the damned

Por Fabian Chacur

Uma verdadeira Disneylândia para os fãs de música, mais especificamente para aqueles que curtem documentários referentes ao tema. Essa é uma definição possível para o In-Edit Brasil, cuja sétima edição terá início nesta quinta-feira (2) e se estenderá até o dia 12 em São Paulo, com sessões em cinco salas diferentes e 59 filmes escalados.

São produções oriundas de 16 países e sem restrições em termos de estilos musicais ou eras. Para que se possa ter uma ideia da abrangência da coisa, rolam desde um documentário sobre o rock and roll feito no Cambodja nos anos 1960 (Don’t Think I’ve Forotten: Cambodia’s Lost Rock And Roll) até uma bio sobre o genial Carlos Imperial (Eu Sou Carlos Imperial), um dos pais da cultura pop no Brasil. Jazz, rock, MPB, soul, tem rigorosamente de tudo.

O legal é que vários dos filmes exibidos no In-Edit não entram no circuito comercial ou nem mesmo chegam por aqui no formato DVD, possibilitando ao aficionado por música uma rara chance de ver produções muito bacanas em salas de cinema. Também existem produções de mais fácil acesso, mas a vantagem também fica por conta dos preços das sessões, bastante convidativos.

O ingresso mais caro é o do Cinesesc, e ainda assim custa módicos R$ 12,00 (inteira) por filme. No Centro Cultural São Paulo e Cine Olido, você só desembolsa R$ 1, e na Matilha Cultural e na Cinemateca, é na faixa. A programação oferece no mínimo duas opções de dias e locais para cada filme, o que propicia ao cinéfilo se organizar e ver tudo.

Entre outras atrações bacanas, recomendam-se os que abordam as carreiras da musa brasileira Elza Soares, os grupos britânicos The Damned, Killing Joke e Spandau Ballet, o roqueiro americano Alice Cooper, o jazzista Jaco Pastorius e o soul man James Brown. Mais informações você encontra no site do evento (acesse aqui ).

Don’t think I’ve Forgotten: Cambodia’s Lost Rock And Roll (trailer):

Eu Sou Carlos Imperial (trailer):

Quase Lindo Premê (trailer):

The Damned: Don’t You Wish That We Were Dead
:

Racionais MC’S – 25 anos no movimento: