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Antonio Adolfo dá as flores em vida a Carlos Lyra e R. Menescal

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Por Fabian Chacur

A formação musical de Antonio Adolfo (leia mais sobre ele aqui) foi fortemente impactada pelo surgimento da Bossa Nova. Este genial pianista, compositor e arranjador carioca integra uma geração que podemos nomear de “filhos da bossa”. Nada mais natural do que ele homenagear os 65 anos do mais influente gênero musical brasileiro em termos mundiais.

O recorte escolhido por Adolfo não poderia ter sido mais original e oportuno. Ele resolveu gravar um álbum com composições de dois autores seminais da bossa que ainda estão entre nós. Ou seja, deu a eles as flores em vida. Nasceu, assim, Bossa 65- Celebrating Carlos Lyra and Roberto Menescal, lançado pelo seu selo AAM Music e disponível em CD e também nas principais plataformas digitais.

A escolha dos dois autores não foi aleatória. Um dos primeiros trabalhos do ainda bem jovem Antonio Adolfo como pianista profissional foi no musical Pobre Menina Rica (1963-64), escrito por Carlos Lyra com seu parceiro, o eterno poeta Vinícius de Moraes.

Ao lado de Roberto Menescal, ele participou da banda que gravou os álbuns Elis in London e Elis And Toots Thielemans com Elis Regina em 1969, e posteriormente esteve em vários projetos de “Menesca” enquanto produtor na gravadora Polygram, nos anos 1970.

O álbum tem 10 faixas, cinco de cada um. O repertório traz desde standards mais conhecidos como O Barquinho (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli) e Marcha da Quarta-Feira de Cinzas (Carlos Lyra-Vinícius de Moraes), a outras escolhidas a dedo nesse repertório tão rico e repleto de coisas boas. Temos até Bye Bye Brasil (Roberto Menescal-Chico Buarque), composição feita para o icônico filme homônimo lançado em 1980.

Incumbindo-se do piano e dos arranjos, Adolfo escalou um timaço integrado por Lula Galvão (guitarra), Jorge Helder (baixo acústico), Rafael Barata (bateria e percussão), Dada Costa (percussão), Danilo Sinna (sax alto) e Rafael Rocha (trombone), com Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn) em duas faixas e Marcelo Martins (sax tenor e flauta) em uma.

A capacidade de Antonio Adolfo como músico e arranjador é espetacular. Sempre elegante, ele sabe como poucos dar a cada músico o seu espaço, gerando dessa forma diálogos sonoros extremamente bem concatenados e bons de se ouvir. Ele aproveita bem as melodias originais e as envolve com harmonias criativas, dando a elas uma roupagem que soa atual, sem perder o espírito original de cada música.

O lado jazzístico surge ao permitir improvisações de cada músico envolvido, sempre na medida certa, mas sem abrir mão da criatividade e ousadia. Isso explica o porque os vários lançamentos recentes do altamente produtivo Antonio Adolfo andam frequentando as paradas de sucesso, playlists e programações de rádios dedicadas ao jazz nos EUA, tornando-o um dos craques do que atualmente rotulam como latin jazz.

Carlos Lyra completou 90 anos de idade no último dia 11, e não poderia ter ganho um presente melhor, assim como Roberto Menescal, também muito produtivo aos 85 anos. Bossa 65- Celebrating Carlos Lyra and Roberto Menescal mostra como fazer uma homenagem à bossa nova sem cair em repetições ou clichês cheirando a naftalina. Bossa com sabor de 2023.

Coisa Mais Linda– Antonio Adolfo:

Roberto Menescal e Tia Gê lançam releitura de O Barquinho

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Por Fabian Chacur

O Barquinho é um dos grandes clássicos do repertório da bossa nova. Com aproximadamente três mil regravações pelo mundo afora, a canção de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli volta em uma releitura de seu autor, parte integrante do álbum dirigido ao público infantil Bossinha Legal, lançado pela gravadora Deck. O registro reúne Menescal, sua nora, a cantora Georgeana Bonow (também conhecida como Tia Gê) e a netinha Maria Júlia, e está sendo divulgada por uma animação fofa.

O clipe, no melhor estilo desenho animado das antigas, leva a assinatura das irmãs gêmeas Bruna e Erika Carvalho, radicadas há quatro anos no Canadá e filhas de Giselle Kfuri, produtora de Roberto Menescal há mais de 20 anos. O grande cantor, compositor e violonista explica a motivação em torno deste clipe:

“O clipe ficou uma delícia, emocionante estarmos em família nesse trabalho, a família da arte, da música, do desenho, tudo isso é muito bom de ver e sentir. Eu nunca imaginei que na minha idade iria ver essa renovação da minha música. Espero poder levar muitas outras crianças nesse passeio!”

O Barquinho (clipe)- Roberto Menescal e Tia Gê:

Leila Pinheiro e Antonio Adolfo lançam videoclipe de Teletema

Foto: Leo Aversa

Foto: Leo Aversa

Por Fabian Chacur

Há parcerias que se mostram clássicas logo ao serem anunciadas, e a que reúne em um mesmo trabalho o pianista, compositor, arranjador e produtor Antonio Adolfo e a cantora Leila Pinheiro se encaixa feito luva nessa definição. O legal é que eles se unem para reverenciar o trabalho de outra dupla que marcou história na música popular brasileira, a formada pelo próprio Adolfo e o saudoso Tibério Gaspar (1943-2017). O primeiro videoclipe para divulgar este álbum, com a música Teletema, foi lançado nesta quinta-feira (26).

Gravada originalmente por Regininha e incluída na trilha sonora da novela global Véu de Noiva em 1970, essa belíssima canção ganhou um novo arranjo que se encaixou feito luva na voz de Leila. Participam da gravação Roberto Menescal (guitarra), Jessé Sadoc (trompete), Marcio Bahia (bateria) e Jorge Helder (contrabaixo), além do próprio Antonio Adolfo, que foi o diretor musical e arranjador do álbum, nos teclados.

Já disponibilizado pela gravadora Deck nas plataformas digitais e em breve também em CD físico, Vamos Pro Mundo- A Música de Antonio Adolfo traz 13 das mais de 50 músicas escritas pelos dois parceiros, clássicos da música brasileira, entre as quais Cláudia e Sá Marina, esta última grande sucesso na voz de Wilson Simonal e décadas depois na de Ivete Sangalo.

Teletema (clipe)- Leila Pinheiro e Antonio Adolfo:

Fernanda Takai, Marcos Valle e Roberto Menescal visitam o Tom

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Por Fabian Chacur

Uma parte do charme da bossa nova fica por conta de ter nascido em torno de reuniões informais e intimistas de amigos em apartamentos cariocas para tocar suas canções. A semente de O Tom da Takai (2018), álbum que reuniu Fernanda Takai e dois dos papas da bossa, Marcos Valle e Roberto Menescal, surgiu assim, e gerou um belo CD, que agora ganha a esperada releitura ao vivo. O Tom da Takai Ao Vivo, lançado pela gravadora Deck, está disponível em DVD físico e também nas plataformas digitais.

A vocalista do Pato Fu participava de um show em homenagem a Tom Jobim e, em um determinado momento, Menescal sugeriu que ela gravasse um disco com aquele tipo de canção. A moça topou na hora, e Valle, que estava lá também, de bate pronto se incluiu no projeto, que a gravadora Deck encampou. Além das afinidades musicais, o que deu liga à parceria do trio foi a afinidade pessoal entre eles, no melhor estilo “bons amigos trabalhando juntos”.

Para a versão ao vivo do álbum, foi escolhido como palco uma suíte do Hotel La Suite By Dussol, que tem uma belíssima visão das praias cariocas como cenário. Além de Takai (vocal principal), Marcos Valle (teclados e vocais) e Roberto Menescal (guitarra e vocal), quatro músicos selecionados a dedo entraram no time. O veterano Fernando Merlino, por exemplo, se incumbiu dos teclados.

O excelente Thiago Delegado, também conhecido como cantor e compositor de destaque das novas gerações, ficou incumbido do violão, enquanto os competentes e talentosos Caio Plínio e Diego Mancini se incumbiram, respectivamente, de bateria e baixo. O entrosamento e o swing deles se mostrou perfeito para a missão de encarar um repertório tão bom e sofisticado.

Em clima descontraído, Fernandinha interpretou as 13 músicas do álbum original, uma adicional do próprio Tom (Once I Loved- Amor em Paz), uma de Marcos Valle (Samba de Verão) e outra de Roberto Menescal (um pot-pourry incluindo O Barquinho e sua versão para o japonês, Kobune), em um total de 16 faixas. Entre uma e outra, o trio principal relembra deliciosas histórias envolvendo essas composições de Tom, bastidores da nossa música e também sobre a parceria deles nesse projeto.

Como já havia ficado claro em trabalhos anteriores dela, a voz da cantora do Pato Fu se mostra mais do que adequada para esse tipo de repertório, e brilha ainda mais do que a média já alta em Olha Pro Céu, Brigas Nunca Mais, Estrada do Sol e Esquecendo Você. Menescal faz dueto com ela em Ai Quem Me Dera, enquanto Valle exerce esse papel em Discussão, Fotografia e Samba de Verão.

Uma boa sacada foi ter colocado Fernanda e Menescal sentados em um sofá repleto de almofadas, com os outros músicos próximos e bem distribuídos pelo cenário. Temos também uma pequena plateia, em meio à qual se destaca Zélia Duncan, mas que só se manifesta com palmas em raros momentos, como forma de ressaltar a atmosfera delicada do evento.

Houve quem questionasse o fato de Fernanda Takai ter relido músicas de Tom Jobim, um autor já tão abordado por outros artistas, mas seria um pecado que alguém tão talhada para essa missão como ela deixasse uma oportunidade como essa passar batida. Ainda mais ao lado de dois dos grandes estilistas do gênero. Tom certamente deve estar sorrindo feliz, onde estiver, ao ver e ouvir suas obras tão bem abordadas por esse septeto afiado e inspirado.

Olha Pro Céu (ao vivo)- Fernanda Takai:

Wanda Sá mostra em show as faixas de Wanda Vagamente

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Por Fabian Chacur

Em 1964, a cantora e violonista Wanda Sá lançou o seu álbum de estreia, Wanda Vagamente. O trabalho logo se tornou um dos grandes clássicos da bossa nova, graças a um repertório impecável e às interpretações envolventes da artista carioca. Ela mostrará pela primeira vez na íntegra e ao vivo as músicas do disco em show neste sábado (10) às 20h na Sala Municipal Baden Powell (avenida Nossa Sra. de Copacabana, nº 360- Copacabana- fone 0xx21-2547-9147), com ingressos custando R$ 30,00 (meia) e R$ 60,00 (inteira).

O evento equivalerá a um show de lançamento tardio do álbum, como explica o consagrado produtor musical Arnaldo DeSouteiro, diretor e curador do projeto Discos Históricos da MPB, que teve início em agosto com o cantor, compositor e tecladista João Donato mostrando o conteúdo de seu álbum Quem é Quem (1973):

“Logo após a gravação do disco, Wanda viajou para uma longa turnê pelos Estados Unidos com Sergio Mendes, iniciando sua carreira internacional. Portanto, não teve tempo de realizar shows no Brasil para divulgar o trabalho”, comenta DeSouteiro. “O álbum se auto-impulsionou por sua qualidade e passou a ser cultuado no mundo inteiro, principalmente no Japão, onde foi reeditado em CD pela primeira vez, muito antes de ser redescoberto no Brasil”.

O álbum traz a primeira gravação da célebre Inútil Paisagem (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), a envolvente Tristeza de Nós Dois (Durval Ferreira, Bebeto Castilho e Maurício Einhorn) e Encontro (parceria de Wanda Sá com Nelson Motta). Vagamente é de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal. Também temos composições de Geraldo Vandré, Edu Lobo, e Marcos Valle, em um total de 12 faixas.

Roberto Menescal produziu o álbum, do qual participaram músicos do primeiro escalão, como Eumir Deodato, Luiz Carlos Vinhas, Ugo Marotta e Edison Machado, entre outros. E dois dos integrantes desse time marcarão presença no show, Menescal e Marotta. Além do show propriamente dito, teremos ainda um papo de Wanda Sá com o também jornalista DeSouteiro, no qual a história do álbum e bastidores do mesmo certamente estarão em pauta.

Wanda Vagamente- Vanda Sá (ouça em streaming):

Fernanda Takai lança clipe de Estrada do Sol e fará um show

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por Fabian Chacur

Já está no ar o clipe de Estrada do Sol, uma das faixas de O Tom da Takai, novo trabalho solo de Fernanda Takai que está disponível em CD e nas plataformas digitais pela gravadora Deck e em vinil e fita cassete pela Polysom. O álbum traz composições de Tom Jobim, e conta com produção e participação de dois craques da bossa nova, Roberto Menescal e Marcos Valle.

As cenas do clipe foram registradas em um estúdio durante as gravações do disco, e mostram em cena, além da cantora do Pato Fu, os músicos Roberto Menescal (guitarra), Marcos Valle (Rhodes),João Cortez (bateria), Adriano Giffoni (baixo) e Adriano Souza (piano, vibrafone e órgão), um time afiadíssimo que dá a Estrada do Sol uma levada latina deliciosa que a voz suave da cantora complementa com categoria.

Fernanda mostrará o repertório de O Tom da Takai em show no Rio de Janeiro que será realizado dia 3 de agosto (sexta) no Blue Note Rio (avenida Borges de Medeiros, nº 1.424- Lagoa- fone 0xx21-3799-2500), com ingressos a R$ 75,00 (meia) e e R$ 150,00 (inteira) por sessão. Sim, teremos duas sessões no mesmo dia, uma às 20h e a outra às 22h30.

Estrada do Sol (clipe)- Fernanda Takai:

Fernanda Takai, Marcos Valle e Roberto Menescal, juntos

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Por Fabian Chacur

A música de Tom Jobim é eterna, e merece ser eternamente celebrada. Especialmente se isso ocorrer através de artistas de talento comprovado. A expectativa, portanto, é grande em relação ao trabalho que reunirá Roberto Menescal, Marcos Valle e Fernanda Takai, um álbum cujo título já está definido- O Tom da Takai– e que trará releituras de 12 composições do saudoso Maestro Soberano. O lançamento está previsto para maio, via gravadora Deck.

O encontro do trio ocorreu em um dos shows que celebrou em 2017 os 80 anos de idade de Roberto Menescal, violonista, compositor e um dos nomes mais importantes da história da bossa nova. Aliás, foi ali mesmo que ele fez o convite aos parceiros, de forma pública, e recebeu um sonoro sim como resposta. Os arranjos e a produção serão divididos meio a meio entre ele e o tecladista Marcos Valle, sendo que eles tocarão juntos em todas as faixas e Takai será a cantora.

Com gravações agendadas para o estúdio Tambor, no Rio de Janeiro, o álbum tem tudo para ser dos melhores, pois as recentes experiências de Fernanda Takai interpretando canções do repertório de Nara Leão foram simplesmente impecáveis. Com sua voz suave e afinadíssima, ela fez fama como cantora do grupo Pato Fu, e há dez anos desenvolve paralelamente uma carreira solo que tem gerado frutos bem bacanas, com forte presença de bossa nova no repertório.

Chega de Saudade (ao vivo)- Fernanda, Menescal e Valle:

Brasileira Eliane Elias disputa o Grammy na categoria jazz

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Por Fabian Chacur

Com todo o respeito, o Grammy Latino não passa de um troféu de segunda divisão no cenário da música. Importante mesmo é o Grammy de fato, equivalente ao Oscar nessa seara artística. E a grande notícia para quem é fã dos artistas brasileiros na edição de número 38 do badalado troféu é a indicação de Eliane Elias, que concorrerá ao prêmio no dia 12 de fevereiro de 2016.

A notícia é ainda melhor se notarmos que a cantora, compositora e especialmente pianista brasileira irá concorrer como Melhor Álbum de Jazz, setor nobre e dos mais concorridos na premiação. Ela disputará com seu mais recente trabalho, o CD Made In Brazil (Concord Jazz), que terá como adversários The Rodriguez Brothers (Impromptu), Gonzalo Rubalcaba (Suite Camiño), Wayne Wallace Latin Jazz Quartet (Intercambio) e Miguel Zenón (Identities Are Changeable).

Nascida em São Paulo em 19 de março de 1960, Eliane Elias começou sua carreira como pianista ainda adolescente, na década de 1970. Em 1981, após turnê com Eddie Gomez, resolveu se radicar nos EUA, onde vive até hoje. Gravou seu primeiro álbum por lá em 1984, e em pouco tempo se consagrou como grande nome do jazz, esbanjando talento como pianista, cantora e também compositora.

Eliane gravou com grandes nomes do jazz como Randy Brecker e Herbie Hancock, além de frequentar as paradas de sucesso dos EUA e Japão. Made In Brazil é um trabalho histórico, pois consiste no primeiro álbum solo da estrela do jazz a ser gravado em sua terra natal, com a participação especial de nomes como Roberto Menescal e Marcelo Mariano, dividindo-se entre seis composições próprias e outras de Tom Jobim, Ary Barrozo e do próprio Menescal.

Você– Eliane Elias:

Marcos Valle faz show em SP ao lado de Roberto Menescal

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Por Fabian Chacur

Dois grandes mestres da música popular brasileira de todos os tempos irão se reencontrar em show no próximo dia 4 de setembro (quinta-feira) em São Paulo no Bourbon Street (rua dos Chanés, 127- Moema- 4003-1212- www.ingressorapido.com.br). Marcos Valle é o mestre de cerimônias, e terá como convidado Roberto Menescal. O início será às 22h30, com ingressos custando de R$ 90 a R$ 150 (primeiro lote).

Estão escalados para acompanhar a dupla os músicos Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn), Marcelo Martins (sax e flauta), Jefferson Iescovich (baixo) e Renato Massa Calmon (bateria), com Menescal se incumbindo de violão e guitarra e Marcos Valle dos teclados e vocais. O repertório incluirá maravilhas como Bye Bye Brasil, O Barquinho, Samba de Verão, Com Mais de 30 e Azimuth, entre outras.

O show integra a turnê com a qual Marcos Valle comemora seus 50 anos de carreira, tour iniciada há exatamente um ano no mesmo Bourbon Street. Com mais de 300 músicas gravadas por astros como Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan, Sérgio Mendes e o grupo Chicago, Valle misturou bossa nova com pop, funk, rock e muito mais, sempre de forma genial e inusitada e com um swing inigualável.

Por sua vez, Roberto Menescal é um dos pioneiros da bossa nova, com suas composições certeiras e um jeito de tocar violão que ajudou a criar os parâmetros que definiram esse estilo musical e que são copiados até hoje mundo afora. Ele também atuou como diretor artístico, produtor musical e músico de apoio, esbanjando competência e categoria.

Com a simpatia que lhes é peculiar, Valle e Menescal certamente contarão alguns “causos” durante o show, sempre de forma fluente e divertida. Isso dará ao espetáculo um tempero ainda melhor, mas se eles se limitarem apenas a tocar seus clássicos, já será um desses momentos pelos quais os apaixonados por boa música sonham em presenciar.

O Barquinho, ao vivo, com Marcos Valle e Roberto Menescal:

Andy Summers e Fernanda Takai gravarão CD

Por Fabian Chacur

De um lado, a cantora do Pato Fu, que iniciou carreira solo paralela com um belo tributo a Nara Leão. Do outro, o ex-guitarrista do The Police, uma das bandas mais bem-sucedidas da história do rock. O resultado dessa parceria será um álbum em dupla, previsto para sair ainda no primeiro semestre. A foto da dupla foi feita por Bruno Descaves.

Fernanda Takai, a intérprete, recebeu o convite de Andy Summers, o guitarrista, meses após os dois terem se conhecido através de Roberto Menescal, um dos papas da bossa nova e parceiro do músico britânico no DVD United Kingdom Of Ipanema.

A estrelinha mineira participou do DVD, e desde então ficou no ar o clima para que uma colaboração entre ela e Summers rolasse. A sempre simpática Fernanda explica:

“Dois anos depois de conhecê-lo, fiquei sabendo que Andy tinha composto várias canções pensando na minha voz. Ele é profundamente influenciado pela bossa nova e queria fazer um álbum que refletisse isso. Pensei que faria apenas uma participação especial, mas ele me convidou para ajudar na seleção do repertório e para cantar em todas as faixas”.

O álbum será gravado em breve na cidade de Santa Monica, California, no estúdio do próprio Andy, e contará com as participações do brasileiro Marcos Suzano na percussão e do baixista Abraham Laboriel. Este último é o pai de Abraham Laboriel Jr., atual baterista da banda de Paul McCartney.

Ainda sem título definido, o trabalho sairá no Brasil através da gravadora Deck, e deve chegar às lojas do Japão, Estados Unidos e de alguns países europeus.

Veja dois vídeos curtos sobre a parceria Takai/Summers:

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