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The Rolling Stones lança álbum ao vivo gravado no ano de 2012

the rolling stones grrr live 400x

Por Fabian Chacur

Nos últimos anos, os Rolling Stones estão oferecendo à sua imensa legião de fãs um número enorme de lançamentos extraídos de seus arquivos de áudio e vídeo. Desta vez, eles acabam de divulgar que sairá no dia 10 de fevereiro de 2023 Grrrr Live!, que será disponibilizado nas plataformas digitais e também sairá em CD duplo, LP triplo de vinil e pacotes DVD+CD duplo e Blu-Ray+CD duplo, com algumas variações atraentes para os colecionadores.

Para quem acha que já ouviu esse título antes, você está certo. Grrr! é o nome de uma coletânea dupla de hits da banda lançada em 2012. E o novo material lançado por Mick Jagger e seus asseclas foi gravado ao vivo naquele mesmo ano, mais precisamente em dezembro, em show realizado no Previdential Centre de Newark, New Jersey, durante a turnê 50’s & Counting, que celebrou os 50 anos de estrada do grupo.

Dando uma bela geral nos seus maiores hits, os Stones também contaram com participações mais do que especiais no show, entre elas as de Bruce Springsteen, Lady Gaga, The Black Keys e John Mayer.

Eis as faixas incluídas em GRR Live!:

CD1

Get Off Of My Cloud
The Last Time
It’s Only Rock ‘n’ Roll (But I Like It)
Paint It Black
Gimme Shelter (with Lady Gaga)
Wild Horses
Going Down (with John Mayer and Gary Clark Jr)
Dead Flowers
Who Do You Love? (with The Black Keys)
Doom And Gloom
One More Shot
Miss You
Honky Tonk Women
Band Introductions

CD2

Before They Make Me Run
Happy
Midnight Rambler (with Mick Taylor)
Start Me Up
Tumbling Dice (with Bruce Springsteen)
Brown Sugar
Sympathy For the Devil
You Can’t Always Get What You Want
Jumpin’ Jack Flash
(I Can’t Get No) Satisfaction

Veja o trailler do DVD/Blu-Ray de Grrr Live!:

Bruce Springsteen tocará em SP em setembro

Por Fabian Chacur

Após 25 anos, Bruce Springsteen voltará a se apresentar em São Paulo. A produtora XYZ Live anunciou nesta sexta-feira (26) que o lendário roqueiro americano cantará na cidade no dia 18 de setembro, no Espaço das Américas. A venda dos ingressos, cujos preços ainda não foram divulgados, ocorrerá a partir do dia 31 de julho no site www.livepass.com .

Bruce Springsteen fez seu único show até agora no país em outubro de 1988 no estádio Palestra Itália (SP) como principal atração do evento Human Rights Now!, em prol da Anistia Internacional, no qual fez uma apresentação histórica ao lado de nomes como Sting, Peter Gabriel, Milton Nascimento e Tracy Chapman.

O roqueiro também é atração no Rock in Rio, onde será o headliner no dia 21 de setembro. O fato de os ingressos para esse e todos os outros shows do megafestival terem se esgotado contribuiu para que artistas envolvidos em seu elenco pudessem marcar shows em outras cidades, como forma de capitalizar suas presenças no país.

Nascido em 23 de setembro de 1949, Bruce Springsteen lançou seu primeiro álbum, Greetings From Ashbury Park, N.J., há exatos 30 anos. Ele se tornou uma estrela no cenário rocker americano em 1975 com o contundente Born To Run, considerado um dos melhores álbuns de rock de todos os tempos.

Nos anos 80, tornou-se um nome mundial de uma vez por todas graças ao impacto do álbum Born In The USA (1984), que inclui hits potentes como a faixa título, Dancing In The Dark e Glory Days, entre outros. Desde então, o músico não saiu mais dos primeiros postos dos charts, sempre com shows lotados.

As marcas presentes em seu currículo são impressionantes. Mais de 120 milhões de discos vendidos, 20 troféus Grammy (o Oscar da música), um Oscar de verdade, e por aí vai. Seus shows são sempre intensos e vibrantes, costumando durar mais de três horas e sacudindo até defuntos, com direito a uma banda vigorosa.

Wrecking Ball (2012), seu mais recente CD, foi o 10º de sua discografia a atingir o primeiro lugar na parada americana, além de receber fartos elogios por parte da crítica especializada. Ou seja, o público brasileiro pode esperar mais um verdadeiro banho do melhor rock and roll.

Ouça Wrecking Ball, de Bruce Springsteen, na íntegra, em streaming:

Paul McCartney grava com Mark Ronson

Por Fabian Chacur

Se aquela antiga frase diz que “a vida começa aos 40”, Paul McCartney parece acreditar que ainda tem uns 30 anos de idade, se tanto. O ex-beatle, que completou 70 anos no dia 18 de junho, mostra-se mais ativo do que nunca.

Segundo o site do New Musical Express, excelente e tradicional publicação inglesa especializada em música, o ex-beatle passou boa parte da última semana gravando em um estúdio em Nova York.

A novidade fica por conta de ele aparentemente ter feito isso ao lado do badalado produtor Mark Ronson, que se consagrou ao ganhar o Grammy de 2008 como melhor produtor por seu trabalho em Back To Black, de Amy Winehouse. Desde então, ele esteve ao lado de Duran Duran, Kaiser Chiefs e Rufus Wainwright, entre outros.

Segundo as fontes do site inglês, os dois se reuniram com o intuito de ver o que conseguiriam fazer juntos, e se a dupla tinha uma química bacana.

Para quem não sabe, o produtor é filho do saudoso Mick Ronson, guitarrista que se tornou famoso como integrante da célebre banda Spiders From Mars, de David Bowie, participando de discos clássicos como The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars (1972) e Alladin Sane (1973).

Não satisfeito, McCartney pegou um avião, viajou e ainda participou, neste sábado (14), do show que Bruce Springsteen realizou em Londres como parte do festival Hard Rock Calling.

Macca e The Boss tocaram juntos I Saw Her Standing There e Twist And Shout, e pretendiam fazer até mais, quando a direção do evento resolveu cortar o som do show com os dois ainda a mil por hora. Coisa feia! O show de Springsteen durou mais de três horas, como de praxe, e arrebatou o público presente.

Something, com Paul McCartney, ao vivo no Rio em 2011:

One Direction bate Springsteen nos EUA

Por Fabian Chacur

Durou apenas uma semana a alegria de Bruce Springsteen como líder da parada de sucessos americana. Wrecking Ball, novo álbum do The Boss, acaba de ser superado por Up All Night, do quinteto One Direction.

Para quem não conhece, este grupo britânico, também conhecido como 1D, surgiu em 2010 durante a edição daquele ano do programa The X Factor (criado por Simon Cowell, o jurado bravo de American Idol), durante a qual acabou emplacando a terceira posição.

Up All Night, álbum de estreia do quinteto, vendeu durante a última semana 176 mil cópias, que lhe garantiram o primeiro posto nos EUA e mais a quebra de uma importante marca.

Eles são o primeiro grupo britânico a ver seu CD de estreia entrar na parada americana direto na liderança.

O melhor resultado anterior de uma banda conterrânea havia sido obtido em 1996 por Spice, primeiro disco das Spice Girls, que estreou na parada ianque no sexto lugar e chegou ao primeiro posto após 14 semanas na disputa.

O One Direction é formado por Niall Horan (o único irlandês), Zayn Malik, Liam Payne, Harry Stiles e Lous Tomlinson. Eles tem entre 18 e 20 anos de idade, e fazem um pop rock bem acessível e dançante.

Uma típica boy band, portanto, que vem para preencher o espaço ocupado em gerações anteriores por New Kids On The Block, N Sync, Backstreet Boys e tantos outros.

O grupo, que recentemente abriu shows para a banda Big Time Rush, irá iniciar sua turnê como atração principal na América do Norte a partir do dia 24 de maio. No dia 12 deste mês, mais de 10 mil fãs viram o quinteto no programa Today, da rede de TV ABC, e eles irão participar no dia 7 de abril do icônico programa Saturday Night Live.

Curiosamente, o One Direction ainda não conseguiu chegar ao primeiro lugar na parada do Reino Unido. Por lá, eles já emplacaram três singles entre os 3 mais, enquanto Up All Night chegou ao segundo lugar em novembro de 2011, quando saiu naquele mercado.

What Makes You Beautiful, maior sucesso até o momento do grupo, saiu curiosamente no Reino Unido no dia 11 de setembro de 2011, quando o terrível atentado ao World Trade Center, em Nova York, completava 10 anos.

Outro dado interessante e mais leve: Liam Payne nasceu em 29 de agosto de 1993, data em que Michael Jackson completava 35 anos.

Up All Night ficou à frente na última semana nos EUA de 21, de Adele, que vendeu no mesmo período 148 mil cópias e se manteve na vice-liderança.

A coletânea Greatest Hits, do Guns N’ Roses, beneficiou-se de uma megaoferta e vendeu 85 mil cópias, ficando em terceiro, enquanto Springsteen e seu Wrecking Ball atingiram o quarto posto, com 57 mil cópias comercializadas. Os dados foram divulgados pela revista americana Billboard, a bíblia da indústria fonográfica mundial.

Veja o clipe de What Makes You Beautiful, com o One Direction:

Springsteen tira Adele do nº1 nos EUA

Por Fabian Chacur

Ninguém é apelidado The Boss por acaso. Coube a Bruce Springsteen a façanha de tirar do primeiro lugar da parada de sucessos da revista Billboard, a bíblia da indústria fonográfica mundial, o fenômeno Adele. A disputa foi ferrenha, e o roqueiro levou por pouco.

Em sua semana de lançamento, Wrecking Ball, novo álbum do “Chefão”, vendeu 196 mil cópias, segundo a Billboard, enquanto 21, da diva britãnica, atingiu 195 mil exemplares comercializados no mesmo período.

A nova obra de Springsteen marca a décima vez em que um CD do roqueiro americano consegue atingir o topo da parada de seu país, e o 17º a atingir o top 10.

O primeiro álbum top 10 de Springsteen foi Born To Run (1975), que atingiu o terceiro posto, enquanto The River (1980) marcou sua estreia no primeiro lugar da parada americana.

Com esse feito, ele iguala o total de números 1 obtido por um de seus grandes heróis, Elvis Presley, e só está atrás de Jay-Z (12 vezes) e dos Beatles (19 vezes) no ranking americano de maior número de álbuns a atingir o número 1.

Os fãs de Adele, no entanto, podem continuar esfregando as mãos, pois não será surpresa se, na próxima semana, 21 retomar a liderança da parada ianque, que ela manteve durante 23 semanas não consecutivas desde que chegou às lojas, há um ano.

Ouça We Take Care Of Our Own, novo hit de Bruce Springsteen:

Bruce Springsteen lançará novo CD em março

Por Fabian Chacur

Wrecking Ball, novo álbum de Bruce Springsteen, já tem data certa para chegar às lojas físicas e virtuais. O 17º CD do The Boss sairá no dia 6 de março, com 11 faixas inéditas e produção a cargo de Ron Aniello, que já trabalhou com Patty Scialfa e o grupo Sixpence None The Richer.

O repertório traz 11 músicas inéditas, sendo que a edição de luxo incluirá duas faixas adicionais como bônus. Três músicas já são conhecidas dos fãs, pois foram tocadas em shows.

São elas a faixa título, divulgada desde 2009, American Land, nos shows desde 2006, e Land Of Hope And Dreams, esta na ativa, digamos assim, desde o fim dos anos 90. O primeiro single a ser divulgado é We Take Care Of Our Own.

O mais recente trabalho de inéditas de Springsteen, Working on a Dream, saiu em 2009 e atingiu o primeiro posto na parada de sucessos americana, uma rotina na trajetória do veterano rockeiro de New Jersey.

Conheça as faixas de Wrecking Ball:

1.  We Take Care of Our Own
2.  Easy Money
3.  Shackled and Drawn
4.  Jack of All Trades
5.  Death to My Hometown
6.  This Depression
7.  Wrecking Ball
8.  You’ve Got It
9.  Rocky Ground
10. Land of Hope and Dreams
11. We Are Alive

Ouça We Take Care Of Our Own, de Bruce Springsteen:

Bruce Springsteen em apresentações na TV

Por Fabian Chacur

Além de shows e videoclipes, os astros da música sempre marcam presença em programas de TV para divulgar seus trabalhos.

Como uma parte dessas apresentações rola ao vivo, os registros desses momentos tornam-se históricos em alguns casos e extremamente cobiçados pelos fãs.

O DVD Live On Air, lançado no Brasil pela Cooperdisc, reúne 12 performances live de Bruce Springsteen tendo como ênfase as realizadas na telinha mais influente do mundo, para o bem ou para o mal.

Aqui, felizmente, só temos coisas finas. Para quem procura os maiores sucessos, este DVD nos oferece poucos, basicamente Glory Days e Streets Of Philadelphia.

E o legal está exatamente aí, pois é bem bacana ouvir em versões ao vivo músicas ótimas e não tão conhecidas do repertório do The Boss, como 57 Channels (And Nothin’ On), Dead Man Walkin’, The Ghost Of Tom Joad e Darkness On The Edge Of Town.

Temos também alguns covers matadores, entre os quais Shake Rattle And Roll, Hey Bo Diddley e Angel Eyes, sendo este último feito em um programa homenageando Frank Sinatra e com a presença do mesmo, sentado na plateia.

Os vídeos foram feitos durante a década de 90, tendo o mitológico programa americano Saturday Night Live como principal fonte.

Quem já viu Springsteen ao vivo sabe que o cara rende o máximo nessas circunstâncias, e todas as faixas são apresentadas com o pique no máximo. A qualidade das imagens é mediano, mas o áudio, excelente, segura a onda.

Para melhorar a coisa, este DVD pode ser encontrado por aí ao preço médio de R$ 15, bem aceitável para a importância desse material.

Veja o clipe de 57 Channels (And Nothin’ On):

Morre Clarence Clemons, o sax de Springsteen

Por Fabian Chacur

A E Street Band teve e tem grande importância na carreira de Bruce Springsteen, como ele próprio sempre faz questão de ressaltar.

Nessa verdadeira super banda do rock and roll, o saxofonista Clarence Clemons sempre foi uma das figuras mais importantes e icônicas.

Para tristeza de todos os fãs do verdadeiro rock and roll, Clemons nos deixou neste sábado (18) aos 69 anos. Ele havia sido vítima de um derrame há uma semana, e acabou não conseguindo se recuperar.

O músico conheceu Bruce Springsteen há 40 anos, e não demorou para que os dois se tornassem não só colegas de banda, como grandes amigos.

O site da revista Billboard afirma que The Boss deu assistência total ao parceiro musical até seus últimos momentos, além de ter lamentado profundamente a perda.

Clemons sempre teve participação marcante nos discos e shows de Springsteen, sendo o solo em Born To Run um de seus momentos mais expressivos.

Sua presença de palco era também carismática, e ao ser apresentado à plateia, o Chefão até brincava: “acho que eu nem preciso dizer o nome dele, não é mesmo?”.

Além de ser integrante da E Street Band, Clarence Clemons também lançou vários discos solo, além de participar de trabalhos alheios.

Em 1985, ele teve dois grandes momentos nesse sentido: gravou em dueto com Jackson Browne o hit You’re a Friend Of Mine e participou com destaque do hit Freeway of Love, de Aretha Franklin.

Ele também esteve em um dos episódios dos Simpsons, prova de o quanto o cara era marcante.

Clemons é o segundo integrante da formação clássica da E Street Band a nos deixar. O primeiro foi o tecladista Danny Federici, em 2008.

Veja Born to Run ao vivo, com a E Street Band:

Álbum duplo resgata raridades de Springsteen

Por Fabian Chacur

Devido a problemas jurídicos gerados por uma disputa envolvendo um antigo empresário, Bruce Springsteen teve de ficar três anos sem lançar um novo álbum.

Esse hiato ocorreu entre 1975 e 1978, período durante o qual The Boss gravou inúmeras músicas e fez diversos shows.

Tudo resolvido, saiu em 1978 Darkness On The Edge Of The Town, álbum de tom mais sombrio do que o anterior, o consagrador Born To Run (1975).

Uma parte do material inédito produzido pelo cantor, compositor e músico americano nesse período já havia saído na excepcional caixa Tracks (1998).

Agora, chega a vez de mais 21 gravações chegarem oficialmente ao mercado, no álbum duplo The Promise.

Em luxuosa versão digipack com direito a encarte repleto de informações e com as letras das canções, esse disco equivale a uma espécie de elo perdido entre Born To Run e Darkness On The Edge Of The Town.

As canções incluídas aqui acabaram sendo ou gravadas por outros artistas, ou aproveitadas posteriormente em outras versões por Bruce.

Duas incluídas no primeiro caso ficaram famosas.

Because The Night, parceria bissexta dele com Patty Smith que acabou fazendo sucesso na voz da parceira em 1978 e nos anos 90 com o grupo 10.000 Maniacs.

Fire, por sua vez, entrou nas paradas de sucesso em duas versões, uma com o grupo vocal feminino The Pointers Sisters e a outra em endiabrado dueto de Des’ree com Babyface.

As canções são densas, mais soturnas, mas com alguns momentos mais pra fora, tornando The Promise um álbum indispensável para fãs do Chefão.

No exterior, também foi disponibilizada a caixa The Promise – The Darkness On The Edge Of The Town Story, contendo 3 CDs (o duplo lançado aqui mais uma edição remasterizada do álbum original) e 3 DVDs incluindo documentário sobre o CD e registros de shows da época.

Veja Because The Night ao vivo nos anos 80:

Bruce Springsteen encanta Londres em DVD

Por Fabian Chacur

O que Bruce Springsteen fez no dia 28 de junho de 2009 no Hyde Park, em Londres, durante o festival Hard Rock Calling, foi uma ignorância.

Famoso por suas grandes performances, ele se superou naquele dia, em um show absurdamente energético. Que, como bom consolo, poderemos ver agora, no DVD London Calling Live In Hyde Park, que a Sony acaba de lançar por aqui.

O show começa de dia, com The Boss e sua excepcional E Street Band mandando bala em uma leitura extraterrestre do clássico London Calling, do The Clash, como que saudando uma das capitais mundiais do nosso tão amado rock and roll. Ganhou a multidão logo de cara. E era só o começo.

A partir dali, o cantor, compositor e guitarrista americano que se tornou mundialmente conhecido a partir de seu terceiro álbum, Born To Run (1975), fez uma espetacular viagem por seus quase 40 anos de trajetória.

Bruce é um mais do que digno seguidor da linhagem original do rock and roll, aquela dos anos 50, dos Elvis Presleys, Chuck Berrys, Carl Perkins, Little Richards, Jerry Lee Lewis e Eddie Cochrans da vida. A isso, ele soma a paixão por Bob Dylan e outros country e folk rockers, e o resultado é avassalador.

Quem, como eu, já teve a graça de ver esse cidadão ao vivo, sabe que o Chefão entra no palco como se fosse a sua última performance, e transpira feito um bloco de gelo no sol do meio-dia carioca para nos satisfazer. Poucos astros encarnam o rock and roll de forma tão completa como ele.

As músicas são sensacionais, maravilhas como Working on a Dream, Born To Run, Glory Days, Dancing In The Dark e Lonesome Day. Mestre em covers, ele dá um banho em Good Lovin’ (dos Rascals, clássico dos anos 60) e Trapped (de Jimmy Cliff, que ele gravou nos anos 80).

A plateia presente trouxe cartazes com nomes de canções que gostaria de ouvir. Springsteen pegou vários deles e, quando iria cantar uma delas,  colocava o cartaz correspondente encostado nos retornos na frente do palco, para que todos soubessem o que ele nos ofereceria a seguir.

Enquanto o show vai rolando, o sol baixa. As últimas canções são tocadas já no escuro, quando a iluminação artificial dá o ar de sua graça.

Mas este é aquele tipo de show que independe de efeitos especiais, luzes ou outros recursos adicionais. A performance dos músicos e o carisma do The Boss são suficientes para cativar o povão.

A captação de áudio e vídeo em termos técnicos (o DVD é duplo, o Blu-ray, simples) é espetacular, sendo um verdadeiro luxo poder ver alguém no auge da forma e com o talento de Bruce Springsteen de forma tão cristalina.

Como extras, temos duas músicas gravadas em outros shows. London Calling Live In Hyde Park é uma verdadeira celebração ao que o rock and roll tem de melhor, que é…… sua capacidade de celebrar o que há de melhor na vida, e de nos deixar de alma lavada.

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