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Feras do rock brasileiro serão a atração de show em Sampa

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Por Fabian Chacur

O formato é atrativo e costuma dar sempre certo. Reúna nomes bacanas de um estilo musical, monte uma banda e invista em um repertório com alguns dos grandes hits dos artistas envolvidos. É esse o mote de Rock Connection Rio-Sampa, show que será realizado em São Paulo nesta quinta (7) às 22h30 no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com couvert artístico a R$ 75,00. O time reunido é bem bacana.

Arnaldo Brandão (baixo e vocal) tocou na banda de Caetano Veloso nos anos 1970 e 1980 e teve grande destaque nos grupos Brylho e Hanói Hanói. George Israel (vocal e sax) integrou o Kid Abelha, enquanto Guto Goffi (bateria) continua pilotando as baquetas do Barão Vermelho. Os cariocas trazem consigo o talentoso guitarrista Guilherme Schwab para incrementar essa parceria bem bacana.

De São Paulo, estão escalados Kiko Zambianchi (guitarra e vocal), dono de uma respeitável carreira solo, e o lendário Luis Sérgio Carlini (guitarra e vocal), parceiro de Rita Lee na banda Tutti Frutti e também conhecido por seus trabalhos ao lado de gente do porte de Erasmo Carlos e Guilherme Arantes, só para citar alguns nomes.

O show, que poderá ter convidados surpresa em seu desenrolar, terá no seu set list clássicos do rock brasileiro como Rádio Blá (Hanói Hanói e Lobão), Eu Tive Um Sonho (Kid Abelha), A Noite do Prazer (Brylho), Puro Êxtase (Barão Vermelho), Primeiros Erros (Kiko Zambianchi e Capital Inicial) e Rolam as Pedras (Kiko Zambianchi). Citando os versos de uma dessas músicas citadas, “a noite vai ser boa, de tudo vai rolar”…

Rádio Blá– Hanoi Hanoi:

Edu Lobo faz show em SP com Romero Lubambo e M. Senise

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Por Fabian Chacur

Desde o seu estouro em 1967 como cantor, compositor e músico em um festival promovido pela TV Record com a música Ponteio, Edu Lobo só viu o seu prestígio aumentar. Um dos grandes nomes da geração anos 1960 da MPB, ele felizmente se mantém ativo e com novos projetos. O mais recente rendeu o elogiado CD Dos Navegantes, gravado em parceria com Romero Lubambo e Mauro Senise. Ele mostra o repertório deste álbum em São Paulo com show nesta quinta (19) às 22h30 no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingressos custando R$ 245,00 (standard) e R$ 290,00 (premium).

Dos Navegantes reúne 11 composições de Edu Lobo, sendo uma delas a inédita Noturna (instrumental) e as outras 10 pinçadas das várias fases da carreira de Edu, com ênfase em momentos não tão conhecidos, embora da mesma qualidade que seus hits. Entre elas, temos Valsa Brasileira, Dos Navegantes, Gingado Dobrado, A Morte de Zambi e Toada.

O repertório do show deve incluir o repertório completo do CD do trio e mais alguns sucessos de seu protagonista, entre os quais Beatriz, História de Lily Braun e Choro Bandido. No palco, além dos três amigos, também teremos em cena a presença dos experientes Cristóvão Bastos (teclados), Luis Guello (percussão) e Bruno Aguiar (baixo).

Em seus mais de 50 anos de carreira, Edu Lobo soube como poucos mesclar bossa nova, música nordestina, música erudita e jazz, criando dessa forma uma sonoridade de acento próprio e brilhante. Suas parcerias com Chico Buarque geraram clássicos, mas sua obra vai muito além disso, e sempre abertas a novas experiências.

Com 62 anos, o violonista, guitarrista, compositor e arranjador carioca Romero Lubambo está radicado há anos nos EUA. Seu currículo inclui shows e gravações com gente do porte de Dianne Reeves, Cesar Camargo Mariano, Ivan Lins, Airto Moreira, Al Jarreau, Flora Purim e Grover Washington Jr, entre outros.

Por sua vez, Mauro Senise, de 57 anos, que toca sax, flauta e é arranjador, foi um dos fundadores do grupo de música instrumental Cama de Gato, e já trabalhou com Egberto Gismonti, Gal Costa, Milton Nascimento, Paulo Moura e Ney Matogrosso.

Gingado Dobrado– Edu Lobo, Romero Lubambo, Mauro Senise:

Egberto Gismonti mostra sua rica musicalidade em Sampa

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Por Fabian Chacur

Não é todo dia que o público paulistano tem a oportunidade de conferir um show de Egberto Gismonti. Portanto, com toda a reverência necessária em ocasiões como esta, anunciamos a apresentação que o compositor, arranjador e multi-instrumentista de 70 anos celebrados em dezembro último fará neste domingo (25) às 20h30 em São Paulo, mais precisamente no palco do Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100). O couvert artístico custa de R$ 165,00 a R$ 195,00.

Egberto Gismonti é um artista com fama mundial. Aliás, provavelmente mais conhecido lá fora do que por aqui, especialmente nos dias atuais. Uma pena. Afinal, trata-se de um cidadão cuja introdução à música ocorreu logo aos cinco anos, tocando piano. Com o tempo, iria se tornar exímio nesse instrumento e também em violão, clarinete e flauta. Ele lançou seu primeiro álbum, autointitulado, em 1969. No ano seguinte, viria com Sonho 70, que pode ser considerado o primeiro título clássico de sua discografia, com mais de 60 álbuns.

Durante as décadas de 1970 e 1980, consolidou em muito a sua reputação no Brasil e exterior, graças a uma fusão original de música popular brasileira, música folclórica e até mesmo indígena, com a presença também de elementos eruditos e jazzísticos no meio. Embora predominantemente instrumental, seu trabalho também traz belas canções, capazes de encantar os públicos mais diversos. E ao vivo, seu senso de liberdade sempre prevalece, surpreendendo e encantando.

Além do já citado Sonho 70, álbuns como Água & Vinho (1972), Dança das Cabeças (1976, parceria com o percussionista Naná Vasconcelos), Alma (1986) e Dança dos Escravos (1989) situam-se entre os clássicos da nossa música. Vários deles saíram no exterior em parceria do selo Carmo, do artista, com a gravadora alemã ECM, especializada em jazz e música erudita e uma verdadeira grife da boa música.

No show no Bourbon Street, Egberto certamente surpreenderá os presentes, como de praxe, alternando-se entre piano e violões. O set list é imprevisível, mas provavelmente se dividirá entre números mais populares entre seus fãs e outros menos conhecidos, embora tão bons quanto. Palhaço, Dança dos Escravos, Infância, Salvador, Zig-Zag e Águas Luminosas são algumas possibilidades. O músico natural de Carmo (RJ) também assinou diversas trilhas sonoras para cinema, teatro e balé.

E vale ainda lembrar as parcerias dele com nomes do porte de Hermeto Pascoal, Airto Moreira, Charlie Haden e Jan Garbarek, entre outros. A produção executiva do show ficou por conta do experiente Zé Luis Toledo, da Z Produções e Assessoria Artística, que trabalha com artistas do porte de Egberto, Toninho Horta e outros desse alto calibre.

Sonho 70 (álbum completo em streaming)- Egberto Gismonti:

Rubem Farias toca com feras da nossa música em Sampa

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Por Fabian Chacur

Diga-me com quem tocas e eu te direi quem és. Eis uma frase que podemos usar para definir o atual estágio da carreira de Rubem Faria. O baixista brasileiro atualmente radicado em Estocolmo, Suécia, tem no currículo apresentações com grandes nomes da música instrumental do Brasil e exterior. E é com alguns deles que ele tocará nesta terça (6) às 21h30 no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com couvert artístico a R$ 35,00.

O elenco é estelar. O trombonista Raul de Souza, por exemplo, é considerado um dos melhores do planeta neste instrumentos desde os anos 1960, e além de ter tocado com gente do porte de Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Sarah Vaughan, George Duke, Stanley Clarke, Sonny Rollins e Wayne Shorter, tem uma carreira solo das mais bem-sucedidas, incluindo discos de sucesso internacional como Sweet Lucy (1977) e Don’t Ask My Neighbours (1978).

Os fãs mais atentos do saudoso Gonzaguinha certamente se lembram do incrível baterista Paschoal Meirelles, que tocou com o cantor e compositor carioca durante mais de dez anos. Ele também trabalhou com Chico Buarque, Hélio Delmiro, Wagner Tiso e fundou com Mauro Senise o bem-sucedido grupo de música instrumental Cama de Gato.

Por sua vez, o guitarrista Nelson Faria atuou com João Bosco, Till Broener, Ivan Lins, Gonzalo Rubalcaba, Milton Nascimento, Cassia Eller, Leila Pinheiro e Paulo Moura. Além disso, tem atuação intensa como educador na área musical, e recentemente se tornou apresentador de um delicioso programa de entrevistas com astros da MPB, o ótimo Um Café Lá Em Casa. Fecha o time o cantor, compositor e violonista Filó Machado, com 50 anos de estrada e sólida carreira com 13 álbuns lançados e parcerias com Cesar Camargo Mariano, Djavan e outros.

Nascido em Salvador, Bahia, Rubem Farias tornou-se inicialmente conhecido por tocar com a efêmera banda de rock Jamp. Depois, ampliou seus horizontes e tocou e gravou com Randy Brecker, Filó Machado, Bocato, Leny Andrade, Lils Landgren e outros. Ele integra atualmente o Balaio Quarteto e o Freedoms Trio. No show no Bourbon Street, estarão no repertório músicas dele e de Nelson Faria, além de algumas inevitáveis surpresas, com um elenco desse calibre.

Ponta de Areia (ao vivo)- Rubem Farias (ao vivo):

2º Busker Fest reúne músicos de rua no Bourbon Street (SP)

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Por Fabian Chacur

Busker é o termo em inglês usado para denominar os músicos de rua. Paul McCartney até fez uma música, a ótima Move Over Busker (do álbum Press To Play, de 1986),inspirado nesse tema. Como forma de mostrar alguns artistas que tocaram ou ainda tocam nas ruas de São Paulo, surgiu o Busker Fest, cuja segunda edição será realizada neste domingo (3) a partir das 17h no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 194- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com couvert artístico a R$ 45,00.

O Busker Fest é realizado a partir de uma parceria entre o Bourbon Street e o projeto Artistas na Rua, criado em 2010 pelo artista Celso Reeks e pelo jornalista James Lima, este último um profissional experiente que já atuou em diversas gravadoras e produtoras musicais. O objetido de Lima e Reeks é difundir e valorizar o trabalho dos artistas que tocam nas ruas, praças e parques de São Paulo, e conta com uma plataforma online (www.artistasnarua.com.br) e canais próprios nas redes sociais. Com Ana Catarina, eles também criaram a produtora Giro8, especializada em ocupação urbana.

O elenco do 2º Busker Fest é bem diversificado. O duo Sax In The Beats, por exemplo, traz John Paiva tocando bateria com uma fantasia de cavalo (Cavalo Beats) e Nilton Cezar Dusax mandando bala em seu saxofone vestido de Panda (Panda Sax). Com muita musicalidade e irreverência, eles já fizeram apresentações em diversos estados brasileiros com um repertório variado.

Por sua vez, a Banda Cuca Monga (FOTO) investe em uma sonoridade acústica inspirada no dixieland, uma das vertentes mais tradicionais e dançantes do jazz. Também incorporando um jeitão circense às suas performances musicais, eles trazem como líder um palhaço banjoísta, e trazem como seu lema uma frase bem bacana: “música para alegria”.

Com apenas 18 anos de idade, a cantora e compositora Maraia Takai é oriunda da cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, onde iniciou suas aventuras musicais. Em 2014, mudou-se com o pai para São Paulo. Ela investe em repertório próprio, influenciada por Aretha Franklin e Amy Winehouse, e lançará em breve seu primeiro EP.

Na estrada desde 2010, iniciando a carreira tocando nas ruas, o grupo Mustache e os Apaches conta com dois CDs e dois compactos em seu currículo. Estão no time Axel Flag (voz, percussão e viola), Jack Rubens (bandolim, lap steel, dobro, guitarra e voz), Lumineiro (washbord, bateria e voz), Pedro Pastoriz (banjo, guitarra, kazoo e voz) e Tomas Oliveira (baixo, piano e voz). O seu som é uma deliciosa mistura de blues, samba, música cigana, música moura e muito mais.

Twang– Mustache e os Apaches:

Toninho Horta lança luxuoso songbook com show em SP

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Por Fabian Chacur

Virtuose é aquele termo que você só associa a grandes músicos, daqueles que tiram do instrumento que tocam aqueles sons impossíveis nas mãos dos medianos da vida. Toninho Horta mais do que merece esse adjetivo acoplado ao seu nome. Ele e seu quinteto tocam nesta terça (15) às 21h30 em São Paulo com o intuito de lançar o Songbook 108 Partituras. O local será o Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingressos a R$ 70,00.

Além de Toninho (guitarras elétrica e acústica), teremos no palco Marcelo Soares (contrabaixos acústico e elétrico), Sergio Machado (bateria), Lisandro Massa (teclados) e Marquinhos Sax (sax), além de convidados especiais cujos nomes não foram divulgados previamente. No repertório, clássicos do repertório do cantor, músico e compositor mineiro, com direito a vários momentos dedicados ao som instrumental. Tem tudo para ser uma noitada daquelas.

Nascido em Belo Horizonte em 2 de dezembro de 1948, Toninho Horta já era musico profissional aos 16 anos de idade, tocando em sua cidade natal. Lá, conheceu Milton Nascimento, com quem compôs logo de cara a música Segue Em Paz. No início dos anos 1970, mudou-se para o Rio de Janeiro. Integrou a banda de Elis Regina, e participou do álbum Ela (1971), aquele que traz como destaque o grande sucesso Madalena (Ivan Lins-Ronaldo Monteiro de Souza).

Em 1972, participou do seminal Clube da Esquina, do Bituca de Três Pontas, e também lançou um álbum com outros três amigos, o hoje histórico Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli e Toninho Horta (1973). Após participar de vários projetos alheios, lançou em 1979 o seu primeiro LP solo, Terra dos Pássaros. A partir daí, lançaria diversos projetos, tanto individuais como em parceria com outros artistas.

Aprimorando seus conhecimentos teóricos no exterior, Toninho também se tornou bastante conhecido fora das nossas fronteiras, cativando fãs do calibre de Wayne Shorter, Pat Metheny, George Benson, Herbie Hancock e os brasileiros radicados no exterior Sergio Mendes, Eliane Elias, Flora Purim, Airto Moreira e outros. No Brasil, também gravou e tocou com Maria Bethânia, Edu Lobo, Gal Costa e Nana Caymmi, só para citar alguns.

Além de guitarrista e violonista com profundas e bem digeridas influências de bossa nova, jazz e MPB, Horta também é um desses compositores iluminados, sendo o autor de maravilhas do porte de Beijo Partido (regravada por Milton Nascimento, Nana Caymmi e muitos outros) e Manuel O Audaz, só para citar duas daquelas pérolas que nos cativam logo nos primeiros acordes.

O Songbook 108 Partituras traz, além de 108 músicas transcritas em partituras, textos bilíngues com breve histórico da vida e obra de Toninho, letras musicais, depoimentos sobre ele, discografia completa e encarte colorido com fotos. Equivale a uma bela viagem pela obra deste virtuose, além de trazer material para que os músicos possam aprender um pouco (um muito?) com esse marco da música brasileira.

Terra dos Pássaros/Beijo Partido– Toninho Horta:

Alexandre Grooves volta com o álbum Multi e show em SP

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Por Fabian Chacur

Foram seis longos anos afastado da música, período usado para cuidar de uma lesão nas cordas vocais. Felizmente, deu tudo certo, e o cantor, compositor e músico paulistano Alexandre Grooves está de volta. E com força total. Ele está lançando o seu segundo álbum, Multi, e mostrará o repertório dele em show no dia 18 (quinta) às 22h30 no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingressos a R$ 50,00 (quem comprar antecipadamente ainda leva o CD na faixa).

O envolvimento de Grooves com a música teve início quando ele tinha apenas sete anos e começou a ter aulas de piano e contrabaixo na escola Clam, do Zimbo Trio. Ele fez parte das bandas de Mauricio Manieri, Seu Jorge, Claudio Zoli e Jair Oliveira, além de integrar os grupos Funk Como Le Gusta, Grooveria e Paumandado. Em 2007, iniciou a carreira solo com o elogiado álbum Amanhã Eu Não Vou Trabalhar, que teve participações de Céu, Seu Jorge e Mauricio Manieri e recebeu muitos elogios por parte da crítica especializada.

Ele abriu o show da cantora britânica KT Tunstall na Via Funchal, em 2008, e também fez uma turnê pelos EUA no ano seguinte. Canjas ilustres de feras do porte de Wilson Simoninha, Luciana Mello, Jair Oliveira, Max de Castro, Milton Guedes e Gabriel Moura, além dos nomes já citados anteriormente, ocorreram em vários de seus shows.

Multi contou com produção arranjos e composições a cargo do próprio artista. A exceção no aspecto autoral é Ska, dos Paralamas do Sucesso, que com Alexandre ganhou um andamento mais jazzy e um frescor simplesmente incrível. Em termos vocais, fica nítido que ele está completamente curado, pois o timbre está melhor do que nunca, adequando-se feito luva às levadas que variam de faixa para faixa, com direito a bem deglutidas influências de Lenine, Djavan, Stevie Wonder e Gilberto Gil, entre muitos outros.

São dez faixas, que envolvem o ouvinte tanto pelos grooves como por suas ótimas letras, abordando temas essenciais como amor, tolerância, convivência pacífica entre os seres humanos e coisas assim. É Tudo Gente, Garota da Capa, Pra Viver Só Com Você e Respeite-me são destaques, mas Multi traz como principais méritos o equilíbrio e a excelência de seu repertório, que motivam o ouvinte a repetir a audição de novo, de novo e de novo. Show de bola!!! E a apresentação da versão em CD é impecável. Ouça em streaming aqui.

Garota da Capa– Alexandre Grooves:

Tatiana Pará mostra seu blues em único show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Tatiana Pará tocou vários estilos musicais em sua carreira, mas o blues é aquele que faz o seu coração bater mais forte. E não poderia ser outra a base para o seu novo álbum solo, My Moods, coleção de faixas instrumentais na qual a guitarrista desliza seus dedos pela cordas com categoria. Ela faz show para mostrar seu estilo próprio de tocar nesta quarta (20) em São Paulo no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com couvert artístico a R$ 56,00.

A experiência de Tatiana como musicista é bastante considerável. Ela integrou durante quatro anos o grupo feminino de sertanejo-country Barra da Saia, com o qual gravou um CD em 2004. Ela também é colunista da edição brasileira da revista Guitar Player, função que ocupa desde 2007, além de frequentemente entrar em listas de melhores guitarristas brasileiras graças a suas belas performances.

Seu novo trabalho possui a produção e os teclados a cargo de Fábio Azevedo, bateria do experiente Alaor Neves e baixo de David Rangel. Na faixa My Dear Friend, ela conta com a participação de ninguém menos do badaladíssimo Scott Henderson, um dos melhores guitarristas americanos e de quem ela é uma boa amiga.

No show no Bourbon Street, estarão no set list faixas do CD e também covers bacanas como Superstition (Stevie Wonder), Cold Shot (Stevie Ray Vaughan) e Further On Up The Road (mais conhecida pela gravação de Eric Clapton). Alguns convidados marcarão presença, entre eles os cantores Rubinho Ribeiro (Os Incríveis) e Bruna Del Nero.

Sunset– Tatiana Pará:

Cantora Akua Naru apresenta seu jazz hip hop em São Paulo

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Por Fabian Chacur

A cantora e compositora Akua Naru é mais uma prova de como a globalização tem efeito positivo na música. Natural de New Haven, Connecticut (EUA), ela é radicada em Colônia, Alemanha, e de lá vem consolidando uma carreira dedicada à mistura do rap e hip hop com elementos de jazz e soul music. Ela se apresentará em São Paulo nesta quinta-feira (6/10) às 22h30 no Bourbon Street (Rua dos Chanés, nº 194- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingressos a R$ 50,00.

A carreira discográfica de Akua Naru teve início em 2011 com o álbum The Journey Aflame. O segundo trabalho, Live & Aflame Sessions, veio em 2012, gravado em parceria com a banda Digflo. Ela também tocou com o célebre baterista nigeriano Tony Allen, conhecido por seus trabalhos com o influente astro africano Fela Kuti, e fez uma bem-sucedida turnê com o grupo Lords Of The Underground.

Akua já colaborou com artistas importantes como Angelique Kidjo e Ahmir Questlove (do grupo The Roots), e com os brasileiros Kamau, Rael e Rashid. Além de músicas de seus trabalhos anteriores, a cantora americana também nos dará uma prévia de seu novo álbum The Miner’s Canary, que está previsto para sair em breve. Outro elemento importante em sua obra é a poesia, que se sobressai em alguns momentos de seus discos e shows.

How Does It Feel Now (live)- Akua Naru:

Larry Carlton, um dos craques da guitarra, faz show em SP

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Por Fabian Chacur

Não é qualquer um que pode ser considerado uma espécie de guitarrista dos guitarristas, e o americano Larry Carlton se encaixa feito luva nessa descrição.  Na estrada desde os anos 1970, ele se apresenta em São Paulo no dia 19 de julho no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingressos de R$ 190,00 a R$ 270,00. Tipo do evento imperdível para quem curte jazz rock da melhor qualidade.

Nascido em 2 de março de 1948, Larry Carlton começou a ficar conhecido no meio musical como integrante da banda de jazz e soul The Crusaders, com quem tocou de 1971 a 1977. Em 1978, com o álbum Larry Carlton, incrementou uma carreira solo das mais significativas, que lhe rendeu 19 indicações ao Grammy, o Oscar da música, sendo que ele foi o vencedor em quatro ocasiões.

Como músico de estúdio, Carlton participou de mais de 100 álbuns que ganharam discos de ouro e de platina, gravados por astros do calibre de Michael Jackson, Steely Dan, Barbra Streisand, Billy Joel, Quincy Jones, Joni Mitchell e The Four Tops, só para citar alguns. O seu solo na música Kid Charlemagne, do Steely Dan (do álbum The Royal Scam, de 1976), sempre entra nas listas dos melhores de todos os tempos, tal a sua expressividade e criatividade.

Além do trabalho como session man e artista solo, ele também gravou e fez shows com outros guitarristas, notadamente Robben Ford, Lee Ritenour e Steve Lukather (do grupo Toto). No Bourbon Street, Larry será acompanhado por uma banda formada por Jota Morelli (bateria), Daniel Meza (baixo) e Colo Silva (teclados), além dele próprio pilotando sua célebre Gibson 1969 modelo ES-335. Ele, por sinal, lança seus discos por um selo próprio, o 335 Records.

Smiles And Smiles To Go– Larry Carlton:

Minute By Minute– Larry Carlton:

Kid Charlemagne– Steely Dan (solo: Larry Carlton):

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