Por Fabian Chacur

Não tive o prazer, ou melhor, a honra de ver in loco o show de Joan Jett And The Blackhearts, realizado na noite deste sábado (7) na Chácara do Jockey (SP) como parte do Lollapalooza Brasil 2012. Mas ao menos tive a chance de curtir uns bons 20 minutos pela TV, e não poderia deixar de comentar o que vi e ouvi.

Do mesmo ano de Madonna e Michael Jackson (1958), a roqueira, ex-integrante das Runaways nos anos 70 e investindo em sólida carreira solo desde o fim daqueles anos 70 do século passado, mostrou-se em plena forma em todos os requisitos exigidos a uma celebridade: físico, artístico e energético.

Acompanhada por uma versão turbinada dos Blackhearts, banda da qual se destaca o produtor e tecladista Kenny Laguna, que acompanha a moça desde o início de sua carreira solo e foi parceiro na criação de seu selo fonográfico, Joan mandou bala em um rock raçudo, energético e sem firulas, daquele que conquista os roqueiros de corpo e alma.

Ouvi I Love Rock ‘N’ Roll, original do grupo Arrows que ela emplacou no primeiro lugar da parada americana há 30 anos, Crimson And Clover (gravação original é de Tommy James & The Shondels), AC/DC e Hate Myself For Loving You e vibrei muito com o carisma dessa verdadeira lenda do setor feminino do rock.

Só me pergunto uma coisa: quem foi a besta que colocou ela para tocar em um palco lá longe, e com o show terminando não mais do que 15 minutos antes da atração principal, os Foo Fighters? Pela TV, parecia impossível conseguir um bom lugar para ver o grupo de Dave Grohl para quem resolveu curtir Joan Jett. Enfim, quem viu na telinha não teve esse problema. Ao menos uma vantagem para quem não teve cash para comprar o ingresso. Buáááááá

Joan Jett e Foo Fighters no Chile cantam Bad Reputation: