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Adam Levine fuma marijuana no clipe da canção Nobody’s Love

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Por Fabian Chacur

Tem single novo do Maroon 5 no pedaço. E não se trata de qualquer um. Pena que esse destaque não seja em termos musicais, porque Nobody’s Love é bem inferior ao que de melhor a banda americana já nos proporcionou, sendo um eletroreggae pop bem derivativo e sem muito pique. Mas, em seu clipe, o vocalista Adam Levine aparece durante todo o tempo fumando um cigarro daquela famosa e cultuada erva proibida que tanta polêmica traz sempre que entra em pauta.

Com direção a cargo de David Dobkin, que já trabalhou anteriormente com a banda em diversos outros clipes, a filmagem foi feita valendo-se apenas de um iPhone. Nela, Levine é flagrado em uma espécie de sala de estar ao ar livre, com direito a um abajur descolado e um sofá confortável, no qual o cantor permanece mandando bala no seu baseado.

Ao fim da música, que dura pouco mais do que três minutos, aparece um texto na tela com uma mensagem que defende o fim da “guerra contra a marijuana”, que, segundo o texto, “fracassa em reduzir o seu uso e disponibilidade e desvia recursos que poderiam ser melhor investidos em nossas comunidades”.

A banda também promete fazer uma doação à ACLU (American Civil Liberties Union, união americana pelas liberdades civis), que entre outras causas abraça a do fim da guerra contra a marijuana.

Este é o segundo single inédito lançado pelo Maroon 5 nos últimos meses. O primeiro apareceu nas plataformas digitais em setembro de 2019, o também mediano Memories (veja o clipe aqui). Não se sabe se ambos estarão no próximo álbum do grupo americano, que será o sucessor de Red Pill Blues (2017).

Nobody’s Love (clipe)- Maroon 5:

Groundation anuncia singles e uma extensa turnê pelo Brasil

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Por Fabian Chacur

A banda californiana Groundation, uma das mais bem-sucedidas formações do reggae americano, tem boas notícias para seus fãs brasileiros. Eles acabam de lançar dois novos singles, Fossil Fuels e My Shield (veja o clipe aqui), e também anunciam uma extensa turnê pelo Brasil, a ser realizada em novembro e com 12 datas já devidamente confirmadas.

Os shows serão realizados nas cidades de São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador, Vitória, Maceió e Recife, e marcam o retorno do grupo à ativa após um hiato de quase quatro anos. As duas novas faixas são uma prévia de The Next Generation, seu 9º álbum de estúdio, que tem previsão de lançamento em setembro no exterior.

A banda liderada por Harrison Stafford (vocal e guitarra) estreia uma nova formação, que inclui além de seu líder os músicos Will Blades (teclados), Isaiah Palmer (baixo), Jake Shandling (bateria), Brady Shammar (vocais), Aleca Smith (vocais), Eduardo Gross (guitarra), Craig Berletti (teclados e trompete) e Roger Cox (sax).

Celebrando 20 anos de estrada, a banda Groundation tem como base o roots reggae, com direito a elementos de jazz, soul e música latina. Eles já fizeram shows em mais de 25 países, além de tocarem ao lado de nomes seminais para a história do reggae, entre os quais Jimmy Cliff, Alpha Blondy, Ziggy Marley e Burning Spear. Seu CD de estreia, Young Tree, saiu em 1999, e eles também tem dois CDs ao vivo no currículo.

Fossil Fuels (clipe)- Groundation:

Jão faz trabalho autoral após cover bem-sucedido de Anitta

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Por Fabian Chacur

Jão e Anitta ainda não se conhecem pessoalmente, mas o cantor e compositor paulista deve uma à estrela pop brasileira. Um fã-clube da cantora encontrou no Youtube um cover feito por Jão da música Bang!, e proporcionaram ao clipe caseiro quase 400 mil acessos. Um ano e dois meses depois, surge a Universal Music, que o contratou e agora aposta na vertente autoral do artista de 23 anos, com os singles Álcool e Ressaca.

Ao contrário do que os títulos podem dar a entender, o artista oriundo da cidade de Américo Brasiliense e há quatro anos radicado em São Paulo não investe em relatos de bebedeiras a la sertanejo universitário em suas letras. “Essas duas músicas foram feitas a partir do contraste entre a expectativa e o resultado final, saiu do óbvio”, explica.

O nome artístico, básico e curiosamente igual ao do guitarrista e fundador do grupo punk Ratos de Porão, entrou na vida de João Vitor Romania quando ele ainda era criança. “Na hora de definir meu nome artístico, achei Jão ideal, porque é muito prático, simples e fácil de falar, além de me acompanhar desde a minha infância”.

A música faz parte da vida de Jão desde sempre, pois, segundo ele, sua família é muito festeira e bem musical. Ainda em sua cidade natal, aprendeu sozinho a se gravar com o auxílio de um computador, e seu objetivo era fazer coisas diferentes, fugindo do habitual voz e violão. E foi dessa forma que gravou a releitura de Bang!.

Os clipes dos singles foram gravados tendo locais específicos de São Paulo como cenário. “Nunca imaginei que pudesse participar de dois clips feitos de forma tão profissional, mostrando São Paulo de uma forma muito legal. Ficaram ótimos”, avalia. As faixas farão parte de seu primeiro EP, previsto para sair no primeiro semestre de 2018 pela via digital. “Serão lançados alguns singles antes, e por enquanto não pensamos em lançar em CD ou vinil”.

A música de Jão é basicamente r&b moderno, mas buscando caminhos próprios. “A música tem de mexer com as pessoas, trazer emoções, para fazer você se divertir, pensar; gosto de misturar elementos musicais, criar algo novo”. E não nega que amaria gravar com Anitta. “Ela viu o meu clipe e disse que adorou, adoraria fazer um trabalho com ela”.

Álcool (clipe)- Jão:

Mustache e os Apaches fazem duas performances em Sampa

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Por Fabian Chacur

O artista deve ir onde o povo está, já dizia aquele grande sucesso de Milton Nascimento. Na estrada há seis anos, a banda Mustache e os Apaches seguiu esse lema, iniciando sua trajetória com shows pelas ruas de Sampa City. Eles lançam novos singles, Na Melodia dos Teus Grunhidos e Durepox, em shows nesta sexta (2) e sábado (3). O primeiro integra o evento Skol Apresenta Premiera Freak, em dobradinha com Alf Sá, que ocorre a partir das 23h na Z Carniceria (avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 724- Pinheiros- fone 0xx11- 2936-0934), com ingressos a R$ 15,00.

O outro é ainda mais convidativo, pois tem entrada gratuita e será realizado às 21h no Teatro Décio de Almeira Prado (rua Cojuba, nº 45- Itaim Bibi- fone 0xx11- 3079-3438). Uma boa oportunidade para se conferir uma das bandas mais divertidas do cenário musical paulistano no momento. O time traz Axel Flag (voz, viola e percussão), Pedro Pastoriz (voz, violão e banjo), Tomas Oliveira (voz e baixo), Jack Rubens (voz, guitarra e bandolim) e Lumineiro (voz, washboard e bateria).

Inspirada nas clássicas jug bands americanas, Mustache e os Apaches fazem uma sacudida fusão de rock, country, jazz tradicional, blues, folk e MPB, com um resultado sacudido e contagiante. Em seu currículo, os álbuns Mustache e os Apaches (2013) e Time is Monkey (2015) e o single Chuva Ácida (2014). Os dois novos singles trazem influência de new wave e música latina, e saem pelo selo Risco. Ouça aqui.

Orangotango– Mustache e os Apaches:

O formato álbum durará para sempre, tontos!

Por Fabian Chacur

Mais uma vez, um jornal de São Paulo fez um ranking com o que nove caras consideram “as melhores capas de CDs de todos os tempos”. Quanto à escolha, cada um opta pelo que quiser, sem problemas.

O ponto questionável dessa listinha entre amigos é a insistência em se afirmar que, com a decadência da mídia CD, os álbuns deixarão de existir em um futuro próximo. Será mesmo, caras pálidas?

Vale aqui um mergulho rápido na história da música gravada. Durante décadas, a única alternativa eram aqueles discos pesadões, com uma música de cada lado.

No finalzinho dos anos 40, surgiram os LPs de vinil, com algo em torno de 20 minutos de duração de cada lado. Esse novo “espaço”, digamos assim, gerou um novo jeito de se gravar música.

Durante os anos 50, os LPs surgiram inicialmente como reuniões aleatórias de músicas oriundas especialmente de compactos.

Coube a gênios como Frank Sinatra utilizar essa nova possibilidade de um jeito mais criativo, investindo em repertórios de canções com temática semelhante, por exemplo.

Na década de 60, firmou-se de uma vez por todas os álbuns como uma alternativa artística aos singles, graças a álbuns como Revolver (1966) e Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), dos Beatles, por exemplo.

Um não excluiu o outro. Os singles continuaram a ser lançados, sendo os álbuns uma nova possibilidade que se tornou realidade.

Esse panorama não mudou com o advento dos CDs, embora o artista passasse a ter um limite de tempo muito maior. Eram quase 80 minutos em um só lado, enquanto os LPs de vinil ofereciam no máximo uns 46 minutos, e em dois lados.

Com o advento da música digital, alguns insistem em defender a tese de que ninguém mais gravará álbuns, e que as música serão necessariamente consumidas pelo público de forma individual e só no formato digital.

Essa tese tola já ultrapassou uma década, e o que podemos ver é: os CDs ainda existem e continuam consumidos em quantidades bem razoáveis. Certamente sempre existirá algum tipo de mídia física disponibilizando música para os interessados.

A música digital vai aos poucos criando um público fiel, mas nunca será a única alternativa para quem deseja consumir música.

Na verdade, o xis da questão é uma palavra simples: alternativas. O público não se presta mais a escolhas únicas, e deseja consumir os fonogramas musicais da maneira que melhor lhe convier.

Da mesma forma, o artista já está se valendo dessa vasta gama de possibilidades para divulgar/comercializar suas canções. Singles, EPs, CDs, vinis, arquivos digitais de qualidades variadas, álbuns concebidos para suportes variados… O céu é o limite.

Os formatos irão conviver entre si, e o público irá escolher entre eles. Quem aposta em uma volta pura e simples aos tempos da ditadura de músicas individuais e só pela via digital já está quebrando a cara feio e não percebeu ainda…

Ouça Aladdin Sane, com David Bowie:

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