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Roberta Spindel com Ney Matogrosso em Sangue Latino

roberta spindel ney mat 400x

Por Fabian Chacur

Em 2023, o autointitulado álbum de estreia dos Secos & Molhados completará 50 anos de seu lançamento. Um dos grandes clássicos da discografia brasileira, este LP/CD sempre integra a lista dos melhores discos de todos os tempos. Iniciando a comemoração dessa efeméride tão significativa, a cantora Roberta Spindel se une ao cantor da banda, Ney Matogrosso, para a releitura de Sangue Latino, uma das faixas mais conhecidas deste trabalho marcante.

Um lançamento da Kuarup e Algorock com distribuição nas plataformas digitais pela The Orchard, Sangue Latino recebeu uma nova roupagem que não foge tanto da gravação original, mas acrescenta sutilezas e novos elementos, além de mostrar ótimo entrosamento entre Roberta e Ney.

De autoria de João Ricardo e Paulinho Mendonça, Sangue Latino conta nesta nova versão com as participações dos músicos Rodrigo Campello (arranjo, violão, guitarra e teclados), Marcos Suzano (percussão), Federico Puppi (cello) e Pedro Mibieli (violino e viola).

Roberta Spindel lançou seu primeiro álbum em 2011, Dentro do Meu Olhar, com participação especial de Caetano Veloso e duas faixas incluídas em trilhas de novelas globais. Ela lançou este ano o EP Alma D’Água, com participações especiais de Zeca Baleiro e Suricato.

Sangue Latino (clipe)- Roberta Spindel e Ney Matogrosso:

Marco Mazzola reedita o livro com as suas incríveis memórias

marco mazzola ouvindo estrelas capa livro

Por Fabian Chacur

O que nomes tão importantes da história da nossa música como Raul Seixas, Elis Regina, Simone, Ney Matogrosso e Milton Nascimento tem em comum, além do imenso talento? Todos tiveram trabalhos importantes de suas ricas discografias produzidos por um certo Marco Mazzola. A trajetória desse grande produtor, hoje com 75 anos e mais na ativa do que nunca, foi descrita em 2007 no livro Ouvindo Estrelas. Pois agora chega uma nova e turbinada edição desta incrível autobiografia, desta vez pela editora Ubook e disponível nos formatos físico, digital e audiobook (narrado por Lúcio Mauro Filho).

Ouvindo Estrelas volta com 544 páginas, sendo 67 de texto adicionais, relatando tudo o que Mazzola fez nos últimos 15 anos, 40 páginas com fotos ilustrando sua riquíssima trajetória e uma discografia com fotos das capas de boa parte dos álbuns produzidos por ele durante esses mais de 50 anos de atividades. Entre eles, nada menos do que Krig-ha, Bandolo! (Raul Seixas-1973), Falso Brilhante (Elis Regina-1976), Alucinação (Belchior-1976) e Sentinela (Milton Nascimento-1980), só para citar alguns deles.

Oriundo de uma humilde família de imigrantes portugueses moradores do Rio de Janeiro e nascido em 25 de abril de 1947 (exatamente um mês após Elton John, vale registrar), o garoto Marco Aurélio da Silva recebeu o apelido Mazzola por sua semelhança com o futebolista brasileiro que foi revelado pelo Palmeiras e depois fez linda carreira na Itália. Curiosamente, este atleta oriundo de Piracicaba (SP) foi batizado como José João Altafini, e recebeu o apelido por causa do craque italiano Valentino Mazzola.

No livro, Mazzola conta sua incrível trajetória, desde os tempos de integrante do grupo infantil Pequenos Cantores da Guanabara até o seu envolvimento com gravações, trabalhando inicialmente como auxiliar, depois como técnico e posteriormente assumindo o posto de produtor. Uma trajetória repleta de momentos simplesmente inacreditáveis, nos quais ajudou a concretizar alguns dos trabalhos mais significativos da nossa música em termos artísticos e de vendagens.

Tipo do livro essencial para quem deseja estudar sobre o desenvolvimento da cena musical brasileira entre os anos 1970 e os tempos atuais, narrando com um texto simples, direto e envolvente histórias que deixarão o leitor com o queixo caído, como, por exemplo, o envolvimento de Mazzola com ninguém menos do que Paul Simon durante as gravações do icônico álbum The Rhythm of The Saints (1990), por exemplo.

Mazzola é de um tempo no qual aliar qualidade artística a bons resultados comerciais era quase que uma questão de honra para diversos profissionais do meio musical. Algo que, de certa forma, se perdeu pelo caminho. Que Ouvindo Estrelas possa servir como exemplo para as novas gerações retomarem esses parâmetros tão importantes para a criação. O amor à música é o que sempre moveu esse profissional, e isso deve servir de exemplo para muita gente que atualmente só pensa nos cifrões.

Gita (clipe)- Raul Seixas:

Breve Festival é uma das marcas do retorno dos grandes eventos

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Por Fabian Chacur

Mesmo em um momento em que não fica muito claro a quantas vai a pandemia da covid-19, após dois longos anos e mais de 600 mil mortes apenas no Brasil, os eventos musicais de grande porte começam a ser anunciados por aqui. Fica a torcida para que tudo dê certo. Previsto para ocorrer em 2020, será enfim realizado no dia 9 de abril (sábado) em Belo Horizonte, mais precisamente na Esplanada do Mineirão, o Breve Festival 2022 (mais informações aqui), com ingressos custando de R$ 240,00 a R$ 460,00. O elenco traz mais de 20 nomes de várias tendências musicais.

Quem curte rap terá a forte presença dos Racionais MC’s, que não costumavam participar desses eventos massivos, mas que estão devidamente confirmados no Breve Festival. O rock nacional terá em Pitty uma representante mais do que poderosa. Na área da MPB, temos Gal Costa, Ney Matogrosso e o projeto O Grande Encontro, que nesta sua nova edição inclui Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. E, na praia pop, Ludmilla, Céu e Silva são outros nomes bem expressivos. Serão quatro palcos, no total.

Guilherme Rabelo, sócio e curador do evento, explica a motivação básica do Breve Festival: “O projeto, que seria em 2020 e acabou não acontecendo por conta da pandemia, cresceu e agora temos um novo festival. Maior e mais potente, com um line-up de peso e muita vontade de reunir as pessoas de novo, de fazer um evento incrível, pois estamos todos precisando, depois desses dois anos. Será um presente pra cidade”.

Diário de um Detento (ao vivo)- Racionais MC’s:

Ney Matogrosso lança coletânea com clássicos e duas raridades

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Por Fabian Chacur

Ney Matogrosso, um dos cantores mais bem-sucedidos e importantes da história da nossa música, completou 80 anos em 1º de fevereiro deste ano, mas a celebração continua firme e forte, e de forma merecida. Um novo tributo a este artista único acaba de ser lançado pela Warner Music Brasil, nas gloriosas plataformas digitais e também em edição em CD com tiragem limitada. Trata-se de Ney 80 Anos, coletânea com 16 faixas, sendo duas delas raridades significativas.

Essas duas pérolas resgatadas são Tema de Maria (ouça aqui), na qual o cantor faz vocalizes, e A Estrada Azul, uma bela e delicada canção. As duas fazem parte da trilha sonora do filme Pra Quem Fica…Tchau (1970), de Reginaldo Faria, que também é o autor dessas músicas. São as primeiras gravações feitas pelo intérprete, lançadas três anos antes do álbum de estreia dos Secos & Molhados.

As outras faixas dão uma geral em momentos bacanas de Ney durante os anos 1970, mesclando megahits como Bandido Corazón e Não Existe Pecado ao Sul do Equador a releituras dos Secos & Molhados como Rosa de Hiroshima e Sangue Latino e clássicos menos óbvios como Açúcar Candy e Pedra do Rio. A seleção de repertório é de Julio Maria (jornalista e biógrafo do artista) e Renato Vieira.

Eis as faixas da coletânea Ney 80 Anos:

1 – Sangue Latino (João Ricardo / Paulo Mendonça)
2- Bandido Corazón (Rita Lee)
3 – Coubanakan (Moises Simons / Chamfleury / Sauvat)
4 – Metamorfose Ambulante (Raul Seixas)
5 – Bandolero (Luli/Lucina)
6 – Pedra de Rio (Luli/Lucina)
7 – Cante uma Canção de Amor (Odair José/Maxine)
8 – Açúcar Candy (Sueli Costa/Tite de Lemos)
9 – Me Rói (Luli/Lucina)
10 – Último Drama (Mauro Kwitko / Carmen Seixas / Espanhola de Chiquita)
11 – Rosa de Hiroshima (Gerson Conrad / Vinicius de Moraes)
12 – América do Sul (Paulo Machado)
13 – Não Existe Pecado ao Sul do Equador (Chico Buarque/Ruy Guerra)
14 – Tem Gente com Fome (João Ricardo / Solano Trindade)
15 – Tema de Maria (Reginaldo Faria)
16 – A Estrada Azul (Reginaldo Faria-Paulo Mendonça)

A Estrada Azul– Ney Matogrosso:

Kika Malk e Renan Rodrix gravam bela canção com Bruno Gouveia

kika renan bruno- CREDITO Faab Santos

Por Fabian Chacur

O romantismo é o tema básico do trabalho da dupla Kika Malk e Renan Rodrix. Mas não qualquer romantismo. Eles mostram atitude e intenções realmente artísticas naquilo que fazem. E possuem um aval mais do que poderoso, o de Ney Matogrosso, espécie de mentor do casal que opina até na escolha de seu repertório. Após lançar o belo single-clipe Raro (veja aqui), eles nos oferecem outra faixa bem bacana, Pra Chamar de Amor.

A nova e envolvente canção conta com a participação especial de Bruno Gouveia, cantor do Biquini Cavadão, e o resultado da parceria não poderia ter sido melhor. A produção ficou a cargo do experiente músico Nani Dias, e o clipe registra as gravações em um estúdio carioca.

A dupla lançará ainda este ano o álbum Capítulo de 2, com faixas produzidas por Nani e também Felipe Cambraia, Jorge Valladão André Valle e Aurélio Kauffmann. Renan, que foi apresentado ao cenário musical pelo grande e saudoso Ezequiel Neves, jornalista mitológico e produtor do Barão Vermelho e de Cazuza, também promete para outubro o livro DisparArte, contendo caras e poemas e com prefácio de George Israel (ex-integrante do Kid Abelha).

Pra Chamar de Amor (clipe)- Kika Malk e Renan Rodrix:

Delia Fischer e Ney Matogrosso juntos na bela Blues de Acabar

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Por Fabian Chacur

Uma das gravações mais tocantes do ano acaba de ser disponibilizada nas plataformas digitais. Trata-se de Blues de Acabar, que reúne a cantora, compositora, pianista e diretora musical Delia Fischer com o astro da nossa música Ney Matogrosso. A balada com traços eruditos e uma melodia delicada de autoria de Delia traz uma letra cortante, escrita por Marcio Moreira, que retrata como poucas os atos finais de uma relação amorosa que, pensava-se, poderia durar mais do que de fato durou. Arrepiante, para dizer o mínimo.

Aliás, a gravação segue uma orientação minimalista, pois reúne apenas a artista carioca (cantando e tocando um piano encantador) e esse grande craque da canção cuja voz parece vinho, cada vez melhor mesmo após cinco décadas em atividade. Blues de Acabar integrará o álbum digital Hoje, previsto para ser lançado no dia 21 de maio. Em press release enviado à imprensa, Delia fala sobre essa composição inspiradíssima:

“A letra me chegou em meio a pandemia com o título original de Samba de Acabar. Confesso que tentei enquadrá-la nesse formato, mas a melodia que nasceu tinha muita influência do blues. Propus manter como uma bossa, mas de tanto tocá-la, o samba e a bossa deram lugar ao blues, reforçando ainda mais o discurso da canção, que fala das dores do amor, tema clássico e recorrente no cancioneiro da antiga e também atual MPB”.

Na ativa desde os anos 1980, Delia Fischer integrou o Duo Fenix ao lado de Claudio Dauelsberg, com quem gravou um álbum em 1988. Depois, lançou trabalhos-solo, atuou com artistas como Toninho Horta, Erasmo Carlos, Ana Carolina, Bob Baldwin (EUA) e Lisa Nilsson (Suécia) e foi diretora musical de musicais como Beatles Num Céu Com Diamantes, Milton Nascimento- Nada Será Como Antes e Elis, A Musical, entre outros.

Blues de Acabar (clipe)- Delia Fischer e Ney Matogrosso:

Ney Matogrosso continua um craque da música brasileira

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Por Fabian Chacur

Se há um artista que personifica com perfeição o pop à brasileira, ele sem sombra de quaisquer dúvidas é Ney Matogrosso. Em seus quase 50 anos de trajetória musical, ele nos oferece uma mistura dos mais diversos elementos sonoros, propondo-nos, dessa forma, um som ao mesmo tempo universal, pelo acréscimo de fortes elementos da música originada no exterior, e essencialmente brasileiro, pela forma como tempera essa obra. Eis o que podemos conferir em Bloco na Rua, seu mais recente trabalho, disponível desde o fim do anos passado no formato digital e agora também em CD duplo e, em breve, em DVD físico.

Bloco na Rua é o registro do show que estreou no Rio de Janeiro em 11 de janeiro de 2019 e que, desde então, passou por diversos palcos brasileiros. A gravação ocorreu em julho do ano passado, no palco do Teatro Bradesco (SP), totalmente ao vivo, mas sem a presença de público. Chega a ser irônico se pensarmos na atual situação do show business mundial, uma atitude quase premonitória do que viria adiante.

O repertório nos oferece 20 músicas, sendo nove já gravadas anteriormente pelo artista na carreira-solo e com os Secos & Molhados, e 11 estreando em seu set list e discografia. Uma única dessas músicas é totalmente inédita, a sensacional Inominável, do compositor paulistano Dan Nakagawa. No entanto, a forma como Ney abordou cada canção dá a elas um molho de ineditismo que só quem é muito do ramo consegue fazer.

Para isso, ele contou com uma banda de apoio incrível que o acompanha há cinco anos, liderada pelo diretor musical, arranjador e tecladista Sacha Amback e que traz também os excelentes Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Maurício Negão (guitarra e violão), Dunga (baixo), Everson Moraes (trombone) e Aquiles Moraes (trompete e flugelhorn). Na faixa Postal de Amor, foi acrescentada a participação da Orquestra de Cordas de São Petesburgo.

O entrosamento entre o cantor e os músicos é impecável, fruto das diversas apresentações anteriores à gravação, e o registro da performance é padrão Ney Matogrosso, com iluminação esplêndida e detalhes cênicos que variam de canção a canção, sempre com o bom gosto e a ousadia habituais. Ney entra no palco usando uma máscara meio assustadora, que acabou sendo registrada na capa do CD duplo e que ele tira durante a primeira música.

Aliás, a apresentação visual do disco é maravilhosa, com direita a capa digipack luxuosa trazendo encarte com todas as letras das canções, fichas técnicas e fotos, além de dez deliciosos depoimentos de fãs referentes às performances do artista selecionados nas redes sociais.

Pode parecer redundante dizer isso, mas nada dessa produção toda valeria alguma coisa se a estrela da companhia não tivesse um desempenho à altura, e o ex-vocalista dos Secos & Molhados brilha com muita, mas muita intensidade mesmo. Aos 78 anos, ele se mostra mais apaixonado do que nunca por seu ofício, e mergulha com paixão e rigor técnico no repertório, tornando-o seu, mesmo que não tenha escrito nenhuma dessas músicas.

O set list de Bloco na Rua traz composições lançadas desde os tempos dos Secos & Molhados até esta década, mas elas soam com uma unidade, repletas de odes à liberdade, à coragem, à irreverência e ao lirismo (aqui e ali). O título, extraído da clássica Eu Quero é Botar Meu Bloco da Rua, de Sérgio Sampaio, reflete mesmo essa atitude de ir à luta, mesmo em tempos tão cinzas como os atuais.

Embora o show seja bom como um todo, vale destacar alguns de seus pontos altos, como a psicodélica Álcool (Bolero Filosófico), lançada em 2003 pelo autor, o DJ Dolores, a já citada Inominável, a sempre contundente Pavão Mysteriozo, hit máximo do cearense Ednardo, os clássicos de Tia Rita Lee Jardins da Babilônia e Corista de Rock, a tocante A Maçã, de Raul Seixas, e a envolvente Já Sei, de Itamar Assumpção. Sangue Latino e Mulher Barriguda, hits dos Secos & Molhados, surgem com novos e vibrantes arranjos roqueiros.

Bloco na Rua é a prova contundente de que Ney Matogrosso continua mais relevante do que nunca, mostrando que, como poucos, pode cantar os versos do grande Ednardo “não tenha minha donzela nossa sorte nessa guerra, eles são muitos mas não podem voar” sem medo de ser retrucado. Ele, pode, pelo menos em termos musicais e artísticos em geral.

Álcool (Bolero Filosófico)– Ney Matogrosso:

Lucina festeja 50 anos de sua carreira com um show em SP

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Por Fabian Chacur

Não é fácil chegar a 50 anos de carreira fonográfica no Brasil. Ainda mais se a artista em questão nunca se rendeu aos ditames impostos pelas grandes gravadoras ou aos modismos. Então, nada mais justo para a cantora, compositora e musicista mato-grossense radicada no Rio Lucina do que celebrar essa bela efeméride. Ela faz um show em São Paulo nesta quinta-feira (31) às 18h no Sesc Santana (avenida Luiz Dumont Villares, nº 579- Santana- fone 0xx11-2971-8700), com ingressos de R$7,50 a R$ 25,00.

Lucina (voz, violão nylon e tambores) será acompanhada neste show por uma banda composta por Décio Gioielli (percussão – marimbola, steel drums e chifres de antílope),Gustavo Cabelo (baixo, cavaquinho e violão aço), Peri Pane (cello, vocal) e Otávio Ortega (acordeon e piano).

O repertório trará várias canções de Canto de Árvore (2017), o quinto e mais recente álbum solo de sua trajetória artística. Também teremos a participação especial do Poeta Arruda, coautor da faixa-título do álbum. Lógico que não faltarão outras canções importantes do repertório da artista, como Bandolero, por exemplo.

A carreira de Lucina teve inicio como integrante do grupo Manifesto, que teve grande destaque em um festival em 1967. Em 1972, ela iniciou uma dupla com Luhli que durou até 1998 e rendeu trabalhos até hoje bastante cultuados pelos fãs da MPB. Artistas importantes como Ney Matogrosso e Zélia Duncan gravaram suas composições, e ela fez vários shows no exterior. Em 2014, chegou ao público o documentário Yorimatã, do diretor Rafael Saar, enfocando a carreira de Luhli & Lucina.

Veja cenas de um show recente de Lucina:

Monique Kessous mostra seu novo CD com um show no Rio

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Por Fabian Chacur

Após mais de seis anos, Monique Kessous voltou ao mercado fonográfico com um novo álbum, o terceiro de sua trajetória musical. Valeu a espera. Dentro de Mim Cabe o Mundo é um trabalho delicioso, no qual esta cantora, compositora e instrumentista carioca dá um banho de talento e sensibilidade. Ele se apresenta no Rio neste sábado (16) às 20h no Espaço Furnas Cultural (rua Real Grandeza, nº 219- Botafogo- fone 0xx21-2528-5166), com ingressos gratuitos que devem ser retirados uma hora antes do show.

O mais recente álbum de Monique tem como um de seus destaques a ótima faixa Meu Papo é Reto, parceria dela com Chico Cesar que conta com a participação especial de Ney Matogrosso. Eu Sem Você, por sua vez, integra a trilha da novela global Pega Pega. Outras presenças especiais no CD: Paulinho Moska, Jesse Harris e Mamadou Diabar.

Além de músicas do novo trabalho, a artista carioca também resgatará algumas de seus discos anteriores, Com Essa Cor (2008) e Monique Kessous (2010), além de reler canções dos repertórios de Maysa, Caetano Veloso, Zeca Baleiro e Lady Gaga. Leia mais textos de Mondo Pop referentes a Monique Kessous aqui.

Meu Papo é Reto (clipe)- Monique Kessour e Ney Matogrosso:

Sai a primeira amostra da bela parceria Ney+Nação Zumbi

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Por Fabian Chacur

Desde que foi anunciada, a parceria entre Ney Matogrosso e Nação Zumbi se tornou uma das mais esperadas no cenário musical brasileiro de 2017. E não é para menos. Estarão juntos o vocalista do mais bem-sucedido grupo de rock do Brasil dos anos 1970, os Secos & Molhados, com a banda que chacoalhou o limoeiro nos anos 1990, a Nação. E acaba de ser divulgado o primeiro registro dessa bela dobradinha desde já histórica, Amor, que você pode ouvir e conferir aqui.

A gravação de Ney com a Nação foi realizada no Red Bull Studio São Paulo, durante ensaios que os caras fazem para o show. O resultado captou uma bela amostra do quão explosiva promete ser essa combinação, cujos termos foram explicados pelo baterista Puppilo, da Nação, para o site da Red Bull: “A gente propôs mexer com os dois discos do Secos e Molhados e o Ney falou que quer as músicas mais porrada da Nação. Então foi bacana porque houve uma troca de desejos”.

Puppilo se refere aos dois primeiros álbuns de estúdio dos Secos & Molhados, autointitulados e lançados respectivamente em 1973 e 1974. Por sua vez, Ney afirmou ao mesmo site que fazer algo com a Nação Zumbi era um desejo antigo, e que o projeto também vai englobar o que ele definiu como as faixas mais explosivas do grupo pernambucano.

Ney Matogrosso e Nação Zumbi estarão juntos no palco Sunset do Rock in Rio no dia 22 de setembro, em apresentação concebida especialmente para o evento. Tomara que isso seja registrado e lançado nos formatos físicos e digitais, pois já soa histórico mesmo antes de sua concretização.

Prévia sobre o show Ney Matogrosso + Nação Zumbi:

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