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Tag: música rural brasileira

Renato Teixeira lança a canção Humanos São Todos Iguais

renato teixeira 400x

Por Fabian Chacur

Tem canção nova de Renato Teixeira no ar. O cantor, compositor e músico nascido em Santos que completou 75 anos no último dia 20 de maio se mostra em plena atividade. Recentemente, fez uma live ao lado do parceiro e amigo Sérgio Reis. Agora, nos apresenta Humanos São Todos Iguais, gravação de estúdio distribuída nas plataformas digitais pela Ditto Music. Mais um belo apelo à solidariedade entre as pessoas, em um momento duro como este. Ele explica a intenção deste novo trabalho:

“Humanos São Todos Iguais” é uma cantilena, dessas que se canta quase de improviso, quase declamando, um canto convicto e ensimesmado, soprado pela fé escancarada de quem acredita na salvação da humanidade. Nossa Senhora é intercessora como são intercessoras nossa mães. Na minha imaginação, ela aparece para interceder em nome dos pobres e dos desvalidos, clamando pelo fim da pobreza e de todas as diferenças que existem entre os humanos. A hora é agora! A canção nasceu sem maiores pretensões mas quem sabe não seja ela, como já havia sido Romaria, a nova mensageira dos nossos anseios por um mundo melhor e mais justo?”.

Humanos São Todos Iguais– Renato Teixeira:

Duo Aduar lança seu sublime álbum com show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Sublime. Essa palavra resume minha opinião acerca de Riachinho das Pedras, álbum de estreia do Duo Aduar e também de um novo selo discográfico, o Lobo Kuarup, fruto de parceria entre o consagrado violeiro mineiro Chico Lobo e a gravadora Kuarup. O álbum será lançado em luxuoso formato CD em São Paulo com pocket show nesta sexta (13) às 19h na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (avenida Paulista, nº 2.073- Cerqueira César- fone 0xx11-3170-4062), com entrada gratuita.

Gabriel Guedez (violão e voz) e Thobias Jacó (viola e voz) deram início ao Duo Aduar em 2017, pouco depois de se conhecerem nas escadarias da escola de música da Universidade Federal de São João Del Rei, histórica cidade mineira. Não demorou para que se tornassem figurinhas carimbadas nos principais festivais de música realizados pelo Brasil afora, tendo conquistado o primeiro lugar em sete edições dos mesmos. Merecidamente.

Seu trabalho de estreia traz oito músicas, sendo seis autorais e duas releituras, a lírica Matança, de Augusto Jatobá, e a icônica A Vida do Viajante (Hervê Cordovil e Luiz Gonzaga), que se encaixa feito luva no espírito estradeiro da dupla.

Valendo-se apenas de suas vozes e de violão e viola, o Duo Aduar construiu tapeçarias sonoras envolventes e de uma doçura mágica. Nas letras, trazem belíssimas e cada vez mais necessárias mensagens ecológicas, protestando de forma incisiva contra a devastação da natureza em nosso país sem, no entanto, jamais perder a ternura. As vocalizações merecem um capítulo à parte, de tão perfeitas, tocantes e bem concatenadas.

A audição do álbum é prazerosa demais, ganhando o ouvinte logo de primeira e tornando-se viciante a partir da segunda. O Silêncio do Rio, Terra Nossa, Sentinela, Riachinho das Pedras, Índia Tuíra e De Que Depende o Perdão? formam, ao lado dos dois covers, um conjunto conciso e tocante de melodias inspiradas na música rural brasileira com muita inspiração e originalidade.

Em tempos tão áridos como os que vivemos atualmente, a audição deste álbum equivale a uma forma encantadora de instigar a consciência das pessoas em torno da importância que a natureza tem para que possamos permanecer vivos de forma saudável e encantadora. Que seja apenas o marcante início de uma bela trajetória desse incrível Duo Aduar.

Veja o clipe de Riachinho das Pedras, do Duo Aduar:

Renato Teixeira cativa em CD com direito a uma orquestra

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Por Fabian Chacur

Em seus quase 50 anos de carreira como cantor, compositor e músico, Renato Teixeira ajudou a aproximar a música rural do público urbano com um trabalho consistente, inspirado e profissional. Ele agora atinge o auge do refinamento ao lançar Terra de Sonhos, CD lançado pela gravadora Kuarup e também disponível nas plataformas digitais no qual é acompanhado pela Orquestra do Estado de Mato Grosso.

Gravado no estúdio Inca (MT), o álbum surgiu a partir de uma turnê realizada pelo autor de Romaria com a orquestra regida pelo maestro Leandro Carvalho que passou por oito cidades mato-grossenses em um período de duas semanas. Teixeira é acompanhado por um total de 23 músicos, entre os quais os violonistas Chico Teixeira e Natan Marques, este último conhecido por tocar com Elis Regina e Simone, entre outros.

O repertório de 14 músicas mescla sucessos eternos do repertório do artista nascido em 20 de maio de 1945 em Santos (SP) como Amora, Terra de Sonhos e Tocando em Frente, a inédita Passatempo e clássicos da música rural brasileira do porte de Chalana, além de algumas belas homenagens a Mato Grosso, como Mato Grosso Rico, de Paraíso e Tinoco, e Ciriema (Siriema do Mato Grosso), de Mário Zan e Nhô Pai.

Os arranjos, assinados por Ruriá Duprat, André Mehmari, Paulo Aragão, Vitor Santos, Tiago Costa e Ítalo Peron, valorizam de forma perfeita as belas melodias e versos de cada canção, gerando assim um belo diálogo entre o espírito erudito sempre presente em gravações com instrumentos orquestrais e a ruralidade que marca o DNA das composições de Renato Teixeira. A cereja do bolo é o vocal doce, afinadíssimo e repleto de sensibilidade desse grande artista.

Terra de Sonhos equivale a uma luxuosa viagem pelo universo musical de Renato Teixeira, que há 50 anos nos oferece um trabalho no qual sensibilidade criatividade e consistência são marcas registradas. Indo de momentos mais líricos a outros convidando à dança, o set list do álbum envolve o ouvinte com muita felicidade. Aos 72 anos de idade, esse consagrado artista transpira vitalidade e muita disposição de encarar novos desafios, o que é uma coisa maravilhosa.

Renato Teixeira e Orquestra de Mato Grosso ao Vivo:

Almir Sater mostra seus hits e solos no Rio e em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Quando a viola caipira é o tema, um nome que sempre vem à tona é o de Almir Sater. O cantor e compositor é considerado não só um dos grandes mestres desse instrumento musical, mas também um dos responsável pela sua popularização nos grandes centros urbanos. Ele mostra seus sucessos e seus solos incríveis em show nesta quinta (24) às 21h no Rio no Teatro Bradesco Rio (avenida das Américas, nº 3.900- loja 160- Shopping VillageMall- Barra da Tijuca- fone 0xx21-3431-0100),com ingressos de R$ 60,00 a R$ 200,00) e nesta sexta (25) e sábado (26) às 21h em São Paulo no Teatro Bradesco (Rua Palestra Itália, nº 500- 3º piso- Bourbon Shopping São Paulo- fone 4003-1212), com ingressos de R$ 45,00 a R$ 180,00.

E pensar que este artista natural de Campo Grande (MS) quase virou advogado… Ele estudou com este intuito no Rio durante quase três anos, mas acabou percebendo que a música era o melhor caminho para si. E em 1981, lançou o seu primeiro álbum, Estradeiro. Aos poucos, foi cativando o público urbano com sua mistura de música de raiz com MPB e até um pouquinho de country music na mistura.

Em 1988, participou do Free Jazz Festival. No ano seguinte, gravou em Nashville, a capital mundial da música country, seu álbum Rasta Bonito (1989). Sua atuação nas novelas Pantanal (1990) e A História de Ana Raio e Zé Trovão (1991) ajudou a impulsionar ainda mais sua popularidade, que atingiu um ponto bem alto com o lançamento do álbum Almir Sater ao Vivo (1992) pela Sony Music.

Além de seus discos solo, ele marcou presença em trabalhos de artistas como Sergio Reis, Roberto Carlos, Daniel e Chitãozinho & Xororó, além de ter uma música gravada pela estrela da MPB Maria Bethânia. Ele participou do DVD Emoções Sertanejas, do Rei, e gravou em 2015 o álbum AR em parceria com o velho amigo e parceiro Renato Teixeira.

O repertório dos shows de Almir Sater no Rio e em São Paulo trará em seu repertório músicas como Chalana, Um Violeiro Toca, Tocando Em Frente e outros sucessos desse mesmo naipe. Além do próprio artista, que se incumbirá dos vocais e da viola caipira, teremos a seu lado uma banda composta por Rodrigo Sater (violão), Guilherme Cruz (violão), Marcelus Anderson (acordeon) e Reginaldo Feliciano (baixo).

Um Violeiro Toca (ao vivo)- Almir Sater:

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