Anda com baixo astral, mora em São Paulo e quer ir a um show para mandar o mau humor para a casa do cacete? Uma dica certeira é ir na próxima quinta-feira (8) às 21h30 no Sesc Pompeia- Comedoria (rua Célia, nº 93- Pompeia), com ingressos de R$ 6,00 a R$ 20,00. Estará em cena o grupo Farufyno, que há 15 anos cumpre a nobre missão de sacudir os esqueletos com seu som swingado e pra cima.
Integram o grupo paulistano os músicos Marcelo Kuba (voz e violão), Rodrigo Pirituba (percussão), Mario Souza Lima (baixo) e Flávio Ferreira (guitarra). O seu som é basicamente samba rock, aquela incandescente mistura de samba, funk, rock, pop e MPB que bota fogo nas pistas de dança tupiniquins desde a década de 1960, criada por feras do porte de Jorge Benjor, Erasmo Carlos, Originais do Samba e Marku Ribas.
No repertório deste show, o quarteto promete dar uma geral em seu repertório e também apresentar algumas surpresas. Entre outras, o público poderá conferir as contagiantes Elroy O Office-boy, Várzea, Concentração, Parte Dela, Cajaíba, Parei na Sua e O Bicho Pega.
Bem-humorada e extremamente simpática, Claudette Soares brincou com a sua pequena estatura em termos físicos ao lançar em 1969 o LP Quem Não é a Maior Tem de Ser a Melhor. Em termos profissionais, no entanto, sempre primou pela seriedade, bom gosto e talento lapidado, o que explica o fato de ela estar na ativa há mais de 60 anos. Neste sábado (13) às 21h30, ela canta em São Paulo na comedoria do Sesc Pompeia (rua Clélia, nº 93- Pompeia-fone 0xx11-3871-7700), com ingressos a R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira).
O show tem tudo para ser marcante, pois o seu roteiro é baseado no livro A Noite do Meu Bem- A História e as Histórias do Samba-Canção. Aliás, o autor do livro e do roteiro do espetáculo são o mesmo, o jornalista e escritor Ruy Castro, com direção geral do badalado Thiago Marques Luiz e direção musical e arranjos de Alexandre Vianna, líder do quarteto que acompanhará a intérprete carioca durante a apresentação.
No repertório, teremos canções célebres ligadas a nomes que dominaram o cenário musical brasileiro na década de 1950, período apelidado de Anos Dourados. Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes, Lupicínio Rodrigues, Dolores Duran, Maysa, Tito Madi, Johnny Alf, Elizeth Cardoso, Nora Ney, Isaurinha Garcia, Doris Monteiro e Carmem Costa são algumas dessas celebridades marcantes em uma era pontuada por canções densas, belas e ligadas aos temas do romance. A cantora Alaíde Costa fará uma participação especial no show.
Claudette nasceu no Rio de Janeiro e iniciou sua carreira ainda criança, na década de 1950, e logo se envolveu com os ritmos em voga na época, o baião, o samba-canção e a então iniciante bossa nova. Mostrou talento para encarar todos, e consolidou sua carreira nos anos 1960 e 1970, tendo como marcas a versatilidade, uma voz encantadora e a opção por canções românticas. Lançou em 1968 o ousado Gil, Chico e Veloso Por Claudette Soares, com músicas dos então ainda iniciantes Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso.
Após emplacar aquela que foi provavelmente a canção de maior sucesso de seu repertório, De Tanto Amor (de Roberto e Erasmo Carlos) e lançar dois discos em parceria com Dick Farney, Claudette saiu de cena por uns anos, mas voltou nos anos 1990. Em 2000, lançou Claudette Soares ao Vivo, do qual participaram Roberto Menescal, Paulinho da Viola, Claudinha Telles, Jorge Benjor e Garganta Profunda, entre outros. Em 2015, saiu Claudette Soares e a Bossa de Caymmi, lançamento do selo Nova Estação, de Thiago Marques Luiz.
O Violeta de Outono, um dos grupos mais relevantes da cena paulistana da segunda metade dos anos 1980 e ainda hoje na ativa, dará um belo presente aos seus fãs. No dia 27 de maio, às 21h30, no Sesc Pompeia (rua Clélia, nº 93- Pompeia- fone 0xx11- 3871-7700), o grupo fará um show único no qual sua formação original se reunirá após mais de dez anos. A apresentação marca o relançamento de seu primeiro álbum, de 1987, agora em versão remasterizada.
A banda paulistana surgiu lá pelos idos de 1985, quando Fábio Golfetti (vocal e guitarra) e Cláudio Souza (bateria) saíram da banda Zero e resolveram partir para um novo projeto. Com a adição do baixista Angelo Pastorello, eles fizeram seu primeiro show em dezembro de 1985, no mitológico Teatro Lira Paulistana. Em março de 1986, fariam a primeira de uma série de apresentações no Sesc Pompeia. Naquele mesmo ano, lançaram o seu primeiro EP, pelo selo Wop Bop, cuja repercussão foi tão boa que os levou rumo a uma grande gravadora.
Eles receberam o convite do Plug, selo exclusivo de rock criado pela gravadora BMG-Ariola, e estrearam por lá com Violeta de Outono (1987). O álbum conseguiu ótima repercussão perante o público roqueiro, com um rock psicodélico e autoral com influências progressivas e músicas como Outono e Dia Eterno, e também uma incrível releitura para Tomorrow Never Knows, dos Beatles.
O trio lançou em 1989 Em Toda Parte, e logo a seguir saíram do selo Plug. A partir dos anos 1990, o grupo passou por várias trocas em sua formação, com Fábio sendo o único a se manter de forma constante. Vale lembrar que Angelo Pastorello se tornou um dos fotógrafos mais bem-sucedidos no Brasil na área de moda.
O mais recente álbum de inéditas do Violeta de Outono, intitulado Spaces, saiu em outubro de 2016, e nele Mr. Golfetti tem a seu lado Gabriel Costa (baixo), Fernando Cardoso (teclados) e José Luiz Dinóia (bateria). Os ingressos para o show da formação clássica do grupo no Sesc Pompeia custarão de R$ 6,00 a R$ 20,00.
Uma das coisas mais difíceis de se fazer é um trabalho musical que consiga ser ao mesmo tempo inventivo, original e bom de se ouvir. É exatamente isso o que o grupo Barbatuques concretiza de forma consistente desde 1997. Esse timaço mostra o repertório de seu novo álbum, Ayú, com shows nesta quinta (27) e sexta (28) às 21h no teatro do Sesc Pompeia (rua Clélia, nº 93- Pompeia- fone 0xx11-3871-7700), com ingressos de R$ 9,00 a R$ 30,00.
Integrado por Fernando Barba (criador da banda), André Hosoi, André Venegas, Charles Raszl, Flávia Maia, Giba Alves, Helô Ribeiro, João Simão, Luciana Cestari, Lu Horta, Mairah Rocha, Marcelo Pretto, Maurício Maas, Renato Epstein e Taís Balieiro, a Barbatuques conta em seu currículo com quatro CDs (incluindo o mais recente) e dois DVDs. Para fazer sua música, eles se valem “apenas” de percussão corporal e de suas vozes. Ouça o CD Ayú e acredite se puder.
Com sua música corporal, o grupo extrai sonoridades as mais diversas possíveis, emulando instrumentos distintos com timbres inusitados e cativantes. Aliando esses sons a vocalizações simplesmente arrasadoras, temos aqui uma massa sonora contagiante que se vale também da musicalidade das palavras para apresentar muito beat, boas melodias e improvisos dignos dos melhores e mais criativos jazzistas.
Difícil classificar o som do Barbatuques. Uma mistura de diversos ritmos brasileiros, aliados a ska, reggae, funk, soul, africanidades diversas, música de origem indígena e sabe mais o que. Se ouvir seus discos já nos deixa em dúvida se a coisa é só na base do gogó e do corpo, ao vivo então você jura que está tendo uma alucinação. É demais!
O Barbatuques já fez parcerias com nomes do porte de Bobby McFerrin, Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos, Camille, Keith Terry, One Giant Step e Badi Assad. Eles abriram a cerimônia de encerramento das Olimpíadas Rio 2016 e também participaram da Copa do Mundo da África do Sul, International Body Music Festival (EU), Festival Europalia (Bélgica) e Lollapalooza Brasil, além de participarem de trilhas de filmes como Rio 2, Tropa de Elite, Trash e O Menino e o Mundo.
A viola é um dos instrumentos mais marcantes da música rural brasileira. No entanto, ela também marca presença na urbana cidade de São Paulo. Como forma de exemplificar e festejar esse fato, será realizado o show Viola Paulistana, com sessões nesta quinta (30) e sexta (1º/7) às 21h no teatro do Sesc Pompeia (rua Clélia, nº 93- fone 0xx11-3871-7700), com ingressos de R$ 9,00 a R$ 30,00. Também será realizado no mesmo local, só que no domingo (3) às 15h, um encontro de luthiers de viola, com entrada gratuita que deve ser retirada uma hora antes.
Os shows trarão ao expectador a oportunidade de ouvir a viola caipira inserida em diversos contextos sonoros, indo desde os ritmos mais tradicionais, como polcas, guarânias, rastapés e modas de viola, até fusões com outros estilos musicais, uma forma de apresentar a versatilidade desse instrumento. Estão no elenco do show Cacique e Pajé, Arnaldo Freitas, Milton Araújo e Trio Tamoyo, com participações especiais de Índio Cachoeira e Marcos Azevedo.
Com mediação a cargo do pesquisador Fábio Nunes da Silva, do núcleo Diversitas, da USP, o encontro de luthiers será uma roda de bate-papos e palestras que ilustrarão a importância dos artesãos para a difusão e consolidação desse instrumento no Brasil . Estão escalados os luthiers Valmir Roza Lima, Raimundo Saraiva e Índio Cachoeira.
Zé Pi tem uma trajetória bastante agitada em termos profissionais, com vários itens bacanas em seu currículo. Agora, chega a vez de investir na carreira solo. Seu primeiro álbum individual, Rizar, saiu há pouco, e ele mostra o repertório desse trabalho neste sábado (20) às 21h na comedoria do Sesc Pompeia (rua Clélia, nº 93- Pompeia- fone 0xx11-3871-7700), com ingressos a R$ 5,00 e R$ 10,00. O show faz parte da Mostra Prata da Casa, e também inclui a banda gaúcha Dingo Bells.
Na estrada desde 2005, Zé Pi integrou a banda Druques, com a qual gravou um CD. Ele também fez parte do grupo Tigre Dentes de Sabre, além de ter participado de álbuns de artistas como Tulipa Ruiz, Cérebro Eletrônico e Jumbo Elektro. Entre 2008 e 2012, foi compositor e produtor das trilhas sonoras da Cia. Teatro Oficina. Seu dueto com Tulipa, Só Sei Dançar Com Você, integrou a trilha de uma novela global.
O músico, que cantará e tocará guitarra, terá a acompanha-lo Arthur Kunz (bateria), André Lima (teclados), Moisés Moita Mattos (guitarra), Otavio Carvalho (baixo) e um quarteto de cordas formado por Buda Nascimento e Fábio Silva (violinos), Renato Rossi (viola) e Leandro Tenório (cello). Farão participações especiais no show o guitarrista Luiz Chagas (que tocou com Itamar Assumpção e é pai de Tulipa Ruiz, de quem é músico) e a cantora Juliana Kehl.
Rizar, primeiro trabalho solo de Zé Pi, traz elementos de várias tendências do rock, do pop e da MPB, com direito a melodias doces, momentos mais agitados e fusões inesperadas. Fique à Vontade, Anoiteceu, Acredito e Se Você Soubesse são alguns de seus melhores momentos. O álbum conta com participações especiais de Tulipa Ruiz, Luiz Chagas, Barbara Eugênia e Karine Carvalho, entre outros.
Se Você Soubesse– Zé Pi:
Acredito– Zé Pi (com Barbara Eugenia e Karine Carvalho):
O Sesc Pompeia (rua Clélia, 93-Pompeia-SP- fone 0xx11-3871-7700) será palco no dia 11 de setembro (quinta-feira) às 21h30 de um encontro que desde já se mostra histórico. De um lado, o cantor pernambucano China. Do outro, a banda The Rossi, que durante décadas acompanhou o saudoso mestre Reginaldo Rossi. Os ingressos custam de R$ 6 a R$ 30 (www.sescsp.org.br/pompeia).
Para quem não sabe, o The Rossi resolveu seguir adiante como forma de homenagear seu ex-líder, e tem feito apresentações marcantes por aí, incluindo uma inesquecível durante a mais recente edição da Virada Cultural, em São Paulo. O time entrosado e swingado é integrado por Edmilson (bateria e vocal), Ernesto Praça (voz e trompete), Binno Batista (baixo e voz), Marcilio Alves (teclados), Ledo Silva (pandeiro e voz) e Jorge Silva (guitarra e voz).
Por sua vez, China está na estrada há quase 20 anos, e ficou conhecido inicialmente como integrante do grupo Sheik Tosado, tendo posteriormente enveredado para uma bem-sucedida carreira solo e também para trabalhos como apresentador na antiga MTV Brasil. Sobre a parceria com a banda de Mestre Rossi, ele não esconde a felicidade.
“Sempre quis cantar as músicas de Reginaldo Rossi, pois as escutei em minha casa desde criança. Cantar os sucessos dele ao lado da banda que o acompanhou durante 35 anos é uma honra”. No repertório, hits como Garçom, A Raposa e as Uvas e Deixa de Banca e também lados B bem bacanas como Pare Pare e Desterro, entre outros. Vai ser um bailão!
Lúcio Maia é inquieto por natureza. Como se a Nação Zumbi não lhe tomasse bastante tempo, ele ainda encontra espaço para se dedicar a diversos outros projetos, como o ótimo Maquinado. Agora, ele nos mostra o grupo Zulumbi, criado em parceria com o MC Rodrigo Brandão (o Gorila Urbano) e o DJ PG (do grupo de rap Elo da Corrente). A banda fará três shows em São Paulo para lançar seu 1º álbum.
A primeira apresentação será via internet pelo seminal site Showlivre.com, com transmissão a partir das 16h desta quinta-feira (10). Nesta sexta-feira (11), às 21h30, o grupo estará na Choperia do Sesc Pompeia (rua Clélia, 93- Pompéia- fone 0xx11 3871-7700), e no dia 25 de abril (sexta), às 21h, no Sesc Santo Amaro (rua Amador Bueno, 505- Santo Amaro- fone 0xx11-5541-4000), ambos com ingressos de R$ 3,20 a R$ 16,00.
Ao vivo, o Zulumbi conta com o apoio de Marcos Gerez (baixo), Munhoz (microfone) e Mestre Nico Percussão). Em seu disco de estreia, teve as participações especiais de Anelis Assunpção e dos jazzistas americanos Rob Mazurek e Jason Adasiewicz, entre outros, e investe em uma sonoridade swingada e repleta de nuances, com destaque para faixas como Babe Vou Bombar e Wah Wah. Rap e mangue beat obviamente aparecem na mistura.
Verônica Ferriani, um dos nomes mais interessantes e consistentes da chamada nova geração da MPB, cantará neste sábado (8), Dia Internacional da Mulher, no Sesc Pompeia (rua Clélia, 93- fone 0xx11-3871-7700 – www.sescsp.org.br ), com ingressos custando de R$ 3,20 a R$ 16,00. A cantora e compositora oriunda de Ribeirão Preto (SP) mostrará as músicas de seu novo e ótimo trabalho individual.
Lançado em outubro de 2013, Porque a Boca Fala Aquilo do Que O Coração Tá Cheio mostra a face autoral de Verônica, com todas as canções assinadas por ela desta vez. O álbum, que pode ser baixado legalmente e de forma gratuita aqui, conta com produção de Marcelo Cabral e Gustavo Ruiz, e inclui faixas bem legais e interessantes como Dança a Menina, Estampa e Só, De Boca Cheia, Era Preciso Saber e Esvaziou, entre outras.
Com uma voz belíssima e usada sempre com muita categoria e sensibilidade e fugindo dos virtuosismos inúteis, Verônica terá a seu lado no Sesc Pompeia uma banda composta por Marcelo Cabral (baixo), Gui Held (guitarra), Rodrigo Campos (guitarra) Sergio Machado (bateria), Thiago França (sax e flauta), Pepe Cisneros (piano suette), Alexandre Ribeiro (clarone) e Regis Damasceno (violão de 12 cordas e violão de aço).
Há dez anos na estrada, Verônica Ferriani já atuou em diversos projetos, como uma belíssima homenagem a Ivan Lins realizada em 2007 e lançada em DVD. Seu excelente primeiro álbum solo, autointitulado e lançado em 2009, mostrou-a relendo com categoria canções de Gonzaguinha, Tim Maia e diversos outros. No mesmo ano, gravou o álbum Sobre Palavras ao lado de Chico Saraiva. Em 2011, realizou uma turnê ao lado de Toquinho no melhor esquema voz e violão e com ótima recepção por parte de público e crítica.
Estampa e Só, com Verônica Ferriani:
Ouça na íntegra, sem precisar baixar, o novo CD de Verônica Ferriani:
Lembra daquela temporada anunciada em Mondo Pop que teria shows de Jorge Ben Jor, com abertura do grupo Los Sebosos Postizos, integrado por membros da Nação Zumbi e com repertório só com musicas do autor de Os Alquimistas Estão Chegando (leia mais aqui)? Pois não será dessa vez. A temporada, que rolaria desta quinta (23) a domingo (26) no Sesc Pompeia (SP) foi devidamente cancelada.
Um comunicado oficial afirmou que o cantor, compositor e músico carioca teve problemas de saúde que o impedirão de realizar os quatro shows, para os quais os ingressos já estavam devidamente esgotados há algum tempo. Para infelicidade geral dos fãs, não há previsão de quando (e se) essa reunião, que seria histórica mesmo que eles não tocassem uns com os outros, se tornará realidade. Adiada sine die, como diriam os antigos. Paciência!
Quem comprou os tíquetes via internet pelo portal Sesc SP terá os valores pagos em cartão devidamente cancelados ou devolvidos pelas respectivas operadoras. Quem já havia retirado os ingressos terá de ir nas bilheterias de quaisquer unidades do Sesc para ter seu dinheiro de volta. E infelizmente a Banda do Zé Pretinho não animará festa alguma nesta semana em que São Paulo comemora 460 anos de existência. Só se for na base dos discos…
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