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Morre aos 60 anos o brilhante baterista Azael Rodrigues

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Por Fabian Chacur

O Brasil perde mais um grande músico. Trata-se do baterista Azael Rodrigues, que tinha 60 anos de idade. Sua morte foi anunciada e lamentada nesta quarta-feira (23) nas redes sociais por vários daqueles que tiveram o privilégio de tocar com ele. Maiores detalhes sobre o fato não foram divulgados. O músico tem um daqueles currículos invejáveis.

Nascido em São Paulo em 15 de maio de 1955, Azael de Magalhães Rodrigues Júnior teve participação importante na trajetória do Premeditando o Breque (Premê), uma das bandas de ponta da chamada Vanguarda Paulistana, nos anos 1980. Com eles, fez inúmeros shows e gravações, entre eles a do álbum Quase Lindo. Ele marca presença no recente documentário Quase Lindo (leia a resenha do DVD aqui).

Azael ficou marcado como um dos principais bateristas da música instrumental brasileira. Integrou o grupo Divina Increnca, que no início dos anos 1980 esbanjava criatividade em sua mistura de música brasileira e jazz, reunindo os ótimos Felix Wagner (teclados) e Rodolfo Stroeter (baixo). Eles lançaram um álbum autointitulado que se tornou clássico nessa vertente de nossa música.

As baquetas do músico paulistano estiveram a serviço de Cesar Camargo Mariano (álbuns Prisma-1985 e Ponte das Estrelas-1986), Pau Brasil, Arrigo Barnabé, banda Mantiqueira e Jorge Benjor, entre outros. Ele investiu recentemente na banda Azael Rodrigues & Network. Nos últimos meses, preparava nova versão do Divina Increnca, que estava gravando um novo trabalho, com a participação do tecladista Rogério Rochlitz, conforme depoimento do mesmo nas redes sociais.

Se esse currículo todo não fosse suficiente, Azael ainda trabalhava como professor, ensinando bateria e rítmica desde 2005 no Conservatório Souza Lima, em São Paulo. A nova encarnação da Divina Increnca se apresentou ao vivo em 2016, comemorando os 35 anos do lançamento de seu álbum de estreia e em vias de preparar um novo trabalho. Uma pena esse projeto ficar incompleto, ao menos aparentemente.

-Solo de bateria- Azael Rodrigues com o Divina Increnca:

Viva Rodgers– A Divina Increnca:

Perguntas e Respostas, Afoxé, Voo Livre, e Tosca– Divina Increnca:

Trio Curupira mostra seu som afiado em show grátis em SP

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Por Fabian Chacur

Com 20 anos de trajetória, o Trio Curupira é conhecido por seu som instrumental criativo e com fortes raízes na música brasileira. Uma belíssima oportunidade de se conferir esse trabalho consistente e instigante é o show que eles farão nesta quinta-feira (24) às 15h no SL Music Hall- Souza Lima Ensino de Música (rua José Maria Lisboa, nº745- Jardim Paulista- fone 0xx11-3884-9149), com entrada gratuita.

Com 20 anos de carreira, o Trio Curupira é integrado atualmente por André Marques (piano, escaleta, flautas, rabeca e percussão), Fábio Gouvêa (baixo, guitarra, violão, flautas, percussão) e Cleber Almeida (bateria, percussão, escaleta e violão caipira). No currículo, quatro CDs bastante elogiados: Curupira (2000), Desinventado (2003), Pés No Brasil Cabeça No Mundo (2008) e Janela (2013).

O currículo dos integrantes do Trio Curupira é dos melhores. Marques toca desde 1994 com Hermeto Pascoal, é diretor musical e arranjador, e já tocou com John Patitucci e Hamilton de Holanda. Almeida faz parte da banda Mantiqueira e do grupo de Antônio Nóbrega, e atuou com Dominguinhos, Sadao Watanabe e Raul de Souza, enquanto Gouvêa entrou no time em 2002 e também investe em carreira solo.

Foi Não Foi– Trio Curupira:

Desvario– Trio Curupira:

Assum Preto– Trio Curupira:

O 8º Bourbon Festival Paraty será realizado de 20 a 22/5

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Por Fabian Chacur

Um dos festivais de música mais charmosos realizado no país já tem datas confirmadas para rolar em 2016. O Bourbon Festival Paraty tem a sua 8ª edição programada para ocorrer de 20 a 22 de maio na paradisíaca cidade de Paraty (RJ). Serão mais de 30 horas de música ao vivo, englobando jazz, blues, rhythm and blues, música brasileira e world music, tudo ao ar livre e, melhor ainda, tudo de graça. O elenco começa a ser divulgado, e é dos mais promissores.

Teremos um imperdível show da diva americana do jazz Dianne Reeves ao lado do consagrado violonista brasileiro Romero Lubambo. Também estão no time Walter “Wolfman” Washington, o grupo Pau Brasil, o cantor, compositor e violonista Chico Pinheiro (show e workshop), Tony Lindsay e a parceria da Anthony King Band com a cantora Monet.

Outras atrações nacionais e internacionais que participarão do festival vão ser divulgadas pela organização do festival até o fim de março. Vale lembrar que as atrações internacionais também se apresentarão em São Paulo, no palco do Bourbon Street. Os palcos serão montados nas praças da Matriz e da Igreja Santa Rita. Buskers (músicos de rua) e a Orleans Street Jazz Band tocarão nas esquinas da cidade.

O Bourbon Festival Paraty reuniu em 2015 em torno de 30 mil pessoas, e já abrigou em sua programação artistas consagrados como Sharon Jones, Delfeayo Marsalis e Mike Stern, além dos melhores nomes do blues, jazz e música instrumental brasileira, como por exemplo Mestrinho e Nicolas Krassik (FOTO). Tipo do programa que une o agradável, a música, ao ainda mais agradável, que é a beleza da histórica cidade litorânea fluminense.

Our Love Is Here To Stay– Dianne Reeves e Romero Lubambo:

Reteté Big Band mostra o seu som swingado em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Manter uma big band no Brasil durante dez anos não é tarefa simples. Ainda mais se o time em questão for de primeira linha. Esse é o caso da Reteté Big Band, que comemora em 2016 sua primeira década. Eles tocam nesta terça (2/2) às 21h30 no Teatro Central das Artes–sub 3 (rua Apinajés, 1.081 – Sumaré-SP- fone: 0xx11-3865 4165 www.centraldasartes.com.br ), com couvert a R$ 20,00. Eles voltarão ao mesmo local nos dias 16 e 23 de fevereiro.

Liderado pelos músicos Thiago Alves e Paulo Malheiros, a Reteté Big Band também inclui em sua escalação gente talentosa como Sidmar Vieira, Jorginho Neto, Jota P. e Cássio Ferreira. Um time coeso, que mescla composições próprias e standards do jazz escolhidos a dedo com arranjos swingados assinados por Malheiros, Carlos C. Iafelice, Alexandre Mihanovic e pelos mestres Thad Jones e Oliver Nelson.

A banda ganhou o concurso Novos Talentos do Savassi Jazz Festival em 2012. Em 2015, lançou o seu primeiro CD, Chama Vida. No ano em que comemoram dez anos de estrada, eles farão diversos shows, incluindo esses três no Central das Artes, e prometem colocar no mercado o segundo álbum, cujo título já está definido como Modal Winds.

Yesterdays (de Jerome Kern, ao vivo)- Reteté Big Band:

Show da Reteté Big Band tocando Count Basie e Tad Jones:

Rogério Rochlitz lança o novo CD com show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

O excelente pianista, compositor e produtor Rogério Rochlitz lançou em setembro seu novo CD, o excelente 2345 (leia a crítica de Mondo Pop aqui). Agora, chegou a vez de mostrar esse álbum em um show ao vivo no dia 3/12 (quinta-feira) às 21h no Teatro Central das Artes Sub 3 (rua Apinajés, nº 1.081-Sumaré- fone 0xx11-3865-4165), com couvert artístico a R$ 20,00.

Além dele próprio nos teclados, Rochlitz terá a acompanha-lo João Poleto (sopros), David Rangel (baixo) e Ramon Montagner (bateria), que também marcaram presença no novo álbum, trabalho no qual o músico investiu em uma sonoridade mais orgânica e acústica. O título dado ao álbum (2345) tem a ver com o número de músicos presentes em cada uma das 12 faixas do CD, que variam do mínimo de 2 ao máximo de 5.

Com mais de 20 anos de carreira, Rogério Rochlitz é formado em música popular pela Unicamp. Ele integrou o grupo Jambêndola, com o qual gravou um CD em 1995. Acompanhou artistas como Danilo Caymmi, Elton Medeiros e Skowa, além de participar de shows pelo Brasil e exterior com o Trio Mocotó. Em seu currículo, 5 CDs e um 1 DVD, todos instrumentais, nos quais mostra uma bela fusão de ritmos, com direito a muito swing e brasilidade.

Ouça o CD 2345 de Rogério Rochlitz na íntegra em streaming:

Vera Figueiredo faz show no Central das Artes dia 28/11

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Por Fabian Chacur

Neste sábado (28) às 21h, uma das melhores e mais badaladas bateristas brasileiras marca presença no palco do Teatro Central das Artes (rua Apinajés, nº 1.081- Sumaré- fone 0xx11-3865-4165), com couvert artístico a R$ 20,00. Trata-se de Vera Figueiredo, cujo som instrumental já cativou fãs no Brasil, América e Europa. Ela dará uma prévia de seu próximo álbum, Brasileira.

Vera terá a seu lado Gê Cortes (baixo acústico) e Marcos Romera (piano e teclados). O repertório do show inclui músicas dela como O Perfume e À Cara Gê, e também uma homenagem a Jacob do Bandolim com Santa Morena. Teremos ainda Chacalonga, do percussionista e compositor mexicano Victor Mendoza, e Rua Vergueiro, de Romera, entre outras músicas instrumentais do set list da apresentação.

Vera Figueiredo começou a ficar conhecida no cenário musical como integrante do quarteto instrumental feminino Kali, com o qual gravou um LP em 1985 pela gravadora Som da Gente. Nele, tocou junto com Gê Cortes, sua parceira musical ainda hoje. Depois, partiu para uma carreira solo que se iniciou em termos discográficos com o LP Vera Figueiredo & Convidados (1990), lançado pela gravadora Baratos Afins. Vera Cruz Island (2001) é outro lançamento bacana dessa fase.

Além disso tudo, Vera também se dedica há mais de 23 anos ao ensino de bateria e percussão, tendo criado o Instituto de Bateria Vera Figueiredo ( www.ibvf.com.br ) e lançado vídeos sobre o tema. De quebra, a baterista também faz parte da banda Altas Horas, que atua no programa da Globo apresentado por Serginho Groisman. Ufa!

Vera Figueiredo- show no Programa Instrumental Sesc Brasil (íntegra):

Ted Falcon tocará em SP com Thiago Espírito Santo em 6/11

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Por Fabian Chacur

Ted Falcon é violinista e nasceu nos EUA. O brasileiro Thiago Espírito toca baixo elétrico. Eles possuem vários trabalhos paralelos, mas volta e meia estão atuando juntos, o que ocorre desde 2009. No próximo dia 6 de novembro (sexta-feira) às 21h, o duo toca no Teatro Central das Artes Sub 3 (rua Apinajés, 1.081- Sumaré- fone 0xx11-3865-4165), com couvert a R$ 20,00.

O repertório do show terá músicas autorais e também obras de nomes importantes como Herbie Hancock, Chick Corea, João Donato e Luiz Gonzaga, entre outros. Falcon vive no Brasil desde 2007, mais precisamente em Brasilia, e sua parceria com Thiago está rendendo momentos bem interessantes em termos musicais.

O violino entrou na vida de Ted Falcon logo aos 5 anos de idade, quando começou a estudar em termos formais, ele que é filho de um músico profissional que tinha Villa-Lobos no repertório. Ele logo se interessou por música brasileira, e dedicou-se ao bandolim brasileiro e ao chorinho. Ainda nos EUA, integrou o grupo Los Angeles Choro Ensemble.

Em seu currículo, Falcon conta com trabalhos ao lado de Dominguinhos, Armandinho Macêdo e Hermeto Pascoal. Recentemente, fez uma turnê pelos EUA ao lado do violonista brasileiro Alessandro Penezzi, além de ter lançado sete CDs, sendo o mais recente em dupla com o violonista Felix Junior. Um americano de alma brasileira é boa definição para ele.

De família de músicos, Thiago Espírito Santo tem 22 anos de carreira. Sua discografia com mais de 12 itens inclui como títulos mais recentes The Jazz Tradition (2011) e Alma de Músico- Musician’s Soul (2014). Ele já tocou com Dominguinhos, Toninho Horta, George Benson, Hermeto Pascoal e Jair Rodrigues, além de atuar como produtor, produtor, palestrante e professor de música.

Disparada (ao vivo) Ted Falcon e Thiago Espirito Santo:

Antonio Adolfo une produção a enorme qualidade artística

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Por Fabian Chacur

Antonio Adolfo é um dos grandes nomes da história da música brasileira. Tecladista, arranjador, produtor, compositor, o cara mostra categoria em todas essas searas. Está na ativa há mais de 50 anos, e mantém o frescor dos tempos de iniciante, aliando a esse vigor as vantagens desses anos todos de experiência musical. E continua extremamente produtivo aos 68 anos de idade.

A prova fica por conta do número constante de lançamentos no formato CD que ele vem nos proporcionando nos últimos anos. Em 2013, lançou o incrível Finas Misturas (leia a resenha de Mondo Pop aqui). Em 2014, foi a vez do álbum de piano solo O Piano de Antonio Adolfo (saiba mais sobre esse álbum aqui), outra maravilha sonora.

As mais recentes criações do mestre mantém o mesmo pique e qualidade. Rio, Choro, Jazz…, cujo subtítulo é A Tribute To Legendary Brazilian Pianist & Composer Ernesto Nazareth é uma bela homenagem a um dos pioneiros do chorinho, que para muitos é considerado uma espécie de jazz brasileiro. Adolfo vai fundo nessa fusão, e nos proporciona belas releituras de composições de Nazareth, em resultado muito bacana.

São 9 obras do mitológico Ernesto Nazareth, entre elas Brejeiro, Odeon (provavelmente a mais conhecida de todas), Feitiço, Coração Que Sente e Não Caio Noutra, além de uma faixa, a que dá nome ao CD, de autoria de Antonio Adolfo. Acompanhado por um quinteto afiadíssimo, ele renova essas músicas, sem no entanto deixar de lado a essência de cada uma delas. Uma homenagem e tanto.

O mais recente trabalho do músico nascido no Rio de Janeiro em 10 de fevereiro de 1947 intitula-se Tema, e inclui novas versões para composições lançadas originalmente por ele em diversos momentos de sua carreira, parcerias com Tibério Gaspar, Claudio Spiewak, Xico Chaves e também algumas individuais. Ele procurou incorporar novos elementos a cada uma das dez faixas, fazendo-se valer de seu bom gosto e da experiência conquistadas nesses anos todos.

O bacana é que, embora seja o álbum de um pianista, Antonio Adolfo oferece generosos espaços para que seus seis colegas de banda também brilhem. Aliás, a verdade é que os sete músicos envolvidos em Tema atuam juntos em prol da qualidade e concisão musical, sem se jogar em exibicionismos tolos que alguns músicos menos maduros costumam fazer. Aqui, a música é quem dá as cartas, dando ao ouvinte grandes momentos para curtir e viajar.

A sonoridade é ampla, com direito a ritmos nordestinos, bossa nova, samba, funk, jazz e o que mais vier. Alegria For All, São Paulo Express, Trem da Serra e Variations On a Tema Triste são destaques de um trabalho delicioso, que transcende os limites do rótulo “música instrumental” rumo a uma musicalidade intensa que fala mais do que mil palavras. Como diriam os gringos, Antonio Adolfo está no auge do seu jogo (“on the top of their game”). Que venham os próximos CDs, shows etc.

Teletema– Antonio Adolfo:

Feito em Casa- Antonio Adolfo (CD na íntegra em streaming):

Odeon– Antonio Adolfo:

Sá Marina (ao vivo)- Antonio Adolfo:

Bianca Gismonti Trio mostra CD Primeiro Céu em shows

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Por Fabian Chacur

Um trabalho denso, melódico, que mistura MPB, jazz e outras sonoridades, alternando-se entre o som instrumental e as canções sem medo de experimentar e buscar novos rumos. Essa é uma apresentação possível para o som do Bianca Gismonti Trio, que acaba de lançar o ótimo e bem recomendável CD Primeiro Céu. O repertório desse álbum é a base do show que o grupo fará nesta quinta-feira (15) no Teatro Rival Petrobrás (rua Álvaro Alvim, 33/37-Cinelândia- fone 0xx21- 2240-4469- Rio de Janeiro), com ingressos custando de R$ 30,00 a R$ 60,00.

O trio tem como base a pianista, compositora e vocalista Bianca Gismonti. Filha do consagrado músico Egberto Gismonti e da atriz Rejane Medeiros, ela iniciou os estudos de piano aos 9 anos de idade. Com 15, já estava acompanhando Egberto em turnês pelo Brasil e o mundo. Em 2005, montou com Cláudia Castelo Branco o duo de pianos Gisbranco, com o qual já lançou 3 CDs e um DVD, além de ter feito shows pelo Brasil e exterior.

Em 2009, ela conheceu o baterista e produtor Julio Falavigna, com quem se casou em termos pessoais e também musicais. Em 2013, Bianca lançou Sonhos de Nascimento, seu primeiro trabalho autoral, com boa repercussão. Pouco depois, ela e Julio se juntaram a Antônio Porto (baixo), e o Bianca Gismonti Trio começava suas atividades, que agora rendem esse belo primeiro CD.

O show no Teatro Rival Petrobrás trará participações especiais de grandes nomes da nossa música que também estão no CD: as cantoras Jane Duboc e Paula Santoro, o trompetista Jessé Sadoc (que toca na banda de Djavan) e o gaitista José Staneck. O repertório trará faixas dos dois CDs de Bianca e também composições de Egberto Gismonti.

No dia 30 de outubro (sexta-feira), às 21h, será a vez de Primeiro Céu ser lançado em São Paulo, em show que terá como lugar o Teatro Central das Artes- Sub 3 (rua Apinajés, 1.081- Sumaré- 0xx11-3865-4165), com couvert artístico a R$ 20,00. Esse show não terá as participações especiais programadas para o Rio, mas o jogo de cintura do trio tem tudo para tornar a apresentação das mais especiais.

Para Inês acordar sorrindo (Bianca Gismonti):

A Luz sem o véu (Bianca Gismonti):

Festa no Carmo (Bianca Gismonti):

Evento traz grandes músicos ao Edifício Martinelli (SP)

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Por Fabian Chacur

Dizem que a boa música pode nos levar às alturas. No caso do evento Música nas Alturas, parte integrante da nona edição do Mês da Cultura Independente em São Paulo, isso irá ocorrer nos dois sentidos. Ótimos instrumentistas irão tocar, entre os dias 16 e 30 de setembro, no terraço do histórico Edifício Itália, situado no centro histórico de São Paulo. E o melhor: a entrada para todos os shows será gratuita.

O elenco inclui feras de vários países. Abre a festança no dia 16 o compositor minimalista holandês Jozef Van Wissen, que já lançou 26 discos solo e é conhecido pela ótima trilha sonora do filme Only Lovers Left Alive (Amantes Eternos, de 2013), de Jim Jarmush, com a qual ganhou o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cannes.

Oriundo de Recife (PE), o pianista Vitor Araújo surpreendeu a todos ao estrear em 2008 com apenas 19 anos com o CD/DVD Toc Ao Vivo No Teatro Santa Isabel, em 2008. Em 2012, lançou seu segundo CD, A/B, com participações de Naná Vasconcelos, Yuri Queiroga, Rivotrill e Macaco Bong. Seus shows de piano solo misturam composições próprias e obras de Radiohead, Luiz Gonzaga, Chico Buarque e Ray Charles.

A dupla britânica Trevor Watts (sax alto) e Veryan Weston (piano) (FOTO) toca junto há mais de 20 anos, e possui em seu currículo quatro CDs, além de participação em trabalhos ao lado de grandes músicos do jazz. O clarinetista e saxofonista dinamarquês Lars Greve fecha a programação com seu som imprevisível, ele que toca em vários grupos e tem um elogiado CD solo, Breidablik.

Com 130 metros de altura, o Edifício Martinelli foi inaugurado em 1929 e chegou aos 30 andares em 1934, sendo durante algum tempo o maior prédio do país. Um local histórico, no qual grandes nomes viveram e conviveram, e que hoje abriga eventos importantes, além de ser alvo de visitas programadas por quem deseja saber um pouco de sua história.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO MÚSICA NAS ALTURAS:

Dia 16 (quarta-feira) 19h30- JOZEF VAN WISSEM (HOLANDA)

Dia 19 (sábado) 16h30- VITOR ARAUJO (BRASIL)

Dia 23 (quarta-feira) 19h30 e Dia 26 (sábado) 16h30 TREVOR WATTS E VERYAN WESTON (INGLATERRA)

Dia 30 (quarta-feira) 19h30 LARS GREVE (DINAMARCA)

Local: Edifício Martinelli-avenida São João, nº 35-terraço-SP-(80 lugares) – ingressos gratuitos- retirar 30 minutos antes do espetáculo.

A/B- Vitor Araújo- ouça em streaming:

Jozef Van Wissem & SQÜRL – The Taste Of blood (Only Lovers Left Alive Soundtrack):

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