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Tag: novembro 2019

Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro lança um álbum autoral

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Por Fabian Chacur

A sanfona é um dos instrumentos musicais que melhor se inseriu na cultura popular brasileira, não só marcando presença com destaque em vários estilos da nossa rica musicalidade como também ampliando com frequência essa participação. Um bom exemplo é o fato de termos uma orquestra de sanfonas em pleno Rio de Janeiro, reduto máximo do samba. É a Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro, que lança um novo CD com show neste sábado (23) às 19h30 no Teatro Rival (rua Álvaro Ramos, nº 33-37- Centro- fone 0xx21-2240-4469), com ingressos a R$ 35,00 (meia) e R$ 70,00 (inteira).

A Orquestra Sanfônica do Rio Janeiro foi criada e tem como maestro Marcelo Caldi, um dos músicos de maior prestígio neste instrumento cuja trajetória traz diversos trabalhos individuais e também parcerias com músicos do gabarito de Hamilton de Holanda, Maurício Carrilho e Silvério Pontes. Ele também é conhecido como educador, e criou um método próprio de ensinar a tocar sanfona que envolve um esforço coletivo.

Criada em 2015, a orquestra liderada por Caldi conta com 15 sanfoneiros, 3 cantores, 2 percussionistas, um baixista e um rabequeiro, oriundos do Rio e também do Maranhão, Rio Grande do Sul, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Vários dos sanfoneiros entraram no cenário musical como discípulos do maestro, e desde o início uma das práticas é a realização de aulas semanais.

Nesses quatro anos, a Sanfônica já realizou homenagens a Jackson do Pandeiro, Pixinguinha e Luiz Gonzaga, e se apresentou em teatros e ao ar livre em diversas ocasiões, sempre com boa repercussão por parte do público.

O novo CD traz 15 composições autorais e inéditas, algumas de Caldi em parceria com integrantes da orquestra como Yeda Maranhão, Rodrigo Bis, Roberto Kauffmann e Alberto Magalhães e outras com os consagrados Silvério Pontes e Chico Salles. A sonoridade se divide entre baião, xote, maxixe, choro, valsa e quadrilha, só para citar algumas vertentes da música brasileira seguidas por Caldi e seus afiados discípulos.

Lembrei do Ceará (ao vivo)- Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro:

San-São Trio mostra Novos Caminhos com show em SP

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Por Fabian Chacur

Quem vê a sigla San-São e acompanha futebol logo pensa no apelido dado ao clássico disputado entre Santos e São Paulo. No entanto, aqui o mote é música, e da boa. San-São Trio reúne três músicos de primeiríssimo escalão da seara instrumental, cuja amizade remonta há uns bons anos e inclui alguns shows e colaborações bacanas.

Agora, eles apresentam nos formatos CD e digital o álbum Novos Caminhos, lançado pelo selo Maritaca. O repertório desse trabalho é o gancho do show que farão em São Paulo nesta segunda-feira (11) às 19h no Sesc Consolação (rua Dr. Vila Nova, nº 245- Vila Buarque- fone 0xx11-3234-3000), com entrada gratuita.

A célula mater do trio é o consagrado pianista Amilton Godoy, que ganhou fama na primeira metade da década de 1960 como integrante do lendário Zimbo Trio, que além de acompanhar artistas do porte de Elis Regina e Jair Rodrigues se firmou como um dos melhores e mais populares da música instrumental no Brasil. De quebra, ainda criou o CLAM, uma das escolas de música que mais frutos proporcionou em termos de revelar e educar novos nomes.

Um deles foi o de Léa Freire, flautista, pianista e compositora que não só desenvolve uma carreira repleta de momentos importantes como também criou em 1997 o selo Maritaca, que tem em seu currículo mais de 50 lançamentos de gente do mais alto gabarito da música brasileira. Sua ligação com Amilton gerou inicialmente trabalhos deles em dupla, até que em determinado momento surgiu a ideia de colocar mais um amigo nessa história. E um amigo internacional.

Oriundo do estado americano da Califórnia, Harvey Wainapel é saxofonista e clarinetista, e participou de turnês internacionais ao lado de Ray Charles, Joe Lovano, Airto Moreira, Flora Purim e Jovino Santos Neto, além de investir em carreira solo. A partir de 2000, costuma passar, anualmente, de um a dois meses no Brasil, trabalhando com artistas do naipe de Guinga, Filó Machado e Nelson Ayres, só para citar alguns. Sua amizade e afinidade musical com Léa gerou o convite para um trabalho conjunto.

Se não veio do futebol, o batismo desta formação musical envolve a junção de iniciais de nomes. Aqui, são eles São Paulo (sede do trabalho de Léa e Amilton) e San Francisco, Califórnia (onde vive Harvey).

Novos Caminhos traz sete composições de Léa e quatro de Amilton, investindo em uma inventiva e delicada mistura camerística de diversas vertentes da música brasileira com elementos de jazz e música erudita no meio. Suas afinidades musicais e pessoas geraram uma sonoridade deliciosa, sofisticada e digna do currículo dos três. Que venham mais álbuns desse trio de craques da música.

Ouça e veja o San-São Trio ao vivo:

Evinha Canta Guilherme Arantes em álbum e shows em Sampa e RJ

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Por Fabian Chacur

Há quase 20 anos (segundo ela), Evinha recebeu de Guilherme Arantes uma composição inédita do consagrado artista paulistano, Sou o Que Ele Quer. Desde então, havia a vontade de gravá-la. Pois enfim chegou a hora, e não poderia ter sido de forma melhor. Além desta, a cantora carioca registrou outras 11 desse mesmo autor no álbum Evinha Canta Guilherme Arantes (Kuarup), disponível em CD físico e nas plataformas digitais. Ela, há 40 anos radicada na França, mostra o repertório deste trabalho com shows nesta terça (12) em São Paulo e no dia 16 (sábado) no Rio de Janeiro.

O álbum traz Evinha acompanhada apenas por seu marido, o experiente pianista francês Gérard Gambus, que também se incumbiu da produção artística, com a executiva ficando a cargo do brilhante Thiago Marques Luiz. As gravações, mixagem e masterização do álbum foram feitos na França.

O repertório traz canções lançadas entre 1976 e 1989, sendo seis na década de 1970 e cinco na de 1980. Curiosidade: quatro delas- Antes da Chuva Chegar, A Cidade e a Neblina, Águas Passadas e Cuide-se Bem integram o álbum de estreia da carreira-solo de Guilherme, autointitulado e considerado por muita gente como o mais inspirado em seus mais de 40 anos de ótima trajetória musical.

Celebrando 50 anos do início de sua carreira como solista, após ter saído do Trio Esperança, Evinha se mostra em plena forma vocal aos 68 anos de idade. Ela está à vontade trabalhando com o repertório de Guilherme Arantes, e o bacana fica por conta de não ter se concentrado apenas no lado mais baladeiro e romântico do artista, aventurando-se também em faixas mais balançadas ou roqueiras como Deixa Chover e A Cidade e a Neblina.

Afora algumas vocalizações adicionais feitas provavelmente por ela própria em momentos pontuais de algumas das faixas, o que temos aqui é o melhor voz e piano. E a coisa só poderia dar certo com um músico de primeira, o que Gérard Gambus se mostra, dialogando de forma elegante e fluente com a voz de Evinha.

Como já tive a honra de ver alguns shows de Guilherme Arantes no formato voz e piano, foi muito divertido comparar suas performances com as de Evinha, notando as características próprias de cada um. E não é de se estranhar que o compositor tenha feito no encarte do CD um texto tão reverente e de gratidão à cantora por ter gravado este álbum. Ela merece.

Sou o Que Ele Quer, canção inédita que acabou gerando o álbum, é um belo acréscimo ao songbook do autor de Meu Mundo e Nada Mais, gravada com uma levada mezzo latina, mezzo jazzy que envolve o ouvinte sem muita dificuldade.

Outro ponto bacana do repertório foi equilibrar clássicos mais conhecidos do astro paulistano, como Êxtase, Brincar de Viver, Pedacinhos (Bye Bye So Long) e Amanhã, com resgates elogiáveis de outras menos conhecidas do grande público, entre as quais Antes da Chuva Chegar e Águas Passadas, esta última interpretada de forma tão vigorosa e feliz que se tornou totalmente dela. Merecia virar hit!

Evinha Canta Guilherme Arantes é aquela parceria perfeita, pois ajuda a divulgar a ótima e essencial obra de Guilherme Arantes, além de nos oferecer um pouco mais de uma cantora simplesmente brilhante, e que não tem tantos itens em sua discografia. Se vier um volume 2, garanto que ninguém irá reclamar.

Serviço dos shows:

São Paulo
Dia 12 de novembro (terça-feira) às 21h
Teatro Itália (avenida Ipiranga, nº 344- Edifício Itália- República- fone 0xx11-3255-1979)
Ingressos a R$ 50,00 (meia) e R$ 100,00 (inteira)

Rio de Janeiro
Dia 16 de novembro (sábado) às 19h30
Teatro Rival Petrobrás (Rua Álvaro Alvim, nº 33-37- Centro- fone 0xx21-2240-4469)
Ingressos a R$ 70,00

Ouça Evinha Canta Guilherme Arantes em streaming:

O Filho de José e Maria, de Odair José, enfim é reeditado em vinil

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Por Fabian Chacur

Durante 42 longos anos, o álbum O Filho de José e Maria (1977), de Odair José, manteve-se longe do catálogo das gravadoras, tornando-se uma raridade disputada a tapa nos sebos da vida. Isso não impediu esse incrível trabalho de se tornar um dos mais cultuados da carreira deste grande cantor, compositor e músico goiano. Pois agora, finalmente, teremos uma reedição, no formato LP de vinil de 180 gramas, bancada pela Polysom em parceria com a Sony Music, atual detentora dos direitos dos títulos da extinta gravadora RCA Victor.

Em pleno auge de seu sucesso comercial, Odair saiu da gravadora Polydor (atual Universal Music) e foi para a RCA, aceitando uma proposta das mais atrativas em termos financeiros. No entanto, surpreendeu a direção artística de lá ao gravar um álbum totalmente fora do que se poderia esperar. Ele compôs uma ópera-rock inspirada na vida de Jesus Cristo e nos livros de Gibran Kalil Gibram, mas adaptada para os dias atuais, tocando em temas polêmicos como a homofobia, o preconceito e o conservadorismo.

O elenco de músicos que o acompanha é de primeiríssima linha, incluindo o trio Azymuth (que também marcou presença nos seus discos clássicos da Polydor), Hyldon (guitarra), Robson Jorge (piano e Fender Rhodes) e Jaime Além. O resultado é simplesmente brilhante. No entanto, o público dele não estava preparado para um trabalho daquele porte, assim como a gravadora também não soube como divulgá-lo, e o resultado foi um retumbante fracasso.

Com o passar dos anos, O Filho de José e Maria tornou-se cultuado por um público roqueiro e mais sofisticado, e ganhou tanto respeito que levou o artista a fazer alguns shows tocando o seu repertório na íntegra, um deles tendo sido lançado em DVD em parceria com o Canal Brasil.

Lamente-se apenas o fato de esse relançamento ser apenas em vinil. Você só encontra músicas de O Filho de José e Maria em formato CD na hoje raríssima coletânea Grandes Sucessos (2000-BMG Brasil), que inclui 8 das 10 faixas do mais polêmico disco de Odair José.

Meu exemplar deste álbum histórico, autografado posteriormente pelo artista, tem uma história curiosa. Eu o adquiri em uma loja de discos no bairro paulistano da Liberdade no finalzinho dos anos 1980, a preço acessível e estado de novo. A explicação: os LPs naquele local ficavam em um mostruário com apenas a capa, com um papelão dentro da mesma. Eles guardavam os discos separadamente, e você só os tinha na hora que os comprava. Dessa forma, adquiri diversas raridades ultra bem conservadas e a preços ótimos.

Leia mais textos sobre Odair José aqui.

Fora da Realidade– Odair José:

Pedro Mariano faz show de sua turnê DNA no Rio de Janeiro

photo by Dani Gurgel | Da Pa Virada

Por Fabian Chacur

Em 2018, Pedro Mariano lançou o DVD/CD DNA (Nau/Lab 344), gravado ao vivo com orquestra no Teatro Alfa, em São Paulo. Desde então, o cantor divulga este trabalho com uma turnê que já passou por diversas capitais brasileiras, com ou sem o acompanhamento orquestral. Desta vez, ele retorna ao Rio de Janeiro para uma apresentação com sua banda neste sábado (2/11) às 21h no Teatro VillageMall (avenida das Américas, nº 3.900- loja 160 do Shopping VillageMall- Barra da Tijuca- fone 0xx21-3431-0100), com ingressos custando de R$ 100,00 a R$ 180,00.

DNA traz quatro músicas inéditas, releituras de canções alheias e também hits dos mais de 20 anos de carreira do filho de Elis Regina e Cesar Camargo Mariano. No show, ele também acrescenta outros sucessos que ficaram de fora deste lançamento. Ele será acompanhado por seus fiéis escudeiros musicais: Conrado Goys (violões e guitarras), Thiago Gomes (bateria), Leandro Matsumoto (baixo) e Marcelo Elias (teclados e direção musical).

Leia entrevista com Pedro Mariano falando sobre DNA e outros temas aqui .

DNA (clipe ao vivo)- Pedro Mariano:

Caçulinha celebra 60 anos de carreira com show entre amigos

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Por Fabian Chacur

Além de um grande músico, Caçulinha é considerado uma das figuras mais simpáticas e acessíveis do nem sempre muito simpático e acessível mundo do entretenimento no Brasil. Esse artista de grande naipe, plenamente ativo aos 79 anos de idade, celebrará 60 anos de uma carreira brilhante com um show em São Paulo no dia 6 de novembro (quarta-feira) às 21h no Teatro Itália (avenida Ipiranga, nº 344- Edifício Itália- Centro- fone 0xx11-3255-1979), com ingressos a R$ 50,00 (meia) e R$ 100,00 (inteira).

Com produção a cargo do talentoso e empreendedor Thiago Marques Luiz, o show terá no palco o multi-instrumentista que normalmente tem no piano seu parceiro mais constante e também uma boa amostra dos inúmeros amigos talentosos que fez nesses anos todos. Eis a escalação do time: Agnaldo Rayol, Wanderléa, Ronnie Von, Claudette Soares, Monica Salmaso, Simoninha, Zé Luiz Mazziotti, Luciana Mello, Ayrton Montarroyos, Tom Cavalcanti, Sérgio Reis, Vanda Cavalheiro, Tobias da Vai Vai e Edmilson Capelupi.

O show, que será gravado para posterior lançamento em CD e no formato digital pela gravadora Kuarup, trará uma seleção de grandes canções. Só para atiçar a curiosidade, vale revelar algumas delas, com seus respectivos intérpretes: Começaria Tudo Outra Vez (Gonzaguinha), com Agnaldo Rayol, A Saudade Mata (João de Barro e Antonio Almeida), com Wanderléa, A Praça (Carlos Imperial), com Ronnie Von, e Da Cor do Pecado (Bororó), com Luciana Mello.

Nascido em Piracicaba (SP) em uma família de músicos, Rubens Antonio da Silva (seu nome de batismo) tocou com Elis Regina, Clara Nunes, Luiz Gonzaga e Roberto Carlos, só para citar alguns mitos que fazem parte de seu currículo. Sua trajetória como músico na TV é impressionante, com direito a 25 anos no Domingão do Faustão e passagens por programas como Sai de Baixo e Todo Seu.

Começaria Tudo Outra Vez (ao vivo)- Caçulinha:

Ronnie Wood lançará álbum em homenagem ao ídolo Chuck Berry

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Por Fabian Chacur

Várias novidades boas referentes a Ronnie Wood estão em vias de serem conferidas por seus inúmeros fãs mundo afora. Nesta semana, tivemos a divulgação de mais uma faixa do álbum Mad Lad- A Live Tribute To Chuck Berry. Trata-se de Rock ‘N’ Roll Music, com participação especial da cantora irlandesa Imelda May. A primeira faixa a ser divulgada foi Talking About You (ouça aqui).

O novo álbum do guitarrista britânico está previsto para sair no dia 15 de novembro pela gravadora BMG (não confundir com a antiga, hoje parte da Sony Music) com distribuição da Warner Music e nos formatos CD, vinil, streaming, downloads remunerados e também em uma edição especial limitada contendo CD, LP de vinil, gravura 12×12, set list autografado e uma camiseta. Ainda não foi divulgado se teremos lançamento físico deste trabalho no Brasil.

Gravado ao vivo em 2018 no Tivoli Theatre, na cidade britânica de Winborne, o trabalho traz Wood acompanhado por sua banda de apoio, a Wild Five, com o acréscimo de Imelda May e Ben Waters (piano) em alguns momentos. Trata-se de uma homenagem do músico a um de seus ídolos, o saudoso Chuck Berry, de quem ele era amigo e com quem tocou em várias ocasiões.

O repertório traz 11 faixas, com direito a clássicos do rock como Johnny B Goode e Little Queenie e a composição de Wood Tribute To Chuck Berry. A faixa que dá nome ao CD, Mad Lad, é um obscuro e delicioso tema instrumental de Chuck Berry gravado originalmente por ele em 1960.

Com desenho de capa de autoria do próprio roqueiro, o álbum inicia uma trilogia de trabalhos nos quais serão homenageados os maiores ídolos do músico britânico, sendo que os outros dois nomes ainda não foram divulgados. Ele fará no dia 25 de novembro no Birmingham Symphony Hall um show no qual dará uma geral nas músicas do álbum.

Se o disco por si só já é uma bela novidade, o fato mais legal fica por conta do filme Somebody Up There Likes Me, dirigido pelo premiado Mike Figgis, com premiere mundial marcada para o dia 12 (sábado) durante o London Film Festival e lançamento no circuito comercial previsto para o início de 2020.

Trata-se de um documentário sobre a vasta e rica trajetória profissional e pessoal de Ronnie Wood, com entrevistas feitas especialmente para esta atração com o artista enfocado e também colegas ilustres como Mick Jagger, Keith Richards, Rod Stewart e outros, além de cenas de arquivo com performances dele integrando as bandas Jeff Beck Group, The Faces e, obviamente, The Rolling Stones, na qual ele entrou em 1975 e permanece firme e forte.

Um dos pontos mais interessantes fica por conta de uma lembrança de Ronnie de quando tinha 16 anos de idade e não sabia direito o que iria fazer da vida. No dia 11 de agosto de 1963 ele viu um show dos então emergentes The Rolling Stones, gostou do que viu e pensou que aquela era a carreira que gostaria de seguir. Mal sabia que, dali a 12 anos, não só seria um astro do rock como de quebra receberia o convite irrecusável para entrar naquele grupo, na vaga de Mick Taylor.

O filme também dá uma geral na carreira de Wood como pintor, área na qual ele também é bastante elogiado, com direito a exposições em vários países (incluindo o Brasil, nos anos 1990) e lançamento de catálogos bem bacanas, e de sua luta contra os vícios e um câncer. Além de integrar bandas bacanas, Ronnie também desenvolve uma competente carreira solo paralela que se iniciou em 1974 com o álbum I’ve Got My Own Solo Album To Do.

Eis a relação de músicas de Mad Lad:

-Tribute to Chuck Berry
-Talking About You
-Mad Lad
-Wee Wee Hours- Feat Imelda May
-Almost Grown- Feat Imelda May
-Back In The USA
-Blue Feeling
-Worried Life Blues
-Little Queenie
-Rock ‘N’ Roll Music- Feat Imelda May
-Johnny B Goode

Rock ‘N’ Roll Music– feat Imelda May:

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