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Whitney Houston cantou no Brasil em 1994

Por Fabian Chacur

Vários artistas internacionais importantes tocaram no Brasil pela primeira vez no extinto Hollywood Rock Festival, que rolou entre 1988 e 1996. Whitney Houston foi uma delas, na edição realizada em janeiro de 1994.

Ela foi a principal atração de uma das noites, curiosamente a única ligada à música pop/black. Entre os outros nomes internacionais de destaque estavam o Aerosmith, o ex-cantor do Led Zeppelin Robert Plant e as bandas Poison, Ugly Kid Joe e Live.

Embora ainda estivesse no auge de sua carreira, os problemas com drogas já começavam a atormentá-la. Nem mesmo o fato de ter sido mãe pela primeira vez no ano anterior deu uma acalmada na moça. E ela já estava casada com o “glorioso” Bobby Brown, origem dessas encrencas todas.

Seja como for, os dois shows feitos por ela no Brasil, um no Rio e outro em São Paulo (no estádio do Morumbi) foram bastante profissionais, apesar de ter ficado nítido que sua música era mais adequada para locais fechados, e não para serem interpretadas em um estádio a céu aberto, palco ideal para o rock.

Whitney veio acompanhada por uma ótima banda de apoio e deu uma geral no repertório que havia gravado até então, com destaque para as canções de O Guarda Costas, como I Will Always Love You.

A curiosidade ficou por conta de, em uma das músicas, o palco ter sido invadido por um fã que foi em direção à cantora. A segurança teve ação tão eficiente e rápida que para muitos dos presentes, eu incluso, deu a impressão de se tratar de uma armação.

Afinal, algo parecido ocorre no filme, com Kevin Costner, então um dos galãs mais badalados de Hollywood, se incumbindo de proteger a jovem estrela. A produção do evento e da artista não esclareceram o fato, que hoje faz parte do folclore dos shows internacionais realizados no Brasil. Quem viu, viu, quem não viu…

Ouça I Have Nothing, da trilha de O Guarda Costas:

Ouça The Greatest Love Of All:

Morre coautor de Sunshine On My Shoulders, sucesso de John Denver nos anos 1970/80

Por Fabian Chacur

Morreu nesta quarta-feira (25), embora só divulgado nesta sexta (27), o músico americano Richard Kniss, também conhecido como Dick Kniss. Ele tinha 74 anos, e em seu invejável currículo constava o fato de ser coautor de um dos grandes sucessos de John Denver, Sunshine On My Shoulders.

Kniss foi vítima de uma doença pulmonar. Ele atuou durante 45 anos  como músico de apoio do célebre trio folk Peter, Paul And Mary, e também trabalhou com músicos de jazz do porte de Herbie Hancock, Woody Herman e Donald Byrd, entre outros.

Nascido no dia 24 de abril de 1937, o baixista iniciou sua carreira ainda na década de 1950. Ele atuou ao lado de John Denver em gravações e shows de 1970 a 1978 e, embora tenha admitido ter aceito o convite para tocar com o músico por razões financeiras, logo se entrosou no time e ajudou o cantor a se tornar um dos grandes astros da música country/pop.

Sunshine On My Shoulders, composta por Kniss, Denver e Mike Taylor, faz parte do álbum Poems, Prayers And Promisses, lançado em 1971 e responsável por tornar John Denver, então apenas conhecido como compositor de sucessos para Peter, Paul And Mary, como um intérprete de sucesso, o que se consolidaria nos anos seguintes.

Essa belíssima canção tornou-se conhecida também pelo fato de integrar a trilha sonora do filme Um Dia de Sol (Sunshine, de 1973), que relata a história real de uma mãe que morreu aos 20 anos, vítima de câncer, e de sua luta para deixar lembranças para a filha, então ainda um bebê.

Reprisado na TV nos anos 80, Um Dia de Sol trouxe Sunshine On My Shoulders de volta às paradas de sucesso no Brasil, levando a então gravadora RCA a relançar, com sucesso, Poems, Prayers And Promisses por aqui.

Dick Kniss, que também compôs com Denver The Season Suite, foi um ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, e tocou em vários shows beneficentes em nome dessa causa, nos anos 60.

Ouça Sunshine On My Shoulders, com John Denver (e Richard Kniss, no baixo):

Year Of The Cat – Al Stewart (1976-RCA/EMI)

Por Fabian Chacur

Em 1976, Al Stewart já era um jovem veterano no mundo musical. Aos 31 anos de idade, este cantor, compositor e músico escocês já havia lançado vários discos, sendo o primeiro em 1976.

Nesse período, progrediu de um promissor seguidor dos astros do folk rock como Bob Dylan e Donovan Leich rumo a um estilo próprio, no qual brilhavam uma voz doce e afinada, letras inteligentes e de forte teor intelectual e uma forte capacidade para agregar elementos de outros estilos musicais à sua sonoridade, sempre com classe e bom gosto.

No entanto, a primeira década de sua trajetória não inclui hits, embora seus álbuns sempre incluíssem músicas que poderiam perfeitamente ter atingido esse status. Mas isso teimava em não ocorrer.

Em 1976, Stewart resolveu tentar novamente. Para auxiliá-lo, o então iniciante produtor Alan Parsons, com quem havia trabalhado em seu disco anterior, o ótimo Modern Times (1975).

As bases instrumentais foram gravadas nos lendários estúdios Abbey Road, que dispensam apresentações, enquanto os vocais tiveram como local os Davien Sound Studios, em Los Angeles, California.

Acompanhado por músicos de grande talento, entre os quais Peter White (teclados e violões), Peter Wood (teclados), George Ford (baixo) e Tim Renwick (guitarra), Al Stewart conseguiu dar a seu folk rock um tom mais contemporâneo e acessível, com elementos de pop, rock progressivo e até música flamenca. Isso, sem cair em concessões gratuitas.

Year Of The Cat, o álbum que saiu dessas sessões de gravação, acabou tornando o músico britânico um astro em proporções mundiais graças à força de sua faixa-título, com um riff de piano irresistível, melodia maravilhosa, letra estilosa e uma levada rítmica de rock-balada que continua frequentando as programações de rádio até hoje. Um clássico, com direito a belíssimos solos de violão, guitarra e sax.

Mas Year Of The Cat, o disco, é bom como um todo, repleto de momentos marcantes. On The Border, por exemplo, com direito a acompanhamento de violão no melhor estilo flamenco.

Flying Sorcery, folk rock balançado com maravilhosas intervenções de gaita, a reflexiva e levemente melancólica Broadway Hotel, a delicada Midas Shadows, a balada folk dylaniana Sand In Your Shoes… Não tem uma única música que possa ser considerada fraca ou mediana.

Este álbum seria seguido por outro trabalho clássico e de grande sucesso, Time Passages (1978), sendo que a partir daí, Stewart sumiria das paradas de sucesso, embora se mantenha na ativa, fazendo ótimos shows e lançando discos bem bacanas. Mas este Year Of The Cat é discoteca básica, essencial em qualquer discografia roqueira que se preze.

Ouça Year Of The Cat, com Al Stewart e sua banda:

Conheça os CDs mais vendidos no Brasil

Por Fabian Chacur

Novidades na parada de sucessos brasileira. Com seus novos lançamentos, Marisa Monte (O Que Você Quer Saber de Verdade) e Coldplay (Mylo Xyloto) entraram com força total entre os 10 mais.

Não é de se estranhar, pois esses dois nomes possuem uma carreira já extensa, com direito a fã-clube fiel que sempre adquire rapidinho seus novos lançamentos, o que se reflete nos charts.

Nenhum deles, no entanto, conseguiu tirar o número 1 do Padre Marcelo Rossi e seu CD Ágape Musical. Miss Monte está em segundo lugar, enquanto o grupo britânico ocupa o quinto posto.

A terceira novidade no top 10, na verdade um retorno, é a coletânea 80 Sucessos dos Anos 80, da gravadora Radar Records, que voltou aos dez mais na oitava posição, e é daquele tipo de disco que volta e meia fica entre os mais vendidos por trazer material conhecido do grande público.

A parada Top 10 Brasil é feita pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos em parceria com a empresa de pesquisa Nielsen. A desta semana saiu de pesquisa feita entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro.

Veja quais são os 10 cds mais vendidos no Brasil atualmente:

01     PADRE MARCELO ROSSI     ÁGAPE MUSICAL     SONY MUSIC
02     MARISA MONTE O QUE VOCÊ QUER SABER DE VERDADE     EMI MUSIC
03     PAULA FERNANDES     AO VIVO     UNIVERSAL MUSIC
04     REBELDES     REBELDES 2011     EMI MUSIC
05     COLDPLAY     MYLO XYLOTO     EMI MUSIC
06     ADELE     21     SONY MUSIC
07     SEU JORGE     MÚSICAS PARA CHURRASCO VOL. 1  UNIVERSAL MUSIC
08     VARIOS     80 SUCESSOS DOS ANOS 80     RADAR RECORDS
09     SHAKIRA     SALE EL SOL     SONY MUSIC
10     ZECA PAGODINHO AO VIVO COM AMIGOS  UNIVERSAL MUSIC

CD de Amy Winehouse sai em dezembro

or Fabian Chacur

O terceiro álbum da saudosa Amy Winehouse, o primeiro lançado de forma póstuma, já tem data para chegar ao mercado fonográfico. Lioness: Hidden Treasures estará nas lojas físicas e virtuais a partir de 5 de dezembro de 2011, lançado pela Universal Music.

O trabalho traz 12 faixas, sendo a mais destacada Body & Soul, gravada em março deste ano em dueto com Tony Bennett, e já lançada no álbum de duetos do consagrado cantor americano de jazz.

O repertório mistura releituras de hits alheios, composições inéditas e versões alternativas de canções lançadas em seus trabalhos anteriores.

Entre os covers, temos Our Day Will Come (Reggae Version), que fez sucesso nos anos 60 e foi regravado por vários outros artistas, e Will You Still Love Me Tomorrow, clássico de Carole King e Gerry Goffin também conhecida em inúmeras versões, inclusive a da própria Carole.

Like Smoke, gravada em maio de 2008, reúne Amy com o rapper americano Nas, que ela considerava um dos grandes nomes desse gênero musical. Outra curiosidade é The Girl From Ipanema, gravada por ela quando tinha apenas 18 anos.

Veja o repertório completo de Lioness: Hidden Treasures e a época em que cada música foi gravada:

1- Our Day Will Come (Reggae Version)– 2002

2Between The Cheats – 5/2008

3Tears Dry – 11/2005 (versão original de Tears Dry On My Own)

4Wake Up Alone – 3/2008

5Will You Still Love Me Tomorrow – 9/2004

6Valerie – 12/2006 (versão mais lenta)

7Like Smoke -com Nas – 5/2008

8The Girl From Ipanema – 5/2002

9Halftime – com Questlove (do grupo The Roots)- 8/2002

10Best Friends – 2/2003

11Body & Soul – com Tony Bennett – 3/2011

12A Song For You – 2009 (só voz e violão)

Veja o clipe de Body & Soul, com Amy e Tony Bennett:

James Morrison exibe bela voz em seu novo CD

Por Fabian Chacur

Há cinco anos na estrada e com apenas 27 (toc,toc,toc!) anos, James Morrison vem se consolidando como uma das mais belas vozes de sua geração. Ele acaba de lançar pela Universal Music o terceiro CD, The Awakening, outra obra bem elogiável.

Este cantor e compositor britânico traz como marcas uma forte inspiração na soul music dos anos 70, com timbre vocal que se assemelha aos de Rod Stewart, Joe Cocker e Stevie Wonder, sem, no entanto, soar como clone de nenhum deles, felizmente.

Seus trabalhos anteriores, Undiscovered (2006) e Songs For You, Truths For Me (2009) ajudaram na conquista de milhares de fãs, especialmente no Reino Unido e Europa.

The Awakening o mantém nessa mesma estrada, divindo-se entre belas baladas e canções mais sacudidas, nas quais Morrison solta a voz com categoria, jogo de cintura e pouquíssima afetação, o que é ótimo.

Sua voz sempre é usada em prol da canção, deixando para lá gritaria e outros elementos que alguns intérpretes usam para provar que tem voz potente, sem perceber que, dessa forma, jogam seu talento fora. Morrison não cai nessa, o que é altamente elogiável.

No repertório certeiro do novo álbum, destacam-se as ótimas 6 Weeks, In My Dream, Up (dueto com a cantora Jessie J), I Won’t Let You Go e a contagiante Slave To The Music, esta última uma das melhores canções que ele já gravou.

Se não revoluciona em nada a música pop, The Awakening é aquele tipo de trabalho delicioso de se ouvir, pois consegue somar talento, eficiência e muito bom gosto. Recomendo sem contra-indicações.

Veja o clipe de I Won’t Let You Go, de James Morrison:

Saiba quais são os CDs mais vendidos no Brasil

Por Fabian Chacur

Enquanto Paula Fernandes mantém o primeiro posto na parada dos discos mais vendidos no Brasil com seu Ao Vivo, a surpresa fica por conta da entrada entre os 10 mais do novo trabalho de Chico Buarque.

Chico, álbum lançado pela gravadora carioca Biscoito Fino, chegou chegando, como dizem por aí, assumindo logo de cara a quinta posição entre os trabalhos mais vendidos no mercado brasileiro.

Outro campeão de vendas das antigas que mostra a sua cara novamente por aqui é Julio Iglesias, com a coletânea Number 1, que traz seus maiores sucessos, sempre repletos de romantismo.

A pesquisa foi feita pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) em parceria com a empresa Nielsen no período compreendido entre 29 de agosto e 4 de setembro.

OS 10 ÁLBUNS MAIS VENDIDOS NO BRASIL:

01         PAULA FERNANDES  AO VIVO     UNIVERSAL MUSIC

02         SEU JORGE     MÚSICAS PARA CHURRASCO VOL. 1     UNIVERSAL MUSIC

03         LUAN SANTANA     AO VIVO NO RIO     SOM LIVRE

04         AMY WINEHOUSE   BACK TO BLACK     UNIVERSAL MUSIC

05         CHICO BUARQUE     CHICO     BISCOITO FINO

06         DIOGO NOGUEIRA   PODER DA CRIAÇÃO EMI MUSIC

07         ZEZE DI CAMARGO & LUCIANO 20 ANOS DE SUCESSO     SONY MUSIC

08         KATY PERRY     TEENAGE DREAM     EMI MUSIC

09         CAETANO E MARIA GADU     MULTISHOW AO VIVO (CD + DVD)     UNIVERSAL MUSIC

10         JULIO IGLESIAS     NUMBER 1 (2011)     SOM LIVRE

Ingressos para Sade em SP já estão à venda

Por Fabian Chacur

Começaram a ser vendidos nesta terça-feira (6) in loco ou via internet os ingressos para o show que Sade fará em São Paulo no dia 20 de outubro, no Ginásio do Ibirapuera.

A se lamentar, apenas a escolha do local, que não tem uma boa acústica, especialmente para abrigar um som delicado e envolvente como o desse grupo britânico.

Com preços que variam de R$ 150 a R$ 850, os bilhetes podem ser adquiridos através do site www.ingresso.com.br ou nas bilheterias do próprio local onde o show irá ocorrer (fone 0xx11 3887-3500).

Será a primera aparição da banda no Brasil, que é integrada por Sade Adu (vocal), Andrew Hale (teclados), Stuart Matthewman (guitarra e sax) e Paul S Denman (baixo). Em shows, eles costumam trazer músicos de apoio para completar o time.

Criada nos anos 80, o grupo estourou logo com seu trabalho de estreia, Diamond Life (1985), com os hits Smooth Operator e Hang On To Your Love.

Os álbuns Promisse (1985) e Stronger Than Pride (1988) ajudaram a solidificar o sucesso do quarteto, incluindo canções como The Sweetest Taboo, Nothing Can Come Between Us, Paradise e Love Is Stronger Than Pride.

Sua impecável e sofisticada (embora acessível) mistura de soul, jazz, rhythm and blues e pop se mostrou feito luva para a voz de veludo e inconfundível de Sade Adu, um dos grandes ícones dos anos 80.

Após o estouro nos anos 80, o quarteto passou a atuar de forma mais esparsa, lançando os ótimos Love Deluxe (1992), Lovers Rock (2000) e Soldier Of Love (2010), além de vários DVDs e um CD ao vivo.

O lançamento mais recente é a coletânea dupla The Ultimate Collection, que reúne os maiores sucessos e também faixas inéditas. Existe uma versão que inclui de bônus um DVD com clipes.

Veja o clipe de The Soldier Of Love:

Novo EP redime Corinne Bailey Rae

Por Fabian Chacur

A cantora britânica Corinne Bailey Rae lançou um dos melhores álbuns da década passada.

Corinne Bailey Rae (o CD) saiu em 2006 e cativou por várias razões: a belíssima e delicada voz de Corinne, o impecável repertório soul/jazz/funk que inclui maravilhas como Put Your Records On e Like a Star, os arranjos simplesmente perfeitos… Um novo clássico.

Em 2010, após superar tragédias pessoais, a moça voltou ao mercado com The Sea (que foi resenhado aqui em Mondo Pop) e decepcionou ao apresentar um trabalho opaco, quase burocrático, repleto de canções insossas e capaz de colocar dúvidas nos críticos: seria ela a “maravilha de um disco só”?

A resposta ainda será dada no futuro, mas a bela morena ao menos nos oferece um alento com The Love EP, lançado no início deste ano mas só agora chegando às minhas mãos e ouvidos.

Trata-se de um mini-álbum que inclui cinco faixas, com aproximadamente 30 minutos de duração no total.

O repertório traz releituras de canções alheias, e possui uma qualidade extremamente acima da de The Sea, chegando a se aproximar do cultuado disco de estreia.

The Love EP começa com uma excelente releitura de I Wanna Be Your Lover, primeiro sucesso de Prince no fim dos anos 70 (faixa de deu excelente segundo álbum, que integra Discos Indiscutíveis de Mondo Pop) e na qual Corinne mostra um lado mais pop ainda inédito em sua obra.

Low Red Moon, do grupo roqueiro feminino Belly, apresenta nossa heroina mandando ver em um rock pesado e soturno.

Clássico de Bob Marley nos anos 70, Is This Love recebeu um arranjo bluesy típico de Corinne, enquanto My Love, uma das obras-primas românticas de Paul McCartney, ganhou ao mesmo tempo elementos de  smooth soul e pop. A música faz parte da trilha da novela brasileira Morde & Assopra.

O EP é encerrado com uma longa versão de mais de 13 minutos de duração de Que Sera Sera, antigo sucesso da hollywoodiana Doris Day e que também já foi gravada por Sly & The Family Stone.

A música ficou com um forte teor blues/soul, ressaltando o ótimo desempenho da delicada moreninha ao vivo.

Tomara que The Love EP possa ser o prelúdio de um excelente terceiro álbum de Corinne Bailey Rae em um futuro próximo. Estou com os dedos cruzados. Se esse possível terceiro álbum vier somado a um novo corte curtinho nos atualmente longos cabelos da diva black, viverei em um mundo perfeito!

Ouça My Love, com Corinne Bailey Rae:

Apertem os cintos: Prince não vem mais!

Por Fabian Chacur

Nesta terça-feira (23), Prince comunicou através de um lacônico e-mail que não irá fazer o show programado para o próximo dia 27 no Rio, como principal atração do festival Back2Black.

O mítico cantor, compositor e multi-instrumentista americano simplesmente ferrou com a direção do festival, que será realizado de 26 a 28 de agosto na Estação Leopoldina, no Rio. Como substituir alguém desse porte em cima da hora?

O evento será realizado da mesma forma, sendo que os que preferirem receber de volta o dinheiro pago por seus ingressos serão devidamente ressarcidos, segundo a organização dos shows.

Fazem parte da programação do Back2Black as cantoras Chaka Khan e Macy Gray, além de Seu Jorge e do Grupo Nação Zumbi, entre outros.

Seria a segunda passagem de Prince pelo Brasil. A primeira ocorreu no Rock in Rio, em janeiro de 1991.

Tive a oportunidade de ver os dois shows dele naquele festival, em um Maracanã lotado nas duas datas. A primeira, particularmente, foi muito legal.

Foram shows irregulares, sim, mas repleto de momentos de magia pura, especialmente nas músicas Bambi (no primeiro show), na qual Prince virou um verdadeiro Jimi Hendrix e Purple Rain (nos dois), com direito ao público cantando junto o refrão. Inesquecível.

Como consolo para quem iria vê-lo agora e não irá mais, viaje com o excelente vídeo do polêmico astro interpretando Purple Rain ao vivo em Milão, Itália, em 2010.

Veja Purple Rain ao vivo na Itália:

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