Bryan Ferry, considerado um dos grandes cantores da história do rock, surpreende os fãs novamente e lança seu primeiro álbum instrumental. The Jazz Age, na verdade, equivale a uma sucessão de surpresas para quem acompanha há 40 anos esse verdadeiro gênio do rock e da música pop em geral.
O cantor, compositor e músico britânico selecionou onze de suas composições gravadas por ele com o Roxy Music ou em carreira solo e deu a elas versões instrumentais. Mas não qualquer instrumental. O álbum se vale de arranjos extremamente bem elaborados e baseados no jazz da década de 20, período conhecido como The Jazz Age (daí o nome do álbum).
Com direção musical a cargo do maestro e tecladista Colin Good, que trabalhou com Ferry no CD As Time Goes By (1999), no qual o cantor releu standards do jazz dos anos 30 e 40, o trabalho envolve o ouvinte e ressalta possibilidades melódicas e rítmicas que ninguém imaginaria serem possíveis nesse ótimo repertório.
Slave To Love, Do The Strand, Avalon e Virginia Plain são destaques de um álbum simplesmente delicioso, que mergulha em uma sonoridade jazzística que se encaixa feito luva no repertório Roxy/Ferry. Ressalte-se a belíssima capa, que aproveita desenhos do artista francês Paul Colin (1892-1985), especialista em cartazes para espetáculo artísticos.
Esse é o repertório de The Jazz Age:
– Don’t Stop The Dance
– Just Like You
– Avalon
– The Bogus Man
– Slave To Love
– This Is Tomorrow
– The Only Face
– I Tought
– Reason Or Rhyme
– Virginia Plain
– This Island Earth
Slave To Love – The Bryan Ferry Orchestra:
Do The Strand (trecho) – The Bryan Ferry Orchestra:
Veja vídeo com cenas das gravações de The Jazz Age:
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