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Tag: rock anos 2000 (page 2 of 5)

Alex Kapranos relê clássico dos anos 1960 com Clara Luciani

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Por Fabian Chacur

O cantor, compositor e músico escocês Alex Kapranos, vocalista da banda Franz Ferdinand, aproveitou bem sua quarentena gerada pela pandemia do novo coronavírus. Ele se uniu à cantora francesa Clara Luciani para, juntos, relerem um clássico dos anos 1960. Trata-se de Summer Wine, canção do cantor e compositor country americano Lee Hazelwood gravado por ele em 1967 em um dueto com a cantora Nancy Sinatra, filha de vocês sabem quem.

A primeira vez em que Kapranos e Luciani interpretaram essa música ocorreu durante um show dela no icônico Olympia, em Paris, e o resultado agradou tanto que ficou no ar a possibilidade de um registro em estúdio. Kapranos explica:

“Quando a quarentena começou, nós decidimos gravá-la – mais para nós que para qualquer outra coisa. Queríamos criar uma atmosfera de um mundo imaginário longe do confinamento que estávamos vivendo. Não que estivéssemos infelizes, mas a imaginação é o maior meio de escape e aventura. Foi gravada na minha casa na Escócia e mixada por nossos amigos Antonie e Pierre no estúdio em Paris. Quando tocamos para os nossos selos eles sugeriram um lançamento, então, aí está o single”.

Clara é uma das mais badaladas cantoras da nova geração do pop francês, e, graças à boa repercussão de seu bastante elogiado álbum Sainte-Victoire (2018), ganhou o prêmio Victories de La Musique (uma espécie de Grammy da França) como artista feminina este ano.

Summer Wine voltou às paradas de sucesso em 2017 em sua gravação de 1967 (ouça aqui) ao ser utilizada em um comercial de uma loja de departamentos de cunho mundial. A composição de Lee Hazelwood já foi regravada inúmeras vezes, incluindo versões com Demis Roussos e Nancy Boyd, The Corrs e Bono, Evan Dando e Sabrina Brooke e Lana Del Rey e Barrie-James O’Neill, para citar algumas das releituras mais conhecidas.

Summer Wine (clipe)- Alex Kapranos e Clara Luciani:

Carlos Coelho, do Biquini Cavadão, lança clipe solo

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Por Fabian Chacur

Além de guitarrista há 35 anos do Biquini Cavadão, Carlos Coelho também é cantor, compositor, produtor e diretor de clipes, tendo também trabalhado com jingles e trilhas para filmes, TV e teatro. Ele acaba de lançar um clipe solo, We’ll Roll On, no qual canta, toca guitarra e baixo e de quebra se incumbe da produção e criação. As cenas são todas de animação, com direção de arte e motion design assinadas por Fabio Holtz e ilustrações muito legais de Otávio Bittencourt. O resultado é bastante elogiável.

We’ll Roll On foi composta em 2011 por Coelho em parceria com o neozelandês radicado nos EUA Simon Spire, que tem em seu currículo musical os álbuns All Or Nothing (2008) e Four-Letter Words (2012). Esta canção já havia sido gravada em 2014 pelo Biquini Cavadão em versão ao vivo e em português intitulada Vou Deixar Tudo Pra Traz (ouça aqui), do DVD Me Leve Sem Destino.

Coelho é acompanhado nesta gravação por Diogo Macedo (bateria) e Tay Cristelo (backing vocals), e dá à sua versão da música um clima mais de rock alternativo, sem no entanto perder a energia da gravação em português feita por sua banda. Ele tem mais de 250 composições gravadas pela sua banda e por outros artistas, além de ter participado de CDs e DVDs de Leila Pinheiro, Cidade Negra, Jammil e Uma Noites, Vinny e Buchecha, entre outros.

We’ll Roll On (clipe)- Carlos Coelho:

Alexisonfire lança single soturno e potente, Season Of The Flood

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Por Fabian Chacur

A banda canadense Alexisonfire lançou em 2019 duas faixas inéditas, algo que não fazia há dez longos anos. As energéticas Familiar Drugs (veja o clipe abaixo) e Complicit (ouça aqui) flagraram o quinteto em plena forma. E agora eles nos oferecem um terceiro biscoito fino, Season Of The Flood (ouça aqui), enquanto fazem uma série de cinco shows de hoje (20) a domingo (26) no Canadá e EUA.

Season Of The Sun é bem diferente das outras duas canções, com quase sete minutos de duração, andamento mais compassado e um clima soturno recortado por guitarras pesadas e boas vocalizações. Um belo momento que flagra George Pettit (vocal) e Dallas Green (vocal, guitarra-base e piano) cantando juntos em uma faixa do grupo pela primeira vez.

“Estou muito orgulhoso dessa nova música”, diz Pettit. “Houve algumas primeiras tentativas e todos nós nos reunimos no estúdio para fazer dessa música o que é. Essa também foi a primeira vez que cantei com Dallas em uma música. Eu sei que estou tocando em uma banda com Dal há quase 20 anos, mas caramba, a voz desse cara pode derreter um anjo.”

Criado em 2001 em Ontario, no Canadá, o Alexisonfire também traz em sua formação Wade MacNeil (guitarra-solo e vocais), Chris Steele (baixo) e Jordan Hastings (bateria), e faz um som que mistura hardcore com elementos melódicos e muita energia. No currículo, o quinteto traz quatro álbuns de estúdio e quatro ao vivo, sendo seu CD mais popular Old Crowns/Young Cardinals (2009). Eles tocaram no Brasil em 2012, durante a turnê que marcou sua separação.

Após um retorno em 2015, o grupo agora retoma a carreira com mais empenho. Seus músicos também tem projetos paralelos, sendo o mais bem-sucedido o de Dallas Green, o City And Colour, no qual o artista investe com muita desenvoltura em folk e pop, tendo lançado até o momento seis álbuns de estúdio e três ao vivo. Sua voz é ótima, e se encaixa feito luva nesse repertório mais delicado, em canções como Northern Wind (ouça aqui).

Familiar Drugs (clipe)- Alexisonfire:

The Mönic lança primeiro álbum com show no Centro Cultural SP

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Por Fabian Chacur

Contrariando as opiniões dos mais apressados, o rock brasileiro continua dando mostras de vigor e renovação. Novas formações surgem e mostram que esse popular gênero musical permanece atraindo as atenções de um segmento significativo de pessoas. A nova prova é a banda The Mönic, quatro garotas que estão lançando pela gravadora Deck o seu primeiro álbum, Deus Picio. O quarteto mostra o repertório deste trabalho em São Paulo com show neste sábado (13) no Centro Cultural São Paulo (rua Vergueiro, nº 1.000- Paraíso- fone 0xx11-3397-4002), com ingressos a R$ 25,00 (inteira).

A banda formada por Alê Labelle (vocal e guitarra), Dani Buarque (vocal e guitarra), Joan Bedin (baixo) e Daniely Simões (bateria) apresenta um rock energético e ardido, com nítidas influências de punk, grunge e hard rock. Deus Picio traz faixas bem bacanas, entre as quais Just Mad (veja o clipe aqui) e Mexico. Uma estreia das mais promissoras do tipo rock na veia.

No show, que não por acaso será realizado no Dia Internacional do Rock, as garotas mostram as músicas do álbum de estreia (ouça em streaming aqui ) e também os singles Buda e High, lançados em 2018. A abertura do show fica por conta da também ótima banda Violet Soda (leia mais sobre aqui), que atualmente divulga o seu novo EP, intitulado Tangerine.

Mexico (clipe)- The Mönic:

The Black Keys lançam divertido clipe de seu sacudido single Go

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Por Fabian Chacur

O single Lo/Hi, lançado em março deste ano, marcou o retorno dos Black Keys, cujo mais recente lançamento havia sido o álbum Turn Blue (2014), que atingiu o topo da parada americana. Após um segundo single, Eagles Bird, o duo americano agora nos apresenta não só uma nova canção, Go, como também seu novo álbum, Let’s Rock, que para felicidade dos fãs dos formatos físicos será lançado no Brasil em CD pela Warner Music.

Go é um daqueles rocks de garagem de refrão pegajoso que te pega e não te solta mais, de tão irresistível. O clipe para divulgá-lo mostra os dois integrantes da banda, Dan Auerbach (vocal e guitarra) e Pat Carney (bateira) em uma divertida discussão da relação, digamos assim, com direito a cenas ao lado de fãs hippies, entrevistas em TV, sessões de terapia e coisas assim.

Criado em 2001 na cidade de Akron, Ohio (EUA), o duo americano tornou-se mundialmente conhecido a partir do estouro dos álbuns Brothers (2010) e El Camiño (2011), repletos de sua bem azeitada mistura de blues e garage rock. Eles foram uma das grandes atrações do Lollapalooza Brasil em 2013, e venderam mais de 11 milhões de cópias de seus álbuns, além de terem faturado seis troféus Grammy, o Oscar da música.

Go (clipe)- The Black Keys:

Leela lança novo clipe vampiresco com festa e pocket show em SP

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Por Fabian Chacur

O grupo Leela (leia mais sobre aqui) continua a mil por hora em sua nova fase, iniciada em novembro de 2018 e cujo ápice será o lançamento de um álbum em breve. As novas canções estão sendo divulgadas aos poucos, sempre com clipes caprichados. A mais recente é Fome de Viver (Fuga Pelo Twitter), cuja première será realizada em São Paulo nesta sexta (5) com uma festa das 19h às 22h que terá também um pocket show. O local é o CAB (rua Mateus Grou, 355- Pinheiros), e a entrada é gratuita.

Fome de Viver (Fuga Pelo Twitter) conta com a participação especial do genial artista multimídia Fausto Fawcett, fiel parceiro do Leela. O clipe dirigido por Cavi Borges mergulha fundo em uma das obsessões de FF, o vampirismo, e inclui cenas dos filmes A Hora do Pesadelo 3 ( Chuck Russel-1987), Nosferatu (F. W. Murnau- 1922), Drácula (Tod Browning-1931), Nosferatu, o Vampiro da Noite (Werner Herzog- 1979) e Fome de Viver (Tony Scott- 1983).

O clipe ilustra um rock eletrônico, energético e sombrio, com direito a sintetizadores, guitarras ardidas e os vocais ora cantados, ora falados de Bianca e Fausto. Rodrigo O’Reilly Brandão se incumbe de guitarras, baixo, vocais, synths, programação e direção musical, enquanto a bateria ficou a cargo de Leonardo Morel. O clipe estará disponível para o público em geral a partir das 21h desta sexta (5) no endereço do grupo no youtube (acesse aqui).

Eis a letra de Fome de Viver (Fuga Pelo Twitter):

Notícia! Notícia! Noticia na Tv!

Notícia! Notícia! Noticia na Tv!

Apresentadora de telejornal entra em contato com

vários repórteres da emissora espalhados pelo mundo

em função de uma única notícia

Últimas notícias sobre o escândalo existencial

Mil garotos e garotas

Sub-12, sub-16 e até de 7 anos

Combinaram nos seus smart-phones

Uma fuga pelo twitter

E chamaram de fuga número 1.000

Deixando as famílias apavoradas

E quando alguns deles foram encontrados

Sabe o que eles disseram?

Você não vai entender

A minha fome de viver

Você não vai entender

Mas não foram só os sub-12, nem os sub-16 e os de 7 aninhos

Que falaram isso

Porque está rolando um surto de abandono geral

Entre pessoas com mais de 35, 40, 45, 50 até 60 anos

Totalmente situadas na vida com amor de família, com amigos

Tudo bem, tudo na boa profissionalmente

Mas não são apenas essas crianças muito smarts, são adultos,

Todas as gerações

Vivendo esse surto de abandono da inércia social familiar

E quando eles são encontrados pelos repórteres

Sabe o que eles dizem?

A mesma coisa!!!

Você não vai entender,

A minha fome de viver

Você não vai entender

Na Escandinávia

Na Suazilândia

Na Oceania

Na África

Na América do Sul

Muita gente tá mandando essa, tá dizendo

Surtos de abandono

Escândalo existencial

você não vai entender

A minha fome de viver

você não vai entender

Existem fomes de viver que não conseguem, não podem ser saciadas

pelas ofertas de felicidade das gincanas sociais atuais

Mesmo com todo o barato do consumo, com todas as demarcações dos sentimentos, dos desejos já feitos por obras de arte e por departamentos publicitários gerando produtos pra cada rapaziada, pra cada sentimento

E mesmo assim, ainda rola um vácuo

e nesse vácuo, surgem seitas de sadismo forense

clubes da luta, clubes de fuga

e também uma fascinação por eremitas

Por solitários do abandono

que saem da sociedade pra observá-la de longe

Alguns não voltam mais,

outros voltam meio assim…

Eremitas do abandono,

Tipo Jesus, Moisés, Maomé mas eles, em fuga,

também falam muito de Cat Stevens e Lídia Brondi

Distopia mostra para o Brasil o seu rock oriundo de Rondônia

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Por Fabian Chacur

Com apenas dois anos de estrada, a banda Distopia começa a colher frutos de sua atuação. Oriundo do estado de Rondônia, mais precisamente da capital daquele estado do norte do país, Porto Velho, tem em sua escalação Vandrin Rodrigues (guitarra e composições), Hugo Borges (vocal), Rafini Root (guitarra), Mikeias Belfort (baixo) e Renan Lima (bateria). Seu primeiro álbum, autointitulado, saiu em 2017, uma amostra de seu rock alternativo com tempero melódico e romântico.

Nos últimos meses, tiveram o single À Deriva produzido pelo consagrado Luiz Carlos Maluly (RPM e inúmeros outros), participaram dos festivais Boto Rock e Rondon Rock e também do programa Estúdio Show Livre, apresentado pelo lendário Clemente (Inocentes e Plebe Rude). Eles abriram um show em Rondônia para o Biquini Cavadão e em breve farão o mesmo para Fernando Anitelli, vocalista e líder do grupo O Teatro Mágico, só que desta vez em São Paulo.

Seu mais recente single, Meu Vício Sem Fim, acaba de ter seu clipe divulgado, já com milhares de visualizações. Eles também lançaram recentemente um EP, Por Acaso. Leia entrevista com Vandrin Rodrigues, na qual ele fala sobre a banda, a cena roqueira de Rondônia e muito mais.

Mondo Pop- O Distopia mudou muito do lançamento do primeiro álbum para cá. Como ocorreram essas mudanças? Dá para afirmar que, na verdade, o primeiro álbum acabou sendo o embrião para o que a banda é hoje?
Vandrin Rodrigues-
Afirmamos atualmente que se trata exatamente disso. Eu me reuni com o compositor Hélio Vieira e resolvemos pegar algumas músicas que tínhamos, juntar o trabalho e ver o que saia. A princípio, entramos no estúdio do Hugo Borges, nosso atual vocalista, pra gravar as músicas. Então, convidamos Rafini Root (guitarra) Mikeias Belfort (baixo) e Renan Lima (bateria) para participarem das gravações do que veio a se tornar o primeiro álbum da banda. Na época, mais pessoas de fora participaram, e pouco tempo depois o que era inicialmente o álbum Distopia acabou se tornando a “banda Distopia”. O amadurecimento mostrado no EP Por Acaso trata-se justamente de a gente ter se abraçado dessa vez realmente como uma banda e todos participarem do processo de composição. Isso trouxe uma variedade enorme de influencias que acredito que conseguimos harmonizar no segmento indie pop.

Mondo Pop- Vocês trabalharam com o Luiz Carlos Maluly no single À Deriva. Como foi essa experiência? Vocês pretendem gravar mais músicas, ou mesmo um álbum completo, com ele na produção?
Vandrin Rodrigues-
A experiência foi incrível. Viajamos todos para São Paulo para gravar o clipe e foi um dia muito intenso para todos nós. Já posso confirmar que isso rendeu bons frutos com o sucesso de À Deriva, e estamos para lançar outro single que (Maluly) ajudou a produzir. Em breve teremos mais novidades em nossas redes.

Mondo Pop- Vocês são uma das primeiras bandas de Rondônia a aparecer no Sudeste. Em que lugares fora do norte do país vocês já estão com uma repercussão mais significativa?
Vandrin Rodrigues-
Nossa música tocou em algumas rádios do Sul também, mas o trabalho ainda é recente para podermos afirmar. Acredito que no norte e no sudeste é onde estamos aparecendo mais, pelo menos por enquanto. Vale lembrar que não somos a primeira banda de Rondônia a aparecer na mídia nacional, pois a Versalle conseguiu isso, bombando no programa Super Star.

Mondo Pop- Falem um pouco sobre como é o cenário rock em Rondônia. Muitas bandas? Que estilos elas tocam? Como é o relacionamento entre essas bandas? Dá para dizer que há uma cena consistente de rock por lá? Citem algumas dessas bandas.
Vandrin Rodrigues –
– Hoje, temos em média 50 bandas listadas no festival Boto Rock, isso apenas na capital, Porto Velho. O cenário está passando por uma fase nova, uma galera começando a aparecer, e há bastante variedade dentro do gênero, desde o heavy metal ao indie rock. Algumas das bandas que estão lançando trabalhos no momento são Os Ultimos, O RetroAtivo e Tuer Lapin. Eu diria que estamos passando por uma fase boa e estamos com um movimento consistente.

Mondo Pop- Como foi a experiência de participar do programa Estúdio Showlivre, com a apresentação do lendário Clemente, dos Inocentes? E a repercussão?
Vandrin Rodrigues-
Foi simplesmente incrível, pois trabalhamos com técnicos muito profissionais, e o Clemente (dos Inocentes e Plebe Rude) conduziu a entrevista muito bem. A partir do momento em que entramos no estúdio nos sentimos em casa. A energia que conseguimos captar foi muito boa e nos surpreendemos com a quantidade de pessoas nos assistindo. Além dos amigos que acompanham nosso trabalho, conseguimos bastante visibilidade pelo brasil afora. Foi uma das maiores experiências que já tivemos como banda.

Mondo Pop- Vocês tiveram a oportunidade de tocar com o Biquini Cavadão em Porto Velho. Falem um pouco sobre essa experiência, e se vocês se identificam com o trabalho deles.
Vandrin Rodrigues
– A maioria das personalidades do rock nacional fazem parte de nossa bagagem de influencias, e não é diferente com o Biquini Cavadão. A experiência foi muito gratificante e principalmente desafiadora, mas conseguimos dar a volta por cima.

Mondo Pop- Em julho, vocês abrirão shows para o show solo de Fernando Anitelli, líder do grupo Teatro Mágico, em São Paulo. Como surgiu essa oportunidade, e qual a expectativa de vocês em relação a tocar com um grupo cujo público é imenso?
Vandrin Rodrigues
– Estamos muito ansiosos para realizar esse trabalho, e a ideia é que possamos aprender mais sobre o que é participar ativamente da banda, viajando, se planejando, passando por diferentes cidades e lidando com diferentes públicos.

Mondo Pop- Vocês lançaram um EP digital, Por Acaso. Falem um pouco sobre ele, e onde pode ser ouvido. A música Meu Vicio Sem Fim faz parte dele?
Vandrin Rodrigues-
Meu Vicio Sem Fim é nossa nova música, foi lançada no formato single. O EP Por Acaso é resultado de muitos meses de trabalho e dedicação no estúdio. Passamos 2018 quase inteiro em meio a esse processo de composição e produção, gravamos cerca de 14 músicas e fizemos a triagem para o EP. Dentre as 14, estavam A Deriva e Meu Vicio Sem Fim, que resolvemos lançar como single. Nosso EP está disponível em todas as plataformas digitais.

Mondo Pop- Como vocês definem o som de vocês, em termos de letras e de músicas? Quais são seus temas favoritos, e quais as influências em termos musicais e poéticos?
Vandrin Rodrigues-
Nos consideramos um grupo de rock alternativo. As letras têm um link direto com o nome da banda, pois pensamos em falar um pouco sobre como é a vida nesse mundo distópico em que vivemos. Nossas influências a respeito de letras vêm principalmente de músicas atuais, mas as bandas que temos como base são em maioria dos anos 90 para trás.

Mondo Pop- Para finalizar, contem sobre os planos para o futuro próximo- um álbum completo, novos singles, shows etc.
Vandrin Rodrigues-
Para o próximo semestre estamos planejando lançar um novo álbum. Já estamos em fase de produção e esperamos em breve poder confirmar algumas novidades bem bacanas. Muito obrigado pela entrevista. Agradecemos o espaço e esperamos poder estar por aqui em breve!

Meu Vício Sem Fim (clipe)- Distopia:

Banda Leela lança single/clipe e promete álbum para 2019

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Por Fabian Chacur

Boa notícia para os fãs do rock alternativo dos anos 2000. A Leela, banda criada no Rio de Janeiro e radicada há alguns anos em São Paulo, acaba de lançar seu primeiro single inédito em um bom tempo. A nova música está sendo divulgada por um clipe dirigido pelos badalados Los Cabras, dupla de diretores integrada por Antônio Adriano e Thiago Reys.

Youtube Mine é uma canção assinada pelo núcleo da banda, Bianca Jhordão e Rodrigo O’Reilly Brandão, em parceria com o inquieto e genial Fausto Fawcett. O tema é a quase irracional necessidade das pessoas na atualidade em ganhar notoriedade a qualquer custo nas redes sociais, buscando likes sem se preocupar com o conteúdo e a relevância daquilo que oferecem às pessoas. Um eletrorock dançante e energético.

O Leela lançou o seu primeiro álbum, autointitulado, em 2004, e conseguiu boa repercussão, com direito ao prêmio de banda revelação no VMB da extinta MTV Brasil. Fazendo muitos shows e abrindo para bandas importantes, eles lançaram posteriormente os CDs Pequenas Caixas (2007) e Música Todo Dia (2012).

O novo álbum, prometido para 2019, trará 10 faixas inéditas gravadas pelo grupo nos últimos cinco anos em seu próprio estúdio, o Music Bunker, mesma denominação de seu selo independente que o lançará. Youtube Mine foi gravada com Bianca Jhordão (voz e guitarra), Rodrigo O’Reilly Brandão (guitarra, vocais, synths, programações e produção musical), Eduardo Barreto (baixo) e Rafael Garga (bateria).

YouTube Mine (clipe)- Leela:

Banda Marrakesh mostra seu primeiro álbum em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Ao contrário do que alguns eternos apressadinhos adoram repetir mundo afora, o rock não só não morreu como continua por aí, firme e forte. Um bom exemplo brasileiro é a banda curitibana Marrakesh. Na ativa desde 2014, mostra um som melódico, ora etéreo, ora mais ardido, e com muita qualidade. Eles mostram seu primeiro álbum, Cold As Kitchen Floor, lançado pelo selo Balaclava Records, em show nesta terça (22) a partir das 19h no Void General Store SP (rua Martin Carrasco, nº 56- Pinheiros- fone 0xx11-3031-088), com entrada livre.

A atual formação do grupo de Curitiba (PR) traz Bruno Tubino Czarnobay (guitarra e vocal), Lucas Cavallin (guitarra e vocal), Matheus Castella (bateria), Nicholas Novak (baixo) e Thomas Volobodo Berti (synths e beats). Seu primeiro lançamento ocorreu em 2016, o EP Vassiliki, do qual se destaca a faixa Sheer Night. Eles também releram de forma surpreendente Canto de Ossanha, clássico de Baden Powell e Vinícius de Moraes e rara incursão deles por uma música em português.

Cold As Kitchen Floor traz 12 faixas e já está disponível nos serviços de streaming. A faixa Moonhealing está sendo divulgada por um clipe muito interessante dirigido por Fernando Moreira. Também estão na programação desta terça (22) da Void General Store SP o duo português Ermo e o DJ S4v4n4. A banda Marrakesh, que tocou em 2017 em Barcelona, Espanha, voltará a se apresentar em São Paulo neste sábado (26) no festival XXXBórnival, que será realizado na casa de shows Áudio.

Moonhealing (clipe)- Mahakesh:

Rio Novo Rock mostra Purano e The Ocean Revives no Rio

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Por Fabian Chacur

Com quatro anos de existência, o projeto Rio Novo Rock (RNR) atraiu até hoje um total de mais de 15 pessoas, que curtiram 73 grupos da nova geração em 36 edições. Nesta quinta (26), a partir das 20h, o Rio de Janeiro verá duas bandas promissoras, a Purano (FOTO) e a The Ocean Revives, no Imperator Centro Cultural João Nogueira (rua Dias da Cruz, nº 170- Meier- fone 0xx21-2597-3897), com ingressos a R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira). Também participam a DJ Priscila Dau e o Photon Duo, dos VJs Miguel Bandeira e Rebecca Moure.

Criada no Rio em 2005, a banda Purano surgiu com influências do rock dos anos 60 e 70 e também de grunge, stoner, metal e blues. É integrado por Bruno Corrêa (vocal), Rodigo Tardin (guitarra), Fábio Calasans (guitarra), Vitor Neves (baixo) e Bruno Bordallo (bateria). Em seu currículo, três EPs, entre os quais Dias de Guerra, Segundos de Paz, e faixas impactantes como, por exemplo, a ótima Pecador, com direito a um clipe bacana e muito bem produzido.

Também carioca, a banda The Ocean Revives é bem mais recente, com três anos de atividades, mas já está fazendo fama no cenário do underground roqueiro, graças a uma sonoridade que mescla metalcore, pós-hardcore, peso e melodia. Seu EP lançado em 2016, Somos Seis Em Meio Ao Mar, teve boa repercussão. O time: Rodrigo Nascimento (vocal), Vic Corrêa (vocal), Charles Barreto (guitarra), Rafael Carrilho (guitarra), Rodrigo Andrade (baixo) e Kevin Duarte (bateria).

Pecador (clipe)- Purano:

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