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Tatiana Pará mostra seu blues em único show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Tatiana Pará tocou vários estilos musicais em sua carreira, mas o blues é aquele que faz o seu coração bater mais forte. E não poderia ser outra a base para o seu novo álbum solo, My Moods, coleção de faixas instrumentais na qual a guitarrista desliza seus dedos pela cordas com categoria. Ela faz show para mostrar seu estilo próprio de tocar nesta quarta (20) em São Paulo no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com couvert artístico a R$ 56,00.

A experiência de Tatiana como musicista é bastante considerável. Ela integrou durante quatro anos o grupo feminino de sertanejo-country Barra da Saia, com o qual gravou um CD em 2004. Ela também é colunista da edição brasileira da revista Guitar Player, função que ocupa desde 2007, além de frequentemente entrar em listas de melhores guitarristas brasileiras graças a suas belas performances.

Seu novo trabalho possui a produção e os teclados a cargo de Fábio Azevedo, bateria do experiente Alaor Neves e baixo de David Rangel. Na faixa My Dear Friend, ela conta com a participação de ninguém menos do badaladíssimo Scott Henderson, um dos melhores guitarristas americanos e de quem ela é uma boa amiga.

No show no Bourbon Street, estarão no set list faixas do CD e também covers bacanas como Superstition (Stevie Wonder), Cold Shot (Stevie Ray Vaughan) e Further On Up The Road (mais conhecida pela gravação de Eric Clapton). Alguns convidados marcarão presença, entre eles os cantores Rubinho Ribeiro (Os Incríveis) e Bruna Del Nero.

Sunset– Tatiana Pará:

Larry Carlton, um dos craques da guitarra, faz show em SP

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Por Fabian Chacur

Não é qualquer um que pode ser considerado uma espécie de guitarrista dos guitarristas, e o americano Larry Carlton se encaixa feito luva nessa descrição.  Na estrada desde os anos 1970, ele se apresenta em São Paulo no dia 19 de julho no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingressos de R$ 190,00 a R$ 270,00. Tipo do evento imperdível para quem curte jazz rock da melhor qualidade.

Nascido em 2 de março de 1948, Larry Carlton começou a ficar conhecido no meio musical como integrante da banda de jazz e soul The Crusaders, com quem tocou de 1971 a 1977. Em 1978, com o álbum Larry Carlton, incrementou uma carreira solo das mais significativas, que lhe rendeu 19 indicações ao Grammy, o Oscar da música, sendo que ele foi o vencedor em quatro ocasiões.

Como músico de estúdio, Carlton participou de mais de 100 álbuns que ganharam discos de ouro e de platina, gravados por astros do calibre de Michael Jackson, Steely Dan, Barbra Streisand, Billy Joel, Quincy Jones, Joni Mitchell e The Four Tops, só para citar alguns. O seu solo na música Kid Charlemagne, do Steely Dan (do álbum The Royal Scam, de 1976), sempre entra nas listas dos melhores de todos os tempos, tal a sua expressividade e criatividade.

Além do trabalho como session man e artista solo, ele também gravou e fez shows com outros guitarristas, notadamente Robben Ford, Lee Ritenour e Steve Lukather (do grupo Toto). No Bourbon Street, Larry será acompanhado por uma banda formada por Jota Morelli (bateria), Daniel Meza (baixo) e Colo Silva (teclados), além dele próprio pilotando sua célebre Gibson 1969 modelo ES-335. Ele, por sinal, lança seus discos por um selo próprio, o 335 Records.

Smiles And Smiles To Go– Larry Carlton:

Minute By Minute– Larry Carlton:

Kid Charlemagne– Steely Dan (solo: Larry Carlton):

David Gilmour está por perto! Saiba tudo sobre o show dele

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Por Fabian Chacur

O brasileiro infelizmente nunca teve a oportunidade de ver o Pink Floyd ao vivo. O consolo ficou por conta das visitas de seu baixista, cantor e compositor, Roger Waters. Agora, chega a vez de finalmente conferirmos ao vivo o outro grande pilar dessa banda lendária, o guitarrista, cantor e compositor David Gilmour. Está chegando a hora de ver esse mestre no show que divulga o seu novo álbum solo, Rattle That Lock.

O fã pode esfregar as mãos, pois o espetáculo só tem grandes atrativos. A banda que acompanhará o ex-integrante do Floyd traz nomes badalados, especialmente o guitarrista Phil Manzanera, que brilhou nos anos 70 e 80 com a seminal banda Roxy Music. Guy Pratt (baixo) e Jon Carin (teclados) já tocaram em turnês de Gilmour e do Pink Floyd.

Completam o time Stevie Distanislao (tambores e percussão), Kevin McAllea (teclados), Theo Travis (sax e clarinete), João Mello (sax), Bryan Chambers (vocais de apoio) e Louise Marshall (vocais de apoio). Se em termos musicais a coisa é de primeira, a parte de áudio e vídeo é digna de um outro mundo, com direito a dez contêineres de equipamentos cênicos para concretizar efeitos grandiosos de luz e de laser.

O repertório do show mescla músicas do novo CD solo de Gilmour com outras mais antigas e também clássicos floydianos, entre os quais Fat Old Sun, Confortably Numb, Money e Us And Them. O espetáculo terá duas partes, uma de aproximadamente 70 minutos e outra durando por volta de 80 minutos, com intervalo de 20 minutos. A equipe que viaja com o roqueiro inclui 150 pessoas, somadas às 150 contratadas por aqui.

Nascido em 6 de março de 1946, David Gilmour começou sua carreira musical tocando em pequenas bandas. Em 1968, sua vida mudou ao ser convidado a tocar no grupo de seu amigo Syd Barrett, o então ainda emergente Pink Floyd. Eles chegaram a fazer quatro ou cinco shows juntos, mas Barrett literalmente pirou, e a guitarra da banda ficou em mãos únicas a partir daí.

Com o tempo, o músico ganhou muita importância no grupo, graças a uma voz ótima e a um estilo de tocar guitarra original e muito bem desenvolvido, com direito a notas longas e incrível aproveitamento dos espaços vazios e silêncios. Em 1978, lançou David Gilmour, seu primeiro trabalho solo, que seria seguido em 1984 por About Face. Ele virou o líder do Floyd a partir da saída de Roger Waters.

Em 2006, voltou à carreira solo com o elogiado On An Island, seguido pelo ao vivo Live In Gdansky (2008) e o mais recente Rattle That Lock. Gilmour também trabalhou com artistas célebres como Eric Clapton, Paul McCartney, Kate Bush, Supertramp, The Dream Academy e Phil Manzanera, sendo que este último é o coprodutor de Rattle That Lock.

Os shows em São Paulo serão nos dias 11 e 12 de dezembro na Allianz Parque (avenida Francisco Matarazzo, 1.705- Água Branca), com ingressos custando de R$ 160,00 a R$ 1.200,00. Os outros espetáculos no Brasil rolam dia 14 de dezembro em Curitiba na Pedreira Paulo Leminski e dia 16 de dezembro na Arena do Grêmio. Mais informações sobre os shows aqui .

SET LIST SHOW 3.10.2015- Royal Albert Hall- Londres-Inglaterra:

Parte 1:

1. 5 A.M.

2. Rattle That Lock

3. Faces of Stone

4. Wish You Were Here

5. A Boat Lies Waiting

6. The Blue

7. Money

8. Us and Them

9. In Any Tongue

10.High Hopes

Parte 2:

11. Astronomy Domine

12. Shine On You Crazy Diamond (Parts I-V)

13. Fat Old Sun

14. On an Island

15. The Girl in the Yellow Dress

16. Today

17. Sorrow

18. Run Like Hell

BIS:

19. Time

20. Breathe (Reprise)

21. Comfortably Numb

Live In Gdansk- David Gimour:

The Girl In The Yellow Dress– David Gilmour:

Carlos Santana e as novidades bacanas para seus seguidores

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Por Fabian Chacur

Boas novidades para os fãs de Carlos Santana. Em entrevista concedida à versão americana da revista Billboard, o lendário guitarrista revelou que tem vários projetos bacanas em vias de serem concretizados. Só coisas finas, incluindo o retorno de uma das formações clássicas de sua banda, uma seleção dedicada ao jazz fusion e uma parceria com dois astros da soul music.

Comecemos pelo retorno às raízes. Santana conseguiu reunir músicos com os quais tocou em sua fase 1969-1972, um dos momentos áureos de sua brilhante trajetória e que nos proporcionou discos incríveis como Abraxas (1970) e Santana III (1971). São eles Greg Rollie (vocal e teclados), Marcus Malone (percussão), Michael Carabello (percussão), Michael Shrieve (bateria) e Neal Schon (guitarra). Uma verdadeira seleção de craques do latin rock.

O intérprete de clássicos como Batuka, No One To Depend On e Guajira afirma que o disco que marca a volta dessa formação da Santana Band já está gravada e neste momento passa pelo processo de mixagem. A ideia é levar o time para uma turnê em 2016. Vale lembrar que Rollie e Schon saíram do grupo para montar o Journey, e que Rollie tocou há pouco no Brasil como integrante da All Starr Band, de Ringo Starr.

A previsão de disco e turnê marca outro projeto de Santana, a banda Supernova, que inclui ele, o saxofonista Wayne Shorter, o tecladista Herbie Hancock e o guitarrista John McLaughlin, todos lendas vivas do jazz rock. Com esses músicos, o projeto do astro mexicano radicado nos EUA é investir em som instrumental mais inventivo e improvisado, e sua esposa, a baterista Cindy Blackman, também está na escalação.

Fecha o trio de projetos especiais a ideia de gravar um álbum em parceria com Ronald Isley, magnífico vocalista dos Isley Brothers, e o baixista e cantor Larry Graham, conhecido por seus trabalhos com Sly & The Family Stone e Graham Central Station. Enquanto esses projetos não vêm à tona, Carlos fará a partir do próximo dia 16 no Las Vegas House Of Blues uma temporada com sua banda atual que inclui participação de seu filho Salvador. Ufa!

Batuka- No One To Depend On– Santana:

Everything Is Coming Our Way– Santana:

Guajira– Santana:

Pete Townshend, 70 anos, um músico que dignificou o rock

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Por Fabian Chacur

Completa 70 anos de idade nesta terça-feira (19) um dos caras que mais dignificou o rock and roll enquanto vertente musical em sua ainda ativa carreira musical. Trata-se do guitarrista, compositor e cantor britânico Pete Townshend, genial artista cuja obra é uma verdadeira enciclopédia repleta de obras seminais e emocionantes. Um artista na acepção da palavra.

Boa parte da trajetória de Townshend está ligada ao The Who, banda que criou e na qual continua tendo como parceiro o carismático vocalista Roger Daltrey. Um grupo que começou fazendo um som ao mesmo tempo melódico, agressivo e conciso, hoje considerado uma das origens de um dos estilos mais bacanas do rock, o glorioso power pop.

Com o tempo, ampliou seus horizontes e se encaminhou para o hard rock e para o rock progressivo, sendo também um dos responsáveis pela criação e consolidação do formato ópera rock, que no caso dele gerou maravilhas do naipe de Tommy (1968) e Quadrophenia (1973), momentos maiúsculos da história do rock.

Ainda com sua formação clássica, que incluía também o exponencial baixista John Entwistle e o baterista alucinado (e talentosíssimo) Keith Moon, também lançou álbuns capazes de reunir repertórios abrangentes e excepcionais, como os poderosos Who’s Next (1971) e Who Are You (1978), este último com as performances finais de Moon.

No The Who, Pete era responsável pela maior parte das composições e também pela guitarra, instrumento no qual nunca quis dar uma de virtuose, sempre jogando a favor das canções. Lógico que, dessa forma, acabou se firmando como um dos ases do instrumento, mas nunca foi de ficar jogando notas fora ou sendo exibicionista. Ah, e canta bem pacas.

Como artista solo, lançou trabalhos bem bacanas, entre os quais o ótimo Who Came First (1972) e os extremamente interessantes Empty Glass (1980) e White City (1985). Músicas dessa faceta de seu trabalho como Face To Face e Give Blood são tão boas como as melhores do The Who.

A quantidade incrível de boas canções no currículo de Townshend chega a assustar, indo muito além dos “temas de C.S.I.” Who Are You, Won’t Get Fooled Again e Baba O’Riley. Maravilhas como The Song Is Over, Sister Disco, The Real Me e Squeeze Box são apenas algumas provas dessa genialidade sem limites do cara. Vasculhar sua obra é delicioso.

Para alguns, sua insistência em manter o The Who na ativa em vários momentos, mesmo após as mortes de Keith Moon e de John Entwistle, pode ser considerado um pecado, mas não dá para negar que o núcleo básico do grupo sempre foi formado por ele e Daltrey, independente da grande importância de Moon e Entwistle. E eles tem honrado a camisa.

Vide o recente DVD Quadrophenia Live In London (2014), no qual a atual formação da banda toca na íntegra o repertório de sua célebre ópera rock e de quebra manda ver no bis seis clássicos, entre eles as dos C.S.I.s. No time, o irmão Simon Townshend (guitarra e vocais), o célebre baixista Pino Palladino e outros músicos ótimos.

Face To Face – Pete Townshend:

Give Blood – Pete Townshend:

The Song Is Over– The Who:

Sister Disco– The Who:

The Real Me– The Who:

Morre Sam Andrew, o eterno guitarrista da diva Janis Joplin

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Por Fabian Chacur

O mundo do nosso amado rock and roll volta a ficar de luto. Morreu nesta quinta-feira (12), vítima de complicações geradas por um ataque cardíaco e uma operação que acabou sendo mal sucedida, o guitarrista americano Sam Andrew. Ele tinha 73 anos, e se notabilizou como um dos integrantes dos grupos Big Brother And The Holding Company e Kosmic Blues Band, que tiveram Janis Joplin como sua vocalista.

Nascido em 18 de dezembro de 1941, Sam Andrew foi um dos fundadores do grupo californiano Big Brother And The Holding Company em 1965, cuja formação clássica contava com ele na guitarra e vocais e mais James Gurley (guitarra), Peter Albin (baixo e vocais) e David Getz (bateria). Em junho de 1966, eles aceitaram a sugestão de seu empresário e contrataram uma vocalista, no caso a então ainda desconhecida texana Janis Joplin. Deu super certo.

Até novembro de 1968, a parceria entre o grupo e Janis rendeu dois ótimos álbuns, Big Brother & The Holding Company (1967) e o multiplatinado Cheap Thrills (1968), este último responsável por eles chegarem ao estrelato algum tempo depois de uma histórica participação no festival de Monterrey em 1967. Com muita raça superando técnica não tão apurada, a banda se mostrou ideal para acompanhar o verdadeiro vulcão protagonizado por Joplin.

Pressionada pelo empresário Albert Grossman e também pela gravadora Columbia a partir para uma carreira solo acompanhada por músicos melhores em termos técnicos, Janis cedeu e saiu do Big Brother em novembro de 1968, mas levou Sam Andrew consigo para montar uma nova banda de apoio, que ganhou o nome de Kozmic Blues Band.

A nova formação lançou em 1969 o álbum I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama!, um sucesso de vendas que incorporou a soul music e metais à sonoridade blues rock da cantora. O grupo faria vários shows e acompanharia Janis em sua malsucedida participação no festival de Woodstock em agosto de 1969. Pouco depois, Sam sairia fora.

Com o intuito de voltar ao Big Brother, Sam Andrew saiu da banda de Janis. O grupo prosseguiu até 1972, quando teve sua primeira separação. Eles voltaram à ativa em 1987, e a partir daí continuaram em cena, embora sem sua principal estrela nunca tenham emplacado outros álbuns de sucesso ou hits nas paradas de sucesso. A banda tocou em São Paulo na Virada Cultural em 2010.

Veja o filme Janis, de 1974:

Janis Joplin ao vivo na Alemanha, Frankfurt:

Combination Of The Two– Big Brother & The Holding Company- Virada Cultural 2010:

MTV Unplugged de Clapton em edição Deluxe

Por Fabian Chacur

Lançado originalmente em 1992, MTV Unplugged deu novo impulso em termos comerciais à carreira de Eric Clapton, atingindo o topo da parada americana e de inúmeros outros países, sendo provavelmente o álbum mais vendido de sua brilhante carreira. Este álbum está sendo relançado pela Warner Music em edição Deluxe com direito a vários conteúdos inéditos e exclusivos. Coisa fina e imperdível mesmo.

A festa começa com a embalagem luxuosa e no formato digipack, com direito a capa que abre em várias partes e repleta de fotos coloridas bem bacanas. O encarte traz ficha técnica e detalhes das gravações, e só peca pelo fato de não incluir textos contando as histórias e fatos importantes referentes às gravações, que foram realizadas no Bray Film Studios em Londres perante uma plateia seleta e muito, mas muito sortuda mesmo.

O primeiro CD contém a versão original do álbum devidamente remasterizada, com 14 faixas e clássicos como Before You Accuse Me, Tears In Heaven, Running On Faith, Rollin’ & Tumblin’ e a polêmica releitura de Layla. Essa repaginação de seu célebre hit com Derek & The Dominoes em 1970 lhe rendeu até um Grammy, mas há quem não goste (eu me incluo entre eles). Uma coisa, porém, é fato: uma versão não invalida a outra.

Com seis faixas, o segundo CD incluído no pacote traz versões alternativas de Running On Faith e Walkin’ Blues e três músicas que não entraram no álbum e no vídeo, Circus, Worried Life Blues e My Father Eyes. Esta última, por sinal, só seria lançada em versão oficial seis longos anos depois, no álbum de estúdio Pilgrim, e fala sobre o pai do roqueiro/blueseiro, com quem ele não teve contatos.

A cereja do bolo é o DVD que completa o pacote. Além da versão do programa que foi exibido pela MTV na época, temos nos extras o até então inédito ensaio para o show (com 62 minutos de duração), feito horas antes no mesmo local sem a presença de plateia, com apenas alguns técnicos e pessoas da equipe técnica por perto. O repertório tem pequenas diferenças do show oficial, incluindo as canções My Father’s Eyes e Circus.

A integração entre Clapton e a estelar banda de apoio que o acompanha no show se sobressai nesse ensaio. Integram o time Ray Cooper (percussão), Nathan East (baixo), Steve Ferrone (bateria), Chuck Leavel (teclados), Andy Fairweather Low (guitarra), Katie Kissoon (vocais de apoio) e Tessa Niles (vocais de apoio), gente que tem em seus currículos atuações ao lado de Elton John, Rolling Stones, Michael Jackson, Duran Duran e outros desse altíssimo gabarito.

A cumplicidade entre o Deus da Guitarra e seus parceiros se sobressai em alguns momentos, como em uma música na qual Ray Cooper solta a franga na percussão e Clapton manda a ele um recado bem-humorado, ou em San Francisco Bay Blues, quando Andy Fairweather Low sopra a gaita e o som não sai, provavelmente por problemas com o microfone. Eles tocam até o fim, e o intérprete de Cocaine fala algo tipo “espero que isso não ocorra no show”. Felizmente, na hora agá deu tudo certo.

MTV Unplugged Deluxe + DVD é indispensável não só para os mais fanáticos por Eric Clapton, mas também para quem curte rock e blues, ou é aficionado por gravações acústicas de alto gabarito. Eis um trabalho que você ouve e não se cansa, e que soa realmente feito pelo prazer artístico, e não só para garantir uns milhõezinhos a mais na conta bancária.

Veja MTV Unplugged, com Eric Clapton:

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