Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Tag: rock mineiro (page 2 of 2)

Pato Fu faz uma maratona de Música de Brinquedo em SP

pato fu-400x

Por Fabian Chacur

O Patu Fu fará uma verdadeira maratona em São Paulo para lançar na cidade seu mais recente trabalho. Aproveitando o feriado prolongado, o grupo mineiro apresentará de quinta (12) a domingo (15), com duas sessões diárias (em horários do tipo matinê) o repertório de Música de Brinquedo 2. O local é o Sesc 24 de Maio (Rua 24 de Maio, nº 109- Centro- fone 0xx11-3350-6300), com ingressos de R$ 12,00 a R$ 40,00.

O novo álbum da badalada banda encabeçada por Fernanda Takai e John Ulhoa dá sequência ao álbum inicial lançado em 2010. O conceito permanece o mesmo, que é trazer releituras de clássicos da música pop nacional e internacional interpretados com o auxílio de diversos tipos de brinquedos, instrumentos em miniatura e kazoos, criando assim uma sonoridade divertida e bastante lúdica. O grande sucesso da investida original justifica essa continuação.

Música de Brinquedo 2, lançado pela gravadora Deck em CD e nas plataformas digitais, traz onze faixas deliciosas e inesperadas. Entre outras, temos Palco (Gilberto Gil), Livin’ La Vida Loca (Ricky Martin), Rock da Cachorra (Eduardo Dussek), Mamãe Natureza (Rita Lee) e Every Breath You Take (The Police), com arranjos que agradarão os adultos e também as crianças, pois incluem vocais infantis.

Nos shows, que trarão em seu set list músicas dos dois CDs, o grupo terá Takai, Ulhoa e Ricardo Koctus (o trio que iniciou a banda, há mais de 20 anos) acompanhado por Glauco Mendes (bateria), Richard Neves (teclados) e dois convidados especialíssimos: os bonecos/monstrinhos Groco e Ziglo, criados pelo grupo Giramundo de Bonecos. Uma boa dica para quem quiser comemorar o Dia da Criança acompanhado por seus filhos, sobrinhos, netos e quetais.

Livin’ La Vida Loca– Pato Fu:

Pato Fu lança Palco e anuncia novo álbum para setembro

Pato Fu - Palco (single)-400x

Por Fabian Chacur

Fernanda Takai anda a mil por hora. Mal lançou seu novo DVD/CD solo, Na Medida do Impossível- Ao Vivo No Inhotim (leia a resenha de Mondo Pop aqui), ela agora anuncia um novo single, desta vez do Pato Fu, banda que capitaneia há mais de 20 anos ao lado do marido, John Ulhôa.

A música é Palco, de autoria de Gilberto Gil e lançada pelo mestre baiano em seu álbum Luar, de 1981. Aliás, a capa do single, cuja ilustração é de autoria de Anna Cunha, homenageia precisamente a deste trabalho. Esta canção é a primeira a ser divulgada de Música de Brinquedo 2, álbum que o Pato Fu lançará em formato físico e também nas plataformas digitais a partir do dia primeiro de setembro.

O novo CD é o sucessor de Música de Brinquedo (2010), e se vale de seus mesmos parâmetros: releituras de hits nacionais e internacionais valendo-se de instrumentos de miniatura ou de brinquedo, e com direito a vocais infantis, também. No repertório, serão 11 faixas, entre as quais Palco e também Every Breath You Take (The Police), Rock da Cachorra (de Leo Jaime e hit na voz de Eduardo Dussek) e Mamãe Natureza (de Rita Lee, que por sinal é fã do Pato Fu).

Palco– Pato Fu:

Fernanda Takai dá um banho de sutileza em seu novo DVD

na medida do impossivel ao vivo dvd capa-400x

Por Fabian Chacur

Em 2007, Fernanda Takai iniciou uma carreira-solo paralela à do grupo que a consagrou nacionalmente, o Pato Fu. Essa trajetória chega agora ao seu quinto lançamento, o DVD/CD (vendidos juntos, em embalagem digipack) Na Medida do Impossível- Ao Vivo No Inhotim (Deck). Trata-se de um trabalho no qual a sutileza, o bom gosto e o talento da cantora radicada há décadas em Minas Gerais se apresentam de forma superlativa.

O trabalho foi gravado ao vivo no Inhotim, um misto mágico e cativante de parque e galeria de arte ao ar livre situado em Brumadinho (MG) no dia 3 de setembro de 2016. Além da dona da festa no vocal principal e violão (e usando um belo vestido), temos Larissa Horta (baixo e vocais), Lenis Rino (bateria, MPC e vocais), Lulu Camargo (teclados e gaita) e Tiago Borba (guitarra, violão e vocais), um time afiado que se presta às várias sonoridades empregadas durante o espetáculo.

O repertório do DVD traz 18 faixas, sendo 11 das 13 canções incluídas em Na Medida do Impossível (CD de estúdio lançado em 2014), três de trabalhos anteriores e três novidades em seu repertório,

São elas De Onde Vens (que ela gravou em 2014 para o álbum-tributo a Nelson Motta, Nelson 70), Nada Para Mim (do marido e parceiro de Pato Fu John Ulhôa e gravada originalmente por Ana Carolina em 1999) e I Don’t Want To Talk About It (do saudoso Danny Whitten, do grupo Crazy Horse, sucesso em gravações de Rod Stewart e Everything But The Girl) e Fui Eu (hit de José Augusto nos anos 1980).

O CD, por sua vez, conta com 14 faixas, sendo 12 iguais às do DVD e duas gravações de estúdio de Nada Pra Mim e I Don’t Want To Talk About It. Ainda no DVD, surgem duas versões de Partida, uma ao vivo que aparece nos extras junto com um making of de 6m37 de duração, e outra ilustrada por um clipe gravado nos domínios do Inhotim.

O curioso é que o show foi gravado à noite, com uma iluminação que dá uma ambientação de “festa à luz de velas”. Desta forma, o cenário natural fica em segundo plano, podendo ser confundido com um registro em teatro ou local fechado. A atmosfera de encantamento não é prejudicada por essa opção, que, ao contrário, não banaliza a natureza presente. E para quem deseja ver melhor o local, basta conferir o clipe da envolvente Partida, que cumpre essa função com eficiência.

O show flui com muita felicidade, com um repertório que se divide entre canções folk, pop, rock, eletrônica e um pouco de samba/bossa nova aqui e ali. Tudo isso pontuado pela voz doce de Fernanda, que com sua presença de palco delicada e simpática cativa o público e cria um clima de empatia sem grandes dificuldades.

Sem prejudicar a trajetória do Pato Fu, a carreira solo de sua talentosa cantora segue como uma boa forma de Takai externar sonoridades e canções que não caberiam tão bem na banda, podendo assim ampliar seus horizontes musicais. Boa sacada.

Partida (clipe)- Fernanda Takai:

Canábicos mostram hard rock potente no ótimo CD Intenso

Capa Canabicos Intenso-400x

Por Fabian Chacur

Dizem que a melhor forma de se aprimorar aquilo que se faz é fazendo, cada vez mais e sempre atento ao que se pode realizar para melhorar a qualidade do resultado final. O grupo Canábicos, na estrada desde 2013, aparentemente segue esse lema à risca, pois em quatro anos de estrada chega agora ao seu quarto álbum. E pela excelência de Intenso (Monstro Discos), o seu mais novo trabalho, o caminho é esse mesmo.

Cria de Araguari (MG), o grupo traz Clandestino (vocal), Murcego González (guitarra, também integra o ótimo Uganga), MM (baixo) e Mestre Mustafá. No currículos, os álbuns La Bomba (2013), Reféns da Pátria (2014), Alienígenas (2015) e o recém-lançado Intenso (2017). A vitória em 2015 no Fun Music, o maior festival universitário de música do Brasil, os ajudou muito na divulgação de seu trabalho.

A concepção musical do quarteto mineiro é centrada no hard rock de tempero setentista, com direito a influências bacanas como Led Zeppelin, Grand Funk Railroad, Deep Purple, Black Sabbath, Golpe de Estado e até Made In Brazil em seus momentos mais pesados. Temos enfurecidos riffs de guitarra, tocados de maneira tecnicamente admirável, acompanhados por uma cozinha sólida e um vocalista simplesmente demencial no seu carisma e poder de fogo.

Intenso é um título perfeito para o álbum, pois são oito faixas repletas de energia, elaboração e diversidade. Consegue conciliar a fúria com o bom gosto, algo nem sempre muito simples de se fazer. E o bacana é que as letras são todas em português, e muito boas em sua simplicidade e ataque direto e sem rodeios, prova concreta de que dá para se fazer hard rock ótimo sem ter de escolher o inglês como idioma.

O repertório do álbum é excelente, com direito à swingada Planeta Estranho, a incrível Lei do Cão (que merece entrar na programação de qualquer rádio rock que se preze) e a psicodélica Eu Não Sei o Que Vai Ser de Mim, que envolve o ouvinte e é encerrada pela repetição em looping de um sinistro som de saco de risos. Final surpreendente para um CD que contou com a ótima produção de Gustavo Vazquez, que deu ao álbum qualidade técnica internacional.

Planeta Estranho (clipe)- Canábicos:

Broken Jazz Society lança um EP totalmente endiabrado

broken-jazz-society_gasstation_capa-400x

Por Fabian Chacur

O rock brasileiro plantou boas sementes em Uberaba, importante cidade mineira. Lá se encontra a banda Broken Jazz Society, que estreou em disco em 2014 com o álbum Tales From Purple Land. Agora, eles voltam à cena com o EP Gas Station, que traz três faixas que merecem ser consideradas totalmente endiabradas. É uma amostra do mais puro rock and roll, com direito a muita energia, requinte e assinatura própria e personalizada.

Integram a Broken Jazz Society Mateus Graffunder (guitarra e vocal), João Fernandes (baixo) e Felipe Araújo (bateria). Partem de um conceito de power trio que não se prende a virtuosismos ou guerra de egos, apostando em peso, alternância de climas, respeito às canções que grava e pura concisão, mostrando criatividade, energia e diversidade em canções durando entre três e quatro minutos.

A banda se situa na área do stoner rock, estilo que tem em grupos como Kyuss e Queens Of The Stone Age seus seguidores mais famosos e no qual ocorre uma mistura de heavy metal a la Black Sabbath, punk rock e até eventuais viagens sonoras a la Pink Floyd. Oasis, Soundgarden e Alice In Chains são outras possíveis influências no som da BJS.

Na verdade, esse rótulo (stoner rock) é apenas uma referência, pois a BJS apresenta mais elementos bacanas no seu trabalho. Melhor não ficar perdendo tempo em tentativas de rotulação, e ir direto à audição.

Gas Station, a faixa título, alterna climas, indo do hard rock pesadão ao punk acelerado em questão de segundos, mas de forma bem concatenada. Riot Spring, regravação de uma música incluída no álbum de estreia, esbanja timbres ardidos de forma contundente. O EP é encerrado com Mean Machine, espécie de balada rock com pitadas de Pink Floyd e Oasis que traz um solo de guitarra vibrante. No total, as três músicas somam em torno de 12 minutos.

São 12 minutos que deixam o ouvinte com coceira nos ouvidos, querendo ouvir mais. E essa é uma característica que todo o EP deveria ter. Gas Station tem tudo para gerar esse efeito em quem resolver dar uma chance a ele. A banda define esse trabalho como o fim de um ciclo. Dessa forma, criaram grande expectativa positiva para o segundo álbum, previsto para sair em um futuro não tão distante. Stoner rock? Melhor definir como Broken Jazz Society Rock!

Gas Station (clipe)- Broken Jazz Society:

Banda mineira Gamp relê um clássico hit de 1997 de Lenine

gamp banda de rock-400x

Por Fabian Chacur

A banda mineira Gamp aparece com uma boa surpresa. Trata-se de uma releitura de Hoje Eu Quero Sair Só, clássico hit lançado por seu autor, Lenine, em seu maravilhoso álbum O Dia Em Que Faremos Contato (1997). A canção, parceria do astro pernambucano com Mú Chebabi e Caixa Aragão, é uma das melhores do mestre pernambucano, e periga voltar aos charts.

A regravação do grupo oriundo de Belo Horizonte tem andamento mais rápido, tipicamente pop rock, sem no entanto subverter a bela melodia original. O resultado ficou muito bacana, com belos riffs de guitarra e performance vocal impecável de Bernardo Viana, que integra o time ao lado de Matheus Ribeiro (guitarra e violão), Eduardo Dequech (guitarra e violão), Euclydes Bomfim (baixo e vocais) e Lucas Bastos (bateria).

O Gamp lançou seu álbum de estreia, Keep Rockin’ (2014), pela Som Livre (leia a resenha de Mondo Pop aqui). A nova versão de Hoje Eu Quero Sair Só já está disponível em todas as plataformas digitais, e não tem previsão por enquanto de ser lançada no formato físico.

Hoje Eu Quero Sair Só– Gamp:

Hoje Eu Quero Sair Só (clipe)- Lenine:

Ouça de graça os raros discos iniciais da banda Seu Juvenal

Por Fabian Chacur

Seu Juvenal_Low-400x

Rock Errado, álbum lançado há não muito tempo pela banda Seu Juvenal nos formatos LP de vinil e CD, é considerado um dos mais bacanas e ousados da atual safra do rock brasileiro. Sem amarras e disposto a não respeitar fronteiras estilísticas, o quarteto sediado em Ouro Preto (MG) agrada em cheio com seu som praticamente inclassificável. Mas como ouvir suas obras anteriores?

Os dois primeiros discos do grupo atualmente formado por Bruno Bastos (vocal), Edson Zacca (violão, guitarra e voz), Alexandre Tito (baixo) e Renato Zacca (bateria) estavam fora de catálogo em seus formatos físicos há bastante tempo. Como forma de suprir essa lacuna, os caras disponibilizaram no Youtube o conteúdo desses trabalhos.

Guitarra de Pau Seco (2004) foi produzido por Ronaldo Gino, que também trabalhou com eles em Rock Errado, e inclui faixas como U.S.A., Indigestão, a longa Clitóris Canibais, Guerrilha Cultural e Filhos do Seu Juvenal, entre outras. Uma de suas marcas fica por conta de Arthur Tito (voz e trompete), então integrante do time. Bela estreia em disco.

Criada em 1997, a banda mineira voltou a lançar um álbum em 2008, Caixa Preta, que marca a entrada de Bruno Bastos nos vocais. Faixas como Passarins, Atro, Nóiabilly e Coroné Belzebu são destaques, em repertório repleto de misturas atípicas e ousadia sem medo de desafiar fórmulas castradoras ou auto impostas por músicos menos corajosos.

Gravado em apenas quatro dias em Passagem de Mariana (MG) pilotado mais uma vez por Ronaldo Gino, Rock Errado inclui petardos como Rock Errado (com participação do ótimo Manu Joker, vocalista da banda Uganga), Um Dia de Fúria, Burca e Asfalto. Saiba mais sobre eles em seu novo site, que você pode acessar por aqui.

Guitarra de Pau Seco- Seu Juvenal (ouça o álbum em streaming):

Caixa Preta- Seu Juvenal (ouça o álbum em streaming):

Asfalto (video-poesia)- Seu Juvenal:

Burca– Seu Juvenal:

Banda mineira Pumu faz show gratuito no Neu Club em SP

pumu banda-400x

Por Fabian Chacur

O grupo mineiro Pumu volta a São Paulo para um show único e gratuito que será realizado neste sábado (7) às 22h no Neu Club (rua Dona Germaine Burchard, 421- www.neuclub.com.br). A apresentação integra o projeto Esquenta, da casa noturna, que mostra bandas bacanas do cenário indie antes de festas, como por exemplo a Flórida, com os DJs Mr. Mataga, DIP e Laka & Ouro Branco e programada para começar após o show.

Na estrada desde 2007, a banda Pumu é originária da cidade de Pouso Alegre (MG), e tocou com destaque em São Paulo na edição de 2011 da Virada Cultural. Eles estreiam nova formação nesta apresentação, que inclui os irmãos Paulo e Rafael Miranda e também Erick Melo. Entre suas influências, temos Captain Beefheart, Bert Jansch, Beach Boys, João Gilberto e Hermeto Pascoal.

O repertório do show do Pumu no Neu Club mesclará músicas da fase inicial da banda, composições atuais e improvisações que investem em pop, punk, rock e folk, também incluindo no pacote composições do projeto solo de Rafael Miranda. Eles procuram desafiar as convenções de como tocar rock, criando um ambiente sonoro próprio e original.

Cometa – Banda Pumu:

Banda Gamp estreia com um CD coeso e de puro pop rock

gamp grupo de rock brasileiro 2-400x

Por Fabian Chacur

O rock brasileiro continua mostrando as suas garras, independente de modismos. Mais uma prova acaba de chegar de Belo Horizonte (MG). Trata-se de Keep Rockin’, álbum de estreia da banda Gamp. Lançado pela Som Livre, o trabalho aposta em um rock básico e sem firulas ou frescuras, indo direto ao ponto, mas com categoria e capricho suficientes para impressionar bem o ouvinte.

Integram o time Bernardo Viana (vocal), Matheus Ribeiro (guitarra e violão), Eduardo Dequech (guitarra e violão), Euclydes Bomfim (baixo e vocais) e Lucas Bastos (bateria). No álbum, temos participações especiais de um naipe de metais formado por Altair Martins (trompete), Marlon Sette (trombone) e Bidu Cordeiro (trombone baixo) e do tecladista Maycon Ananias, que ajudam a encorpar com bom gosto a sonoridade em algumas faixas.

As influências mais nítidas notadas no som do Gamp remetem ao rock brasileiro dos anos 80, especialmente de Barão Vermelho, Cazuza e Capital Inicial, e dos clássicos Raul Seixas, Rolling Stones, Bob Dylan e Rita Lee, além de um quê do CPM 22, especialmente no vocal de Bernardo, cujo estilo e timbre de certa forma combinam o de Dinho Ouro Preto com o de Badaui, da banda paulista.

Os grandes méritos de Keep Rockin’ são a coesão instrumental e vocal apresentadas pelo quinteto e a ótima seleção de repertório, que é bem equilibrada e mescla composições dos integrantes da banda com canções escritas por feras como Leoni, Paulinho Moska e a jovem Roberta Campos. A produção de Rodrigo Vidal é bem sóbria e eficiente.

São várias as faixas legais desse disco de estreia da banda Gamp, sempre com letras inteligentes e que fogem dos lugares comuns do gênero. Vinil, por exemplo, é bem sacada e bem humorada. Hora de Pular do Trem contagia logo nos primeiros momentos, enquanto Recomeçar, Te Redesenhar e Vermelho e Preto equivalem a boas variações de pop rock.

No fim das contas, Keep Rockin’ equivale a uma respeitável estreia dessa banda mineira que soa totalmente universal e cuja coesão vocal e instrumental dão a impressão de que se trata de um quinteto que veio para ficar. Sem apostas em redundâncias e fugindo do óbvio, merecem ser conhecidos pelo público roqueiro brasileiro.

Hora de Pular do Trem– Gamp:

Te Redesenhar– Gamp:

Vinil– Gamp:

Banda Uganga lança um clipe para divulgar a música Casa

Uganga_Live in France-400x

Por Fabian Chacur

Em coquetel realizado em casa noturna na zona oeste de São Paulo que contou com a presença de inúmeros jornalistas, músicos e críticos musicais, o Uganga lançou seu novo CD, Opressor. Como forma de marcar o início da divulgação do álbum, o quinto de sua discografia, o quinteto mineiro lançou também um clipe para ilustrar a música Casa.

Com direção a cargo de Eddie Shumway, conhecido por seus trabalhos anteriores com a banda, Casa é um faixa potente e conta com cenas gravadas durante turnê europeia realizada por eles que passou por oito países. A estreia do clipe ocorreu durante a edição de número 62 do Programa Arte Extrema, e já está disponível no canal exclusivo da banda no Youtube, que traz outros registros dos caras.

Com 20 anos de estrada, a banda mineira Uganga conta atualmente com Manu Joker (vocal), Christian Franco (guitarra), Thiago Soraggi (guitarra), Raphael Ras Franco (baixo e vocal) e Marcos Henriques (bateria e vocal). Opressor, seu novo álbum, é o sucessor do impressionante Eurocaos Ao Vivo (2013), álbum gravado ao vivo durante turnê europeia da banda e com direito a embalagem contendo encarte luxuoso repleto de fotos e com texto contando a aventura do time de thrashcore pelos palcos do Velho Mundo.

Veja o clipe oficial de Casa, do Uganga:

Newer posts

© 2024 Mondo Pop

Theme by Anders NorenUp ↑