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Toninho Horta celebra Grammy Latino com show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

O Clube da Esquina de Milton Nascimento ajudou a tornar conhecidos nacional e mundialmente artistas do mais alto quilate. Entre eles, figura o brilhante cantor, compositor e guitarrista Toninho Horta, que além de ter acompanhado nomes como o Bituca, Gal Costa e Elis Regina e tocado com craques do porte de Pat Metheny, George Benson, Herbie Hancock e Eliane Elias, também desenvolve uma sólida carreira-solo. Ele se apresenta neste domingo (6) às 20h30 em São Paulo no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema, fone 0xx11-5095-6100), com couvert artístico a R$ 25,00 e R$ 50,00.

Aos 72 anos, que completou nesta quarta (2), Toninho vive uma fase das mais prolíficas. Ele há pouco faturou pela primeira vez o Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de MPB, com seu disco duplo Belo Horizonte (2019). Na primeira parte do show no Bourbon Street, ele mostrará algumas faixas desse trabalho, no melhor estilo voz e guitarra ou violão.

Na segunda metade do espetáculo, Toninho terá a seu lado o cantor e sanfoneiro Cosme Vieira, músico que já tocou com Ivete Sangalo, Zeca Baleiro e Mariana Aydar e que desenvolve uma respeitável carreira individual.

O repertório trará músicas inéditas, faixas do premiado Belo Horizonte (sua cidade natal, por sinal) e também alguns dos diversos clássicos do repertório deste grande artista, entre as quais as célebres Beijo Partido, Manuel o Audaz, Diana e Pedra da Lua, só para citar algumas delas.

Beijo Partido- Toninho Horta:

Johnny Alf e sua essência são as marcas de dois álbuns digitais

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Por Fabian Chacur

Alfredo José da Silva, embora sóbrio, não era um nome muito charmoso para um dos grandes nomes da história da nossa música. Felizmente, ele atendeu a sugestões de amigos e tornou-se Johnny Alf, denominação muito mais classuda. E deu muito certo. Esse grande cantor, compositor e pianista carioca, que completaria 90 anos no próximo dia 19, mas que infelizmente nos deixou em 2010, construiu uma obra sólida e densa que merecia ser bem mais cultuada do que é. A Kuarup acaba de disponibilizar em todas as plataformas digitais dois álbuns inéditos deste gênio, intitulados O Autor e O Intérprete.

Para alguns dos maiores especialistas no tema, entre eles o jornalista Ruy Castro, Johnny foi o pioneiro da bossa nova, misturando com criatividade e sutileza samba e jazz já no início da década de 1950. Versátil, ele sabia não só compor com desenvoltura como também tocar um piano personalizado, além de reler com classe canções alheias. Um artista de primeira, que habitualmente rendia o máximo ao vivo, nos palcos da vida, com uma categoria reservada a poucos.

Os dois álbuns digitais trazem faixas extraídas de gravações ao vivo realizadas no início dos anos 2000 pertencentes ao acervo do produtor e empresário Nelson Valência, que trabalhou por muitos anos com Johnny Alf. Esse material foi pesquisado pelo consagrado produtor musical e jornalista Thiago Marques Luiz, que se incumbiu de selecionar o repertório que chegou aos produtos finais.

O álbum O Autor nos traz dez das composições mais icônicas do nobre songbook do artista carioca, com direito a Rapaz de Bem, O Que é o Amor, Eu e a Brisa e Ilusão À Toa. O Intérprete, por sua vez, nos oferece suas certeiras releituras de maravilhas alheias do porte de Corcovado, Chega de Saudade, Desafinado, Valsa de Eurídice, Alguém Como Tu e The Shadow Of Your Smile.

Totalmente à vontade e em excelente forma, tanto vocal como instrumental, Johnny aparece no formato do trio de jazz, acompanhado por um guitarrista e um baterista. Suas performances tem total DNA jazzístico, respeitando as melodias mas não se negando a improvisos deliciosos e a belos solos de piano e guitarra aqui e ali. Em alguns momentos, ele fala com a plateia, dando informações sobre as músicas. A qualidade de áudio é das melhores.

O material merecia ter lançamento físico, com direito a um encarte com texto informativo redigido por Thiago e uma capa aproveitando as simples, porém muito belas e eficientes imagens que ilustram as versões digitais, mas só o fato de essas gravações raras chegarem à tona e estarem agora disponíveis para todos os fãs da melhor música brasileira já merece fartos aplausos.

O Intérprete- Johnny Alf (ouça em streaming):

Rosa Marya Colin hipnotiza o ouvinte em CD com dois álbuns

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Por Fabian Chacur

Rosa Marya Colin parece ter sido a cantora que inspirou aquela célebre frase “capaz de extrair emoção até de um catálogo telefônico”, coisa que não existe há muito, vale dizer. Mas se existisse, não tenham dúvidas, você se emocionaria ao ouvi-la interpretando suas linhas burocráticas. Gravou muito pouco, mas sempre bem. E agora nos oferece Rosa (Gravadora Eldorado-Nova Estação), um trabalho à altura de seu imenso talento, e que merece ser apreciado e divulgado com a mesma intensidade e profissionalismo que ela teve ao conceber este belíssimo CD.

Nessas mais de duas décadas que ficou longe da gravação de discos, Rosa se manteve atuando como atriz em novelas e séries globais como Deus Salve o Rei (2018) e Fina Estampa (2011). Mas essas “férias” musicais felizmente acabaram.

Coproduzido por ela em parceria com o talentoso LC Varella e produção executiva a cargo de Thiago Marques Luiz (sempre ele!), Rosa equivale a um banho de vitalidade, maturidade e sensibilidade dessa cantora mineira radicada no Rio de Janeiro que completará 73 anos no próximo dia 27 de fevereiro.

Com dez faixas, o novo trabalho de Rosa Marya Colin traz o blues e o jazz no seu DNA, em algumas de forma direta, como Um Blues Para Rosa (Lula Barbosa-Celso Prudente), Depois das Seis (Sylvia Patricia), Man (Alzira Espindola-Itamar Assumpção) e Eu Canto Esse Blues (Arlindo Cruz-Rogê Cury-Gabriel Moura), em outras no tempero, como em Giz (Renato Russo-Marcelo Bonfá-Dado Villa-Lobos), Mas Até Lá (Roney Giah) e É Por Você Que Vivo (Rosa Maria e Tim Maia).

General da Banda (José Alcides-Satiro de Melo-Tancredo Silva), maior sucesso do grande e saudoso Blecaute, é relido com grande impacto. Tema de Eva (Taiguaira) prima pela delicadeza. E o final fica com Alma Cigana (Edu Rocha e Orlando) na qual a intérprete, a capella, se incumbe de todas as vozes de forma magistral.

Os arranjos são precisos, sem excessos ou ausências sonoras, no ponto certo. E Rosa demonstra um domínio pleno de sua potência vocal, sem arroubos exagerados ou contenção excessiva, dando a cada nota e a cada palavra o que elas pedem. Ela mostra que conhece todos os atalhos, proporcionando ao ouvinte maciças doses de prazer auditivo. Blues, jazz, folk, rock, MPB, tudo aqui soa às mil maravilhas, vindos de uma profissional que respeita cada canção que escolhe com muito bom gosto para seu repertório.

Em uma boa sacada que acaba valorizando a versão física do álbum, Rosa traz como bônus nada menos do que a íntegra de outro álbum da intérprete, Vagando, lançado pela Gravadora Eldorado em 1980 e há algum tempo fora de catálogo. Trata-se de um disco mais próximo da estética da MPB, no qual a intérprete encanta com Dancing Cassino (Fátima Guedes), Vagando (Paulinho Pedra Azul), Coração de Strass (Paulinho Nogueira e Zezinha Nogueira), Romeiros (Djavan) e Espírito do Som (Chico Evangelista e Pericles Cavalcante). Discaço!

É um exercício de apreciação bem interessante ouvir as 10 faixas de Rosa e logo a seguir as 10 de Vagando, comparando as nuances da intérprete aos 34 anos de idade e em sua fase atual. Mas posso adiantar que ambas as versões são maravilhosas. Essa cantora encantadora, cujo maior hit foi a releitura de California Dreamin’ (dos The Mamas And The Papas) em 1988, merece a sua atenção. Aliás, na verdade, você merece, mesmo, é ser encantado, hipnotizado e cativado por essa voz maravilhosa. Um bálsamo para tempos difíceis!

Ouça Rosa e Vagando em streaming:

Ricardo Bacelar lança o single com a parceria com Belchior

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Por Fabian Chacur

Em 1996, Ricardo Bacelar se incumbiu dos arranjos e direção musical do álbum Vício Elegante, de Belchior, do qual já era amigo e com o qual já havia dividido o palco em algumas ocasiões. No CD, dedicado a releitura de composições alheias, só tínhamos uma composição inédita, a faixa-título, parceria do autor de Paralelas com Bacelar, belo pop-rock com letra refinada e melodia precisa (ouça aqui).

Como forma de ao mesmo tempo homenagear o grande mestre cearense, que nos deixou em 2017 aos 70 anos, e também resgatar uma bela canção, Bacelar acaba de lançar um single com a sua releitura de Vício Elegante. Além de sua voz e piano, temos um envolvente arranjo de cordas assinado pela produtora da gravação, a consagrada Delia Fischer. Desta vez, a canção surge com um arranjo mais introspectivo e denso, com bela interpretação de Bacelar.

Vale lembrar que Belchior participou da faixa Tempos de Liberdade, incluída no primeiro disco solo de Ricardo Bacelar, In Natura (2001), após seus cerca de dez anos como integrante do grupo Hanói Hanói ao lado de Arnaldo Brandão. Ele lançou recentemente o excelente CD Sebastiana (leia a resenha de Mondo Pop aqui).

Vicio Elegante– Ricardo Bacelar:

Cibele Codonho lança seu 1º CD solo com um show em SP

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Por Fabian Chacur

Cibele Codonho estreou em disco em 1998 com Vocalise, integrando ao lado de Leni Requena e Solange Codonho o grupo vocal A Três. Em 2005, foi a vez de gravar em parceria com Filó Machado Tom Brasileiro, álbum no qual releram canções de Tom Jobim. Desta vez, esta talentosa cantora paulistana nos oferece o primeiro CD solo, Afinidade, que será lançado em São Paulo com show no dia 21 (quinta-feira) às 21h no Sesc Pompeia (rua Clélia, nº 93- Pompeia- fone 0xx11-3871-7700), com ingressos de R$ 6,00 a R$ 20,00.

Afinidade é uma verdadeira aula de, digamos assim, “brazilian jazz”, pois traz um repertório de 12 músicas assinadas por grandes compositores brasileiros, como João Bosco, Aldyr Blanc, Milton Nascimento, Edu Lobo, Paulo Cesar Pinheiro, Johnny Alf e João Donato, vestidas em envolventes arranjos sofisticados e de inspirado tempero jazzístico. Cibele se vale dessa roupagem sonora para desfilar com sua bela e afinada voz aguda, em resultado impecável.

O álbum tem convidados especiais como o amigo Filó Machado, o cantor americano Mark Kibble (líder do célebre grupo vocal Take 6), o baterista americano Lewis Nash, o guitarrista Natan Marques, o saxofonista Roberto Sion, o pianista Michel Freidenson e o baixista Sizão Machado, além de uma afiada banda base comandada por Pichu Borrelli, que também se incumbiu com classe de teclados e arranjos.

O repertório traz maravilhas do naipe de Casa de Marimbondo, Coisas da Vida, A Paz, Mamãe Natureza, Vento Bravo, Love Dance/Lembrança e Amado. Além das canções do CD, também teremos no show Desafinado e Resposta ao Tempo. A banda será composta por Pichu Borrelli (direção musical, piano e arranjos), Sidiel Vieira (baixo), Fabio Canella (bateria) e Danilo Silva (guitarra), com participações especiais de Filó Machado (violão), Léa Freire (flauta) e Carlinhos Antunes (korah n’goni).

Love Dance/Lembrança-Cibele Codonho e Mark Kibble:

Rubem Farias toca com feras da nossa música em Sampa

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Por Fabian Chacur

Diga-me com quem tocas e eu te direi quem és. Eis uma frase que podemos usar para definir o atual estágio da carreira de Rubem Faria. O baixista brasileiro atualmente radicado em Estocolmo, Suécia, tem no currículo apresentações com grandes nomes da música instrumental do Brasil e exterior. E é com alguns deles que ele tocará nesta terça (6) às 21h30 no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com couvert artístico a R$ 35,00.

O elenco é estelar. O trombonista Raul de Souza, por exemplo, é considerado um dos melhores do planeta neste instrumentos desde os anos 1960, e além de ter tocado com gente do porte de Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Sarah Vaughan, George Duke, Stanley Clarke, Sonny Rollins e Wayne Shorter, tem uma carreira solo das mais bem-sucedidas, incluindo discos de sucesso internacional como Sweet Lucy (1977) e Don’t Ask My Neighbours (1978).

Os fãs mais atentos do saudoso Gonzaguinha certamente se lembram do incrível baterista Paschoal Meirelles, que tocou com o cantor e compositor carioca durante mais de dez anos. Ele também trabalhou com Chico Buarque, Hélio Delmiro, Wagner Tiso e fundou com Mauro Senise o bem-sucedido grupo de música instrumental Cama de Gato.

Por sua vez, o guitarrista Nelson Faria atuou com João Bosco, Till Broener, Ivan Lins, Gonzalo Rubalcaba, Milton Nascimento, Cassia Eller, Leila Pinheiro e Paulo Moura. Além disso, tem atuação intensa como educador na área musical, e recentemente se tornou apresentador de um delicioso programa de entrevistas com astros da MPB, o ótimo Um Café Lá Em Casa. Fecha o time o cantor, compositor e violonista Filó Machado, com 50 anos de estrada e sólida carreira com 13 álbuns lançados e parcerias com Cesar Camargo Mariano, Djavan e outros.

Nascido em Salvador, Bahia, Rubem Farias tornou-se inicialmente conhecido por tocar com a efêmera banda de rock Jamp. Depois, ampliou seus horizontes e tocou e gravou com Randy Brecker, Filó Machado, Bocato, Leny Andrade, Lils Landgren e outros. Ele integra atualmente o Balaio Quarteto e o Freedoms Trio. No show no Bourbon Street, estarão no repertório músicas dele e de Nelson Faria, além de algumas inevitáveis surpresas, com um elenco desse calibre.

Ponta de Areia (ao vivo)- Rubem Farias (ao vivo):

Soundscape Big Band toca no Teatro Commune, São Paulo

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Por Fabian Chacur

Toda Segunda é Dia de Big Band é um projeto muito interessante que abre espaços para que bandas com trabalhos consistentes e instigantes possam se apresentar em São Paulo, onde os espaços para esse tipo de formação não são dos maiores. Nesta segunda (6) às 21h, a atração será a Soundscape Big Band, e o local, o Teatro Commune (rua da Consolação, nº 1.218- Consolação-S.P. fone 0xx11-3476), com ingressos a R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira).

Na estrada desde 1999, a Soundscape Big Band investe na estrutura básica de cinco saxofones, quatro trombones, quatro trompetes, baixo acústico, bateria, piano e guitarra. Na sua escalação, músicos experientes que já tocaram com celebridades musicais do naipe de Ivan Lins, Tom Jobim, Lionel Hampton Orchestra, Lee Konitz, Milton Nascimento, João Bosco etc. Eles tocam arranjos e composições de diferentes sonoridades e texturas do jazz contemporâneo.

Em seu currículo, a big band tem os CDs Maybe September (2001),Uncle Charles (2007) e Cores Vol.1 (2011). Seu mais recente trabalho é Paisagens Sonoras. Eis a sua escalação:

Saxofones:
Josué dos Santos (líder) – sax alto/soprano/flauta/flauta alto.
Samuel Pompeo: sax alto/flauta/clarinete baixo.
Vitor Alcântara: sax tenor/soprano/flauta/sax alto.
Jefferson Rodrigues: sax tenor/flauta
Carlos Alberto Alcântara: sax tenor/flauta. (convidado especial)
Luiz Neto: sax barítono/flauta.

Trompetes:
Junior Galante (líder)
Daniel D’Alcântara
Sidmar Vieira
Paulo Jordäo

Trombones:
Paulo Malheiros Jr (líder)
Jorge Neto
Marcelo Boim
Jaziel Gomes – trombone baixo.

Guitarra: Djalma Lima.
Piano: Edson Sant’anna.
Baixo acústico: Bruno Migotto.
Bateria: Cuca Teixeira

Paisagens Sonoras– Soundscape Big Band:

Almirante Nelson– Soundscape Big Band:

Naked Soul– Soundscape Big Band:

Reteté Big Band mostra o seu som swingado em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Manter uma big band no Brasil durante dez anos não é tarefa simples. Ainda mais se o time em questão for de primeira linha. Esse é o caso da Reteté Big Band, que comemora em 2016 sua primeira década. Eles tocam nesta terça (2/2) às 21h30 no Teatro Central das Artes–sub 3 (rua Apinajés, 1.081 – Sumaré-SP- fone: 0xx11-3865 4165 www.centraldasartes.com.br ), com couvert a R$ 20,00. Eles voltarão ao mesmo local nos dias 16 e 23 de fevereiro.

Liderado pelos músicos Thiago Alves e Paulo Malheiros, a Reteté Big Band também inclui em sua escalação gente talentosa como Sidmar Vieira, Jorginho Neto, Jota P. e Cássio Ferreira. Um time coeso, que mescla composições próprias e standards do jazz escolhidos a dedo com arranjos swingados assinados por Malheiros, Carlos C. Iafelice, Alexandre Mihanovic e pelos mestres Thad Jones e Oliver Nelson.

A banda ganhou o concurso Novos Talentos do Savassi Jazz Festival em 2012. Em 2015, lançou o seu primeiro CD, Chama Vida. No ano em que comemoram dez anos de estrada, eles farão diversos shows, incluindo esses três no Central das Artes, e prometem colocar no mercado o segundo álbum, cujo título já está definido como Modal Winds.

Yesterdays (de Jerome Kern, ao vivo)- Reteté Big Band:

Show da Reteté Big Band tocando Count Basie e Tad Jones:

Speakin’ Jazz Big Band mostra seu som no Central das Artes

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Por Fabian Chacur

Os fãs do estilo big band do jazz terão nesta segunda-feira (2/3) às 21h uma boa oportunidade de curtir e muito um show daqueles bem especiais. A estrela da noite é a Speakin’ Jazz Big Band, que marcará presença no bar e restaurante Central Das Artes-Teatro Central das Artes Sub 3 (rua Apinajés, 1.081- Sumaré- fone 0xx11- 3670-4040), com couvert artístico a R$ 20,00. ( www.centraldasartes.com.br) .

Formada em 2011, a Speakin’ Jazz Big Band tem como marca o fato de respeitar a estrutura básica de uma big band tradicional, ou seja, inclui cinco saxofones, quatro trombones, quatro trompetes, bateria, contrabaixo, guitarra e piano. Seu repertório é abrangente, indo desde o swing clássico de Count Basie Big Band até o jazz refinado de Thad Jones & Mel Lewis Big Band.

A atual formação do grupo tem como integrantes: Gerson Galantes – sax alto (lead), Rodrigo Nascimento – sax alto, Diego Lisboa – sax tenor, Marcelo Curumin – sax tenor, Hector Galhardo – sax barítono. Trompetes:Otavio Nestares (lead), Marcos Will (split lead, Henrique Messias Marcos Braga. Trombones: Joab Nascimento (lead), Douglas Felício Ruben Marley Roberto Michael – trombone baixo. Guitarra: Vinícius Gomes. contrabaixo Acústico: Gustavo Sato. piano: Fernando De Gino. bateria: Bruno Tessele. (sujeito a alterações).

Speakin’ Jazz Big Band ao vivo- Central das Artes(2013-só audio):

Sing Sang Sung – Speakin’ Jazz Big Band:

Ricardo Baldacci Trio mostra o jazz vintage em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Quem curte a vertente mais tradicional, vintage mesmo, do jazz, certamente se dará bem ao conferir um dos shows do Ricardo Baldacci Trio. Eles serão a atração desta quinta-feira (23) às 22h no bar e restaurante Central das Artes (rua Apinajés, 1.081- Sumaré- fone 0xx11-3670-4040- www.centraldasartes.com.br ), com couvert artístico a R$ 20. Um belo programa musical.

Com quatro anos de estrada, o trio é integrado por Ricardo Baldacci (vocal e guitarra), Hercules Gomes (piano) e Ricardo Ramos (contrabaixo), e investe na vertente jazzística predominante nos anos 30 e 40 do século passado, com ênfase no ritmo e nas boas letras e melodias e rotulado por alguns como swing jazz dançante. Uma delícia de se ouvir e dançar, especialmente para os fãs da lindy hop, uma das vertentes mais badaladas da dança jazzística.

Baldacci e seus colegas lançaram recentemente o segundo CD, Tain’t What You Do, It’s The Way You Do It, que traz quatro composições próprias e onze standards de autores como os irmãos Gershwin, Jimmy Van Heusen e outros não tão conhecidos, mas com qualidade artística equivalente. O trabalho teve a colaboração de Bill Moss e Jim Czak, especializados na produção e engenharia de som de trabalhos de jazz desse porte.

O CD também conta com a participação do trio vocal sueco The Hebbe Sister. Por sinal, o Ricardo Baldacci Trio já tocou naquele país, assim como no Paraguai e em vários lugares do Brasil, incluindo ai quase dois anos de uma temporada no icônico Terraço Itália, em São Paulo. Eles lançaram em 2011 o DVD ao vivo Hello Mr. Cole.

Tain’t What You Do, It’s The Way You Do It– Ricardo Baldacci Trio:

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