Por Fabian Chacur

A Comissão Europeia aprovou esta semana, nos termos do regulamento das fusões da União Europeia, a proposta de aquisição dos negócios relacionados à música da EMI (a EMI Recording) pelo Grupo Universal Music.

Para que essa incorporação seja completada, foram colocadas várias exigências com o intuito de impedir o surgimento de uma nova empresa que seja por demais dominante no mercado musical, gerando um monopólio que seria ruim para os negócios no setor musical em todo o mundo. Aos poucos irão sendo definidas quais serão os setores da EMI que deverão ser vendidos pela Universal Music nos próximos meses.

Após uma fusão com a Warner que acabou não dando certo há alguns anos, a EMI deve mesmo ficar com a Universal Music, no fim das contas. Vale lembrar que a negociação deixa de lado a EMI Music Publishing, a editora musical da EMI, que foi comprada por um consórcio liderado pelas empresas Sony e Mubadala em abril deste ano.

Desta forma, teremos em um futuro não muito distante apenas três grandes major no mundo da música: Universal Music (atualmente a número um no planeta),Sony Music e Warner Music. De resto, inúmeros selos indies de tamanhos diversos.

Nascida na Inglaterra, a EMI chegou a ser uma das maiores gravadoras do mundo, especialmente pelo fato de ter lançado nomes como Beatles, Pink Floyd, Radiohead e Coldplay, entre inúmeros outros. Sua subsidiária no Brasil, durante anos conhecida como EMI-Odeon, ajudou a consolidar as carreiras de Ivan Lins, Gonzaguinha, Simone, Os Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Plebe Rude e Marisa Monte, entre muitos outros artistas.

Ouça EMI, com os Sex Pistols: