Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Tag: rock canadense anos 2000

City And Colour divulga bela faixa de seu futuro álbum

city and colour 400x

Por Fabian Chacur

Com 42 anos de idade, o cantor, compositor e músico canadense Dalla Green esbanja talento em duas frentes. Uma, como integrante da banda alternativa Alexisonfire. A outra em uma trajetória individual que ele batizou como City And Colour, brincando com o seu nome- Dallas, a cidade, e Green (verde), a cor. Seu trabalho é um dos mais consistentes de sua geração, e mais uma vez eles nos dá provas disso com o single Fucket Up, recém-lançado.

A canção é uma balada folk tocante, com melodia encantadora e uma letra profunda sobre os relacionamentos afetivos que ele explica em press-release enviado à imprensa:

“Eu queria escrever uma canção lúdica sobre as provações e atribulações de estar em um relacionamento. Quando você é jovem, você é vendido sobre esta ideia do que a vida deve ser… casar, ter filhos e viver feliz para sempre. Mas isso não é a vida real. Você muda. A vida evolui e você evolui com ela. Esta canção é para todos que estão passando por isso”.

Essa faixa incrível integrará o álbum The Love Still Held Me Near, que será lançado no dia 31 de março pela Still Records e Dine Alone Records (saiba mais informações sobre os formatos aqui).

Fucked Up (clipe)- City And Colour:

City and Colour lança um single com um forte apelo emocional

colour and city 400x

Por Fabian Chacur

Além de liderar há duas décadas a Alexisonfire, excelente banda de rock alternativo que já se apresentou com sucesso no Brasil, o cantor, compositor e músico canadense Dallas Green também desenvolve um projeto paralelo cujo título brinca com o seu nome de batismo. Trata-se do City and Colour, também repleto de coisas boas. Seu mais recente lançamento é particularmente tocante. Trata-se da linda balada rock Meant To Be, a primeira faixa que lança desde 2019. Valeu a espera!

A canção homenageia o produtor Karl Barehan, morto por afogamento em setembro de 2019 e o melhor amigo de Dallas. Para piorar, o músico ainda teve de identificar no necrotério o corpo de Karl, uma daquelas experiências terríveis. “Esse foi o mometo mais difícil que tive em toda a minha vida. Isso me mudou para sempre”, relembra o artista em texto enviado à imprensa.

Com 42 anos de idade, Dallas é um dos mais talentosos artistas da sua geração, e já recebeu três prêmios Juno, o mais importante da cultura pop canadense, além de lançar trabalhos bastante interessantes com o Alexisonfire e com o City and Colour. Ele também tem forte atuação na área filantrópica em prol do ensino de música no seu país de origem.

Meant to Be (visualizer)- City and Colour:

Bryan Adams mostra vibração e pique com o seu single Kick Ass

bryan adams 2 400x

Por Fabian Chacur

Já está nas plataformas digitais mais uma amostra do álbum So Happy It Hurts, que Bryan Adams lançará no dia 11 de março de 2022 em vários formatos pela gravadora BMG. Após a ótima repercussão da faixa-título e de On The Road, agora é a vez de Kick Ass, um rockão de tirar o fôlego com afinidades com outro clássico do roqueiro canadense, a empolgante Kids Wanna Rock. Trata-se de mais uma parceria com Robert Mutt Lange, produtor e compositor conhecido por seus trabalhos com AC/DC, Deff Leppard e Shania Twain, entre muitos outros.

Sobre a inspiração que teve para compor esta e outras faixas do disco, Adams declarou, em texto enviado à imprensa: “A pandemia e o lockdown nos fizeram pensar que de um momento para outro o que temos como rotineiro e confortável pode mudar. De uma hora pra outra, ninguém conseguia pular no carro e ir embora por aí. O álbum abordará muitas das coisas efêmeras da vida que são realmente o segredo da felicidade, e o mais importante, a conexão humana”

Kiss Ass– Bryan Adams:

Steve Hill, o roqueiro canadense que vale por uma banda completa

steve hill 2

Por Fabian Chacur

Na semana passada, estava zapeando na TV (é, meus caros, eu ainda faço isso) quando passei sem querer por um canal que nunca vejo, o alemão Deustch Welle. E tomei um susto! Em um programa intitulado ZDF@Bauhaus, gravado ao vivo em 2017 nas instalações da célebre escola de design, arquitetura e arte vanguardista Bauhaus, lá estava o cantor, compositor e músico canadense Steve Hill, que eu até então não conhecia. Após quase 50 minutos, virei fã do cara, tamanha a sua capacidade de segurar a onda no palco.

Nascido em 1974 em Trois Rivieres, localidade canadense situada entre Montreal e Quebec, Steve viu o início de sua paixão pela música aos 12 anos, quando teve a oportunidade de explorar a coleção de discos de um amigo. A partir dali, descobriu o som de Cream, Jimi Hendrix, Robert Johnson e outros grandes do rock e do blues. Em 1997, lançou o seu primeiro álbum, autointitulado, e aos poucos foi ganhando fãs em seu país.

Em 2011, lançou o seu sexto álbum, Whiplash Love, e se viu em uma encruzilhada por não receber apoio da gravadora para este trabalho e, por tabela, ter de encarar os fracos rendimentos provenientes dele e também dos shows acompanhados por uma banda. E aí, como sair dessa sem ir à falência?

Da necessidade, veio a solução que fez sua carreira ter uma reviravolta. Hill resolveu fazer shows sozinho, como forma de reduzir drasticamente seus custos. Como ele não via graça no formato voz e guitarra-violão, resolveu criar uma seção rítmica que pudesse comandar. E aí surgiu sua versão do one man band.

Além de se incumbir de guitarra, violão, gaita e vocal, o artista canadense resolveu adaptar partes de uma bateria que ele pudesse acionar, sem recursos eletrônicos, na raça, mesmo. Aí, arquitetou um kit com bumbo de bateria e chimbau tocado com os pés e prato de bateria, tocado com uma baqueta engenhosa e estrategicamente colocada na ponta de sua guitarra.

Com esse mesmo formato, gravou em seu estúdio caseiro em 2012 o álbum Solo Recordings Vol.1. Resultado: fez por volta de 175 shows solo na divulgação deste CD, que rapidamente se tornou o mais vendido de sua carreira. A partir de então, foram mais dois novos álbuns e um EP seguindo esse mesmo conceito, e um álbum gravado ao vivo e seu mais recente lançamento, One Man Blues Rock Band (2018), espécie de resumo de sua trajetória até aqui.

O nosso homem banda se mostra um excelente cantor de voz quente e poderosa, enveredando por um repertório próprio que mergulha nas várias possibilidades do blues rock, do qual se destacam maravilhas como Hate To See You Go, Emily, The Collector e Dangerous (veja o clipe aqui). De quebra, ainda faz uma bem azeitada releitura de Voodoo Child (Slight Return), de Jimi Hendrix.

Em seus mais de 20 anos de carreira, Steve Hill abriu shows para ícones do porte de Ray Charles, B.B. King, ZZ Top, Santana e Buddy Guy, além de ter tocado com o lendário guitarrista de blues Hubert Sumlin. Ele ganhou o Juno Award, o mais importante prêmio de música no Canadá, e em 2017 fez em torno de 80 shows pela Europa. Ele usa guitarras e amplificadores vintage dos anos 1950, o que dá um tom clássico e próprio ao seu som.

Steve Hill ao vivo no ZDF@Bauhaus:

© 2024 Mondo Pop

Theme by Anders NorenUp ↑