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Dolly Parton relê Let It Be com Paul McCartney e Ringo Starr

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Por Fabian Chacur

Em novembro de 2022, Dolly Parton foi nomeada para o Rock and Roll Hall Of Fame. Não se trata de algo incomum termos por lá artistas que teoricamente não seriam exatamente roqueiros, mas em um primeiro momento a cantora e compositora norte-americana não se sentiu à vontade com o convite. No fim, não só aceitou como decidiu gravar seu primeiro álbum totalmente dedicado a este estilo musical.

Rockstar, o nome do projeto da talentosíssima estrela de 77 anos e mais ativa do que nunca, sairá em 17 de novembro nos formatos CD duplo, LP de vinil quádruplo e também nas plataformas digitais. Serão 30 faixas, sendo 9 composições inéditas e 21 releituras de clássicos.

Uma dessas releituras acaba de ser divulgada. Trata-se de Let It Be, que ganha contornos históricos por ter as participações especiais de Paul McCartney e Ringo Starr, integrantes daquela banda de Liverpool que gravou originalmente em 1970 esta canção icônica. O resultado ficou ótimo.

O elenco de astros que marcam presença em Rockstar também inclui nomes do porte de Sting, Elton John, Richie Sambora (ex-Bon Jovi), Steve Perry (ex-Journey), Peter Frampton, Ann Wilson (do Heart) e Miley Cyrus. Ou seja, agora Dolly Parton sacramentou de vez a sua presença no cenário rocker.

Let It Be– Dolly Parton, Paul McCartney e Ringo Starr:

The Beatles 1962-66 e The Beatles 1967-70 (Apple-1973)

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Por Fabian Chacur

Em abril de 1973, quando as coletâneas duplas The Beatles 1962-1966 (ouça aqui) e The Beatles 1967-1970 foram lançadas, vivíamos tempos muito diferentes dos atuais. Portanto, para falar dessas compilações e de sua importância na história da banda mais bem-sucedida de todos os tempos em termos comerciais e criativos, é inevitável uma boa análise do cenário da época em termos de indústria fonográfica e do próprio Fab Four.

A traumática separação dos Beatles havia ocorrido há apenas três anos, mas muita coisa ocorreu naquele curto período de tempo.

Para começo de conversa, tivemos o início da conscientização por parte do público e crítica de que aqueles menos de dez anos de trajetória da banda tinham sido absolutamente sensacionais, com direito a um legado incrível em termos musicais e comportamentais.

A força daqueles quatro filhos de Liverpool, Inglaterra, que viraram cidadãos do mundo, repetiu-se em suas performances nas carreiras individuais. Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e até mesmo o subestimado por alguns Ringo Starr logo emplacaram grandes sucessos sem a banda, algo extremamente incomum no universo da música pop. Único, até.

Nesse curto período entre 1970 e 1973, hits como Maybe I’m Amazed, My Sweet Lord, Another Day, Mother, Imagine, It Don’t Come Easy, Uncle Albert/Admiral Halsey, Back Off Boogaloo e Give Me Love (Give Me Peace on Earth), só para citar alguns dos gravados pelos quatro em suas vidas musicais pós-separação, os mantiveram no topo do universo pop.

Tal fato criou uma situação curiosa. Para fãs mais jovens, era difícil acreditar que aqueles caras já tinham um extenso currículo de sucessos prévios, antes de lançarem as músicas que os conquistaram. E surgiu a frase que era atribuída a fãs de McCartney e de seu grupo dos anos 1970: “você quer me dizer que o Paul McCartney fez parte de outra banda antes dos Wings?”.

E a explicação para esse aparente desconhecimento era relativamente simples. Até aquele momento, não existiam coletâneas de sucessos que dessem uma geral na carreira dos Beatles.

As coisas mais parecidas com isso tinham sido a compilação britânica (saiu no Brasil) A Collection Of Beatles Oldies But Goldies (1966), e a americana (também saiu por aqui) Hey Jude (1970), interessantes, mas incompletas e sem muito critério em suas seleções de faixas.

Como os álbuns dos Beatles foram lançados em versões muito diferentes pelos quatro cantos do mundo até 1967, quando Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band iniciou os lançamentos unificados em termos globais, também era difícil encontrar esses discos nas lojas, naquele período pós-separação da banda. Isso, mesmo com suas canções ainda tocando muito nas rádios.

A gravadora Apple só caiu na real de que estava perdendo dinheiro quando um selo pirata lançou em 1972 nos EUA Alpha Ômega, box com 4 LPs e 60 músicas dos Beatles (com direito a algumas das carreiras solo) que, acredite se quiser, era divulgada em comerciais na TV. Naquele momento, ficou claro que algo precisava ser feito para atender essa demanda.

E o projeto não poderia ter sido melhor desenvolvido. Ao invés de lançar um único álbum, eles se renderam ao fato de que o ideal seria fazer algo o mais abrangente possível, que pudesse ser uma boa porta de entrada no universo da obra dos Beatles. Separar as coletâneas em duas fases foi brilhante, a inicial, de 1962 a 1966, e a pós-fim das turnês, de 1967 a 1970.

The Beatles 1962-1966 traz 26 faixas, enquanto The Beatles 1967-1970 ofereceu ao público 28 canções. Os dois álbuns, lançados no formato de LPs duplos, traziam como atrativo adicional envelopes protegendo os discos com as letras de todas as canções, algo que os discos dos Beatles só passaram a ter também a partir do Sgt. Pepper’s (e nem todos!).

Para as capas, outra tirada brilhante. Eles aproveitaram uma ideia surgida para o que seria o álbum Get Back (que acabou virando Let It Be). Na capa do 1962-66, usaram um outro take da sessão de fotos da capa do LP Please Please Me (1963), e na do 1967-70, um registro feito em 1969 pelo mesmo fotógrafo, Angus McBean, no mesmo local, a sacada do prédio onde ficava a sede da EMI em Londres, com os novos visuais deles.

Diante de tantas canções de sucesso a serem escolhidas, alguns critérios aparentemente foram usados. No álbum vermelho (1962-66), ficaram de fora os covers que os Fab Four gravaram até 1965, como Twist and Shout e Roll Over Beethoven, e as canções compostas e/ou interpretadas por George Harrison como solista. As 26 musicas levam a assinatura Lennon-McCartney.

Se no álbum vermelho só uma música (Yellow Submarine) tem Ringo como vocal principal, o álbum azul (1967-70) inclui mais uma com o baterista (Octopus’s Garden, de autoria dele, por sinal) e quatro compostas e interpretadas por George Harrison- While My Guitar Gently Weeps, Here Comes The Sun, Old Brown Shoe e Something.

Outra provável diretriz seguida é o fato de que todas as canções, com as possíveis exceções de The Ballad of John & Yoko e Old Brown Shoe, são grandes sucessos em paradas de sucesso e em execução nas rádios.

Com tudo perfeito- embalagem, escolha de repertório e mesmo a divulgação, que ressaltava o fato de serem as primeiras coletâneas abrangentes e oficiais da banda- criou-se uma grande expectativa em torno do desempenho comercial das mesmas. Que foi amplamente premiada.

The Beatles 1962-1966 chegou ao 3º lugar na parada americana, enquanto The Beatles 1967-1970 foi ainda além, liderando a parada ianque em 26 de maio de 1973. Os Fab Four voltavam ao topo após três anos.

Foi a partir dali que o acervo de gravações dos Beatles começou a ser reaproveitado e a render ainda mais do que nos tempos da Beatlemania.

Se no período entre 1973 e 1992 isso ainda ocorreu de uma forma um pouco mais tímida, os relançamentos e novidades referentes à banda renderam e ainda rendem milhões à gravadora Universal Music (atual detentora dos direitos desses fonogramas) e aos músicos e seus herdeiros.

Curiosidade: The Beatles 1967-1970 ficou uma semana no 1º lugar na parada dos EUA, e foi sucedido por Red Rose Speedway, de ninguém menos do que Paul McCartney & Wings, que manteve a posição de liderança por três semanas. Adivinhem quem o destronou? O ex-colega de banda George Harrison, que com seu Living In The Material World assegurou a primeira posição por cinco semanas.

Essas coletâneas marcaram tanto que foram reeditadas no formato CD, a primeira vez em 1993, no formato caixinha e reproduzindo o conteúdo da embalagem original, e em 2010, desta vez no modo digipack e com o acréscimo de um encarte trazendo um bom texto com informações (algumas incorretas)e fotos adicionais.

The Beatles 1962-1966 foi o primeiro álbum duplo que comprei na vida, quando tinha apenas 12 aninhos de idade, e me lembro de que as rádios de São Paulo tocavam as músicas dos Beatles naquele período como se fossem lançamentos, às vezes seguidas por faixas de John, Paul, George e Ringo em suas carreiras individuais. Como não virar um fã também?

The Beatles 1967-1970- The Beatles (ouça em streaming):

The Beatles and India, doc e álbum, para encantar os fãs

George & Patti with garlands 2 - Colin Harrison Avico Ltd

Por Fabian Chacur

The Beatles continuam em pauta como de praxe, mas de forma ainda mais intensa nas últimas semanas. Além do filme Get Back, temos também um outro documentário em cena. Trata-se de The Beatles and India, produzido pelo empresário britânico-indiano Reynold D’Silva e dirigido em parceria por Ajoy Bose e Pete Compton. O filme ganhou os prêmios de melhor filme pelo público e melhor música no UK Usian Film Festival, e está sendo exibido com sucesso em festivais de cinema na Grécia, Bélgica e Espanha.

Baseado no livro Across The Universe- The Beatles in India, de Ajoy Bose, o doc conta a relação de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr com a cultura indiana, com ênfase em sua histórica passagem pela India em Rishikesh, no ashram do polêmico guru indiano Maharishi Mahesh Yogi. Temos cenas de arquivo e fotos, algumas raras e/ou inéditas, e também depoimentos de pessoas que presenciaram essa viagem histórica em 1968.

Como produto derivado do filme, está previsto para ser lançado no próximo dia 29 de outubro o álbum Songs Inspired By The Film The Beatles and India, que traz releituras de canções dos Beatles inspiradas e/ou escritas na Índia e interpretadas por artistas indianos contemporâneos como Karsh Kale, Benny Dayal, Kiss Nuka e Anoushka Shankar, esta última filha do grande músico Ravi Shankar (1920-2012), a rigor quem introduziu George Harrison no mundo da cultura da Índia e um de seus melhores amigos.

Eis as faixas de Songs Inspired By The Film The Beatles And India:

1. Tomorrow Never Knows (ouça aqui ) – Kiss Nuka
2. Mother Nature’s Son – Karsh Kale / Benny Dayal (ouça aqui)
3. Gimme Some Truth – Soulmate
4. Across The Universe – Tejas / Maalavika Manoj
5. Everybody’s Got Something To Hide (Except Me And My Monkey) – Rohan Rajadhyaksha / Warren Mendonsa
6. I Will – Shibani Dandekar / Neil Mukherjee
7. Julia – Dhruv Ghanekar
8. Child Of Nature – Anupam Roy
9. The Inner Light – Anoushka Shankar / Karsh Kale
10. The Continuing Story Of Bungalow Bill – Raaga Trippin
11. Back In The USSR – Karsh Kale / Farhan Ahktar
12. I’m So Tired – Lisa Mishra / Warren Mendonsa
13. Sexy Sadie – Siddharth Basrur / Neil Mukherjee
14. Martha My Dear – Nikhil D’Souza
15. Norwegian Wood (This Bird Has Flown) – Parekh & Singh
16. Revolution – Vishal Dadlani / Warren Mendonsa
17. Love You To – Dhruv Ghanekar
18. Dear Prudence – Karsh Kale / Monica Dogra
19. India, India (ouça aqui) – Nikhil D’Souza

Veja o trailer de The Beatles and India:

Lizzie Bravo, 70 anos, cantou com os Beatles e outros fenômenos

lizzie bravo

Por Fabian Chacur

Pode uma garota brasileira de 15 anos de idade desembarcar sozinha em fevereiro de 1967 na efervescente Londres daqueles anos psicodélicos e em alguns meses se tornar uma verdadeira testemunha ocular de um dos momento mais importantes da carreira de ninguém menos do que os Beatles? Mais: participar de uma gravação dos Fab Four? Essa foi a cereja no bolo da trajetória de Lizzie Bravo, que, no entanto, fez muitas outras coisas relevantes, como ser musa de um grande clássico da nossa música. Ela infelizmente nos deixou nesta segunda (4) aos 70 anos, vítima de problemas cardíacos.

Elizabeth Villas Boas Bravo nasceu em 29 de maio de 1951, e foi uma das primeiras brasileiras a mergulhar de cabeça no som dos Beatles, ao ouvir o álbum Meet The Beatles (1964) que seu pai trouxe dos EUA. Nascia ali uma paixão pelo grupo e, em particular, por John Lennon. E a amiga Denise Werneck teve uma ideia, logo encampada por Lizzie (cujo apelido ela tirou da música Dizzy Miss Lizzy, clássico do rock de autoria de Larry Williams e regravada pelo grupo no seu álbum Help!, de 1965): pedir aos pais de presente uma viagem a Londres.

Lizzie desembarcou em Londres em fevereiro de 1967, e logo se tornou uma frequentadora da porta dos estúdios Abbey Road, onde os Beatles gravavam seus discos, e também da casa de alguns deles. Naquela época, especialmente em Londres, os astros do rock eram muito mais acessíveis do que se tornariam não muito tempo depois, e a adolescente carioca conseguiu aos poucos se tornar uma quase amiga de John, Paul, George e Ringo.

No seu excelente livro Do Rio a Abbey Road (2015), ela relata como foi esse período no qual, afora trabalhos para conseguir se manter melhor na capital inglesa, suas tarefas básicas eram se manter atualizada sobre os lançamentos e novos rumos do grupo e também conseguir autógrafos, fotos e algumas conversas com os músicos. Na base da simpatia e da paciência, foi absolutamente vitoriosa no seu intuito, como provam as belas fotos contidas no livro.

Vale registrar que, nesse período, os Beatles viviam uma fase particularmente iluminada de sua brilhante trajetória, gravando Sgt. Peppers, Magical Mystery Tour e Abbey Road e consolidando de uma vez por todas a sua presença no panteão da música popular.

Lizzie permaneceu em Londres em dois períodos: de fevereiro de 1967 a abril de 1968, e de outubro de 1968 a outubro de 1969. Por lá, fez amizades com outros fãs e tirou a sorte grande em 4 de fevereiro de 1968, um domingo, quando Paul McCartney perguntou às garotas que estavam próximas ao estúdio Abbey Road se alguma delas conseguiria sustentar notas agudas. A nossa conterrânea afirmou positivamente, e depois levou outra amiga, a inglesa Gayleen Pease, para auxiliá-la. Dessa forma, participaram da versão original de Across The Universe.

A belíssima canção, assinada por Lennon e McCartney mas na verdade de total autoria do primeiro, acabou deixada de lado como um possível single do grupo. Em dezembro de 1969, no entanto, foi lançada como parte da coletânea inglesa No One’s Gonna Change Our World- The Stars Sing For The World Wide Fund, ao lado de gravações de dez outros artistas de ponta, entre os quais Bee Gees, The Hollies e Cilla Black.

Across The Universe entrou no repertório do álbum Let It Be (1970), mas em uma versão alterada que retirou os vocais de Bravo e Pease. Rara durante uns bons anos, a única gravação dos Beatles a incluir alguém do Brasil só voltaria a ser acessível ao entrar no repertório das duas versões do álbum Rarities (1980) e no volume 2 da coletânea Past Masters (1988).

Nem é preciso dizer que essa gravação tornou Lizzie Bravo uma figura sempre relembrada pelos fãs-clubes dos Beatles nas décadas seguintes, algo que se ampliou ainda mais com o advento da internet. Posteriormente, ela teve a oportunidade de rever Paul McCartney (em uma entrevista coletiva, em 1990, na qual o ex-beatle a reconheceu), George Harrison e Ringo Starr. Lennon, o seu favorito, infelizmente nos deixou antes de que ela pudesse reencontrá-lo.

Para quem acha que a história de Elizabeth parou por aqui, recupere o fôlego, pois vem mais coisas boas por aí. Em 1970, ao voltar ao Brasil, conheceu o cantor, compositor e músico Zé Rodrix, com o qual foi casada por dois anos. Em parceria com Tavito, ele compôs, inspirado nela, o clássico da MPB Casa no Campo, cuja gravação definitiva é a de Elis Regina. Em sua letra, a música fala de uma “esperança de óculos” (Lizzie) e o sonho de ter um “filho de cuca legal”, que veio na forma de Marya, nascida em outubro de 1971 e hoje cantora e atriz.

No decorrer de sua trajetória profissional, Lizzie foi vocalista de apoio de artistas do gabarito de Milton Nascimento, Joyce Moreno, Zé Ramalho, Ivan Lins, Djavan, Egberto Gismonti, Toninho Horta e Geraldo Azevedo, entre outros, participando de discos e shows deles. Também atuou como fotógrafa para artistas e gravadoras, e morou em Nova York de 1984 a 1994, atuando na área cultural.

O projeto de seu livro teve início em 1980, mas foi interrompido devido à trágica morte de John Lennon. Ela o retomou em 1984, novamente sem o levar adiante. Só em 2015 essa belíssima obra se concretizou, com uma tiragem inicial que se esgotou em 2017 (comprei um dos últimos exemplares, em julho de 2017. Ela preparava uma nova fornada de livros, assim como uma edição em inglês, que provavelmente serão viabilizadas por Marya.

Across The Universe (original version)- The Beatles:

Ringo Starr divulga nova faixa e lançará novo EP nesta sexta (19)

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Por Fabian Chacur

Ringo Starr lançará Zoom In, um novo EP com cinco gravações inéditas, nesta sexta-feira (19). Como forma de saciar a curiosidade de seus milhões de fãs, ele acaba de divulgar previamente mais uma faixa. Trata-se de Zoom In Zoom Out (ouça aqui), um blues rock com tempero pop que conta com as participações especiais do guitarrista Robbie Krieger (ex-The Doors) e o pianista Benmont Tench (ex-Tom Petty And The Heartbreakers). Aliás, o que não falta nesse trabalho é gente famosa marcando presença ao lado do ex-beatle.

A primeira faixa a ser divulgada de Zoom In chegou às plataformas digitais em dezembro, e com direito a um clipe no qual podemos ver Paul McCartney, Joe Walsh (The Eagles), Sheryl Crow e outros. Trata-se de Here’s To The Nights, uma espécie de power ballad com o típico estilo de sua autora, a compositora americana Diane Warren, responsável por megahits gravados por astros como Céline Dion (Because You Loved Me), Aerosmith (I Don’t Want To Miss a Thing) e Nothing’s Gonna Stop Us Now (Starship), entre dezenas de outros.

RINGO STARR ZOOM IN – Créditos

Produzido por: Ringo Starr

Co Produzido, Gravado e Mixado por: Bruce Sugar

Gravado em: Roccabella West Beverly Hills, CA.

Masterizado por: Chris Bellman em Bernie Grundman Mastering

Faixas:

Zoom in Zoom Out (Jeff Zobar)

Ringo Starr: Bateria, Percussão e Vocal

Robby Krieger: Guitarra

Jeff Silbar: Baixo e Guitarra

Benmont Tench: Piano e Orgão

Amy Keys: backing vocals

Windy Wagner: backing vocals

Here’s to the Nights (Diane Warren)

Ringo Starr: Bateria e Vocal

Steve Lukather: Guitarra

Nathan East: Baixo

Benmont Tench: Piano

Bruce Sugar: Synth Guitar

Jim Cox: Arranjo de Corda e Synth Strings

Charlie Bisharat: Violino

Jacob Braun: Cello

Vocais Convidados: Paul McCartney, Joe Walsh bem como Corinne Bailey Rae, Eric Burton (Black Pumas), Sheryl Crow, FINNEAS, Dave Grohl, Ben Harper, Lenny Kravitz, Jenny Lewis, Steve Lukather, Chris Stapleton and Yola.

Waiting For The Tide To Turn (Ringo Starr- Bruce Sugar)

Ringo Starr: Bateria e Vocal

Nathan East: Baixo

Bruce Sugar: Teclado

Tony Chen: Guitarra

Ed Roth: Hammond B3

Zelma Davis: BGV

Not Enough Love in the World (Steve Lukather- Joseph Williams)

Ringo Starr: Bateria, Percussão e Vocal

Steve Lukather: Guitarras, backing vocals

Joseph Williams: Teclados, backing vocals

Arranjo por Joseph Williams

Teach Me To Tango (Sam Hollander)

Ringo Starr – Percussão, Vocal, 1 drum fill

Grant Michaels – Teclado

Josh Edmondson- Guitarra

Sean Gould – Guitarra

Kavah Rastegar – Baixo

Candace Devine – backing vocals

Zelma Davis – backing vocals

Charity Daw – backing vocals

James King – metais

Blair Scinta – Bateria

Hal Rosenfeld – Percussão

Sam Hollander –backing vocals

Produzido por Sam Hollander

Co Produzido por Grant Michaels

Mixado por Chris Dugan

Here’s To The Nights (clipe)- Ringo Starr & Friends:

Novo CD de Ringo Starr chega às lojas brasileiras em breve

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Por Fabian Chacur

Para os fãs do formato físico, mais precisamente do CD, e de Ringo Starr, neste caso, uma boa notícia. Está chegando às lojas brasileiras nos próximos dias o novo álbum do ex-Beatle, Give More Love, que também está sendo disponibilizado para download pago e nas diversas plataformas de streaming. A edição será a mesma que já saiu no exterior.

Give More Love é o sucessor de Postcards From Paradise (2015), e não está indo muito bem das pernas em termos comerciais. Nos EUA, atingiu apenas a posição de número 128, ainda pior do que a de seu antecessor, que chegou ao posto de nº 99. Curiosamente, até o momento a melhor performance do álbum foi na República Tcheca, na qual o trabalho do baterista mais famoso do mundo chegou ao nº18 dos charts locais.

O novo álbum do astro britânico traz um elenco repleto de amigos célebres no cenário musical, como tem sido praxe em sua carreira solo. O maior deles, Paul McCartney, marca presença em We’re On The Road Again e Show Me The Way. Aliás, o título da primeira (estamos na estrada novamente) tem tudo a ver, pois McCartney tocará no Brasil em outubro, e Ringo tem oito datas para cumprir em Las Vegas.

Além do velho e bom Macca, Mr. Starkey tem a seu lado em Give More Love os craques Steve Lukather, Peter Frampton, Richard Marx, Dave Stewart, Joe Walsh, Glen Ballard, Timothy B. Schmit e Edgar Winter, entre outros. O álbum traz 10 composições inéditas de Ringo escritas com diversos parceiros. Como bônus, releituras de Back Off Boogaloo, Photograph, You Can’t Fight Lightining e Don’t Pass Me By.

O projeto inicial de Ringo era gravar um álbum totalmente country, mas essa ideia acabou sendo deixada de lado, sendo que a única faixa que se encaixa bem nessa praia é a bela So Wrong For So Long. De resto, temos rock básico, baladas e um pouco de pop, com destaque para We’re On The Road Again, Show Me The Way e Standing Still. Um trabalho despretensioso, básico e divertido de se ouvir.

We’re On The Road Again– Ringo Starr:

Ringo Starr, 75 anos: ainda o melhor baterista dos Beatles

Ringo Starr

Por Fabian Chacur

Nesta terça-feira (7), um certo Richard Starkey não só completou 75 anos de idade como garantiu que continuará tocando o instrumento musical que o tornou famoso mundialmente, a bateria. Bela notícia para os fãs do melhor rock and roll. E porque, em pleno 2015, ainda há quem o considere um músico medíocre, um mero sortudo, um quase coitado? Qual seria a razão?

Antes de qualquer coisa, Ringo Starr, um cara que merece mais do que ninguém usar “estrela” como sobrenome, é um sobrevivente. Em seus tempos de criança e adolescente, teve sérios problemas de saúde que davam a entender que o cara não duraria muito. Provavelmente todos os médicos que previam isso já estão do outro lado do mistério. E o cara aí, firme e forte, para nossa felicidade.

Mas vamos ao que interessa. Qual seria a razão pela qual acham esse cara um baterista ruim? Pois vamos aos argumentos contrários a essa tese pateta. Logo de cara: o cara entrou nos Beatles em 1962, e foi a partir daí que a maior banda de todos os tempos engatou uma terceira rumo ao estrelato. Ele era a peça que faltava. Exata, perfeita.

Vale lembrar que Pete Best foi sacado do time basicamente por suas limitações musicais. Se Ringo fosse ruim, não teria sido aprovado por John, Paul, George e principalmente por George Martin, o produtor do grupo. Mais: se aprovado em uma primeira instância, não teria durado muito. Afinal, eles nem se conheciam há tanto tempo assim. Não eram amigos quase que de infância, como os outros três. O que custaria dar um cartão vermelho a ele?

Ouvir os discos dos Beatles em sequência é admirar uma banda que já surgiu em um patamar alto e que, a cada novo trabalho, crescia a olhos vistos em termos técnicos e artísticos. Pode ser que individualmente não fossem os melhores músicos, mas, juntos, formavam um time simplesmente imbatível, capaz de façanhas musicais incríveis.

Vale a lembrança: John, Paul, George e Ringo sempre atuaram a favor das canções, e nunca em nome de egocentrismos típicos de outros músicos tecnicamente mais proficientes, mas que simplesmente não sabem a hora de parar de jogar notas fora. Nos Beatles isso nunca ocorreu. Cada acorde, cada vocalização, cada harmonia sempre tinha uma função positiva.

E Ringo era peça chave nessa história toda. Como uma banda com a diversidade de criação dos quatro de Liverpool poderia ter um baterista ruim? Como tocar rock and roll básico, country, soul, heavy metal, rock progressivo, vaudeville etc etc etc (e tome etc!) sem ter um cara versátil tomando conta da parte percussiva e rítmica? Com os resultados obtidos pelos Beatles, impossível.

Se no grupo que lhe deu fama mundial o cara arrebentou, não decepcionou na carreira solo. Emplacou singles e álbuns no 1º lugar das paradas de todo o mundo, maravilhas como Ringo (1973), Goodnight Vienna (1974) e Stop And Smell The Roses (1982), por exemplo, e hits como Photograph, It Don’t Come Easy, Six O’Clock e Wreck My Brain?

Se todos esses argumentos já não bastassem, a partir de 1989 o cara criou a All Starr Band, na qual tocou ao lado de alguns dos maiores e mais famosos músicos do cenário roqueiro. Entre outros, já marcaram presença por lá Levon Helm, Rick Danko, Peter Frampton, Jack Bruce, Joe Walsh, Billy Preston, Todd Rundgren, Mark Farner, Gary Brooker, Eric Carmen, Gregg Lake, Colin Hay, Steve Lukather etc (e tome outros inúmeros etc).

Você acha em sã consciência que esse povo todo tocaria na banda do Ringo se o considerassem um músico ruim, só pela grana? E vale a lembrança de que Starr também gravou com gente do porte de B.B. King, por exemplo, além de ser o único ex-Beatles a ter participado dos trabalhos de seus três ex-colegas.

Se depois de todos esses argumentos alguém continuar se atrevendo a rotular Ringo Starr como “músico medíocre” ou “o cara mais sortudo do mundo da música”, desculpem-me, mas não vou ficar aqui perdendo o meu tempo com a ignorância alheia. Ou melhor, a falta de capacidade de avaliar a musicalidade alheia. Prefiro ficar ao lado de gente como Ian Paice, do Deep Purple, um dos inúmeros fãs ilustres de Mr. Starkey. E estarei bem acompanhado.

Abbey Road- The Beatles-álbum na íntegra:

Blast From Your Past (coletânea) na íntegra- Ringo Starr:

Ringo e seus amigos agitam o Credicard Hall

Por Fabian Chacur

Se há um grupo que merece o nome que tem é certamente a All Starr Band. Em seus 24 anos de existência, sempre capitaneada pelo ex-Beatle Ringo Starr, teve em suas fileiras alguns dos mais importantes e talentosos músicos da história do rock. E a atual formação, que tocou nesta terça-feira (29) no Credicard Hall (SP) manteve a excelência habitual. Entretenimento de primeira linha.

Durante as quase duas horas de show, Ringo e sua turma nos ofereceram um hit atrás do outro, extraídos do repertório dos Beatles, da carreira solo de Mr. Starkey e também do currículo dos ilustres músicos presentes. Tudo tocado com muita garra, swing e disposição. Delicioso ver o empenho de cada um deles para tornar o momento solo do colega muito especial. Um luxo.

Lógico que seria muito complicado fazer uma análise bacana do show em bases tradicionais. Então, tive a ideia de encarar o espetáculo como se fosse um jogo de futebol, especificamente naquele capitulo de dar notas individuais a cada jogador, detalhando suas atuações. Lógico que nesta adaptação musical, a nota de todos é a máxima. Vamos aos detalhes, então.

Ringo Starr – O ex-Beatle deu um banho como baterista, tocando em parceria com Greg Bissonette, e também como cantor, naquele estilo descompromissado e sacudido. Simpático, soube cativar a plateia, além de dar generosos espaços para seus colegas de time brilharem. Entre outras, ele cantou Boys, Don’t Pass Me By, Photograph, It Don’t Come Easy, Matchbox, Yellow Submarine, I Wanna Be Your Man, With a Little Help From My Friends e duas de Ringo 2012, Wings e Anthem. Em forma aos 73 anos, é uma lenda mais viva do que nunca.

Todd Rundgren– Integrante das bandas Nazz e Utopia e um artista solo dos mais consistentes, esse cara soube como poucos em sua trajetória misturar rock, pop, soul, rock progressivo, power pop e o que mais pintasse na sua frente. Um gênio, que também tem belíssimo currículo como produtor e que nos visitou pela primeira vez. Na All Starr Band, ele tocou basicamente guitarra e violão, com grande presença de palco, correndo o tempo todo. Ele trouxe, de seu repertório, a pérola power pop I Saw The Light, a fantástica balada Love Is The Answer e a agitadíssima Bang The Drum All Day, na qual cantou e tocou percussão. Ah como eu queria ver um show solo dele! Mas valeu a amostra.

Richard Page– Baixista, cantor e compositor do Mr. Mister, boa banda de pop rock dos anos 80, ele mostrou o porque é tão procurado para fazer vocais em discos alheios. Toca baixo com precisão e muito swing, e canta que é uma beleza. Do repertório do seu extinto grupo, trouxe os megahits Kyrie e Broken Wings, além de uma música inédita. Para quem não o conhece, recomendo com entusiasmo o álbum Welcome To The Real World (1985), que inclui os dois hits e também Is It Love (tema do filme Tocaia), um belo álbum de pop rock. Pat Mastelotto, o baterista do grupo, depois foi integrar o King Crimson de Robert Fripp.

Steve Lukather – Além de guitarrista e vocalista do Toto, uma das mais bem-sucedidas bandas de pop rock dos anos 70/80, esse cara participou de mais de mil discos como músico de estúdio, entre eles um certo Thriller, de um tal de Michael Jackson. Ao vivo, esbanjou carisma, técnica, pegada e bom gosto, deixando no ar a pergunta: porque dificilmente seu nome é citado no Brasil quando o tema é melhores guitarristas de pop rock de todos os tempos? O cidadão é um monstro! Ele interpretou com categoria três hits de sua ex-banda, apoiado vocalmente pelos colegas: Rosanna, Africa e Hold The Line, três petardos que incendiaram a festa roqueira em Sampa City.

Mark Rivera – Além de diretor musical da All Starr Band há quase 20 anos, esse saxofonista, percussionista, vocalista e tecladista tem no currículo trabalhos com gente do naipe de John Lennon, Daryl Hall & John Oates, Simon & Garfunkel, Billy Joel e um caminhão de outros. Ele não tem momentos solo, mas ajuda de forma efetiva nas performances de todos os outros. Tipo do músico “pau pra toda obra”, esbanjando simpatia, boa voz e excelente desempenho nos instrumentos de sopro. Craque.

Greg Rollie – Esse cantor e tecladista integrou a Santana Band em sua espetacular fase inicial, que rendeu álbuns do naipe de Abraxas (1970) e Santana III (1971), e também fundou e integrou durante anos o Journey. Além de arrasar no Hammond e no teclado convencional, capitaneou performances de três clássicos do repertório da banda que o tornou conhecido mundialmente: Evil Ways, Oye Como Va e Black Magic Woman, que deram aos músicos a chance de improvisar de forma swingada e vibrante. Gerou os momentos latinos e salerosos do show. Vamos bailar la salsa!

Greg Bissonette – Baterista que tocou com Dave Lee Roth, Steve Lukather, Duran Duran, Richard Marx, Andy Summers e inúmeros outros, é um verdadeiro dínamo, esbanjando energia e muita técnica, sem perder um único beat. Não é nada fácil tocar ao lado de um mito como Ringo Starr, mas Bissonette se mostrou mais do que aprovado nesse desafio, dividindo com generosidade e categoria o espaço com o chefinho famoso. Versátil, encarou rock básico, hard, latinidade, baladas e pop com desenvoltura de quem sabe tudo. Fera demais!!!

obs.:a foto que ilustra esse post foi feita por Raul Bianchi, com quem tive a honra de ver esse show maravilhoso e sem o qual… Valeu, grande amigo!!!

Ouça o álbum Ringo (1973), de Ringo Starr, na íntegra:

Ringo Starr volta ao Brasil em outubro

Por Fabian Chacur

Ringo Starr parece ter gostado dos shows que fez no Brasil em 2011. Após o sucesso de sua primeira turnê por aqui, ele anuncia sua volta em 2013. Segundo a promotora Time For Fun, o ex-beatle tocará no dia 29 de outubro no Credicard Hall, em São Paulo, e no dia 31 de outubro no Teatro Positivo, em Curitiba. Preços dos ingressos e data de vendas serão anunciadas futuramente.

Os shows integram uma turnê pela América Latina que se extenderá novembro afora por vários países. Ringo e a atual encarnação de sua All Starr Band estão lançando um novo DVD, Ringo At The Ryman (UME), gravao ao vivo em Nashville no dia do aniversário do célebre baterista, 7 de julho de 2012, quando ele completou 72 anos de idade.

O roqueiro britânico também comemora o fato de que, no dia 12 de julho, será inaugurada no Museu do Grammy (situado em Los Angeles) a exposição Ringo: Peace & Love, primeiro evento desse gênero a ter como personagem principal um baterista. A mostra enfoca sua brilhante carreira como integrante dos Beatles e artista solo.

A escalação da All Starr Band atualmente inclui os músicos Steve Lukather (Toto), Gregg Rollie (Santana), Richard Page (Mr. Mister), Todd Rundgren (astro solo e líder da banda Utopia), Mark Rivera e Gregg Bissonette. Além de músicas do repertório de Ringo, o grupo toca sucessos das trajetórias de seus integrantes, o que gera um show composto apenas por hits.

Broken Wings (ao vivo), com a All Starr Band:

Africa (ao vivo), com a All Starr Band:

Documentário mostra o genial George Martin

Por Fabian Chacur

Há exatos 50 anos, um jovem produtor britânico resolveu contratar uma ainda mais jovem banda de Liverpool que havia sido recusada por literalmente todos os seus concorrentes, incluindo a matriz do conglomerado do qual seu humilde selo Parlophone fazia parte, a EMI. Houve até quem o ironizasse. Gostaria de ver a cara desses detratores hoje…

Graças a essa decisão arriscada, o tal produtor, Sir George Martin, deu a primeira e decisiva chance para que os Beatles pudessem exibir seu talento. Nos anos seguintes, eles não só dominariam o mundo como se tornariam o mais importante grupo de música da história, seja qual for o seu estilo musical. Beatles For Ever!

Para quem deseja saber um pouco mais sobre a vida desse profissional incrível e ser humano aparentemente adorável, acaba de sair por aqui, via ST2, o documentário Produced By George Martin, que saiu este ano e foi exibido por aqui na edição 2012 do festival de documentários musicais In-Edit.

Nele, temos o relacionamento entre ele e os Beatles como tema principal, incluindo entrevistas recentes com Paul McCartney e Ringo Starr ao lado do mestre. Mas a trajetória desse verdadeiro mito da música nascido no Reino Unido em 3 de janeiro de 1926 é apresentada em toda a sua amplitude, indo além de “apenas” relacionar sua vida com os Fab Four.

Do início como estudante de música aos tempos da 2ª Guerra Mundial, o emprego como produtor na EMI, a conquista do cargo de diretor artístico do selo Parlophone, a produção de discos de comédia com o ator Peter Sellers e a descoberta de John, Paul, George e Ringo estão aqui. Também temos outros momentos marcantes de seu extenso currículo.

Entre eles, o trabalho de Martin com grupos como America, Mahavishnu Orchestra, Jeff Beck e outros, a criação de seu próprio estúdio, o Air, a forma como a versão caribenha, situada na ilha de Montserrat, foi devastada por uma dessas terríveis manifestações da natureza, e de como ele luta contra a surdez. O relacionamento com o filho, o também produtor Gilles, é outro foco bacana da atração bancada pela BBC.

Além do filme, o DVD traz como atratativo 52 minutos de material adicional, o que torna a experiência de conhecer um pouco da vida de George Martin ainda melhor. Meu amigo Raul Bianchi teve a honra de conhecer esse cara pessoalmente, quando Sir George Martin veio ao Brasil. É para se roer de inveja! Mas ao menos temos este DVD para minorar nosso prejuízo…

Veja o trailer de Produced By George Martin:

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