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Paulo Miklos mostra músicas do novo álbum com show em SP

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Por Fabian Chacur

Paulo Miklos lançou o seu primeiro álbum solo, autointitulado, em 1994. Desde então, alternou sua participação nos Titãs com alguns trabalhos individuais, até que em 2016 saiu da banda para se dedicar aos seus projetos na música e também como ator e em outras mídias. Enquanto se prepara para uma turnê de retorno provisório com os Titãs, ele lança seu 4º álbum, Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém, com shows nesta quarta (15), às 20h e 22h30, no Blue Note São Paulo (saiba mais aqui).

O novo álbum traz 12 músicas de sua autoria concebidas durante a pandemia e com um tempero romântico que marca sua incursão individual no mundo da música. O show trará várias das novas canções entremeadas por outras de seus trabalhos solo anteriores e algumas dos Titãs.

Nestes dois shows, Paulo Miklos se incumbirá de voz, guitarra e direção artística, tendo a seu lado uma banda composta por Michele Cordeiro (guitarra), Michele Abu (bateria) e Otavio Carvalho (baixo).

Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém (clipe)- Paulo Miklos:

Pitty e Nando Reis encerram a turnê em dupla nesta sexta (10)

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Por Fabian Chacur

Em junho de 2022, Pitty e Nando Reis iniciaram a turnê As Suas, As Minhas e as Nossas, que os levou aos quatro cantos do país. O último show dessa parceria história será realizado em São Paulo nesta sexta-feira (10) às 22h30 no Clube Atlético Juventus (rua Juventus, nº 690- Mooca), com ingressos a partir de R$ 110,00 (saiba mais aqui).

Acompanhado por Martin Mendonça (guitarra), Daniel Weksler (bateria), Paulo Kishimoto (lap steel e percussão), Felipe Cambraia (baixo) e Alex Veley (teclados), a cantora e compositora baiana e o ex-integrante dos Titãs investem em um repertório que traz músicas como Um Tiro no Coração, Os Cegos do Castelo, Temporal, Luz dos Olhos, Equalize e All Star, entre outras.

Em comunicado à imprensa, Pitty avaliou esse projeto, que já gerou um EP de estúdio e em breve terá também um registro ao vivo em áudio e em vídeo:

“Estamos muito felizes com o resultado, depois de toda a preparação e desses meses de estrada. Foi a primeira vez que dirigi um espetáculo desse tamanho, com uma equipe incrível. A apresentação tem mesmo uma simbiose e uma grande interação. Não é o show de Pitty nem de Nando, é realmente uma terceira coisa, que era a proposta que a gente queria. Todo o conceito, toda a parte visual, enfim, tudo foi pensado para chegar nesse resultado. É um show onde as pessoas se divertem e se emocionam.”

Um Tiro no Coração– Pitty e Nando Reis:

Nando Reis lança versão deluxe do álbum 12 de Janeiro (1995)

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Por Fabian Chacur

Como forma de celebrar seus 60 anos de vida, Nando Reis nos oferece uma versão expandida-deluxe de seu primeiro álbum solo. 12 de Janeiro saiu originalmente em 1995, e dava início a uma trajetória individual que inicialmente rolava paralelamente à sua participação nos Titãs, banda da qual só sairia em 2002. Esta nova versão já está nas plataformas digitais e também terá em breve uma versão especial em vinil duplo com velocidade de 45 rotações por minuto. Aparentemente, não estará disponível no formato CD, o que é uma pena.

Além das 12 faixas originais, em versões remixadas e remasterizadas, a versão repaginada de 12 de Janeiro trará algumas novidades. Uma delas é uma nova versão do single A Fila, desta vez com a participação especial da cantora Jade Baraldo, divulgada com um clipe e também já presente nas gloriosas plataformas digitais.

Temos também uma versão remix do hit E.C.T. (que estourou na versão de Cássia Eller) e as inéditas Gerânio (versão voz e violão) e Real Grandeza. Outra inédita, Rua do Gasômetro, só será disponibilizada para um público exclusivo.

Trata-se dos assinantes da Wallet, plataforma de conteúdo criada por Nando em 2022 que proporciona aos participantes conteúdos exclusivos como esse, presentes colecionáveis e interação com o ex-baixista e cantor dos Titãs. Uma aposta inovadora e que aposta na fidelidade dos fãs.

Eis as faixas da versão expandida de 12 de Janeiro:

Originais

Bom Dia
Meu Aniversário
Me Diga
Do Itaim para o Candeal
Foi Embora
O Seu Lado de Cá
Fiz o Que Pude
A Fila
E.C.T
Para Querer
A Urca
A Menina e o Passarinho

Inéditas

Real Grandeza
Rua do Gasômetro (somente na Wallet/Mochila)

Faixas Bônus
E.C.T. Remix
Gerânio

A Fila (clipe)- Nando Reis e Jade Baraldo:

Pitty e Nando Reis anunciam uma turnê conjunta pelo Brasil

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Por Fabian Chacur

Há um ano, Pitty e Nando Reis divulgaram um clipe com os dois relendo uma composição do ex-integrante dos Titãs, Tiro no Coração. Era o início de uma parceria entre os dois cujo novo fruto acaba de ser divulgado. Trata-se de As Suas As Minhas e as Nossas, turnê conjunta que terá início em agosto e com datas previstas para todo o país. A pré-estreia ocorrerá no dia 11 de junho no tradicional festival João Rock, em Ribeirão Preto (SP), com ingressos já esgotados.

A dobradinha teve início quando Nando viu Pitty interpretando um de seus maiores hits, Relicário, no programa do canal a cabo GNT Saia Justa. O cantor e compositor mandou uma mensagem a ela fazendo elogios, e a roqueira sugeriu que iniciassem uma parceria. E foi o que aconteceu na gravação de Tiro no Coração, que mostrou o potencial do duo.

Como o título da tour entrega logo de cara, o set list das apresentações, que incluirá mais de 20 canções, trará coisas do repertório solo dos dois e também algumas canções inéditas. Em comunicado à imprensa, Pitty falou sobre suas expectativas em torno da turnê:

“Só de imaginar estar com Nando no palco num show conjunto e partilhar da genialidade, energia e originalidade de um dos maiores criadores da música brasileira é algo que me emociona desde já. Que deleite juntar esses universos musicais! Que mundo vamos criar com a junção das nossas canções? Me sinto diante de um verdadeiro Big Bang; a sensação iminente da explosão de vida que vem pela frente e compartilhando com o público esse momento único e exclusivo”.

Tiro no Coração (clipe)- Nando Reis e Pitty:

Titãs lançam versão de Comida ao lado de orquestra e coral Anelo

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Por Fabian Chacur

Lançada em 1987 como faixa do álbum Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas, Comida (Arnaldo Antunes-Sergio Britto-Marcelo Fromer) é um dos maiores hits dos Titãs, e uma de suas composições mais emblemáticas. Neste ano, ela mereceu duas novas versões com a participação da banda, uma ao lado de Elza Soares (veja o clipe aqui) e, agora, uma que une o agora trio à Orquestra e Coral Anelo, de Campinas (SP), em projeto patrocinado pela Unimed Campinas.

Há 20 anos oferecendo aulas gratuitas de música na periferia de Campinas (SP), o Instituto Anelo possui atualmente uma orquestra, regida por Guilherme Ribeiro e um coral. Os mais de 40 integrantes dessas duas formações participaram da regravação de Comida e também do clipe, cujas imagens foram captadas de forma remota. A edição de imagens ficou a cargo de Julia Mazzotti Toledo, pianista e produtora, enquanto a mixagem de som teve como realizador o trumpetista Henrique Manchuria, ambos integrantes da orquestra.

“Eu nunca imaginei que a música fosse permanecer durante tanto tempo. Aliás, eu nunca imaginei que a gente fosse permanecer tanto tempo como banda e que as nossas canções fossem resistir ao tempo, não só essa como outras. É sempre uma surpresa agradável ver que o que você fez na juventude segue relevante, ainda faz sentido para muitas pessoas e é um recado pertinente”, diz Britto, um dos autores da canção.

A parceria entre os Titãs e o Instituto Anelo já rendeu outros frutos à entidade, como a doação por parte dos roqueiros de instrumentos e equipamentos musicais e também a cessão dos direitos da versão remix da música Epitáfio feita por eles em parceria com o DJ Alok.

Comida– Titãs+ Orquestra e Coral Anelo:

Titãs: clipe com marionetes para remake de Enquanto Houver Sol

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Por Fabian Chacur

Prosseguindo a mil por hora em sua formação trio (que poderia ser apelidada “Tritãs”), os Titãs estão em pleno processo de lançamento de um novo projeto. Trata-se de Titãs Trio Acústico, álbum que será disponibilizado ao público no formato de três EPs. O primeiro saiu no início de abril, com oito faixas. O segundo deve chegar às plataformas digitais em 3 de julho, sendo que a primeira amostra já pode ser conferida, a releitura da belíssima Enquanto Houver Sol.

Concebido por Otavio Juliano, que o dirigiu em parceria com Luciana Ferraz, o clipe desta nova, despojada e caprichada releitura de um dos grandes sucessos dos Titãs na década passada traz como grande atrativo o uso de marionetes. Virgilio Zago foi o marionetista e escultor de títeres, enquanto Guilherme Pires se incumbiu da modelagem de bonecos e personagens. O resultado é encantador.

Enquanto Houver Sol foi lançada originalmente como faixa do álbum Como Estão Vocês? (2003), o primeiro da banda sem as presenças de Nando Reis e do saudoso Marcelo Fromer. Com uma melodia envolvente e uma letra inspirada, serve como alento em dias tão difíceis como os vividos por todos nós nesse cinzento e angustiante ano de 2020.

Enquanto Houver Sol (clipe 2020)- Titãs:

Ciro Pessoa, 62 anos, o eterno Pete Best dos Titãs e algo mais

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Por Fabian Chacur

Quase todo grupo musical de grande sucesso tem em sua história algum ex-integrante que saiu do time bem na hora em que as coisas começaram a dar certo. Essa situação pode ser rotulada como “síndrome de Pete Best”, o célebre baterista que foi mandado embora dos Beatles logo quando eles iriam gravar o seu primeiro single, em 1962. Guardadas as devidas proporções, esse foi o papel exercido por Ciro Pessoa nos Titãs. O cantor, compositor e musico paulistano nos deixou na madrugada desta terça-feira (5), possivelmente vítima da Covid-19.

Nascido em 12 de junho de 1957, Ciro integrou a formação original dos Titãs em 1981, e se manteve no grupo até 1983, quando resolveu sair para se dedicar a outros projetos. Ele, no entanto, teve músicas com sua coautoria gravadas pela banda, os hits Sonífera Ilha, Babi Indio, Toda Cor, Dona Nenê e Homem Primata, além de Sonho Com Você, que lhe renderam direitos autorais.

Ciro voltou à tona em 1987 com uma banda que ele tocava paralelamente aos Titãs, a Cabine C, que lançou seu primeiro e único disco naquele mesmo ano. O LP tem como título Fósforos de Oxford, e foi o único lançado pelo selo RPM Discos, montado pela banda de Paulo Ricardo. Com pouca divulgação e distribuição, o disco passou meio batido.

Com uma sonoridade inspirada no pós-punk de bandas como The Cure, o disco não teve uma recepção muito favorável por parte da imprensa. O crítico Marcelo Orosco Velehov fez uma resenha ácida, com direito a uma frase que dizia mais ou menos isso: “a voz monocórdia de Ciro fez com que músicas já bastante parecidas entre si soassem como a mesma”.

Posteriormente, Pessoa investiu em outros projetos, incluindo trabalhos solo como No Meio da Rua Eu Grito Help (2003), e também teve músicas gravadas pelo Ira!, além de publicar nas redes sociais opiniões políticas polêmicas, incluindo elogios a um certo Olavo de Carvalho.

obs.: valeu pelo toque em relação ao fato de o Cabine C já estar na ativa quando Ciro Pessoa ainda estava nos Titãs, meu caro Raphael Rodrigues! Correção devidamente feita!

Homem Primata– Titãs:

Titãs lançam um novo clipe de Sonífera Ilha com celebridades

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Por Fabian Chacur

Com nove integrantes logo no seu início e oito em sua fase clássica, os Titãs foram diminuindo até chegarem ao formato atual, com Sergio Britto, Branco Mello e Toni Bellotto. Após uma turnê bem-sucedida com essa formação, eles anunciam que lançarão em breve o álbum Titãs Trio Acústico, relendo seus hits. A primeira amostra saiu hoje. Trata-se de Sonífera Ilha, seu primeiro hit, que está sendo divulgada com um clipe ótimo e repleto de convidados especiais.

Cenas da banda feitas em estúdio são intercaladas com registros de Rita Lee e Roberto de Carvalho, Fernanda Montenegro, Lulu Santos, Elza Soares, Os Paralamas do Sucesso, Casagrande, Andreas Kisser, Edi Rock, Fábio Assunção, Cyz Mendes, Alice Fromer e Érika Martins, que dublam os versos da canção.

Embora intitulado Trio Acústico, vemos no clipe o grupo se valendo de instrumentos elétricos como guitarra e baixo, além de piano, este, sim, acústico de fato. Cantada por Paulo Miklos na versão original de 1984, desta vez Sonífera Ilha contou com o vocal principal de Branco Mello.

Sonífera Ilha (clipe)- Titãs:

Andy Gill, do Gang Of Four, um guitarrista dos mais influentes

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Por Fabian Chacur

Dos grupos surgidos no pós-punk britânico, na segunda metade dos anos 1970, o Gang Of Four certamente foi um dos melhores e mais influentes. Nele, a guitarra de Andy Gill sempre se mostrou um marco, com sua performance agressiva, incisiva e criativa, mesclando influências e sendo várias coisas ao mesmo tempo, de forma original. Não é de se estranhar que tenha influenciado tanta gente. Neste sábado (1º), infelizmente o site oficial da banda anunciou a morte do músico aos 64 anos, vítima de pneumonia. Sua última turnê com o Gang Of Four, que só tinha atualmente ele da formação original, ocorreu em novembro de 2019.

Nascido em Manchester, Inglaterra, em 1º de janeiro de 1956, Andrew James Dalrymple Gill criou sua banda em 1976, quando cursava artes na Leeds University, ao lado de Jon King (vocal e letras), David Allen (baixo) e Hugo Burnham (bateria). Seu primeiro single, Damaged Goods, saiu em 1978, belo e suculento aperitivo para o álbum de estréia, Entertainment! (1979), do qual se destaca a marcante At Home He’s a Tourist.

O rock nervoso, vibrante, altamente urbano e original gerou a seguir o álbum Solid Gold (1981), após o qual David Allen saiu, substituído pela baixista e vocalista Sara Lee. Com a nova formação, veio Songs Of The Free (1982), no qual elementos de funk entraram com mais força na mistura, gerando clássicos do rock oitentista como Call Me Up e I Love a Man In a Uniform.

Após a saída de Hugo Burnham, o grupo voltou ao estúdio e gravou Hard (1983), seu trabalho mais próximo do pop, trazendo o hit Is It Love e a participação nos vocais de apoio de Alfa Anderson (do grupo Chic) e Brenda White King (que participou de discos do Chic, Luther Vandross e muitos outros). Aliás, na época havia um boato (não confirmado) de que Nile Rodgers produziria esse álbum.

Depois desse disco, o grupo ficaria sete anos fora de cena. O retorno rolou em 1991 com Gill e King e outros parceiros, no álbum Mall. A partir daí, a banda teria idas e vindas, com direito a alguns lançamentos e a shows. Entre 2004 e 2006, sua formação original voltou a se reunir, e foi exatamente nesta época que eles tocaram no Brasil pela primeira vez, em 2006 (leia a resenha do show aqui).

O grupo voltaria a se apresentar em nosso país em 2011 (no Cultura Inglesa Festival) e 2018. Em 2012, Gill veio a São Paulo para participar de um show ao lado de integrantes da Legião Urbana, que nunca esconderam a influência que o trabalho do Gang Of Four teve em seu som.

Titãs, Ira! e diversas outras bandas brasileiras foram influenciadas por eles, e o Ultraje a Rigor regravou uma das músicas da banda britânica, I Found That Essence Rare, em seu disco de releituras Por Que Ultraje a Rigor? (1990).

Além de músico, Andy Gill também produziu trabalhos de diversos grupos e artistas importantes, entre os quais o Red Hot Chili Peppers (seu autointitulado álbum de estreia, de 1984), Killing Joke (um autointitulado álbum de 2003) e Michael Hutchence (seu autointitulado álbum póstumo, lançado em 1999).

Call Me Up (live)- Gang Of Four:

Titãs fazem show no Rio com músicas do CD Acústico MTV

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Por Fabian Chacur

E então, agora somos três. Parafraseando de certa forma o título do álbum And Them There Were Three (1978), do Genesis, os Titãs, que já tiveram oito integrantes, atualmente são um trio. E é essa trinca remanescente que está celebrando os 22 anos do lançamento de seu álbum comercialmente mais bem-sucedido, Acústico MTV (1997), com uma série de shows que passa pelo Rio de Janeiro nesta sexta (14) no Teatro VillageMall (avenida das Américas, nº 3.900- loja 160 do Shopping VillageMall- Barra da Tijuca- fone 0xx21-3431-0100, com ingressos de R$ 50,00 a R$ 200,00.

Sérgio Britto, Toni Bellotto e Branco Mello, a atuação encarnação da banda paulistana que está há quase quatro décadas na estrada, darão uma geral no repertório de seu CD mais famoso, sem o acompanhamento orquestral e sem a montoeira de músicos de apoio daquela época. Desta vez, a coisa será bem mais intimista, em um espaço que comporta no máximo 1.000 pessoas. No repertório, musicas daquele trabalho, como Pra Dizer Adeus, e outras posteriores que se encaixam nesse espírito, como Epitáfio e Isso.

Esse show ocorre enquanto duas outras turnês do trio estão sendo preparadas. Uma comportará a execução, na íntegra, das músicas contidas no mais recente lançamento dos Titãs, o CD-DVD Doze Flores Amarelas, uma ambiciosa ópera-rock, cujo roteiro terá como palco teatros. A outra tour, intitulada Enquanto Houver Sol, mesclará músicas do novo disco com os clássicos desses anos todos. Em ambas, teremos a participação de músicos de apoio.

Pra Dizer Adeus (ao vivo)- Titãs:

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