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Rita Coolidge faz lindos shows no Brasil, só que não! Cancelados!

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Por Fabian Chacur

No dia 13 de dezembro de 2018, Mondo Pop anunciou em primeira mão a vinda ao Brasil, pela primeira vez, da cantora americana Rita Coolidge (leia a matéria aqui). Uma bela notícia, por sinal. Ela faria três shows por aqui, em abril de 2019, em Vila Velha (ES), São Paulo e Rio de Janeiro. Pois bem. No fim das contas, o que era para ser, e estava plenamente confirmado, não se fez real. Em português mais claro: os shows não aconteceram!

Bem, aí, meu querido leitor, minha querida leitora, você certamente deve estar falando aí com os seus botões: mas que raio de jornalista é esse, que anuncia a realização de um show e esse show não acontece? Bem, vamos lá. Para começo de conversa, as três datas de Rita Coolidge no Brasil foram confirmadas oficialmente pela produtora que as realizaria, a respeitada Poladian Produções, que já trouxe ao país Eco & The Bunnymen, P.I.L., B.A.D. e inúmeros outros. As apresentações também estavam na programação oficial do site da intérprete de We’re All Alone e tantos hits. Logo, não havia o que questionar.

O cancelamento da turnê ocorreu não muito antes de sua realização, e não foi divulgado de forma muito intensa. Na verdade, só fiquei sabendo disso esta semana e por acaso, ao conversar com uma pessoa que trabalha no meio musical. Dê um google e tente achar essa informação mais perto da data dos shows e encontrará o mesmo que eu: nada. Pior: entre no site da produtora, e os shows ainda estão lá, como se tivessem sido realizados normalmente. Como não estou em São Paulo, demorei esse tempo para descobrir tal “novidade”.

Mas vou contar uma coisinha para vocês: isso não é um fato inédito. Várias vezes são anunciados shows de artistas internacionais por aqui, por produtoras grandes, e no fim das contas eles não ocorrem. Em 2015, por exemplo, teríamos em junho os quatro primeiros shows da cantora Sinead O’Connor, pela produtora Opus, outra especialista em trazer grandes nomes da música. E não rolou.

Assim como não rolou o retorno de Robin Gibb ao Brasil, que veio ao país pela primeira (e, infelizmente, única) vez em novembro de 2005. Uma nova tour brazuca rolaria em 2010, mas foi adiada para abril de 2011, devido a problemas de saúde do cantor. Poucos dias antes, mais uma vez, novo adiamento, desta vez definitivo. E, infelizmente, o artista nos deixou no dia 20 de maio de 2012.

Os fãs do grupo americano The Doobie Brothers, entre os quais me incluo, vibraram ao ouvirem o anúncio de que a banda seria uma das atrações do Rock in Rio em 1991. Seria, mas não foi, pois houve o cancelamento prévio. E a banda não veio até hoje. Portanto, vamos cruzar os dedos e torcer para que Daryl Hall & John Oates, atração anunciada para o mês de junho de 2019 (leia mais aqui), realmente venha a fazer a felicidade de seus fãs brasileiros. Do contrário, entrará nessa relação dos que foram sem ter nunca terem sido…

Love Me Again– Rita Coolidge:

Rita Coolidge virá ao Brasil pela primeira vez em abril de 2019

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Por Fabian Chacur

Uma belíssima notícia para os fãs de pop-rock de veia romântica. Rita Coolidge, uma das intérpretes de maior sucesso dos anos 1970 nessa área, com direito a cinco hits certeiros incluídos em trilhas de novelas globais, finalmente fará shows no Brasil. Ela se apresentará em Vitória (ES) no dia 10 de abril, no Estacionamento do Shopping Vitória, em São Paulo no dia 12 de abril, no Tom Brasil, e no dia 13 de abril no Rio de Janeiro, no Vivo Rio.

A estrela do pop-rock vive um momento importante de sua carreira. Em maio de 2018, lançou o álbum Safe In The Arms Of Time, o primeiro em 13 anos, que conta com as participações de nomes importantes como Graham Nash, Keb’ Mo’, Stan Lynch e Chris Stapleton. Ela define o momento atual de sua carreira e vida de forma muito sábia:
“É tudo sobre a jornada. Às vezes, o caminho é cercado por arco-íris e às vezes está enterrado na lama. Ainda estou aqui e ainda tenho muita gratidão por todo o processo de poder fazer música. ”

Em plena turnê de divulgação desse novo trabalho, ela trará músicas deste álbum e vários de seus maiores sucessos no repertório, com uma energia que prova que ela conseguiu superar o trauma da trágica morte de sua irmã Priscilla, com a qual integrou um trio vocal, o Walela.

Em 2015, lançou uma autobiografia, Delta Lady, título que extraiu da música homônima feita em sua homenagem pelo músico Leon Russell e sucesso mundial na voz de Joe Cocker nos anos 1970.

Rita Coolidge nasceu em Lafayetteville, Tenessee (EUA), em 1º de maio de 1945. Sua iniciação musical teve como base a música gospel. Enquanto cursava a universidade, gravava jingles para conseguir pagar os estudos. O trabalho virou uma paixão, e a levou a se decidir por mergulhar na carreira musical.

Ela foi convidada a participar do grupo Delaney & Bonnie and Friends no final dos anos 1960, e foi com eles que conheceu nomes importantes do rock com os quais gravaria backing vocals, entre eles Eric Clapton (no grande hit After Midnight) e Stephen Stills (Love The One You’re With, outro clássico do rock). Também trabalhou com Jimi Hendrix, Graham Nash, Leon Russel e Joe Cocker.

Ela participou da lendária turnê Mad Dogs And Englishmen, liderada pelo cantor britânico Joe Cocker, e no álbum ao vivo gravado durante os shows brilhou ao interpretar Superstar, de Leon Russell. Também inspirou uma das personagens do incrível rock Cowboy Movie, um dos destaques do primeiro álbum solo de David Crosby, If I Could Only Remember My Name (1971).

De 1973 a 1980, foi casada com o também consagrado ator, cantor e compositor Kris Kristofferson, com quem lançou três álbuns- Full Moon (1973), Breakaway (1974) e Natural Act (1978), que proporcionaram a eles dois troféus Grammy, o Oscar da música.

A carreira-solo, que mantinha paralelamente aos outros trabalhos, teve início em 1971 com o lançamento de um elogiado álbum autointitulado. Versátil, ela nunca se ateve a um único estilo musical, misturando rock, soul, pop, country, gospel, jazz, blues e até reggae em sua sonoridade.

Em 1977, ao lançar seu sexto trabalho individual, Anytime…Anywhere, enfim fez sucesso por conta própria, com o estouro da sua releitura para o clássico de Jackie Wilson, (Your Love Has Lifted) Higher and Higher. Logo a seguir, o álbum Love Me Again (1978) a ajudou a se firmar de vez como uma das vozes mais populares da cena pop mundial.

Nessa época, Rita virou uma espécie de presença obrigatória em trilhas de novelas globais, sempre com músicas que se tornavam grandes hits no Brasil. Fizeram muito sucesso por aqui We’re All Alone (O Astro, 1977), You (Pecado Rasgado, 1978), Love Me Again (Sinal de Alerta, 1978), I’d Rather Leave While I’m In Love (Chega Mais, 1980) e All Time High (Eu Prometo, 1983).

Por sinal, All Time High foi gravada, escrita e lançada originalmente como tema principal do filme Octopussy (1983), da franquia James Bond, tarefa para a qual só são escolhidos nomes do porte de Paul McCartney, Carly Simon, Shirley Bassey, Duran Duran, A-ha e Adelle. Bem acompanhada a moça, heim?

Em 1983, mostrando sua versatilidade e abertura para novos trabalhos alheios, ela lançou o álbum Never Let You Go, no qual releu com grande categoria hits então recentes de nomes da nova geração como Culture Club (Do You Really Want To Hurt Me), Squeeze (Tempted), Joe Jackson (Fools In Love) e Ian Dury (Stop Wasting Your Time).

You– Rita Coolidge:

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