo raro durante sua atribulada trajetória de vida.

Nascido em 19 de agosto de 1939, Baker tornou-se conhecido no cenário musical britânico ao integrar as bandas Blues Incorporated e Graham Bond Organization. Em ambas, tocava com outro músico emergente, o baixista Jack Bruce. Eles se estranhavam com frequência, mas apostando em suas imensas afinidades musicais, resolveram montar sua própria banda ao lado do guitarrista Eric Clapton, mais novo do que eles e também muito badalado naquele 1966.

Nascia o Cream, que desde o berço dava a impressão de que não estava surgindo só para passar o tempo. Durante seus menos de três anos de vida, lançou álbuns marcantes como Disraely Gears (1967) e emplacou hits como Sunshine Of Your Love, Strange Brew e Badge. Ao vivo, faziam um show repleto de improvisos e energia, nos quais a inventividade dos três gerava duelos musicais impressionantes e históricos.

Com o fim do grupo, Baker montou com Clapton, Steve Winwood e Rick Grech, o super grupo Blind Faith, que em 1969 lançou seu único álbum, autointitulado, e também entrou para a história do rock, durando apenas aquele ano.

A partir daí, o cara teve inúmeras experiências. Montou outros grupos, entre os quais o Ginger Baker’s Air Force e o trio Baker Gurvitz Army, este último ao lado dos irmãos Paul e Adrian Gurvitz (este último fez sucesso em carreira-solo com a balada Classic, que foi tema de novela global Sétimo Sentido em 1982).

Montou um estúdio de gravação em Lagos, na Nigéria, e gravou com o genial músico africano Fela Kuti. Em 1986, participou de Album, do grupo Public Image Ltd., e posteriormente montou um trio de jazz com Charlie Haden e Bill Frisell.

Em 2005, voltou a tocar com o Cream, e esse retorno gerou shows no mesmo lugar onde haviam se despedido dos palcos em 1968, o lendário Royal Albert Hall. Esses shows geraram registros em CD, DVD e Blu-ray. Como seria de se esperar, essa reunião não durou muito, novamente por causa das brigas entre Baker e o saudoso Jack Bruce (leia mais sobre Bruce aqui )

O genial e imperdível documentário Beware Of Mr.Baker (2012, leia a resenha aqui), de Jay Bulger, mostra de forma brilhante a trajetória desse músico genial e ser humano de temperamento difícil e contraditório.

Sunshine Of Your Love– Cream:

Herman Rarebell conta suas memórias com os Scorpions

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Por Fabian Chacur

De 1977 a 1995, Herman Rarebell foi o baterista de uma das bandas de maior sucesso da história do hard/heavy metal e que colocou a Alemanha no mapa desse gênero musical em termos mundiais, os Scorpions. Ele conta as histórias sobre esse período de sua carreira e também outras memórias bem bacanas sobre o antes e depois no livro Scorpions-Minha História em uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos (Panda Books), que este crítico comprou a módicos R$ 10,00. Bom negócio!

A trajetória do baterista alemão nascido em 18 de novembro de 1949 é repleta de momentos interessantes, e ele nos conta tudo, com o auxílio do jornalista Michael Krikorian, de uma forma repleta de bom humor e sem cair na linearidade. Entre um acontecimento e outro, Rarebell dá suas opiniões sobre os mais diversos assuntos, incluindo muita coisa sobre relações afetivas e sexuais e a vida de um rocker na estrada.

Quando entrou nos Scorpions, a banda já estava há seis anos na estrada, com sucesso apenas mediano. Não por acaso, a partir de sua integração no time, a partir do álbum Taken By Force (1977), as coisas foram melhorando. Uma curiosidade é saber que o músico foi selecionado pelo grupo alemão em Londres, onde Rarebell morou durante uns bons anos, tocando e participando de gravações em estúdios na cidade britânica.

Graças a seu melhor conhecimento da língua inglesa, Rarebell logo se tornou um dos principais letristas da banda, e colaborou para a composição de hits marcantes como Blackout e Rock You Like a Hurricane, entre outros. Nos anos 1980, os Scorpions entraram no primeiro time do rock internacional, e Herman Ze German (seu apelido) teria participação decisiva para que isso ocorresse, com seu carisma e talento.

A ascensão da banda, o relacionamento entre eles, a importância do produtor Dieter Dierks, as turnês, a passagem pelo Brasil no primeiro Rock in Rio em 1985, sua fase como artista solo pós 1995, está tudo lá, com detalhes bem bacanas. O texto às vezes fica “viajante” demais, mas não a ponto de atrapalhar quem deseja saber mais sobre ele e os Scorpions. Se encontrar a preço bacana, pode pegar sem susto.

Blackout– Scorpions:

Rock You Like a Hurricane– Scorpions:

Take It As It Comes– Herman Rarebell:

Ringo Starr, 75 anos: ainda o melhor baterista dos Beatles

Ringo Starr

Por Fabian Chacur

Nesta terça-feira (7), um certo Richard Starkey não só completou 75 anos de idade como garantiu que continuará tocando o instrumento musical que o tornou famoso mundialmente, a bateria. Bela notícia para os fãs do melhor rock and roll. E porque, em pleno 2015, ainda há quem o considere um músico medíocre, um mero sortudo, um quase coitado? Qual seria a razão?

Antes de qualquer coisa, Ringo Starr, um cara que merece mais do que ninguém usar “estrela” como sobrenome, é um sobrevivente. Em seus tempos de criança e adolescente, teve sérios problemas de saúde que davam a entender que o cara não duraria muito. Provavelmente todos os médicos que previam isso já estão do outro lado do mistério. E o cara aí, firme e forte, para nossa felicidade.

Mas vamos ao que interessa. Qual seria a razão pela qual acham esse cara um baterista ruim? Pois vamos aos argumentos contrários a essa tese pateta. Logo de cara: o cara entrou nos Beatles em 1962, e foi a partir daí que a maior banda de todos os tempos engatou uma terceira rumo ao estrelato. Ele era a peça que faltava. Exata, perfeita.

Vale lembrar que Pete Best foi sacado do time basicamente por suas limitações musicais. Se Ringo fosse ruim, não teria sido aprovado por John, Paul, George e principalmente por George Martin, o produtor do grupo. Mais: se aprovado em uma primeira instância, não teria durado muito. Afinal, eles nem se conheciam há tanto tempo assim. Não eram amigos quase que de infância, como os outros três. O que custaria dar um cartão vermelho a ele?

Ouvir os discos dos Beatles em sequência é admirar uma banda que já surgiu em um patamar alto e que, a cada novo trabalho, crescia a olhos vistos em termos técnicos e artísticos. Pode ser que individualmente não fossem os melhores músicos, mas, juntos, formavam um time simplesmente imbatível, capaz de façanhas musicais incríveis.

Vale a lembrança: John, Paul, George e Ringo sempre atuaram a favor das canções, e nunca em nome de egocentrismos típicos de outros músicos tecnicamente mais proficientes, mas que simplesmente não sabem a hora de parar de jogar notas fora. Nos Beatles isso nunca ocorreu. Cada acorde, cada vocalização, cada harmonia sempre tinha uma função positiva.

E Ringo era peça chave nessa história toda. Como uma banda com a diversidade de criação dos quatro de Liverpool poderia ter um baterista ruim? Como tocar rock and roll básico, country, soul, heavy metal, rock progressivo, vaudeville etc etc etc (e tome etc!) sem ter um cara versátil tomando conta da parte percussiva e rítmica? Com os resultados obtidos pelos Beatles, impossível.

Se no grupo que lhe deu fama mundial o cara arrebentou, não decepcionou na carreira solo. Emplacou singles e álbuns no 1º lugar das paradas de todo o mundo, maravilhas como Ringo (1973), Goodnight Vienna (1974) e Stop And Smell The Roses (1982), por exemplo, e hits como Photograph, It Don’t Come Easy, Six O’Clock e Wreck My Brain?

Se todos esses argumentos já não bastassem, a partir de 1989 o cara criou a All Starr Band, na qual tocou ao lado de alguns dos maiores e mais famosos músicos do cenário roqueiro. Entre outros, já marcaram presença por lá Levon Helm, Rick Danko, Peter Frampton, Jack Bruce, Joe Walsh, Billy Preston, Todd Rundgren, Mark Farner, Gary Brooker, Eric Carmen, Gregg Lake, Colin Hay, Steve Lukather etc (e tome outros inúmeros etc).

Você acha em sã consciência que esse povo todo tocaria na banda do Ringo se o considerassem um músico ruim, só pela grana? E vale a lembrança de que Starr também gravou com gente do porte de B.B. King, por exemplo, além de ser o único ex-Beatles a ter participado dos trabalhos de seus três ex-colegas.

Se depois de todos esses argumentos alguém continuar se atrevendo a rotular Ringo Starr como “músico medíocre” ou “o cara mais sortudo do mundo da música”, desculpem-me, mas não vou ficar aqui perdendo o meu tempo com a ignorância alheia. Ou melhor, a falta de capacidade de avaliar a musicalidade alheia. Prefiro ficar ao lado de gente como Ian Paice, do Deep Purple, um dos inúmeros fãs ilustres de Mr. Starkey. E estarei bem acompanhado.

Abbey Road- The Beatles-álbum na íntegra:

Blast From Your Past (coletânea) na íntegra- Ringo Starr:

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