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Hamilton de Holanda celebra seu mestre em álbum e show

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Por Fabian Chacur

Com 42 anos de idade, Hamilton de Holanda é um dos grandes nomes do bandolim no Brasil. Ele não só ajudou a renovar a linguagem desse célebre instrumento musical, como também o aproximou das novas gerações. Para lançar o novo álbum do seu Hamilton de Holanda Trio, o ótimo 10zz, ele faz um show no Rio de Janeiro neste domingo (6) às 18h no Teatro OI Casa Grande (avenida Afrânio de Melo Franco, nº 209- Leblon- fone 0xx21-2511-0800), com ingressos a R$ 40,00 (meia) e R$ 80,00 (inteira).

O álbum, já disponível nas plataformas digitais e também em LP de vinil, é uma homenagem a um dos músicos que mais influenciam a obra deste consagrado músico carioca. Trata-se de Jacob do Bandolim, cujo centenário está sendo celebrado em 2018. O trabalho inicia uma série de discos que Hamilton irá gravar, e que serão posteriormente lançados de forma conjunta em um box pela gravadora Deck.

Ó intrigante título 10zz saiu da união das dez cordas do bandolim com o final da palavra jazz. “Procurei um título com poucas letras e um som direto, que pudesse dar significado à concepção deste trabalho. É o choro do Jacob com uma pitada de jazz. Não necessariamente todas as faixas são desse gênero, mas têm essa maneira de tocar, que utiliza muito a improvisação e solos criados no momento da gravação. O nome resumiu bem o espírito do disco”, explica o artista.

Ao lado de Guto Wirtti (contrabaixo acústico) e Thiago da Serrinha (percussão), Hamilton mostrará no show carioca faixas do álbum, que traz dez clássicos do repertório de Jacob, entre os quais Remelexo, Mágoas, Assanhado e Alvorada, e também a bela Naquela Mesa (homenagem feita ao saudoso pai por Sergio Bittencourt) e Serenata Jacarepaguá, composição do líder do trio celebrando seu ídolo.

Jacob 10ZZ- Hamilton de Holanda (ouça em streaming):

Oswaldo Gusmão/Nina Wirtti celebram Jacob do Bandolim

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Por Fabian Chacur

Uma das grandes efemérides ligadas ao mundo da música brasileira deste ano é a celebração do centenário de Jacob do Bandolim (1918-1969). Grande músico e um compositor inspirado, ele ajudou o chorinho e a música instrumental brasileira a seguirem sua belíssima história com muita categoria e brilhantismo. Como forma de celebrar essa data histórica, o compositor e musico Oswaldo Gusmão realizou uma verdadeira façanha, colocando letra na célebre O Voo da Mosca, de Jacob.

Tudo começou quando o amigo violonista Luis Filipe Lima sugeriu a Gusmão o desafio de “letrar” essa valsa instrumental, cuja melodia se mostrava bastante difícil de comportar palavras em uma sequência que fosse coerente e seguisse a inspiração sugerida por seu título. Pois o artista não só topou o desafio como conseguiu um resultado dos melhores. A gravação, já disponível nas plataformas de streaming e em videoclipe, conta com ele nos vocais e violão e com a participação certeira da cantora gaúcha radicada no Rio Nina Wirtti.

Oswaldo Gusmão estreou no mundo discográfico em 1998 com o álbum Olha Zé, produzido por Pedro Luis (do grupo Pedro Luis e a Parede) e vencedor do Prêmio Sharp na categoria Melhor Álbum de Samba. Desde então, ele nos proporcionou os CDs As Árvores (2005), Serenata (2007) e Sambas de Amor e Humor (2016), este último uma coletânea.

Por sua vez, Nina Wirtti estreou em disco com Joana de Tal… (2012), tendo lançado em 2017 o álbum Chão de Caminho- Voz e Bandolim, uma parceria com o músico Luis Barcelos.

O repertório de Jacob do Bandolim possui inúmeros outros clássicos além de O Voo da Mosca, entre os quais os mais badalados são Doce de Coco, Noites Cariocas, Vibrações e Receita de Samba. Ele também criou no início dos anos 1960 o grupo Época de Ouro, dedicado ao chorinho e um dos melhores nesse nobre segmento da nossa música.

O Voo da Mosca– Oswaldo Gusmão e Nina Wirtii:

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