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Marcelo Nova lança novo álbum com show único em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Desde a primeira separação do Camisa de Vênus, ocorrida em 1987, Marcelo Nova mantém paralelamente ao grupo uma carreira-solo que já rendeu vários trabalhos. O mais recente, As Cartas Que Eu Nunca Enviei, acaba de ser disponibilizado nas plataformas digitais e também lançado em CD. Ele mostra o novo repertório e também seus hits em show único em São Paulo nesta quinta-feira (17) às 21h30 no Bourboun Street (Rua dos Chanés 194- fone (11) 5095-6100), com couvert artístico a R$ 75,00.

Completando 72 anos de idade nesta quarta-feira (16), o cantor, compositor e músico baiano traz como marcas a irreverência, a energia e a mistura de elementos de punk rock com o trabalho de roqueiros como Bob Dylan, Neil Young e Raul Seixas. Com este último, ele por sinal fez mais de 50 shows e gravou o álbum A Panela do Diabo (1989).

O novo álbum solo, que conta com a coprodução de seu filho, Drake Nova, traz 12 faixas que mostram a inquietude do artista. O primeiro single, Fios Desencampados, flagra o roqueiro em ótima forma, com um pique invejável. O trabalho traz outros momentos interessantes, como a faixa-título, com um elaborado arranjo de cordas e metais de Drake, e também O Lado Errado do Trilho do Trem, épica e com quase 10 minutos de duração.

Fios Desencampados– Marcelo Nova:

Guilherme Arantes chega aos 70 anos pleno e muito intenso

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Por Fabian Chacur

O meu amigo Guilherme Arantes completa 70 anos de idade nesta sexta-feira (28). Sete décadas! Sendo que desde 1976, quando Meu Mundo e Nada Mais estourou nacionalmente, ele se mantém firme e forte nos corações dos brasileiros de bom gosto musical. O que falar para esse grande cantor, compositor e tecladista paulistano? Pra começo de conversa, votos de muita saúde, paz e tudo de bom, hoje e sempre, pois ele merece e muito!

Bem, vamos divagar um pouco sobre ele. Já fiz isso várias vezes aqui no blog e também em outros espaços, mas nunca é demais ressaltar algumas coisas acerca desse artista incrível. Que é romântico, mas não é o Fábio Jr., é roqueiro mas não é o Cazuza, é pop mas não é o Elton John, e é sofisticado, mas não é o Tom Jobim. Ele é uma soma de muitas coisas, resultando dessa forma em um artista único e inconfundível.

Mr. Arantes consegue ser popular sem cair no rasteiro, e sofisticado sem dar uma de metido a besta. Mergulha com categoria em todos os aspectos do amor, desde a descoberta até o fim e à sua permanência, sempre com aquela intensidade típica de quem certamente amou, ama e amará demais, com o peito aberto e sem medo de ser feliz e de fazer feliz.

Uma das vertentes da música deste grande criador vai por um lado visionário e de fé extrema, do qual a maravilhosa Amanhã é provavelmente seu fruto mais belo e delicioso. Não é por acaso que esta canção sempre volta à tona em situações em que precisamos de uma forte dose de esperança e força para seguirmos adiante, em quaisquer circunstâncias.

A generosidade e a simplicidade de Guilherme são marcas registradas de sua personalidade. Ele também é cara que não tem medo de expor os seus pontos de vista, independentemente de agradar ou não. E conversar com esse cidadão é uma delícia, um verdadeiro privilégio que ele não restringe, mostrando-se sempre acessível quando devidamente solicitado.

Se nos últimos tempos perdemos muitas pessoas incríveis no cenário musical brasileiro e mundial, temos a obrigação de valorizar cada vez mais quem permanece entre nós, pois se há algo lindo de se fazer é dar as flores em vida a quem as merece. E o autor de Êxtase, Cheia de Charme, Lindo Balão Azul, Cuide-se Bem (a minha favorita), Uma Espécie de Irmão e tantas músicas encantadoras merece um jardim inteiro delas.

A obra de Guilherme Arantes é ampla e recheada de bons momentos. Recomendo com entusiasmo a todos um mergulho nela, pois você certamente sairá melhor e muito energizado dessa experiência. Que este artista incrível e ser humano adorável conviva conosco por muitos e muitos anos, sempre com saúde, paz e se mantendo ativo e disposto a brincar de viver. Que ele sabe fazer como poucos.

Amanhã– Guilherme Arantes:

Frejat Trio mostra releituras de hits em show no Rio de Janeiro

FOTO: LEO AVERSA

Por Fabian Chacur

Em suas quatro décadas de estrada, com o Barão Vermelho ou em carreira-solo, Roberto Frejat conseguiu uma série significativa de sucessos e canções que marcaram época. Como forma de apresentar uma parte desse repertório de uma forma inusitada, ele criou o Frejat Trio, que se apresenta neste sábado (1º/7) às 20h no Rio de Janeiro, mais especificamente no Teatro Riachuelo (Rua do Passeio nº40), com ingressos entre R$ 25,00 e R$ 150,00 (mais informações aqui).

Como parceiros, o cantor, guitarrista e violonista terá seu filho Rafael Frejat e o guitarrista Maurício Almeida, ambos também integrantes da banda que tem acompanhado o roqueiro em seus shows habituais.

Neste aqui, batizado de Frejat Trio Eletro Acústico, eles se revezam em violões, guitarras, teclados e vocais com a intenção de oferece ao público roupagens novas para canções bem bacanas.

O set list trará músicas marcantes como Por Você, Amor Pra Recomeçar, Segredos e Boomerang Blues, além de uma boa surpresa, Poema, parceria de Frejat com Cazuza que foi gravada com sucesso por Ney Matogrosso e agora pode ser ouvida na voz de um de seus autores.

Poema (ao vivo)– Frejat Trio:

Luiz Schiavon, 64 anos, grande tecladista e compositor do RPM

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Por Fabian Chacur

Quando criou o RPM com Paulo Ricardo lá pelos idos de 1983, Luiz Schiavon sequer imaginava o tamanho da repercussão que aquela banda teria no cenário do show business brasileiro. Quem viveu a época sabe perfeitamente do que estou falando. Um marco inesquecível do rock brasileiro, aliando qualidade artística e massivo sucesso comercial. O tecladista, compositor e produtor paulistano nos deixou na madrugada desta quinta-feira (15) aos 64 anos, vítima de uma doença autoimune que o afligia há quatro anos. Grande perda!

Nascido em 5 de outubro de 1958, Luiz Antonio Schiavon Pereira tinha formação em música, e logo se interessou não só pelo piano, mas também pelos teclados eletrônicos, tornando-se um especialista. Não era de se estranhar que o RPM tomasse o rumo do tecnopop, uma das sonoridades predominantes no rock internacional na primeira metade dos anos 1980.

Schiavon e Paulo Ricardo eram os compositores e líderes da banda. Fernando Deluqui (guitarra) entrou a seguir, e o time foi completado por Paulo PA Pagni já em 1985. O single Loiras Geladas antecedeu o lançamento do primeiro e autointitulado álbum da banda, que surpreendeu a muitos com a sua qualidade em termos de repertório e mesmo qualidade técnica.

O sucesso do quarteto realmente engrenou a partir da segunda metade de 1985 graças a dois elementos muito importantes. O primeiro foi a parceria com o empresário Manoel Poladian, que apostou no potencial da banda e investiu em uma infra-estrutura que lhes permitisse fazer um megashow. E isso se concretizou graças a Ney Matogrosso, que dirigiu este novo show e lhe deu os contornos necessários para cativar o grande público.

O resultado foi tão bom que a gravadora CBS/Sony percebeu que precisava de um novo produto para capitalizar tamanha repercussão. Nascia, assim, Rádio Pirata ao Vivo (1986), uma espécie de versão turbinada do disco de estreia acrescido de material inédito, como as releituras de Flores Astrais (Secos & Molhados) e London London (Caetano Veloso).

Deu super certo. O álbum quebrou recordes de vendagem e ajudou de vez a banda a se tornar o maior fenômeno de popularidade do rock brasileiro, gerando uma verdadeira RPM mania em todo o país. Se Paulo Ricardo era o vocalista e símbolo sexual, Luiz Schiavon era o melhor e mais criativo músico do time, com seus timbres modernos de teclado e ótimas melodias.

No entanto, problemas com drogas geraram desentendimentos entre eles, e levaram o grupo rumo a uma separação precoce, após um ótimo single em parceria com Milton Nascimento e o posterior lançamento do irregular álbum RPM (1988), também conhecido como Quatro Coiotes, uma de suas faixas. Em 1989, o quarteto anunciou a sua separação.

Enquanto Paulo Ricardo investiu em uma carreira solo irregular, Schiavon montou o efêmero Projeto S com o cantor Tzaga Silos. A partir de 1996, passou a compor músicas de sucesso para trilhas de novelas da Globo, entre as quais O Rei do Gado, Terra Nostra e Esperança, além de montar o seu próprio estúdio, situado no bairro do Jardim Bonfiglioli, em São Paulo.

Em 2002, a formação original do RPM volta e grava um álbum ao vivo em parceria com a MTV, no qual releu os grandes sucessos e lançou algumas inéditas, entre elas o tema principal do reality show BBB, que se tornou o último hit de sua carreira. Eles tiveram novas separações e retornos, sendo que Paulo Ricardo saiu de vez em 2017, e Pagni faleceu em 2019.

Em um desses intervalos sem o RPM, Luiz Schiavon foi o diretor da banda do programa Domingão do Faustão, entre 2004 e 2010. Tive a oportunidade de entrevistá-lo em alguma ocasiões, e ele sempre se mostrou um sujeito simpático, esclarecido e muito centrado. Vai deixar saudades.

Rádio Pirata (ao vivo)– RPM:

Agentss lançam uma caixa com material inédito e raro dos 80’s

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Por Fabian Chacur

Dentro do efervescente cenário do rock paulistano dos anos 1980, o Agentss conseguiu deixar a sua marca, mesmo se mantendo ativo apenas entre 1981 e 1983. Nesse período, o grupo integrado por Kodiak Bachine (vocal, teclados e synths), Miguel Barella (guitarra) e Eduardo Amarante (guitarra) lançou dois compactos simples bastante elogiados, mas com pouca repercussão comercial. Um ótimo trabalho que está sendo resgatado pela Nada Nada Discos (saiba mais aqui).

O lançamento oferece ao público dois álbuns de vinil contendo as quatro faixas dos compactos lançados em 1981 e 1983- Agentss, Angra, Professor Industrial e Cidade Digital– e mais 11 registradas no mesmo período, entre gravações feitas ao vivo e em estúdio. A caixa-box também inclui três pôsteres e um livreto de 64 páginas com fotos e depoimentos dos integrantes da banda, amigos e quem conheceu na época o trabalho deles.

Miguel Barella explica como foi a restauração do material:

“O 1º passo foi digitalizar as fitas. Tinha rolo de 1/4” e cassetes. Nesse processo o medo é que a fita rompa ou descasque. Felizmente estavam em boas condições. Uma vez digitalizado, escutamos tudo várias vezes e escolhemos o que entraria nos LPs, respeitando a limitação de tempo. Com as músicas e a ordem das mesmas escolhidas, a masterização ficou a cargo do Homero Lotito da Reference Mastering Studio”.

Dois dos integrantes do Agentss também tiveram destaque em outras bandas. Barella marcou presença no Voluntários da Pátria, enquanto Amarante marcou presença na segunda e mais bem-sucedida em termos comerciais formação da banda Zero, do hit Agora Eu Sei.

A box set dos Agentss terá o seu lançamento oficial em São Paulo realizado neste sábado (27) das 18 às 24h na Portal (rua Fidalga, nº 642- Vila Madalena), com entrada franca.

Angra– Agentss:

Paulo Miklos mostra músicas do novo álbum com show em SP

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Por Fabian Chacur

Paulo Miklos lançou o seu primeiro álbum solo, autointitulado, em 1994. Desde então, alternou sua participação nos Titãs com alguns trabalhos individuais, até que em 2016 saiu da banda para se dedicar aos seus projetos na música e também como ator e em outras mídias. Enquanto se prepara para uma turnê de retorno provisório com os Titãs, ele lança seu 4º álbum, Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém, com shows nesta quarta (15), às 20h e 22h30, no Blue Note São Paulo (saiba mais aqui).

O novo álbum traz 12 músicas de sua autoria concebidas durante a pandemia e com um tempero romântico que marca sua incursão individual no mundo da música. O show trará várias das novas canções entremeadas por outras de seus trabalhos solo anteriores e algumas dos Titãs.

Nestes dois shows, Paulo Miklos se incumbirá de voz, guitarra e direção artística, tendo a seu lado uma banda composta por Michele Cordeiro (guitarra), Michele Abu (bateria) e Otavio Carvalho (baixo).

Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém (clipe)- Paulo Miklos:

Nasi grava ótima composição inédita do saudoso Zé Rodrix

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Por Fabian Chacur

Em 2006, Nasi gravou Onde Os Anjos Não Ousam Pisar, faixa que deu título ao álbum solo que ele lançou naquele mesmo ano. A composição até então inédita é do saudoso Zé Rodrix (1947-2009), em parceria com Etel Frota. Agora, chega a vez de o cantor do Ira! resgatar mais uma canção inédita destes mesmos autores. Trata-se de Coração Traidor, disponibilizada nas principais plataformas digitais através da Ditto Music.

Com produção a cargo de um colaborador constante do cantor, o músico Johnny Chaves, Coração Traidor é deliciosa, e tem uma certa semelhança com When The Saints Go Marching In, tradicional standard da música norte-americana. Mais um bom lançamento de Nasi, que divulgou recentemente músicas com sua banda paralela, Nasi & The Spoilers (leia mais aqui).

Coração Traidor– Nasi:

Pânico em SP, dos Inocentes, é relançado para celebrar 35 anos

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Por Fabian Chacur

Como forma de celebrar os 35 anos de lançamento de um dos melhores álbuns da história do rock brasileiro, o impactante e ainda atual Pânico em SP, dos Inocentes, a gravadora Warner Music Brasil acaba de disponibilizar nas plataformas digitais e também em uma bela versão em CD no formato digipack uma edição especial para celebrar essa efeméride. Além das seis faixas contidas no lançamento original, temos como bônus versões ao vivo de Rotina e Expresso Oriente.

Grande expoente do punk rock brazuca ao lado do Cólera, o grupo fundado e liderado pelo genial Clemente já estava há cinco anos na estrada quando recebeu o convite da Warner para gravar este álbum. Ele foi concebido em um formato que estava em voga na época, o chamado “mini LP”, que trazia seis faixas e deveria ser vendido a preço um pouco mais acessível do que um LP convencional (o que, vale o registro, raramente ocorria). É o mesmo formato que gerou outro clássico do nosso rock, o também seminal O Concreto Já Rachou, da Plebe Rude.

Com produção de Branco Mello (Titãs) e Pena Schmidt, o álbum é dinamite pura, com direito a canções agressivas e extremamente bem construídas, nas quais Clemente nos apresenta letras que retratavam o dia a dia dos jovens da periferia, a opressão política no Brasil e exterior e também o desejo da garotada por diversão. Todas as faixas são clássicas, a partir de Pânico em SP, que já havia sido gravada no álbum independente Grito Suburbano (1982), que a banda dividiu com os grupos Cólera e Olho Seco.

Rotina, Ele Disse Não, Não Acordem a Cidade, Salvem El Salvador, Expresso Oriente e Pânico em SP são registros marcantes de uma época de ouro do rock brasileiro, clássicos imortais que servem como um bofetão na cara daqueles que insistem em dizer que o português não é uma boa língua para esse tipo de música. Se você tiver um letrista com o calibre do Clementão, é, sim, e como é!

Pânico em SP (clipe)- Inocentes:

Biquini Cavadão divulga single do novo álbum, Através dos Tempos

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Por Fabian Chacur

O Biquini Cavadão lança nesta sexta (9) um novo single nas plataformas digitais. Trata-se de Nada é Para Sempre, canção escrita pela banda em parceria com Marcelo Hayena, cantor do grupo Uns e Outros. Esta é a primeira faixa a ser divulgada de seu novo álbum, Através dos Tempos, cujas outras faixas serão divulgadas aos poucos, nos próximos meses. A produção ficou a cargo de Paul Ralphes, que já havia trabalhado com o quarteto nos álbuns Biquini.com.br (1998) e Escuta Aqui (2000).

Nada é Para Sempre é um pop rock melódico e energético e tem um tom positivo. Em press release enviado à imprensa, o vocalista Bruno Gouveia, que integra a banda ao lado de Carlos Coelho (guitarra), Miguel Flores da Cunha (teclados) e Álvaro Birita (bateria) dá uma geral sobre as intenções em torno do álbum:

“Quando sugeri que gravássemos um novo disco de inéditas, falei muito com a banda de fazermos um trabalho com alto astral. E Nada é Para Sempre é isto: um aviso de que, apesar de tudo, seguiremos em frente e superaremos tudo que estamos vivendo agora. A letra de Marcelo Hayena, cantor do Uns e Outros, me foi apresentada por telefone. Somos amigos há muitos anos e já compusemos juntos outras vezes para os discos deles, mas esta é a primeira vez que a recíproca ocorre”.

Nada é Para Sempre (clipe)- Biquini Cavadão:

Titãs lançam versão de Comida ao lado de orquestra e coral Anelo

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Por Fabian Chacur

Lançada em 1987 como faixa do álbum Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas, Comida (Arnaldo Antunes-Sergio Britto-Marcelo Fromer) é um dos maiores hits dos Titãs, e uma de suas composições mais emblemáticas. Neste ano, ela mereceu duas novas versões com a participação da banda, uma ao lado de Elza Soares (veja o clipe aqui) e, agora, uma que une o agora trio à Orquestra e Coral Anelo, de Campinas (SP), em projeto patrocinado pela Unimed Campinas.

Há 20 anos oferecendo aulas gratuitas de música na periferia de Campinas (SP), o Instituto Anelo possui atualmente uma orquestra, regida por Guilherme Ribeiro e um coral. Os mais de 40 integrantes dessas duas formações participaram da regravação de Comida e também do clipe, cujas imagens foram captadas de forma remota. A edição de imagens ficou a cargo de Julia Mazzotti Toledo, pianista e produtora, enquanto a mixagem de som teve como realizador o trumpetista Henrique Manchuria, ambos integrantes da orquestra.

“Eu nunca imaginei que a música fosse permanecer durante tanto tempo. Aliás, eu nunca imaginei que a gente fosse permanecer tanto tempo como banda e que as nossas canções fossem resistir ao tempo, não só essa como outras. É sempre uma surpresa agradável ver que o que você fez na juventude segue relevante, ainda faz sentido para muitas pessoas e é um recado pertinente”, diz Britto, um dos autores da canção.

A parceria entre os Titãs e o Instituto Anelo já rendeu outros frutos à entidade, como a doação por parte dos roqueiros de instrumentos e equipamentos musicais e também a cessão dos direitos da versão remix da música Epitáfio feita por eles em parceria com o DJ Alok.

Comida– Titãs+ Orquestra e Coral Anelo:

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