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Andy Summers e Fernanda Takai gravarão CD

Por Fabian Chacur

De um lado, a cantora do Pato Fu, que iniciou carreira solo paralela com um belo tributo a Nara Leão. Do outro, o ex-guitarrista do The Police, uma das bandas mais bem-sucedidas da história do rock. O resultado dessa parceria será um álbum em dupla, previsto para sair ainda no primeiro semestre. A foto da dupla foi feita por Bruno Descaves.

Fernanda Takai, a intérprete, recebeu o convite de Andy Summers, o guitarrista, meses após os dois terem se conhecido através de Roberto Menescal, um dos papas da bossa nova e parceiro do músico britânico no DVD United Kingdom Of Ipanema.

A estrelinha mineira participou do DVD, e desde então ficou no ar o clima para que uma colaboração entre ela e Summers rolasse. A sempre simpática Fernanda explica:

“Dois anos depois de conhecê-lo, fiquei sabendo que Andy tinha composto várias canções pensando na minha voz. Ele é profundamente influenciado pela bossa nova e queria fazer um álbum que refletisse isso. Pensei que faria apenas uma participação especial, mas ele me convidou para ajudar na seleção do repertório e para cantar em todas as faixas”.

O álbum será gravado em breve na cidade de Santa Monica, California, no estúdio do próprio Andy, e contará com as participações do brasileiro Marcos Suzano na percussão e do baixista Abraham Laboriel. Este último é o pai de Abraham Laboriel Jr., atual baterista da banda de Paul McCartney.

Ainda sem título definido, o trabalho sairá no Brasil através da gravadora Deck, e deve chegar às lojas do Japão, Estados Unidos e de alguns países europeus.

Veja dois vídeos curtos sobre a parceria Takai/Summers:

Coletânea resume 25 anos do astro solo Sting

Por Fabian Chacur

Em 1985, Sting aproveitou o que se imaginava ser apenas uma pausa na carreira da banda que então comandava, o The Police, para lançar The Dream Of The Blue Turtles, seu primeiro álbum solo.

A repercussão do álbum perante crítica e público foi tão boa que certamente deve ter influenciado, no ano seguinte, a decisão que levou ao fim do mitológico grupo britânico, que só voltou de forma mais consistente em 2007/2008 para uma turnê.

Desde então, o cantor, compositor e músico britânico passou a investir em uma musicalidade versátil, com rock e reggae, mas também incluindo jazz, soul, funk, pop, música erudita e world music no coquetel.

Como forma de celebrar esses 25 anos de carreira individual, Sting lança a coletânea The Best Of 25 Years, disponível em dois formatos: álbum duplo em embalagem digipack, com 31 músicas, e caixa com 3 CDs (e 45 músicas), DVD inédito gravado ao vivo e livreto repleto de fotos.

A Universal Music acaba de colocar no mercado brasileiro a versão simples, que serve como uma generosa introdução no que de melhor Sting fez fora do The Police.

O primeiro CD, com faixas lançadas entre 1985 e 1994, é o melhor, incluindo maravilhas como If You Love Somebody Set Them Free, Englishman In New York, We’ll Be Together, Fields Of Gold e If I Ever Lose My Faith In You.

Uma verdadeira aula de pop sofisticado, dançante, envolvente e bem concebido e realizado.

O repertório do segundo CD, embora com vários bons momentos, é um pouco mais irregular, pois inclui algumas canções derivativas, incluindo experiências com a world music dispensáveis.

Ainda assim, When We Dance, Desert Rose e Brand New Day merecem ser destacadas por sua qualidade e capacidade de prender o ouvinte com categoria.

A inédita Never Coming Home é mediana, e temos também três faixas ao vivo em áudio extraídas do citado DVD inédito (intitulado Rough, Raw And Unreleased: Live At Irving Plaza, gravado ao vivo nos EUA em 2005) que só está disponível na versão luxuosa da coletânea, entre elas uma releitura bacana de Demolition Man, gravada por sua ex-banda no álbum Ghost In The Machine (1981).

Se brilhou em potência máxima como líder do The Police, Sting prova em The Best Of 25 Years que também soube criar músicas de alta qualidade e potencial pop nesse um quarto de século.

Veja o clipe de Fields Of Gold, com Sting:

Symphonicities traz releituras sinfônicas de Sting

Por Fabian Chacur

Durante seus quase 35 anos de carreira fonográfica, Sting tem mostrado uma inquietude eterna. Além de sempre apresentar trabalhos novos, na carreira solo ou com o The Police, também costuma oferecer releituras de suas músicas nos mais diversos formatos. Seu novo CD segue essa última linha, e não decepciona.

O título Symphonicities faz um trocadilho com o do quinto e mais-bem sucedido em termos comerciais álbum do The Police, Syncronicity (1983), e entregando a natureza sinfônica da obra. Curiosamente, nenhuma das 12 faixas resgatadas pelo cantor, compositor e músico britânico para o CD vem de lá. Só mesmo o título.

O repertório traz quatro canções lançadas pelo The Police e oito pelo astro em sua carreira solo, e traz desde sucessos como Every Little Thing She Does Is Magic, Roxanne e Englishman In New York a momentos mais obscuros, mas não menos bacanas.

You Will Be My Ain’ True Love, por exemplo, foi gravada originalmente pela cantora country Alison Kraus para a trilha do filme Could Mountain, em 2003, e estava inédita em sua voz.

The Pirate’s Bride era faixa bônus de um single lançado em 1996. When We Dance foi uma das inéditas da coletânea Fields Of Gold 1984-1994. A sensacional She’s Too Good To Me veio de Ten Summoner’s Tales (1993).

Next To You, um rock básico e energético, é a faixa de abertura do primeiro álbum do The Police, Outlandos D’Amour (1978), e continuou tão contundente e dançante como antes com o novo arranjo de cordas.

Os arranjos orquestrais e a atuação dos músicos eruditos americanos e ingleses deu ao material um tratamento impecável, indo desde a manutenção da estrutura básica da canção em Englishman In New York à total reestruturação obtida em Roxanne.

Symphonicities consegue dosar faixas mais sacudidas a momentos reflexivos, permitindo uma sequência bem bacana ao ouvinte. E proximo dos 60 anos que completará em 2011, Sting continua cantando muito bem. Mais uma vez, o astro se reinventa com categoria e sem cair na monotonia.

DVD registra The Police ao vivo em 1980

Por Fabian Chacur

Em 11 de janeiro de 1980, o The Police que tocou na cidade alemã de Hamburgo ainda era uma banda em ascensão no mundo do rock. E é esse momento que temos registrado no DVD Live In Hamburgo, 1980, lançado no Brasil pelo selo NFK a preços populares. Eu paguei R$ 15 no meu, nas lojas Americanas.

Naquela época, Sting (vocal e baixo), Andy Summers (guitarra e vocais) e Stewart Copeland (bateria e vocais) tinham dois discos em seu currículo, os ótimos Outlandos D’Amour (1978) e Regatta De Blanc (1979).

O trio britânico fazia muitos shows onde fosse possível, e isso lhes deu um entrosamento absurdo. Esta performance deles foi registrada para o programa da tevê alemão Rock Palast, que a exibiu naquele ano.

O repertório inclui sete faixas de Outlandos…, cinco de Regatta… e duas lançadas em singles (Fall Out e Visions Of The Night). Como o lugar era pequeno, os músicos são registrados bem de perto, o que dá especialmente aos closes uma qualidade bem legal de imagem. O áudio é ótimo.

O desempenho do The Police ao vivo sempre foi eletrizante, e Live In Hamburg 1980 é um belo documento desses anos iniciais do grupo. O tesão com que eles tocam é contagiante, com direito a improvisos que não se perdem em excessos ou autoindulgência.

Entre outras, eles arrasam em clássicos perenes de seu repertório como So Lonely, Walking On The Moon, Message In a Bottle, Roxanne e Can’t Stand Losing You.

Embora não creditada no encarte do DVD, Can’t Stand Losing You é tocada em esquema de pot-pourry com a eletrizante Regatta De Blanc inserida no seu miolo. Aliás, um dos poucos problemas do DVD fica por conta das legendas.

Da faixa 2 à 12, as legendas feitas no Brasil (que incluem The Police e o nome da canção em seguida) estão sempre uma canção adiantada, conflitando com as legendas originais, que por sua vez erram o nome de uma música.

Afora esse pequeno incômodo, The Police Live In Hamburg 1980 é um vídeo sensacional de uma das melhores bandas de rock de todos os tempos.

Confissão: uma de minhas grandes frustrações foi não tê-los visto no Brasil em suas duas visitas por aqui, em 1982 e 2007, ambas apenas no Rio.

Vi Sting solo três vezes (1987, 1988 e 1994) e um show (em 1987) do Animal Logic, grupo integrado por Copeland, Summers, o genial baixista Stanley Clarke e a cantora Debra Holland. Fazer o que? Tirar a diferença curtindo seus DVDs, incluindo este aqui.

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