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Sioux 66 é destaque do evento Peso Brasil

Por Fabian Chacur

As bandas Sioux 66, Goatlove e Kamboja sâo as atraçôes da segunda ediçâo do evento Peso Brasil, que será realizado no dia 24 de março (domingo) a partir das 18h no Manifesto Bar (rua Iguatemi, 36- Itaim Bibi-fone 11-3168-9595), em Sâo Paulo, com ingressos a R$ 20,00. A discotecagem estará a cargo do DJ Edu Rox (Lokaos Rock Show).

O projeto Peso Brasil estreou em janeiro no mesmo local com as bandas Necromancia, Anthares e Attomica, de thrash metal. Desta vez, o elenco se pauta, na definiçâo de Silvano Brancati, do Manifesto Bar, por uma linha hard ‘n roll.

O produtor do evento roqueiro é o jornalista Ricardo Batalha, da revista Roadie Crew, um dos mais respeitados especialistas em rock pesado do Brasil e verdadeira garantia de qualidade nessa área. Peso Brasil conta também com a parceria do Manifesto Bar, espaço dedicado desde sempre ao melhor do nosso amado rock and roll.

A banda Kamboja está lançando o seu primeiro EP, e conta com músicos experientes em sua escalaçâo: Fábio MK Macarrâo (vocal, ex-Proposital), Paulâo Thomaz (bateria, Baranga e ex-Centúrias), André Curci (guitarra, Threat, Música Diablo) e Frank Gasparotto (baixo, Goatlove e ex-Maniac e Anthares).

Também com o primeiro EP sendo divulgado, o Sioux 66 conta com Igor Godoi (vocal), Fabio Bonnies (baixo), Fernando Mika (guitarra), Bento Mello (guitarra) e Gabriel Haddad (bateria). Sua mescla de hard e glam rock traz influências de Ramones, Guns N’ Roses, Alice Cooper e Aerosmith. A música Outro Lado conta com clipe dirigido por Branco Mello, dos Titâs.

A banda Goatlove aproveita sua participaçâo na segunda ediçâo de Peso Brasil para divulgar seu primeiro álbum, The Goats Are Not What They Seen. No time, temos Roger Lombardi (vocal), Frank Gasparotto (baixo), Fabio Gusmâo (guitarra), Marco Nunes (guitarra) e Alexandre Watt (bateria).

Veja o clipe de Outro Lado, do Sioux 66:

Morre Jon Lord, ex-Deep Purple

Por Fabian Chacur

Morreu nesta segunda-feira (16) aos 71 anos em Londres (na London Clinic), vítima de câncer no pâncreas, o músico Jon Lord, ex-tecladista do Deep Purple.

Considerado um dos melhores e mais criativos tecladistas da história do rock, Lord nasceu em 9 de junho de 1941, e integrou o Deep Purple de 1968 a 2002, quando passou a se dedicar integralmente à carreira solo.

Com forte influência da música erudita e do jazz, Lord é o autor de Concert For Group And Orchestra, que o Purple gravou pela primeira vez em 1969, álbum que por sinal marcou a estreia da chamada Mark 2 da banda, segunda formação considerada a melhor da história do grupo britânico e que incluia, além dele, o vocalista Ian Gillan, o baixista Roger Glover, o guitarrista Ritchie Blackmore e o baterista Ian Paice.

Os teclados de Jon Lord sempre deram um ar progressivo ao hard rock dessa lendária banda inglesa, que se consagrou graças a clássicos do naipe de Smoke On The Water, Child In Time, Burn, Living Wreck, Space Truckin’ e tantos outros.

Seus improvisos eram marcantes nos longos solos que a banda incorporou a algumas de suas músicas, nos quais geralmente duelava com o estilo agressivo de Blackmore. Deep Purple In Rock (1970) é o meu álbum favorito dessa excelente banda inglesa, com direito a clássicos como Child In Time, Living Wreck e Speed King.

Um dos últimos momentos de Jon Lord com a banda que o tornou conhecido mundialmente ocorreu em 1999, quando o Deep Purple gravou ao vivo uma nova versão do Concert For Group And Orchestra. Aliás, estava marcada para setembro uma nova apresentação de Lord interpretando essa obra, com Bruce Dickinson, do Iron Maiden, escalado para os vocais. Infelizmente, não era para ser.

Child In Time, com o Deep Purple, ao vivo nos anos 70:

Van Halen volta com CD e turnê em 2012

Por Fabian Chacur

Boas novas para os fãs do Van Halen, uma das mais bem-sucedidas bandas de rock de todos os tempos. Em seu site oficial, o quarteto anunciou em um vídeo que os ingressos para sua turnê de retorno estarão a venda a partir do dia 10 de janeiro. Datas e locais ainda serão divulgados oportunamente.

O vídeo com o qual eles divulgaram a novidade mostra os músicos dublando sucessos como Jump e Panama, em um palco no qual surgem balões, papeis e no qual eles improvisam danças estabanadas.

O anúncio se segue ao ocorrido em novembro, quando foi confirmado o contrato da banda com a Interscope Records (selo que faz parte do conglomerado Universal Music) para o lançamento de um novo álbum.

A atual formação do grupo inclui Eddie Van Halen (guitarra), seu irmão Alex (bateria), o vocalista David Lee Roth e o filho do guitarrista, Wolfgang (baixo).

Vale lembrar que o baixista original do time, Michael Anthony, integra atualmente o Chickenfoot ao lado do cantor e guitarrista Sammy Haggar (que substituiu Lee Roth em 1986 e saiu da banda nos anos 2000), do guitarrista Steve Vai e do baterista Chad Smith (também do Red Hot Chili Peppers).

Veja o vídeo no qual o Van Halen anuncia sua nova turnê:

Jump, clipe com o Van Halen em sua formação original:

Et Pluribus Funk – Grand Funk Railroad (1971-EMI)

Por Fabian Chacur

Esse é mais um daqueles discos que conheci graças ao meu irmão, o saudoso Victor Riskallah Chacur (1954-1999).

Por sinal, a versão em vinil que ele comprou no longínquo 1972 (o álbum saiu no exterior no final de 1971) está agora comigo, além de outra cópia em vinil que comprei nos anos 80 e duas versões em CD que consegui décadas depois.

O Grand Funk Railroad se manteve como um trio em seus anos inicial, integrado por Mark Farner (vocal, guitarra, teclados e gaita), Mel Schacher (baixo) e Don Brewer (bateria e vocal).

A banda lançou seu álbum de estreia, On Time, em 1969. Et Pluribus Funk é o sexto, e chegou às lojas em 1971. Ou seja, os caras estavam trabalhando bastante naqueles anos iniciais.

Mesmo sendo rejeitado pela crítica internacional, que os via como uma banda medíocre, o GFR foi rapidamente conquistando um fã-clube enorme.

Et Pluribus Funk explica muito do porquê essa banda conseguia essa reação ambígua por parte de fãs e crítica.

O seu som nesses anos iniciais se caracteriza por uma simplicidade e um peso viscerais, primando pela aposta de alma e fé no hard rock sem firulas, embora com ótimos vocais e três músicos muito competentes.

O lendário “álbum da moeda”, apelidado assim pelo fato de sua capa original em vinil ter o formato de uma moeda e usar papel prateado (mesmo em sua versão nacional, acredite!) é o primeiro só com músicas inéditas, todas assinadas por Farner.

É um discaço de hard rock básico, direto, sem frescuras e com uma energia que cativa o roqueiro de alma logo aos primeiros acordes da sacudida faixa de abertura Footstompin’ Music, com belos trechos de órgão a cargo de Mr. Farner, que também solta faíscas de sua guitarra e gogó.

Com direito ao uso certeiro do pedal wah-wah, popularizado na década anterior por Jimi Hendrix, o rockão People Let’s Stop The War é um sincero libelo pela paz.

Hard e poderosa, Upsetter traz como marcas um refrão poderoso e riffs de guitarra irresistíveis.

I Come Tumblin’ tem levada quebrada a la Led Zeppelin, sem soar como mera cópia, no entanto, e encerra bacana o lado A do bolachão.

O rockão marcado Save The Land tem como marcas o peso e a letra de teor ecológico, algo que ainda não era moda no mundo do rock.

Aliás, as letras do Grand Funk Railroad tinham como marca mensagens positivas, ditas de maneira simples e vestidas com ótimas melodias.

Também pacifista, o rockão No Lies vem a seguir, abrindo legal o caminho para a magistral faixa de encerramento do álbum.

Com um esplêndido arranjo de cordas, letra falando sobre a tentativa de fugir da solidão e interpretação intensa por parte do trio, Loneliness equivale a 8m38 de puro prazer, dando cores finais a um álbum maravilhoso.

Chega a ser cômico pensar que a crítica baixou o cacete nessa banda naqueles anos. Como um disco tão sublime como este Et Pluribus Funk pode ter sido considerado ruim? Será que os críticos realmente o ouviram?

40 anos após seu lançamento, o sexto álbum do GFR foi o último produzido por seu mentor, o ex-cantor e produtor Terry Knight.

Eles lançariam coisas bem legais até 1976, quando dariam fim a sua primeira fase, mas comentários sobre esses anos  ficarão para uma outra hora.

O que importa dizer neste momento é que esse Et Pluribus Funk é simplesmente uma obra-prima do rock and roll.E que de picareta o Grand Funk Railroad não tinha era nada!

Veja Footstompin’ Music ao vivo com o GFR:

Ouça People Let’s Stop The War com o GFR:

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