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Jack White divulga videos com duas versões de Taking Me Back

David James Swanson

David James Swanson

Por Fabian Chacur

Em seus 25 anos de carreira, Jack White sempre teve como marca a inquietude, tanto na consistente carreira solo como em seus ótimos trabalhos com as bandas The White Stripes, The Dead Weather e The Raconteurs. Vencedor de 12 troféus Grammy, o Oscar da música, o cantor, compositor e músico americano mostra que continua nesse pique ao lançar duas novas gravações, as primeiras desde seu álbum individual Boarding House Reach (2018).

Na verdade, temos aqui duas leituras de uma mesma composição. Com o título Taking Me Back, a faixa aparece como um hard rock poderoso e contagiante, com aqueles riffs marcantes nas músicas do artista americano, ilustrada no lyric video por cenas do jogo Call Of Duty: Vanguard, mais uma daqueles repletos de cena de guerra e ação tão propagados por aí.

A roupagem de Taking Me Back (Gently) (veja o lyric video aqui), traz uma abordagem completamente diferente da canção. Aqui, o rockão vira uma faixa country-hillbilly deliciosa, com direito a violino e tudo. Ambas foram lançadas pelo selo do artista, o Third Man Records, que completou 20 anos em 2021.

Taking Me Back (lyric video)- Jack White:

Keith Richards e Jack White gravam juntos

Por Fabian Chacur

Keith Richards e Jack White gravaram algumas músicas em parceria. Como e quando essas faixas serão lançadas irá depender de um entendimento entre os dois roqueiros. Quem revelou isso foi o guitarrista dos Stones, em entrevista à edição americana da revista Rolling Stone.

O mitológico músico britânico afirma que adorou trabalhar com o ex-integrante dos White Stripes, e que vai depender do amigo a decisão relativa ao lançamento dessas canções, se em um disco em dupla ou algo do gênero.

Ao ser questionado sobre se havia a possibilidade de Jack White ser o produtor do próximo álbum dos Rolling Stones, o coautor de Jumpin’ Jack Flash afirmou que é uma possibilidade, e que as portas estão abertas para que ela se concretize.

Em julho, Richards deve se reunir com Mick Jagger, Ronnie Wood e Charlie Watts para planejar os próximos passos da Maior Banda de Rock And Roll do Mundo.

A gravação de um novo álbum nos próximos meses é um dos projetos a serem confirmados (ou não) nessa reunião, além de uma turnê em 2013 comemorando os 50 anos de existência do grupo e de sua possível participação no festival britânico de Glastonbury.

Jack White participou com destaque do documentário Shine a Light (2008), dirigido por Martin Scorsese. A faixa que reuniu ele e os Stones, Loving Cup, é um dos momentos mais fortes do filme e também do álbum duplo com a trilha sonora. A parceria entre eles tem uma química realmente possante e merece ser ampliada.

Por sua vez, Jack White, em entrevista à imprensa britânica, descartou uma reunião dos White Stripes, deixando no ar a possibilidade de a célebre banda americana nunca mais voltar à cena.

Loving Cup, com os Rolling Stones e Jack White:

Jack White desmente Ray Davies, dos Kinks

Por Fabian Chacur

Uma saia justa daquelas acaba de rolar no mundo do velho e bom rock and roll, envolvendo dois artistas do primeiríssimo time.

Segundo informações do site da revista britânica NME (New Musical Express), Jack White acaba de divulgar um comunicado oficial.

Nele, o líder do extinto The White Stripes e também dos grupos Raconteurs e Dead Weather divulgou o seguinte:

“Os rumores sobre a participação de Jack White no filme Schoolboys in Disgrace são falsos. Ele tem grande respeito pelos Kinks, por Ray Davies e pelo diretor Bobcat Godthwait, mas não tem planos de gravar qualquer música em função desse filme”.

E porque esse desmentido? A explicação fica por conta de uma recente entrevista à rádio BBC de Londres, concedida por Ray Davies, cantor, compositor, guitarrista e ex-líder dos extintos The Kinks.

Nela, Davies falou abertamente sobre o suposto envolvimento de Jack White na nova adaptação para o cinema do álbum  Schoolboys In Disgrace (1975), dos Kinks, uma das mais influentes bandas da história do rock.

Ele chegou mesmo a definir como avaliava a participação do ex-integrante do White Stripes na trilha.

“Ele (White) é um grande músico e trará grande anarquia ao trabalho, o que tem tudo a ver com o script”.

O que será que aconteceu? Será que, em linguagem popular, Davies contou com o ovo antes de a galinha botá-lo? Ficou chato…

Após o anunciado fim dos White Stripes, Jack White está se mantendo meio fora de cena, exceto por uma participação rápida em um festival recente.

Karen Elson estreia com talento e auxílio de Jack White

Por Fabian Chacur

Confesso que frequentemente sinto arrepios quando descubro que irei ouvir músicas de “filhos ou parentes de”, ou de “namorados/namoradas de” etc.

Ou seja, basicamente artistas que trazem como primeiro apelo o fato de ter algum parentesco, seja de que forma for, com alguém famoso e talentoso.

Nem sempre dá certo, vide Yoko Ono (pobre John Lennon!), Ed Motta (pobre Tim Maia) e Sean Lennon (pobre John Lennon 2- A Missão).

Mas só baixo o cacete naquilo que ouço, pois prefiro sempre dar a qualquer um o benefício da dúvida, famoso, ligado a famoso ou desconhecido.

No caso da britânica Karen Elson, a desconfiança surgiu em duas frentes: ser a atual cara metade de Jack White, do White Stripes, Raconteurs e outros projetos bacanas, e ter sido modelo de griffes como Armani, Prada, Channel e Yves Saint-Laurent.

A moça, depois de alguns anos, resolveu mostrar seus dotes como cantora, guitarrista e compositora, com o aval de White.

Dessa forma, nasceu The Ghost Who Walks, que a Lab 344 acaba de lançar no Brasil. Após várias audições, só posso dizer uma coisa: valeu arriscar.

Karen tem uma voz doce e deliciosa, que sabe trafegar com desenvoltura entre climas lúgubres e melódicos, entre o rock quase hard e o vaudeville, o folk e o pop, o country e o lírico, o blues e o romântico e muito mais.

O álbum é um verdadeiro exercício de minimalismo e delicadeza, com arranjos de extremo bom gosto e nada de exageros, seja de vozes, instrumentos ou timbre.

A faixa que dá nome ao álbum abre a festa com categoria e ecos dos momentos mais reflexivos dos Doors.

A sequência vem de forma certeira, com maravilhas do naipe de The Truth Is In The Dirt, Stolen Roses, The Birds They Circle e 100 Years From Now.

Jack White se incumbe da produção e toca bateria (e só bateria) na maior parte das faixas, sabiamente dando espaço para a sua gata brilhar.

The Ghost Who Walks é um belo início de carreira para Karen Elson, que, se se mantiver nesse rumo, tem tudo para superar de longe essas referências iniciais e passar a ser, ela própria, uma futura referência para novas gerações.

Veja o clipe da música The Ghost Who Walks, de Karen Elson:

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