Por Fabian Chacur

O Rock in Rio se tornou um marco na história dos grandes eventos musicais no Brasil. Uma espécie de rito de passagem de uma era de amadorismo e inconstância rumo a do profissionalismo em nível de Primeiro Mundo.

A partir daquela primeira edição em janeiro de 1985, que muitos pensavam ser apenas um sonho impossível do publicitário e empresário Roberto Medina e que acabou virando realidade, tudo era possível em termos de shows por aqui.

O jornalista Luiz Felipe Carneiro mergulhou em todo o material que conseguiu pesquisar sobre as três edições nacionais do evento, além de entrevistar inúmeros envolvidos, e escreveu o livro Rock in Rio – A História do Maior Festival de Música do Mundo.

Com texto fluente e recheado de informações e dados sobre as edições de 1985, 1991 e 2001 do Rock in Rio, Carneiro nos informa sobre negociações, cachês, detalhes bastidores (bastante suculentos, por sinal), shows, reações do público etc (e tome etc!).

Da lama da edição na Cidade do Rock de 1985 ao insuportável cheiro de urina do Maracanã em 1991 e da utilização de um “guru” para evitar a chuva em 2001, nada escapa da pena do autor.

Da canção América do Sul, que na voz de Ney Matogrosso abriu o Rock in Rio 1985, aos últimos acordes do Red Hot Chili Peppers na edição 2001, nada fica de fora.

O livro é tão bacana de se ler que devorei as suas 400 páginas em apenas três dias, pois não conseguia parar de rememorar tantas histórias, causos, detalhes etc.

Saiba muito sobre como foram as passagens de Guns N’ Roses, Prince, George Michael, Ozzy Osbourne, Queen, Britney Spears e as inúmeras outras atrações dos três Rock in Rio, além de curtir fotos, rankings, números e muito mais.

Uma boa diversão para quem estiver se preparando para ir rumo à Cidade Maravilhosa conferir a quarta edição em solo brasileiro desse que é um dos maiores eventos musicais do mundo.

Veja o clipe de Freedom 90, de George Michael: