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Corciolli mostra em São Paulo seu original som instrumental

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Por Fabian Chacur

Há 21 anos na estrada, Corciolli construiu uma trajetória musical repleta de originalidade e consistência. Habitualmente associada à new age e à world music, sua sonoridade vai além das fórmulas presentes nesses gêneros musicais, o que lhe proporciona fãs no Brasil e no mundo. Ele fará curta temporada na União Cultural Brasil Estados Unidos (rua Mário Amaral, 209- Paraíso- fone 3885-1022- www.ingresso.com), com ingressos a R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia). Os shows serão nesta sexta (8) e sábado (9) às 21h e domingo (10) às 19h.

Corciolli é tecladista, arranjador e compositor, e já vendeu mais de dois milhões de cópias de seus vários lançamentos, todos por sua própria gravadora, a Azul Music. Seus trabalhos já chegaram a mais de 40 países, sendo que algumas de suas músicas integraram coletâneas ao lado de faixas de nomes como Vangelis, Hans Zimmer, The Alan Parsons Project, Sarah Brightman, Luciano Pavarotti e Diana Krall, entre outros do mesmo (altíssimo) gabarito.

O show trará temas inéditos como Na Palma da Tua Mão, A Linha da Minha Vida e Canção do Amor Infinito, além de releituras originais e peculiares de Melodia Sentimental, de Villa-Lobos, e A Noite do Meu Bem, de Dolores Duran. Corciolli terá a seu lado no show Christiano Rocha (bateria), Ricardinho Paraíso (baixo acústico) e Leonardo Padovani (violino). O show será uma prévia de seu novo CD, Infinito, previsto para ser lançado em outubro.

Veja o clipe da música Toledo, de Corciolli:

Corciolli fará shows em quatro cidades

Por Fabian Chacur

Corciolli, o maior nome da música new age no Brasil, fará nas próximas semanas shows em quatro cidades brasileiras. As performances integram a programação do evento Yamaha Playnow, espécie de exposição interativa de produtos da célebre marca japonesa na qual as pessoas podem interagir com os instrumentos musicais expostos, sem restrições e se valendo de fones de ouvido especiais.

Os shows do tecladista e compositor paulistano serão sempre realizados às 19h, sendo que os instrumentos musicais estarão disponíveis para o público durante o horário de funcionamento dos locais do evento, todos shopping centers. O primeiro espetáculo será em Brasília, no dia 10 de abril, no Shopping Pátio Brasil. Londrina será o palco da segunda apresentação do músico, no dia 24 de abril no Boulevard Shopping Londrina.

Salvador (8 de maio, no Salvador Norte Shopping) e Curitiba (22 de maio, no Shopping Palladium) serão as outras datas programadas para o Yamaha Playnow. Além de Corciolli nos teclados, as performances terão a participação do violinista Leonardo Padovani, que além de seu instrumento habitual também tocará o er-hu, espécie de violino chinês de duas cordas.

Nascido no dia 8 de janeiro de 1968 (mesmo dia e mês de David Bowie e Elvis Presley, vale lembrar), Corciolli iniciou sua carreira solo em 1993 com o álbum Tudo Que Nos Une (All That Bind Us), lançado por sua própria gravadora, a Azul Music. Graças a trabalhos como Unio Mystica (1995), entre outros, ele se consolidou como o mais consistente artista brasileiro na chamada new age music.

O segredo de Corciolli é o fato de ele ter captado o melhor do conceito da new age, misturando elementos musicais de várias origens e também seguindo as melhores lições do rock progressivo: boas melodias, arranjos elaborados e eterna abertura para experimentações. Seus mais de 30 álbuns venderam em torno de dois milhões de cópias no Brasil e foram lançadas em mais de 40 países, nos quais possui público cativo.

De quebra o artista brasileiro já teve músicas suas incluídas em compilações das quais também faziam parte nomes consagrados como Hans Zinner, Vangelis Sarah Brightman, Yanni, Placido Domingo, Luciano Pavarotti e Diana Krall. Corciolli também participou de trilhas de filmes e novelas, além de organizado coleções de CDs para a revista Caras.

Veja vídeos e ouça músicas de Corciolli:

A bela estreia de Cris Cabianca em CD

Por Fabian Chacur

Cris Cabianca é alguém que podemos classificar como uma jovem veterano. Embora esteja estreando em CD como artista solo em trabalho lançado pela Azul Music, a cantora e compositora paulistana já possui um currículo dos mais respeitáveis.

A moça começou a estudar piano aos 8 anos de idade, encarando quatro anos depois violão popular e guitarra. O canto e a dança foram os próximos ítens a serem aprendidos por ela, que aos 19 anos viajou para Nova York, onde cursou técnicas de canto e dança e treinamento vocálico no Broadway Dance Center.

A partir daí, participou do elenco de montagens brasileiras de espetáculos consagrados por púbico e crítica como Amor Sublime Amor, Hair, A Gata Borralheira, My Fair Lady, O Jardim Secreto e Pluft-O Fantasminha.

Para a estreia na carreira solo, Cris teve o sólido apoio do tecladista, compositor e produtor Corciolli, um dos grandes nomes da new age brasileira e conhecido pelo bom gosto e criatividade de seus arranjos, belas execuções como músico e competência como produtor, com vários excelentes discos solo em seu currículo. A rigor, o disco foi gravado apenas pelos dois, prova do grande talento deles.

O repertório de Cris Cabianca (o CD) traz sete composições da intérprete, duas de Corciolli e um novo arranjo do produtor para Scarborough Fair, que muitos conhecem na belíssima gravação da dupla americana Simon & Garfunkel, e que com Cris ganhou uma aura bossa nova progressiva, se é que isso existe…

A música de Cabianca traz influências de artistas distintos como Loreena McKennitt, Sarah Brightman, Sarah McLachlan, Kate Bush e Tori Amos, entre os internacionais, e Marisa Monte, Céu e Vanessa da Mata, entre as nacionais.

Com uma voz belíssima, que visita as regiões mais agudas sem exageros e as mais graves com sensibilidade, ela faz o que poderíamos definir como uma mistura de new age, rock progressivo, MPB e pop, com ênfase em boas melodias, arranjos ricos e timbres de teclados simplesmente perfeitos.

O álbum é bom como um todo, mas vale destacar as faixas Sirius, Flores da Terra, Amanhecer, Estrada das Nossa Vidas e Tango do Fogo.

Cris Cabianca é um disco delicado, repleto de sutilezas e que deve ser apreciado aos poucos, com atenção e carinho, pois cresce a cada nova audição. Trata-se de um CD original e com uma sonoridade que em seu todo não lembra rigorosamente nada do que está sendo feito atualmente na música brasileira. Merece ser descoberto por você!

Ouça Scarborough Fair, com Cris Cabianco:

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