Desde que voltou ao universo da música pop em 2006, após mais de 20 anos se dedicando a religião, Yusuf/Cat Stevens tem nos proporcionado música da mais alta qualidade, além de shows encantadores. Para deleite de seus milhões de fãs mundo afora, ele homenageia o aniversário de 80 anos do saudoso George Harrison com uma belíssima releitura acústica de Here Comes The Sun, gravada originalmente pelos Beatles em 1969 em seu icônico álbum Abbey Road.
Excelente violonista, Yusuf se vale basicamente do mesmo arranjo criado pelo autor, inclusive se valendo do mesmo tom. A canção parece ter sido feita sob medida para a sua linda voz. O resultado agrada em cheio, e mostra que quem sabe um álbum com releituras das composições do autor de Something possa ser um projeto bem bacana para este ótimo cantor, compositor e músico de 74 anos.
O cantor e compositor britânico Louis Tomlinson lançou seu primeiro álbum em 2020. Walls teve ótima repercussão graças a hits como Bigger Than Me (ouça aqui) e chegou ao 4º lugar no Reino Unido e 10º posto nos EUA. Sem deixar a peteca ir ao chão, ele nos oferecerá um novo trabalho no dia 11 de novembro. E Faith In The Future já tem uma amostra surpreendente para os fãs. Trata-se do single Out Of My System, já disponível em todas as plataformas digitais e com um clipe simples e bem concatenado.
Out Of My System sai da pegada habitualmente mais pop desse artista de 30 anos e investe em uma veia que tem tudo a ver com o rock de bandas como Arctic Monkeys, Franz Ferdinand e Kaiser Chiefs. Tomlinson explica a inspiração em declaração enviada à imprensa:
“Essa música me enche de orgulho por termos saído um pouco do zona de conforto. Eu estava ouvindo Teddy Picker, do Arctic Monkeys, quando entrei na sala de gravação e disse: ‘Vamos tentar ser o mais punk possível’”.
Desde o estouro de You’re Beautiful, em 2004, o cantor, compositor e músico britânico James Blunt construiu uma trajetória repleta daquilo que é essencial para um artista digno de nota: boas canções. Sem apelar nem inventar muita coisa, ele sempre se mostrou capaz de nos proporcionar melodias e letras simples, mas inventivas o suficiente para envolver-nos de forma positiva. No dia 19 de novembro, Blunt lançará Stars Beneath My Feet (2004-2021), coletânea com 30 faixas incluindo hits e algumas novidades para os fãs.
Temos aqui quatro gravações inéditas. Love Under Pressure, ótima canção melódica e dançante composta por ele em parceria com o astro pop britânico Jack Savoretti, é a primeira delas a ser divulgada, e traz uma boa expectativa em relação às outras três, intituladas Unstoppable, Adrenaline e I Came For Love.
Outras quatro faixas são gravações ao vivo, entre elas Coz I Love You, registrada em uma performance de Blunt no mitológico festival de Glastonbury, no Reino Unido, um dos maiores do mundo.
Para quem, por ventura, ainda acredita ser James Blunt um one hit wonder (maravilha de um sucesso só), vale registrar que ele emplacou todos os seus seis álbuns no Top 10 britânico (sendo dois na 1ª posição) e quatro no Top 20 americano, além de ter vendido mais de 23 milhões de álbuns em todo mundo e vencido duas vezes os badalados Brit Awards e Ivor Novello Awards.
Eis as faixas de The Stars Beneath My Feet (2004-2021):
1. Love Under Pressure
2. 1973
3. Wisemen
4. Same Mistake
5. You’re Beautiful
6. Monsters
7. Tears And Rain
8. Bonfire Heart
9. I Really Want You (live in New York)
10. The Truth
11. Heart To Heart
12. Champions
13. Postcards
14. No Bravery (live in London)
15. Adrenaline
16. Smoke Signals
17. Unstoppable
18. Goodbye My Lover
19. Coz I Love You (live at Glastonbury)
20. So Long, Jimmy
21. Carry You Home
22. The Greatest
23. High
24. Don’t Give Me Those Eyes
25. OK
26. Stay The Night
27. Bartender
28. Cold
29. Where Is My Mind? (live in Paris)
30. I Came For Love
Pouco tempo após o lançamento do seu EP Before, com um estilo mais próximo das pistas de dança, o cantor, compositor e músico britânico James Blake nos oferece um novo single em direção totalmente oposta. Trata-se de The First Time Ever I Saw Your Face, cuja apresentação no melhor estilo voz e piano no programa Tonight Show With Jimmy Fallon teve tanta repercussão que o artista resolveu disponibilizar a performance em todas as plataformas digitais.
The First Time Ever I Saw Your Face é de autoria do britânico Ewan MacColl e foi lançada em 1957. Sua versão mais conhecida é a de Roberta Flack, lançada em 1969 no álbum de estreia da genial cantora e compositora, First Take. Embora muito boa, a gravação só fez sucesso ao ser incluída por Clint Eastwood na trilha de seu primeiro filme como diretor, o excelente Play Misty For Me (1971).
Incluída no momento mais romântico do filme, cuja trama mostra a paixão obsessiva de uma mulher por um DJ de rádio, a música invadiu as paradas de sucesso americanas, com o single e também First Take atingindo o primeiro lugar por lá. De quebra, ainda faturou os Grammys de Disco do Ano e de Música do Ano na edição do troféu de 1972. A releitura de James Blake segue o estilo intimista da performance inigualável de Roberta Flack.
Com 32 anos de idade, James Blake possui no currículo quatro álbuns, entre eles o elogiado de estreia de 2011, autointitulado, e o mais recente, Assume Form (2019), que lhe rendeu o 6º lugar nos charts britânicos e o 21º nos EUA, suas melhores performances nesse quesito. Ele já gravou com astros do porte de Beyoncé, Jay-Z, Frank Ocean, Andre 3000 (ex-Outkast) e Kendrick Lamar, e participou da trilha sonora de Black Panter (2018).
Aproximadamente um ano depois do lançamento de seu mais recente álbum, Taller (2019), o excelente cantor, compositor e tecladista britânico Jamie Cullum oferece uma novidade aos fãs espalhados pelos quatro cantos do mundo. Trata-se do single Don’t Give Up On Me, já disponível nas plataformas digitais e divulgado por um clipe no popular formato lyric video, com muita elegância e eficiência.
Com uma levada rítmica no melhor estilo Motown Records, com ecos do clássico You Can’t Hurry Love, das Supremes, mas reaproveitado de forma própria, o astro que completará 41 anos de idade no próximo dia 20 de agosto mostra a desenvoltura de sempre, oferecendo-nos uma canção pop e dançante sem cair no ramerrão e com sua voz deliciosa conduzindo tudo.
Com mais de 20 anos de estrada, Jamie Cullum merecia muito mais sucesso comercial do que tem, mas ainda assim conseguiu cativar um público fiel, inclusive no Brasil, onde fez shows concorridos. Se os seus oito álbuns de estúdio são bem bacanas, é nos palcos que o cara se mostra mais à vontade, sempre esbanjando carisma e talento como cantor, pianista e performer.
No repertório, temos uma seleção de canções próprias mescladas com standards sempre muito bem explorados. A releitura que ele faz de Rocket Man, de Elton John (ouça aqui) é um bom exemplo dessa sua capacidade de incorporar canções alheias com muita personalidade e classe.
Leia mais sobre esse craque do pop-jazz-funk aqui.
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