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Sex Beatles lançam duas músicas nas plataformas

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Por Fabian Chacur

O grupo carioca Sex Beatles marcou a cena alternativa nos anos 1990, mesmo não tendo feito sucesso comercial. Após 27 longos anos, eis que duas novas músicas do quinteto chegam às plataformas digitais. Junto com elas, também estão sendo disponibilizados os dois álbuns lançados por eles, Automobilia (1994) e Mondo Passionale (1995). Isso, no entanto, não significa um retorno de fato do grupo.

Hoje morando em diferentes locais do Brasil e tocando outros projetos, Cris Braun (vocal), Ivan Mariz (guitarra), Alvin L (guitarra), Vicente Tardin (baixo) e Marcelo Martins (bateria) aproveitaram os atuais recursos dos home studios para gravarem de forma remota duas novas canções, o que acaba atraindo as atenções do público para ouvir os dois álbuns enfim disponibilizados de forma oficial no mundo digital.

As duas músicas são ótimas. Oui Je Regrette Tout, divulgada por um divertido clipe, tem letra em francês de colegial e traz o ritmo marcado por palmas e clima de anos 1960, com forte apelo dançante. Por sua vez, Dance Comigo (ouça aqui) é um rock um pouco mais ardido e com cara de glitter rock dos anos 1970, embora o apelo dançante também esteja ali.

Pela qualidade das novas faixas, fica a torcida para que os antigos parceiros se animem a ao menos gravar mais um álbum. Vale registrar que Cris Braun desenvolve uma ótima trajetória como artista solo (leia mais sobre ela aqui), enquanto Alvin L se tornou conhecido compondo sucessos para Capital Inicial, Marina Lima, Milton Nascimento e Ana Carolina.

Oui Je Regrette Tout (clipe)- Sex Beatles:

Fê Lemos, do Capital Inicial, lança single de house com Mel Ravasio

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Por Fabian Chacur

Paralelamente ao seu trabalho como baterista do Capital Inicial, Fê Lemos também investe no projeto Hotel Básico, dedicado à música dance de origem eletrônica. O primeiro álbum do “grupo do eu sozinho” saiu em 2005. Agora, o músico, que também integrou o histórico Aborto Elétrico ao lado de Renato Russo, surge com um novo single dessa sua vertente, Quanto Mais Eu Vejo, que o reúne à cantora e compositora Mel Ravasio.

A composição, assinada por Lemos e Mel, investe nas levadas e sonoridades típicas da house music dos anos 1990, com a bela garota se incumbindo dos vocais e o músico se virando com os synths vintage e a programação. Também temos a participação especial, nos synths e programações, de Gabriel Rocca. A melodia e o refrão tem aquela marca de grudar nos ouvidos e não sair mais, com timbres eletrônicos bem bacanas.

O clipe, dirigido por Miro Moreira e Adriana Paulini Leão, flagra a dupla no topo de um prédio e nas ruas do centro de São Paulo, cantando, tocando e também passeando num incrível Jaguar conversível. Trata-se da primeira amostra do álbum que reunirá o Hotel Básico a Mel Ravasio, previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2021.

Quanto Mais Eu Vejo (clipe)- Hotel Básico & Mel Ravasio:

Humberto Gessinger e single nos formatos vinil e digital

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Por Fabian Chacur

O formato single, que durante muito tempo ficou em segundo plano aqui no Brasil, voltou com força total nos últimos tempos. Quem está investindo neste produto é Humberto Gessinger. O ex-líder dos Engenheiros do Hawaii acaba de lançar Desde Aquela Noite (capa acima), que está disponível em vinil pela Polysom e em formato digital pela gravadora Deck.

Desde Aquela Noite traz três parcerias de Humberto com outros artistas que ainda não haviam sido gravadas por ele próprio. São elas Alexandria, escrita com o badalado Tiago Iorc e incluída em seu CD Troco Likes (2015), O Que Você Faz à Noite, feita com Dé Palmeira e registrada pelo Barão Vermelho em seu álbum Carnaval (1988) e Olhos Abertos, escrita com o Capital Inicial e título do seu CD de 1989.

O compacto chega ao mercado no mesmo momento em que o cantor, compositor e músico gaúcho que há quatro anos resolveu investir em uma carreira solo inicia uma nova turnê. Nela, cantará as músicas do single e também o repertório completo de A Revolta dos Dândis (1987), um dos melhores discos de sua ex-banda (leia mais aqui).

Ouça o single Desde Aquela Noite em streaming:

Capital Inicial relê 1º álbum com categoria

Por Fabian Chacur

Em gravação realizada na noite desta quarta-feira (21), o Capital Inicial participou do projeto Mix Ao Vivo- Álbuns Clássicos, feito pelo conglomerado Mix FM/TV/Internet e no qual grandes bandas do rock brasileiro fazem releituras na íntegra de seus álbuns mais emblemáticos, para exibição em breve. Aqui, o escolhido foi Capital Inicial (1986), estreia do grupo nascido em Brasília há mais de 30 anos.

Foi uma deliciosa viagem ao passado de uma das mais bem-sucedidas bandas surgidas no tsunami roqueiro que invadiu o Brasil na década de 80. Dinho Ouro Preto (vocal), Fê Lemos (bateria) e seu irmão Flávio Lemos (baixo), na época com Lôro Jones na guitarra e o auxílio luxuoso de Bozzo Barretti (teclados, depois oficializado como integrante do time) não poderiam ter estreado melhor.

Capital Inicial, o disco, é uma vibrante mistura de punk, pós punk e rock básico com um tempero pop preciso. Inclui hits como Fátima, Música Urbana e Veraneio Vascaína, até hoje no set list de seus shows, e também faixas hoje mais obscuras, mas tão marcantes quanto, como a pop-folk Linhas Cruzadas, a contundente Cavalheiros e a punkíssima e ótima Psicopata. Para se ouvir de ponta a ponta, sempre.

Estive no show de lançamento deste álbum em São Paulo, no segundo semestre de 1986, em apresentação dividida com o Biquíni Cavadão no extinto Projeto SP em sua fase no formato circo, situado na rua Caio Prado, no centro de São Paulo. Foi uma apresentação memorável da banda, e ficava a expectativa de como seria a retomada única desse material tão impactante.

Da formação de 1986, saíram Lôro e Bozzo e entraram Yves Passarell (guitarra) como integrante oficial e Fabiano Carelli (guitarra) e Robledo Silva (teclados e violão) como músicos de apoio. Os novos membros ajudaram a injetar energia rejuvenescedora na mistura, mas isso não adiantaria nada se os três remanescentes não dessem conta do recado.

Os Lemos Brothers continuam formando uma das cozinhas rítmicas mais sólidas e eficientes do rock brasileiro, sempre seguros e bem entrosados. Enquanto isso, Dinho Ouro Preto deveria ser apelidado de o vampiro Edward do rock brazuca. Como um cara pode, aos 49 anos, manter a mesma energia de seus tempos de garotão? E com o mesmo carisma? A mesma energia?

Dinho foi sempre um bom cantor, mas o tempo lhe ajudou a aprimorar muito o seu desempenho, hoje bem mais seguro e sólido do que antigamente. Nem mesmo o terrível acidente que quase o leva antes do tempo em 2009 conseguiu retirar dele esse carisma que leva as mulheres ao delírio e aos fãs do rock à vibração. Simples, alegre e simpático como sempre.

As onze faixas do primeiro álbum do Capital foram relidas em aproximadamente uma hora e dez minutos de gravação, entre comentários sobre as músicas que detalhavam suas feituras. Momentos hilários ficaram por conta da revelação de trechos extraídos das versões definitivas das letras e da lembrança do trecho de Psicopata que citava de forma irônica Francisco Cuoco (“e o cara está aí até hoje”, comentou Dinho, gerando gargalhadas).

Os arranjos seguiram basicamente os originais, com um pouco menos de ênfase nos teclados, e apenas duas músicas apareceram em tons mais baixos do que os originais, Fátima e Música Urbana. Música Urbana, Gritos, Fátima e Cavalheiros tiveram que ser tocadas novamente por problemas técnicos imperceptíveis para o leigo. O público, que lotou o Teatro da Mix e ocupou até os degraus entre as cadeiras e o fundo do teatro (de pé), vibrou o tempo todo.

Após a gravação, a banda tocou mais duas músicas de seu repertório mais recente, os megahits Natasha e À Sua Maneira, e aí a garotada, boa parte dela com bem menos do que os 27 anos decorridos desde o lançamento do trabalho de estreia do Capital Inicial, gritou, cantou junto e dançou ainda mais. Legal eles terem tido a oportunidade de ouvir um disco tão bom e difícil de ser encontrado em CD ou vinil como esse.

Fica a torcida para que a execução de Capital Inicial, o disco, não fique apenas nesse imperdível especial de rádio e TV, e que de repente a banda se anime a gravar um DVD/CD ao vivo com esse repertório, tal qual os Titãs fizeram em relação a Cabeça Dinossauro (1986), outro álbum esmiuçado pelo projeto Mix Ao Vivo -Álbuns Clássicos.

Saiba mais sobre Mix Ao Vivo- Álbuns Clássicos em www.mixfm.com.br/albunsclassicos

Ouça Linhas Cruzadas, com o Capital Inicial:

Ouça Psicopata, com o Capital Inicial:

Capital Inicial toca 1º álbum no Teatro da Mix

Por Fabian Chacur

O projeto Mix Ao Vivo Álbuns Clássicos, feito em conjunto pela Mix TV e Mix FM e no qual grandes nomes do rock brasileiro tocam seus álbuns mais emblemáticos ao vivo e na íntegra, terá como próxima atração um dos melhores discos de estreia de todos os tempos. Trata-se de Capital Inicial (1986), primeiro CD desta consagrada banda. A gravação será realizada nesta terça-feira (20) às 20h no Teatro da Mix (rua Vergueiro, 1.211-SP).

Capital Inicial chegou às lojas ainda nos tempos dos LPs de vinil, em 1986, e rapidamente se tornou um grande sucesso de vendas, com mais de 200 mil cópias comercializadas. Com produção de Bozo Barretti, que também tocou teclados no álbum e depois se tornaria integrante da banda até os idos de 1992, o disco mostra uma sólida mistura de rock básico, pop, punk etc.

Seu repertório inclui alguns dos maiores sucessos da banda, entre os quais Música Urbana, Leve Desespero, Fátima, Veraneio Vascaína e Psicopata, além de outras músicas tão legais quanto, tipo Linhas Cruzadas, Tudo Mal e Cavalheiros. O álbum foi gravado em São Paulo no Nosso Estúdio entre 13 de janeiro a 14 de março de 1986, e lançado pela antiga gravadora Polygram (hoje Universal Music).

Na época, o Capital Inicial contava com Loro Jones na guitarra, hoje substituído por Yves Passarell. Dinho Ouro Preto (vocal) e os irmãos Flávio (baixo) e Fê Lemos (bateria) se mantém firmes e fortes no grupo, cuja popularidade está maior do que nunca. Será legal conferir como a atual escalação do time tocará o ótimo repertório de seu álbum de estreia.

Quem quiser ver esse show imperdível terá de participar das promoções divulgadas nos sites da Mix TV e da Mix FM, além dos perfis do Capital Inicial situados em redes sociais como o Facebook. Saiba mais no site www.mixtv.com.br/albunsclassicos .

Ouça Fátima, com o Capital Inicial:

Música nova do Capital Inicial já está na rede

Por Fabian Chacur

Já está sendo divulgada nas rádios e na internet a nova musica do Capital Inicial. Trata-se de O Lado Escuro da Lua, parte integrante do álbum Saturno, novo trabalho do grupo que irá suceder Das Kapital, que saiu em 2010. O CD deve chegar às lojas no dia 20 de novembro.

Segundo informações divulgadas no site do quarteto que teve origem nos anos 80 em Brasília, o álbum tem uma pegada ainda mais roqueira do que os anteriores, aproximando sua sonoridade do punk rock de seu início.

O Lado Escuro da Lua é inspirada no tema do clássico álbum The Dark Side Of The Moon (1973), do grupo inglês Pink Floyd, fala sobre os problemas existenciais que afligem todos os seres humanos, e possui um andamento de balada. O grupo afirma que Saturno só inclui duas baladas, sendo o resto o chamado “rock na veia”.

Vale lembrar que Dinho Ouro Preto, o vocalista da banda, lançou há alguns meses o álbum solo Black Heart, no qual releu clássicos do rock internacional em inglês. Yves Passarel (guitarra) e os irmãos Flávio (baixo) e Fê Lemos (bateria) completam a escalação da banda, uma das mais bem-sucedidas da história do rock nacional.

Veja o clipe de O Outro Lado da Lua, com o Capital Inicial:

Capital Inicial estará em Álbuns Clássicos

Por Fabian Chacur

A partir de março, a Mix TV e a Mix FM darão início a uma série muito interessante. Trata-se de Projeto Mix Ao Vivo – Álbuns Clássicos, com transmissão por essas emissoras de TV e rádio.

Mensalmente, teremos alguns dos mais importantes grupos do rock brasileiro tocando, na íntegra, o repertório de trabalhos antológicos de suas respectivas discografias.

O Capital Inicial, por exemplo, irá participar com o repertório completo de seu autointitulado álbum de estreia, de 1986, que inclui hits como Música Urbana, Fátima e Psicopata.

Do mesmo ano é Selvagem?, dos Paralamas do Sucesso, trabalho que inclui petardos como Alagados, A Novidade e Melô do Marinheiro, entre outras.

E 1986 foi mesmo um ano sensacional para o rock brasileiro, pois Cabeça Dinossauro, dos Titãs, também chegou às lojas nessa época, repleto de clássicos como AAUU, Homem Primata, Polícia e O Quê.

Considerado por muita gente o melhor álbum do rock brasileiro de todos os tempos, o incandescente e energético Nós Vamos Invadir a Sua Praia, de 1985, representará o Ultraje a Rigor, com direito à faixa título, Inútil, Ciúme e Zoraide, só para citar algumas.

Completam a programação anunciada pelos organizadores dois petardos de grupos da geração anos 90: Cosmotron(2003), do Skank, e Lado B Lado A(1999), do O Rappa. Cada programa incluirá, além do show, entrevistas com os músicos e cenas dos bastidores das gravações.

Ouça Música Urbana, com o Capital Inicial:

Dinho detona os coloridos: porque não?

Por Fabian Chacur

Dinho Ouro Preto anda pegando no pé das bandas do chamado rock colorido, ou happy rock, ou como você preferir.

Em entrevista à jornalista Vanessa Sulina, do R7, o roqueiro afirmou que encara bandas do tipo Restart e Cine como algo “pré-adolescente, meio Disney, fora do nosso universo”.

Em outra entrevista, em 2010, o vocalista do Capital Inicial previu que, no futuro, os músicos do Restart ficarão com vergonha das roupas e do visual que usam atualmente.

Teve gente que achou absurdo o cantor de sucessos como Fogo, Independência e Natasha detonar dessa forma colegas de profissão.

Quer saber? Acho que Ouro Preto não fez rigorosamente nada que se possa criticar.

Ao ser perguntado sobre o tema happy rock, ou rock colorido, ou (inspirando-se em seu comentário) disney rock, ele disse o que pensava.

Em nenhum momento desrespeitou o ítem mais importante da liberdade de expressão, que é não ultrapassar os limites.

Ele não mandou neguinho encher os Pe Lus da vida de porrada, nem sugeriu que quebrassem os discos deles, nem mesmo recomendou aos fãs do Capital Inicial jogar ovos podres ou tomates fedorentos nas cabeças coloridas dos carinhas.

Apenas deixou claro que não gosta do som e do visual deles.

Às vezes, essa praga chamada “politicamente correto”, que surgiu no final dos anos 80, só serve para encher o saco, sabiam?

Veja o Capital Inicial tocando Fogo em versão acústica:

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