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Bianca Gismonti Trio mostra CD Primeiro Céu em shows

Bianca Gismonti (Primeiro ce´u 2015) - Daryan Dornelles 1-400x

Por Fabian Chacur

Um trabalho denso, melódico, que mistura MPB, jazz e outras sonoridades, alternando-se entre o som instrumental e as canções sem medo de experimentar e buscar novos rumos. Essa é uma apresentação possível para o som do Bianca Gismonti Trio, que acaba de lançar o ótimo e bem recomendável CD Primeiro Céu. O repertório desse álbum é a base do show que o grupo fará nesta quinta-feira (15) no Teatro Rival Petrobrás (rua Álvaro Alvim, 33/37-Cinelândia- fone 0xx21- 2240-4469- Rio de Janeiro), com ingressos custando de R$ 30,00 a R$ 60,00.

O trio tem como base a pianista, compositora e vocalista Bianca Gismonti. Filha do consagrado músico Egberto Gismonti e da atriz Rejane Medeiros, ela iniciou os estudos de piano aos 9 anos de idade. Com 15, já estava acompanhando Egberto em turnês pelo Brasil e o mundo. Em 2005, montou com Cláudia Castelo Branco o duo de pianos Gisbranco, com o qual já lançou 3 CDs e um DVD, além de ter feito shows pelo Brasil e exterior.

Em 2009, ela conheceu o baterista e produtor Julio Falavigna, com quem se casou em termos pessoais e também musicais. Em 2013, Bianca lançou Sonhos de Nascimento, seu primeiro trabalho autoral, com boa repercussão. Pouco depois, ela e Julio se juntaram a Antônio Porto (baixo), e o Bianca Gismonti Trio começava suas atividades, que agora rendem esse belo primeiro CD.

O show no Teatro Rival Petrobrás trará participações especiais de grandes nomes da nossa música que também estão no CD: as cantoras Jane Duboc e Paula Santoro, o trompetista Jessé Sadoc (que toca na banda de Djavan) e o gaitista José Staneck. O repertório trará faixas dos dois CDs de Bianca e também composições de Egberto Gismonti.

No dia 30 de outubro (sexta-feira), às 21h, será a vez de Primeiro Céu ser lançado em São Paulo, em show que terá como lugar o Teatro Central das Artes- Sub 3 (rua Apinajés, 1.081- Sumaré- 0xx11-3865-4165), com couvert artístico a R$ 20,00. Esse show não terá as participações especiais programadas para o Rio, mas o jogo de cintura do trio tem tudo para tornar a apresentação das mais especiais.

Para Inês acordar sorrindo (Bianca Gismonti):

A Luz sem o véu (Bianca Gismonti):

Festa no Carmo (Bianca Gismonti):

Morrissey fará shows em SP, Rio e Brasília

Por Fabian Chacur

Morrissey voltará ao Brasil em breve. O ex-vocalista dos Smiths irá fazer três shows em nosso país. O primeiro será em São Paulo, no dia 30 de julho(terça-feira-20h30), no Credicard Hall. Em seguida, ele estará na Arena Brasília no dia 2 de agosto (sexta-21h), com encerramento no Rio no dia 4 de agosto (domingo- 19h30) no palco do Citibank Hall.

Em São Paulo, os ingressos custarão de R$ 50 a R$ 520 . Em Brasília, os preços ainda não estão sendo divulgados, enquanto os fãs cariocas pagarão de R$ 100 a R$ 500 para ver um dos artistas mais polêmicos e bem-sucedidos da geração de astros do rock surgidos no Reino Unido durante a década de 80.

Após se tornar conhecido mundialmente como vocalista e coautor dos grandes sucessos dos Smiths ao lado do guitarrista Johnny Marr, Morrissey investiu após a separação da banda em carreira solo que teve início em 1988 com o single Suedehead e o álbum Viva Hate, que completam 25 anos de lançamento.

A partir daí, o cantor ampliou seu sucesso comercial, especialmente durante a década de 90, quando conseguiu vender um número de discos muito maior do que o da banda que o consagrou, embora até hoje a obra dos Smiths costume ser mais reverenciada do que a feita por ele em sua trajetória solo.

Em seus shows, ele normalmente carrega no repertório de seus álbuns individuais, entre os quais o já citado Viva Hate e também Your Arsenal (1992), Maladjusted (1997) e You Are The Quarry (2004). Músicas dos tempos dos Smiths também costumam entrar na roda.

O álbum mais recente de Morrissey, Year Of Refusal, saiu em 2009, e correram notícias por aí de que ele estava com dificuldade de conseguir um novo contrato com gravadora para novos lançamentos. A abertura dos shows no Brasil ficará a cargo da cantora, compositora e tecladista americana Kristeen Young, com mais de 15 anos de estrada.

Mais informações sobre os shows podem ser obtidas no site www.ticketsforfun.com.br ou pelo fone 4003-5588.

Veja o show de Morrissey em São Paulo em março de 2012:

Saiba tudo sobre o Black Sabbath no Brasil

Por Fabian Chacur

Começam nesta segunda-feira (6) a ser vendidos via internet e de forma presencial os ingressos para os três shows que o Black Sabbath fará no Brasil. As apresentações serão em outubro, em Porto Alegre (9, quarta-feira, às 20h, no estacionamento da FIERGS), São Paulo (11, sexta-feira, às 19h, no Campo de Marte) e Rio de Janeiro (13, domingo, às 18h, na Praça da Apoteose).

O célebre grupo de heavy metal, que virá pela primeira vez ao Brasil com Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler juntos (leia mais detalhes aqui), está lançando um álbum de inéditas, 13, cuja faixa God is Dead? já está sendo divulgada com força total na mídia.

O show em Porto Alegre terá ingressos custando de R$ 90 a R$ 500. Em São Paulo, os preços vão de R$ 150 a R$ 600 , mesmos valores cobrados para a apresentação no Rio. Segundo a organização da turnê no Brasil, serão colocados à venda para os shows respectivamente 30 mil ingressos (Porto Alegre), 70 mil (São Paulo) e 30 mil (Rio).

A turnê traz como banda de abertura a Megadeth, liderada pelo cantor e guitarrista Dave Mustaine. Mais informações: 4003-5588 (para todo o Brasil) e www.ticketsforfun.com.br . O Black Sabbath é considerado um dos inventores do heavy metal, e tem no currículo álbuns clássicos como Paranoid (leia mais sobre esse álbum aqui), além de ter revelado o astro Ozzy Osbourne (leia mais sobre ele aqui).

Ouça God is Dead?, nova música do Black Sabbath, do álbum 13:

Sérgio Mendes e C. Brown perdem Oscar

Por Fabian Chacur

Nunca o Brasil ficou tão perto de faturar um Oscar. Afinal de contas, a música Real in Rio, de Carlinhos Brown e Sérgio Mendes e tema da animação de longa metragem Rio (do também brasileiro Carlos Saldanha), disputava contra apenas um rival. No entanto, o troféu acabou nas mãos do concorrente.

Man Or Muppet, de autoria do neozelandês Bret McKenzie e tema do filme Os Muppets, levou o Oscar na categoria Melhor Música, entregue na noite deste domingo (26) e na qual o filme O Artista acabou sendo o grande vencedor, ao lado de Meryl Streep, que faturou seu terceiro Oscar ao viver Margareth Thatcher no ótimo A Dama de Ferro.

Sem patriotada, a música de Brown/Mendes era muito mais legal do que a de McKenzie, mas não dá para negar que o formato balada melosa de Man Or Muppet tinha muito mais cara de que iria ganhar, levando-se em conta o conservadorismo do Oscar na categoria musical.

A dupla declarou à imprensa que não havia ficado triste com a derrota. Brown garantiu que valeu muito a pena participar da disputa, que sem dúvidas valeu como uma bela vitrine para eles.

Sérgio Mendes é um dos músicos brasileiros mais conhecidos no exterior, e está radicado nos EUA desde os anos 60. Sua primeira parceria com Carlinhos Brown ocorreu em 1992 com o álbum Brasileiro, que inclui músicas de autoria de Brown, entre elas Indiado.

Veja o clipe de Indiado, com Sérgio Mendes e Carlinhos Brown:

Apertem os cintos: Prince não vem mais!

Por Fabian Chacur

Nesta terça-feira (23), Prince comunicou através de um lacônico e-mail que não irá fazer o show programado para o próximo dia 27 no Rio, como principal atração do festival Back2Black.

O mítico cantor, compositor e multi-instrumentista americano simplesmente ferrou com a direção do festival, que será realizado de 26 a 28 de agosto na Estação Leopoldina, no Rio. Como substituir alguém desse porte em cima da hora?

O evento será realizado da mesma forma, sendo que os que preferirem receber de volta o dinheiro pago por seus ingressos serão devidamente ressarcidos, segundo a organização dos shows.

Fazem parte da programação do Back2Black as cantoras Chaka Khan e Macy Gray, além de Seu Jorge e do Grupo Nação Zumbi, entre outros.

Seria a segunda passagem de Prince pelo Brasil. A primeira ocorreu no Rock in Rio, em janeiro de 1991.

Tive a oportunidade de ver os dois shows dele naquele festival, em um Maracanã lotado nas duas datas. A primeira, particularmente, foi muito legal.

Foram shows irregulares, sim, mas repleto de momentos de magia pura, especialmente nas músicas Bambi (no primeiro show), na qual Prince virou um verdadeiro Jimi Hendrix e Purple Rain (nos dois), com direito ao público cantando junto o refrão. Inesquecível.

Como consolo para quem iria vê-lo agora e não irá mais, viaje com o excelente vídeo do polêmico astro interpretando Purple Rain ao vivo em Milão, Itália, em 2010.

Veja Purple Rain ao vivo na Itália:

Paul McCartney volta ao Rio após 21 anos

Por Fabian Chacur

Foram 21 longos anos desde que Paul McCartney tocou no Rio pela primeira vez, em dois shows inesquecíveis no mês de abril de 1990.

Desde então, o ex-beatle voltou ao Brasil em 1993 e 2010, mas sem passar pela Cidade Maravilhosa.

Mas agora, os cariocas estão em estado de glória. Chegou a hora de rever ao vivo e a cores, no Estádio do Engenhão, neste domingo (22) e segunda-feira (23), um dos mais importantes nomes da história da música popular mundial.

Macca trará a Up And Coming Tour, que inclui sucessos dos Beatles, dos Wings e de sua carreira solo, equivalendo a uma verdadeira enxurrada de sucessos, um atrás do outro.

Quem teve a honra de vê-lo em 2010 sabe que o cara está em plena forma, com muita disposição para cativar o público e sem medo de ser e de fazer as pessoas felizes.

Os ingressos custam de R$ 150 a R$ 700 e foram dados como totalmente esgotados, embora costumem sempre aparecer alguns disponíveis na última hora, para quem resolveu ir na louca, como se diz por aí.

Só não irei ao Rio por absoluta falta de dinheiro… Mas, ao menos, posso me gabar de ter visto Paul McCartney ao vivo em quatro ocasiões diferentes: 1990 (dois shows), 1993 (um show) e 2010 (um show).

Veja Live And Let Die, ao vivo, com Paul McCartney:

Trilha de Rio é samba pop tropical de primeira

Por Fabian Chacur

Cansei de ler matérias detonando Sergio Mendes, sendo que durante muito tempo não me sentia preparado para concordar ou contestá-las.

Hoje, sinto-me à vontade para achar que o músico, arranjador, maestro e compositor brasileiro que ganhou fama internacional a partir dos anos 60 não merecia levar tanta porrada dos críticos.

Ele surgiu logo na fase inicial da bossa nova, e acabou indo para os Estados Unidos, onde soube aproveitar bem as oportunidades que teve e montou o grupo Brasil 66.

O que sempre deixou os cri-críticos putos é que Mendes sempre se manteve aberto a misturas.

Ele divulgou como poucos o melhor da música brasileira pelo mundo afora, mas não pagou de “folclorista”, “artista de raiz” ou coisas do gênero.

Desde o início, não teve pudores em misturar samba, bossa nova e outros ritmos brazucas com soul, pop, rhythm and blues, jazz e o que mais pintasse.

Lógico que nem sempre acertou na dose, mas quando isso ocorreu (e foram diversas vezes), o resultado sempre valeu a pena.

Ele ajudou a tornar o então Jorge Ben famoso mundialmente, e procura sempre se renovar, vide a ótima parceria que fez com Will.i.am, líder do grupo americano Black Eyed Peas.

A nova aventura de Sergio Mendes é a trilha sonora da animação Rio, um dos grandes blockbusters cinematográficos do ano, obra do diretor brasileiro Carlos Saldanha que estreia no Brasil nesta sexta-feira (8).

Ao lado de John Powel, ele é o responsável pela seleção dos artistas, arregimentação dos músicos e composição de algumas coisas.

Inteligente, chamou para ser seu braço direito um parceiro que há quase 20 anos faz trabalhos com ele, Carlinhos Brown.

O resultado é uma fornada de 14 gravações que misturam sambão, bossa nova, samba dolente, rhythm and blues, pop e o que mais pintar.

O álbum é daqueles para se ouvir enquanto se faz ginástica, ou se você quiser se energizar de outra forma.

Entre os melhores momentos, destaco a releitura a la anos 60 de Mas Que Nada (com vocais de Gracinha Leporace, ótima cantora e mulher de Mendes, nesta ordem), Telling The World (com Taio Cruz, tem cara de megahit) e Take You To Rio (com Ivete Sangalo pagando de cantora de “arrenbí”).

Tem também a delicada bossa Ararinha, na qual Brown dá um banho de sutileza e o funk carioca Funky Monkey (incluindo vocais de Siedah Garrett, que participou do álbum Bad, de Michael Jackson).

A faixa que encerra o álbum, Copacabana Dreams, mostra uma bossa jazz instrumental deliciosa com Sergio Mendes e seu grupo.

Quer curtir um som gostoso, simpático e sem complicações, mas que não cai no medíocre ou no banal? A trilha de Rio foi feita para você.

Veja Sergio Mendes e seu grupo nos anos 60 com Mas Que Nada:

Shakira não fará show no Rio agora. Por que?

Por Fabian Chacur

Shakira voltou a cantar ao vivo no Brasil nesta terça-feira (15), levando o público de Porto Alegre à loucura.

A estrela colombiana ainda se apresentará por aqui nesta quinta (17) em Brasília e no sábado (19) em São Paulo.

Na capital paulistana, a intérprete de Sale el Sol terá a companhia luxuosa de Ziggy Marley e da banda americana Train, entre outros, em festival pop que será realizado no estádio do Morumbi.

Aí, alguém pode perguntar: porque não teremos show no Rio, um dos lugares mais badalados do país?

Seria um problema de falta de espaço adequado para um espetáculo das proporções do de Shakira?

Ou seria mesmo alguma dúvida quanto à capacidade de o público carioca lotar um show da moçoila?

Nada disso. A explicação é bem simples.

No Rio, Shakira foi confirmada nesta terça (15) como uma das atrações, no dia 30 de setembro, da noite pop do Rock in Rio, que após dez anos voltará a ser realizado no Brasil.

A noitada terá também Lenny Kravitz, Ivete Sangalo (a Grande Irmã, sempre ela…), Jota Quest e Marcelo D2, entre outros.

Como normalmente esse tipo de festival assina contratos com os artistas que os impedem de tocar na mesma praça seis meses antes e seis meses depois da data programada, está explicado o porque, agora, Shakira não irá à Cidade Maravilhosa.

Os cariocas terão de esperar mais seis meses, da mesma forma que devem ver só em maio Paul McCartney, que os paulistanos e gaúchos tiveram a honra de presenciar em novembro de 2010. Coisas do show business.

Veja Shakira fazendo ótimo cover de Back in Black, do AC/DC:

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