Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Tag: claudio faria

Péricles Cavalcanti celebra 30 anos de Canções com shows

pericles cavalcanti 2 por diego ciarlariello

Por Fabian Chacur

Em 1991, Péricles Cavalcanti já tinha uma boa estrada como compositor, tendo escrito, entre outros um hit clássico de Gal Costa, Negro Amor, versão de It’s All Over Now, Baby Blue (Bob Dylan) feita com Caetano Veloso. No entanto, foi só naquele ano que ele enfim lançou seu primeiro álbum solo. E é para celebrar os 30 anos de Canções que o artista está exibindo shows especiais em seu canal no Youtube (o link está aqui), em todos os sábados de março e abril, sempre às 18h.

Acompanhado por Pipo Pegoraro (teclados, guitarra, baixo e MPC), Cláudio Faria (trompete) e Marcelo Monteiro (sax e flauta), Péricles mostra versões renovadas de músicas de Canções, além de algumas dos outros álbuns que o cantor, compositor e músico carioca de 73 anos gravou desde então. Entre outras, teremos Príncipe das Marés, Eu Queria Ser Cássia Eller, Blues e Meu Bolero, sendo que esta última ele gravou em seu álbum de estreia tendo a participação especial do amigo e parceiro Caetano Veloso.

Os shows tem como local um palco preparado no Estúdio Loop, em São Paulo, com cenário criado pelo arquiteto Ícaro Villaça inspirado pela capa do LP, registrada pelo premiado fotógrafo Bob Wolfenson. Além de Caetano e Gal, também gravaram músicas de Péricles nomes como Arnaldo Antunes, Adriana Calcanhoto, Gilberto Gil e Cássia Eller. Canções valeu a ele o prêmio de melhor compositor pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).

Ouça o álbum Canções em streaming:

Duo homenageia Chet Baker no GOA

Por Fabian Chacur

Chet Baker (1929-1988), um dos nomes mais peculiares e marcantes da história do jazz, será homenageado dentro do projeto Audições, que tem como palco o GOA-Gastronomia Saudável (rua Cônego Eugênio Leite, 1.152- Pinheiros- fones 3031-0680 e 3097-9536), com couvert artístico a R$ 20. As apresentações rolam nos dias 26 e 27 de julho (sexta e sábado) às 21h30.

Os shows serão protagonizados por Daniel Szafran (piano e voz) e Cláudio Faria (trompete e flugelhorn), que tocarão canções que fizeram parte do repertório do jazzista americano e outras que poderiam perfeitamente ter sido interpretadas pelo cantor e músico. O duo possui mais de 20 anos de parceria e belo entrosamento.

O nome de Chet Baker começou a se tornar conhecido do público americano na década de 50, inicialmente como integrante do quarteto de Gerry Mulligan e depois em carreira solo, cujo marco inicial de sucesso foi o álbum Chet Baker Sings (1956), no qual seu estilo cool de interpretar acabou influenciando a bossa nova, por exemplo.

Suas interpretações classudas e personalizadas para Embraceable You, Let’s Get Lost e It Could Happen To You se tornaram clássicas, assim como sua pinta de galã e o consumo excessivo de drogas e bebidas alcoólicas. Ele era cantor e também tocava trompete e flugelhorn, e há quem o prefira como músico. O cara, na verdade, era bom nas duas searas.

Nos anos 80, ele fez o solo de sopros na música Shipbuilding, gravada por Elvis Costello no álbum Punch The Clock (1983). Baker também incluiu uma composição do astro do rock inglês, Almost Blue, em seu repertório de shows. Ele tocou em um festival de jazz no Brasil em 1985 com músicos daqui e morreu em um quarto de hotel em Amsterdã Holanda, em 1988.

Ouça Daniel Szafran e Cláudio Faria interpretando Chet Baker:

© 2024 Mondo Pop

Theme by Anders NorenUp ↑