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Charlie Watts, 80 anos, lendário baterista dos Rolling Stones

charlie watts

Por Fabian Chacur

Classe. Eis um termo perfeito para definir a postura, o jeito de ser e especialmente a forma como um certo Charlie Watts tocava o instrumento musical que lhe deu fama mundial, a bateria. O sujeito definitivamente tinha classe, e muita! Esse incrível músico infelizmente nos deixou nesta terça-feira (24) aos 80 anos, conforme informação divulgada por seu assessor de imprensa. A causa não foi divulgada. Ele havia sofrido uma operação de emergência no início deste mês. Com ele, certamente vai junto uma era do rock and roll.

Nunca me esquecerei dos três shows que tive a oportunidade de ver dos Rolling Stones em janeiro de 1995, no estádio do Pacaembu (SP), durante uma edição do festival Hollywood Rock. Em meio a dias chuvosos, tivemos três shows sensacionais, nos quais um dos momentos marcantes ocorria quando Mick Jagger apresentava Charlie, fato que era seguido por uma verdadeira avalancha de aplausos, aos quais o músico agradecia de forma contida e discreta. Ele era assim. Elegante no trato, elegante no vestir, elegante ao utilizar as baquetas.

Nascido em 2 de junho de 1941, Charlie começou a tocar ainda molequinho. Enquanto se formava e começava a trabalhar como designer gráfico, ele paralelamente se desenvolvia como músico. Após tocar com a banda do influente músico de blues Alex Korner, a Blues Incorporated, ele recebeu o convite para tocar com um outro time emergente, uns tais de Rolling Stones. Em janeiro de 1963, ele aceitou o convite, mal sabendo que mudaria a sua vida para sempre.

O resto da história, todos sabem. O grupo de Mick Jagger e Keith Richards se tornou o principal rival dos Beatles, emplacou hits como (I Can’t Get No) Satisfaction, Get Off Of My Cloud, The Last Time, Jumping Jack Flash, Honky Tonk Women, Start Me Up e dezenas de outros e virou lenda viva. Neles, a marca registrada de Charlie Watts sempre se fez presente.

Watts era ao mesmo tempo um dínamo e um porto seguro e sólido para a banda. Nunca perdia o ritmo e sempre sabia se valer de sutilezas rítmicas que aprendeu como fã incondicional de jazz. Deixava o exibicionismo de lado e dava à banda uma batida sólida, contagiante, que permitiu a Jagger e sua turma invadirem o mundo com shows e gravações sempre espetaculares. Com ele lá atrás, discreto, quieto, mas cativando a todos. E sempre esbanjando elegância.

Paralelamente ao trabalho com os Stones, Watts se dedicava ao desenho (alguns apareceram nos discos da banda) e também ao jazz, lançando mais de dez álbuns com um quinteto, uma orquestra e um em parceria com outro grande baterista, Jim Keltner. Um desses discos foi dedicado a um de seus grandes ídolos, o grande e saudoso músico de jazz Charlie Bird Parker.

Os Rolling Stones estavam iniciando a preparação para uma nova turnê pós-pandêmica. Agora sem Watts, acho bem provável que seus agora ex-colegas deem uma balançada, mas considero quase inevitável que escalem alguém para segurar a onda e permitir à banda seguir em frente. Seja como for, desta vez vai ser difícil encarar esse grupo do mesmo jeito, por melhor que seja seu eventual substituto. Descanse em paz. Uma salva de palmas eterna para Charlie Watts!

Get Off Of My Cloud (clipe)- The Rolling Stones:

Dusty Hill, 72 anos, o baixista barbudo do lendário ZZ Top

dusty hill

Por Fabian Chacur

Nenhuma banda parecia mais inadequada para estourar na MTV do que o ZZ Top nos anos 1980. Três músicos feiosos, tocando rock básico e sem nenhum apelo visual em plena era do tecnopop, da new wave, do r&b eletrônico? Sem chances! No entanto, graças especialmente a seus clipes envenenados, o trio texano conseguiu vender milhões de discos e virar queridinho da emissora musical. Seu baixista, Dusty Hill, infelizmente nos deixou nesta quarta-feira (28) aos 72 anos, segundo informações de seus agora ex-colegas de banda.

O grupo, por sinal, fez há três dias o seu 1º show sem Dusty, que havia alegado problemas nos quadris para não participar da performance na cidade de New Lennox, Illinois (EUA), substituído pelo técnico de guitarras da banda há muitos anos, Elwood Francis. A causa de sua morte não foi revelada, mas ele teria feito a passagem dormindo, segundo o mesmo comunicado oficial da banda.

O grupo iniciou sua trajetória em 1969 em Houston, Texas, e consolidou sua formação clássica no ano seguinte, com Billy F. Gibbons (guitarra e vocal), Dusty Hill (baixo) e Frank Beard (bateria). Seu álbum de estreia, ZZ Top’s First Album, saiu em 1971. O sucesso veio a partir do 3º trabalho, Tres Hombres (1973), que atingiu o 3º lugar na parada americana.

Sua sonoridade, um blues rock com pegada dançante apelidada de boogie, foi aos poucos lhes valendo um público fiel, sempre presentes aos shows energéticos e pra cima. Como marcas registradas, as imensas barbas de Hill e Gibbons, os óculos escuros e os chapéus modelo Stetson.

Nos anos 1980, o trio deu uma renovada no som acrescentando teclados eletrônicos, mas sem deixar de lados as raízes texanas de seu rock. A grande sacada para encarar a “geração MTV” foi a gravação de clipes para divulgar músicas como Legs e Sleeping Bag repletos de mulheres bonitas, motos envenenadas e carrões, além dos cactos típicos do Texas. Dessa forma, o álbum Eliminator (1983) vendeu mais de 10 milhões nos EUA. Afterburner (1985) passou dos 5 milhões de cópias nos EUA.

O grupo marcou presença no filme De Volta Para o Futuro III com a música Doubleback em 1990. A partir daí, passou a gravar de forma mais espaçada, embora seus shows continuassem a atrair grandes plateias. Eles fizeram shows no Brasil em 2010, e seu disco mais recente de estúdio, La Futura, saiu em 2012, e atingiu o 6º posto na parada ianque. Houve uma perspectiva de eles voltarem ao nosso país em 2020 para shows em parceria com o Def Leppard, mas a turnê foi cancelada por causa da pandemia do novo coronavírus.

Legs (clipe)- ZZ Top:

Lindsey Buckingham lança singles e promete álbum para setembro

lindsey buckingham 400x

Por Fabian Chacur

Após dar um grande susto nos fãs em 2019, com direito a ter de fazer uma cirurgia cardíaca, Lindsey Buckingham felizmente está saudável novamente. Melhor ainda: ele anunciou que lançará no dia 17 de setembro seu 1º álbum solo em 10 anos, o 1º desde que saiu do Fleetwood Mac. Autointitulado, o trabalho sairá pelo selo Reprise (da Warner Music) e acaba de ter mais uma faixa divulgada, On The Wrong Side. Anteriormente, a introspectiva e levemente psicodélica I Don’t Mind (ouça aqui) já havia criado boas expectativas em torno do álbum.

O novo trabalho sai exatamente uma década após o anterior, o ótimo Seeds We Sow (2011), e de certa forma celebra os 40 anos do lançamento de seu 1º álbum solo, o marcante Law And Order (1981), do qual faz parte seu maior hit fora do Fleetwood Mac, Trouble. Em comunicado à imprensa, ele falou sobre o que gira em torno de On The Wrong Side em termos criativos:

On the Wrong Side trata dos altos e baixos da vida na estrada com o Fleetwood Mac e mostra uma das letras mais reflexivas do álbum: “we were young, now we’re old / Who can tell me which is worse?” (em tradução livre: “éramos jovens, agora somos velhos / Quem pode dizer qual o pior?”). A música evoca Go Your Own Way, no sentido de que não é uma música feliz, no que diz respeito ao assunto, mas foi efervescente musicalmente”.

Como forma de divulgar seu sétimo álbum de estúdio, Buckingham fará uma turnê pelos EUA a partir do início de setembro que tem até agora 30 datas confirmadas. O cantor, compositor e guitarrista americano, aos 71 anos (completará 72 em 3 de outubro) felizmente parece pronto para encarar esses novos projetos com força total.

Eis as faixas do álbum Lindsey Buckingham:

1. Scream
2. I Don’t Mind
3. On The Wrong Side
4. Swan Song
5. Blind Love
6. Time
7. Blue Light
8. Power Down
9. Santa Rosa
10. Dancing

On The Wrong Side– Lindsey Buckingham:

The Doobie Brothers mostram vídeo de Takin’ It To The Streets

the doobie brothers 2021

Por Fabian Chacur

A turnê que celebrará os 50 anos de carreira de uma das melhores bandas da história do rock americano, The Doobie Brothers, já tem data para ser iniciada. Será no dia 22 de agosto, e terá por enquanto duas fases, uma nos EUA e Canadá até outubro e outra na Europa em 20222. A abertura das performances ficará a cargo da ótima The Dirty Dozen Brass Band. A novidade será a participação de Michael McDonald, que integrou a banda entre 1975 e 1982 e que não se apresentava com eles desde 1996. E eles estão se preparando a todo vapor para esses compromissos.

Mesmo durante a quarentena, a atual formação da banda, que tem como integrantes oficiais Tom Johnston (vocal e guitarra), Patrick Simmons (vocal e guitarra) e John McFee (vocal e guitarra), se manteve fazendo gravações por via remota. A mais recente acaba de ser disponibilizada, e inclui McDonald. Trata-se de uma releitura de Takin’ It To The Streets, faixa-título do álbum que marcou a estreia do cantor e tecladista da banda, em 1976. A releitura segue a estrutura original, mas com alguns improvisos bem bacanas.

Desde 2020, o grupo também divulgou outros vídeos registrando versões repaginadas de hits próprios como Listen To The Music (veja aqui) e também um cover de Let It Rain, composição de Eric Clapton, esta última com participação especial de Peter Frampton (veja aqui).

Takin’ It To The Streets (vídeo)- The Doobie Brothers:

Jim Morrison: o brilho eterno de uma chama que nunca se apaga

jim morrison

Por Fabian Chacur

Jim Morrison foi uma das figuras mais enigmáticas da história do rock. Mistura de cantor, poeta, cineasta, performer e guru, durou apenas 27 anos. Ele se foi em 3 de julho de 1971, mesma data em que, dois anos antes (1969), nos deixava outra figura marcante da história do rock, Brian Jones, dos Rolling Stones. E com os mesmos 27 anos que Jones, Janis Joplin e Jimi Hendrix (estes dois em 1970) saíram de cena. Uma partida prematura, mas não inesperada, pois ele era mesmo uma vela ao vento, sempre prestes a se apagar.

Mas antes que se fosse, vítima de um até hoje suspeito ataque do coração em Paris, para onde havia se mudado nos primeiros meses de 1971, deixou-nos uma obra repleta de grandes momentos, criação artística e intensidade poucas vezes vistas em uma obra desse universo tão rico e diversificado que chamamos de rock and roll. Sua banda, The Doors, nunca foi e nunca será unanimidade, embora seja uma das mais influentes de todos os tempos.

Fui cativado pela banda dez anos após a morte de seu cantor, em um dos vários revivals em relação à sua obra, no início dos anos 1980, em função da utilização da música The End em uma cena emblemática do filme Apocalypse Now (1979), do cineasta Francis Ford Coppola. Comecei logo com o álbum de estreia, autointitulado e de 1967, que encontrei em uma rara e fora de catálogo edição nacional em vinil.

Trata-se de um dos melhores discos de estreia de uma banda de rock. Nunca vou me esquecer da primeira vez em que o ouvi. Logo de cara, veio aquele turbilhão intitulado Break On Through (To The Other Side), aquela improvável mistura de bossa nova, teclado eletrônico e rock pesado. E aquilo era só o começo! Também com bossa nova no meio, mesclada com pop, rock pesado e algo que ainda nem existia em termos de rótulo, o rock progressivo, Light My Fire foi a porta de entrada do grupo nas paradas de música pop.

E vale o registro, antes de continuar a falar sobre aquela estreia espetacular: embora experimental, ousado, elevando o sarrafo do rock enquanto arte lá para o alto, The Doors sempre foi uma banda de muito sucesso comercial, tanto que os seis álbuns de estúdio que lançou entre 1967 e 1971 atingiram o top 10 da parada americana, além de venderem muito em diversos outros países.

Quando Morrison se encontrou com o tecladista e também compositor Ray Manzarek (1939-2013) nos arredores da escola de cinema que ambos frequentavam, bastou recitar alguns versos do que viria a ser a música Moonlight Drive para que o novo amigo imediatamente vaticinasse que eles criariam uma banda de rock e ganhariam um milhão de dólares. “Penso a mesma coisa”, disse ele. E não deu outra.

Uma das razões pelas quais os Doors foram o que foram reside na soma de seus talentos. Morrison com sua voz ora agressiva, ora doce, mas sempre potente, e com seus versos viajantes e incisivos. Manzarek com seus teclados com elementos eruditos e jazzísticos. Robby Krieger e sua guitarra com elementos de música flamenca, e John Densmore e o espírito de um baterista de jazz. Uma fusão que os levou ao topo da cena roqueira de então.

Aquele incrível disco de estreia, que também trazia entre outros destaques a mitológica e extensa The End, a envolvente The Crystal Ship e a potente Soul Kitchen, além de uma inesperada releitura de Alabama Song (Whisky Bar) de Bertold Brecht e Kurt Weil, foi seguido no mesmo ano por uma espécie de continuação natural, Strange Days, com pérolas do porte de People Are Strange, Moonlight Drive, My Eyes Have Seen You e When The Music’s Over.

O sucesso levou os Doors aos grandes palcos, a excursões e a shows polêmicos nos quais Jim Morrison podia tanto dar uma aula de como se cativar uma plateia como eventualmente descambar para a pura baixaria provocativa, o que lhe valeu boas dores de cabeça com as autoridades e “com a política em particular.

A música criada por Jim e seus parceiros tem forte teor cinematográfico, pois inevitavelmente leva o seu ouvinte a associá-la a imagens, como se fosse a trilha sonora de relatos envolvendo sonhos, relações afetivas e profundas reflexões sobre a vida. Na verdade, os Doors foram provavelmente uma das bandas mais outsiders da sua geração, pois não se encaixava em nenhum rótulo ou turminha. Progressivo antes da hora? Hard rock? Blues turbinado? Pop apimentado? Eles eram isso e muito mais.

Morrison obviamente não deu conta de ser um símbolo sexual e estrela cintilante do rock, e mergulhou nos excessos típicos do rock- sexo, drogas, noites em claro, inconsequência. Pagou um preço caro, mas ele provavelmente não se importou em nenhum momento com aquilo. Viveu cada minuto, criou grandes canções, lançou elogiados e bem recomentáveis livros de poesia e nunca teve medo de defender suas ideias libertárias.

Além dos dois álbuns já citados, os Doors lançaram até 1971 os medianos (mas com alguns momentos fantásticos) Waiting For The Sun (1968) e The Soft Parade (1969) e os excelentes Morrison Hotel (1970) e L.A. Woman (1971), além do ao vivo Absolutely Live (1970). De forma póstuma, em 1978, saiu An American Prayer, com poemas previamente gravados por Morrison e com acompanhamentos instrumentais criados posteriormente por seus ex-colegas, incluindo a envolvente The Ghost Song.

Após a morte de seu cantor, o trio remanescente dos Doors tentou seguir em frente, lançando dois álbuns em 1972, Other Voices e Full Circle, mas ficou claro que, sem Morrison, não existiam os Doors, que se separaram pouco depois. Melhor ideia ocorreu nos anos 2000, quando Manzarek e Krieger se uniram ao cantor do The Cult, Ian Astbury, e foram para a estrada com o show The Doors Of The 21st Century, que tive a a chance de ver em 2004 em São Paulo, em um Credicard Hall lotadíssimo. Em uma palavra: maravilhoso.

50 anos após a sua morte, Jim Morrison continua sendo um dos grandes ícones do rock, e suas canções permanecem necessárias, sempre prontas a serem descobertas por novas gerações de rebeldes que não se contentem com trabalhos inconsistentes ou sem alma. Eles continuam e continuarão sempre sendo as portas para muitas descobertas.

The Doors- The Doors (1967)- ouça em streaming:

David Crosby divulga faixas de For Free, que lançará em julho

david crosby for free cover

Por Fabian Chacur

O intervalo entre os lançamentos de If I Could Only Remember My Name (1971) e Oh Yes I Can (1989), respectivamente o 1º e o 2º álbum-solo de David Crosby é de longos 18 anos. De uns tempos para cá, no entanto, o cantor, compositor e músico americano engatou uma terceira no seu ritmo de gravações. No dia 23 de julho, ele lançará pela gravadora BMG For Free, que será o seu 5º álbum em apenas sete aninhos. E olha que ele completará 80 anos no dia 14 de agosto!

Com produção a cargo de seu filho, o tecladista James Raymond, o álbum traz algumas colaborações bacanas logo a partir de sua capa, um retrato do astro do rock pintado por ninguém menos do que Joan Baez. A faixa-título é um cover de composição lançada pela autora, Joni Mitchell, em 1970, e também registrada em 1973 por um dos grupos de Crosby, os Byrds. Aqui, a canção foi relida em dueto com a cantora e compositora Sara Jarosz (ouça aqui).

Para quem ouvir a deliciosa Rodriguez For a Night e sentir um forte clima do Steely Dan, banda que Crosby considera uma de suas favoritas, não é por acaso. A canção leva a assinatura de Donald Fagen, um dos líderes do icônico grupo americano. Outra participação bacana é de Michael McDonald (ex-The Doobie Brothers) no ótimo country-rock balançado River Rise (ouça aqui). Pela amostra até agora divulgada, o álbum promete.

Rodriguez For a Night– David Crosby:

Mick Jagger lança um belo single em dobradinha com Dave Grohl

mick jagger dave grohl single

Por Fabian Chacur

Muita gente tem escrito canções tendo como tema o isolamento social exigido pelo combate ao novo coronavírus. Uma das melhores acaba de ser disponibilizada nas plataformas digitais, e tem assinatura nobre. Trata-se de Easy Sleazy, canção assinada por Mick Jagger que o vocalista dos Rolling Stones canta e toca guitarra tendo o apoio de Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters) nos vocais, guitarra, baixo e bateria. O resultado é uma faixa bastante energética, na melhor tradição dos Rolling Stones e com uma letra muito inteligente.

Sobre sua motivação, Jagger falou o seguinte, em comunicado enviado à imprensa: “É uma música que escrevi sobre como sair do lockdown, com um certo otimismo, que é muito necessário. Obrigado a Dave Grohl por pular na bateria, baixo e guitarra, foi muito divertido trabalhar com você. Espero que todos gostem de Eazy Sleazy”.

Por sua vez, Dave Grohl ressaltou a importância da parceria para o seu já extenso currículo: “É difícil colocar em palavras o que foi a experiência de gravar essa música com Sir Mick, o que isso significa para mim. Está além de um sonho tornado realidade. Bem, quando eu pensei que a vida não poderia ficar mais louca … achamos a música do verão, sem dúvida!”.

Easy Sleasy (clipe)- Mick Jagger e Dave Grohl:

Ringo Starr divulga nova faixa e lançará novo EP nesta sexta (19)

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Por Fabian Chacur

Ringo Starr lançará Zoom In, um novo EP com cinco gravações inéditas, nesta sexta-feira (19). Como forma de saciar a curiosidade de seus milhões de fãs, ele acaba de divulgar previamente mais uma faixa. Trata-se de Zoom In Zoom Out (ouça aqui), um blues rock com tempero pop que conta com as participações especiais do guitarrista Robbie Krieger (ex-The Doors) e o pianista Benmont Tench (ex-Tom Petty And The Heartbreakers). Aliás, o que não falta nesse trabalho é gente famosa marcando presença ao lado do ex-beatle.

A primeira faixa a ser divulgada de Zoom In chegou às plataformas digitais em dezembro, e com direito a um clipe no qual podemos ver Paul McCartney, Joe Walsh (The Eagles), Sheryl Crow e outros. Trata-se de Here’s To The Nights, uma espécie de power ballad com o típico estilo de sua autora, a compositora americana Diane Warren, responsável por megahits gravados por astros como Céline Dion (Because You Loved Me), Aerosmith (I Don’t Want To Miss a Thing) e Nothing’s Gonna Stop Us Now (Starship), entre dezenas de outros.

RINGO STARR ZOOM IN – Créditos

Produzido por: Ringo Starr

Co Produzido, Gravado e Mixado por: Bruce Sugar

Gravado em: Roccabella West Beverly Hills, CA.

Masterizado por: Chris Bellman em Bernie Grundman Mastering

Faixas:

Zoom in Zoom Out (Jeff Zobar)

Ringo Starr: Bateria, Percussão e Vocal

Robby Krieger: Guitarra

Jeff Silbar: Baixo e Guitarra

Benmont Tench: Piano e Orgão

Amy Keys: backing vocals

Windy Wagner: backing vocals

Here’s to the Nights (Diane Warren)

Ringo Starr: Bateria e Vocal

Steve Lukather: Guitarra

Nathan East: Baixo

Benmont Tench: Piano

Bruce Sugar: Synth Guitar

Jim Cox: Arranjo de Corda e Synth Strings

Charlie Bisharat: Violino

Jacob Braun: Cello

Vocais Convidados: Paul McCartney, Joe Walsh bem como Corinne Bailey Rae, Eric Burton (Black Pumas), Sheryl Crow, FINNEAS, Dave Grohl, Ben Harper, Lenny Kravitz, Jenny Lewis, Steve Lukather, Chris Stapleton and Yola.

Waiting For The Tide To Turn (Ringo Starr- Bruce Sugar)

Ringo Starr: Bateria e Vocal

Nathan East: Baixo

Bruce Sugar: Teclado

Tony Chen: Guitarra

Ed Roth: Hammond B3

Zelma Davis: BGV

Not Enough Love in the World (Steve Lukather- Joseph Williams)

Ringo Starr: Bateria, Percussão e Vocal

Steve Lukather: Guitarras, backing vocals

Joseph Williams: Teclados, backing vocals

Arranjo por Joseph Williams

Teach Me To Tango (Sam Hollander)

Ringo Starr – Percussão, Vocal, 1 drum fill

Grant Michaels – Teclado

Josh Edmondson- Guitarra

Sean Gould – Guitarra

Kavah Rastegar – Baixo

Candace Devine – backing vocals

Zelma Davis – backing vocals

Charity Daw – backing vocals

James King – metais

Blair Scinta – Bateria

Hal Rosenfeld – Percussão

Sam Hollander –backing vocals

Produzido por Sam Hollander

Co Produzido por Grant Michaels

Mixado por Chris Dugan

Here’s To The Nights (clipe)- Ringo Starr & Friends:

Phil Collins lança série de podcasts falando sobre sua carreira

phil collins az of 400x

Por Fabian Chacur

Se você é fã de Phil Collins e consegue se virar bem no idioma inglês, este lançamento é especialmente para você. Já está disponível nas plataformas digitais o episódio inicial de uma série de seis podcasts protagonizado pelo cantor, compositor e músico britânico intitulado The A-Z Of Phil Collins. O projeto surge para celebrar os 40 anos do lançamento de seu 1º álbum solo, Face Value, que saiu em 13 de fevereiro de 1981 e atingiu o 1º posto na parada britânica e o 7º nos EUA.

O programa inicial tem aproximadamente 22 minutos de duração, e sua concepção é simples. Trata-se de uma entrevista conduzida pelo jornalista britânico Matt Everitt, da produtora de conteúdo Cup & Nuzzle, que aborda fatos importantes na carreira do astro pop sempre partindo de uma letra do alfabeto. Tipo D, de Disney, que nos leva à trilha de Tarzan (1999), cuja canção You’ll Be In My Heart rendeu um Oscar ao ex-integrante do Genesis.

Ouça o primeiro episódio de The AZ Of Phil Collins:

Keith Richards lança box set com gravação de show feito em 1988

keith richards box set-400x

Por Fabian Chacur

Os fãs de Keith Richards tem uma opção das melhores para um presente de natal vitaminado. Trata-se de Live At The Hollywood Palladium 1988, que registra uma performance do guitarrista e vocalista dos Rolling Stones realizada em Los Angeles, California, em dezembro de 1988, acompanhado de sua banda The X-Pensive Winos, durante uma série de shows que fez nos EUA para divulgar seu primeiro álbum solo, Talk Is Cheap (1988). Você pode saber todos os formatos e preços deste lançamento aqui.

Este trabalho está disponível nas plataformas digitais e também em LP duplo (nas cores preta e vermelha), CD e box set. O mais atraente (e obviamente mais “expensivo”) é a box set, atualmente comercializado no site do próprio artista pela bagatela de aproximadamente 175 dólares (acima de mil reais).

A caixa oferece ao fã 2 LPs de vinil, CD, DVD, um vinil de 10 polegadas com três faixas, um livro com 40 páginas contendo fotos, um ensaio feito pelo jornalista David Fricke e uma entrevista atual com o icônico guitarrista. De quebra, também temos a reprodução de vários itens referentes ao show, como ingresso, credencial etc. Quem tiver uma conta bancária generosa e for fissurado por ele certamente se deleitará com este presentão.

Eis as faixas de Live at the Hollywood Palladium:

1. Take It So Hard
2. How I Wish
3. I Could Have Stood You Up
4. Too Rude
5. Make No Mistakes
6. Time Is On My Side
7. Big Enough
8. Whip It Up
9. Locked Away
10. Struggle
11. Happy
12. Connection
13. Rockawhile
14. I Wanna Be Your Man (Box Set and Digital Only)
15. Little T&A (Box Set and Digital Only)
16. You Don’t Move Me (Box Set and Digital Only)

I Wanna Be Your Man (live)- Keith Richards & The Xpensive Winos:

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