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Primavera nos Dentes lançará seu primeiro álbum em breve

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Por Fabian Chacur

Charles Gavin, ex-baterista dos Titãs e apresentador do programa do Canal Brasil O Som do Vinil, voltará em breve ao mundo do disco com um novo projeto. Trata-se do Primavera Nos Dentes, cujo objetivo é a releitura de músicas dos Secos & Molhados. O trabalho sairá via gravadora Deck a partir do fim deste mês, nos formatos vinil e digital.

Além de Gavin, o time conta com o lendário guitarrista Paulo Rafael (Alceu Valença e Ave Sangria), Duda Brack (vocal), Pedro Coelho (baixo, de Cassia Eller- O Musical e Dona Joana) e Felipe Ventura (violino e guitarra, de Xôo e Cícero). Foram aproximadamente um ano e meio de ensaios e gravações de demos. A ideia era começar pelos shows, mas o produtor Rafael Ramos (Pitty, Titãs, Vanguart) ouviu uma das demos, gostou e os convidou para gravar.

“A sonoridade e os arranjos se distanciaram bastante dos originais, diria que cada versão que fizemos tem a assinatura de cada um de nós. Também foi surpreendente constatar o fato de que a poesia das letras permanece extremamente atual e assertiva após décadas, deliciosamente doce e ácida, ingênua e politizada ao mesmo tempo, conectando-se com pessoas de qualquer geração e qualquer lugar”, comenta Charles Gavin. Primavera nos Dentes é uma das faixas do álbum de estreia dos Secos & Molhados, lançado em 1973.

Primavera nos Dentes– Secos e Molhados:

Banda Neuttra lança primeiro álbum com um show no Rio

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Por Fabian Chacur

A banda Neuttra mostra o repertório de seu álbum de estreia, autointitulado, com um show único no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (3) a partir das 20h30 no Bar do Elias (rua Olegário Maciel, nº 162- Barra da Tijuca- RJ- fone 0xx21-3435-4977), com ingressos a R$ 15,00 (R$ 7,00 na lista amiga, e-mail [email protected]).

Oriunda da Baixada Fluminense, a Neuttra traz em sua formação Gabriel Martins (vocal e guitarra), Rodrigo Correia (baixo) e Anderson Oliveira (bateria). No início, eles faziam covers de diversas bandas, mas logo perceberam que investir em repertório próprio seria o melhor caminho, e assim o fizeram. Como influências, citam Twenty One Pilots, Scalene, NX Zero, Foo Fighters e Stone Sour.

Após a divulgação do clipe de Me Leva, Amor, a banda nos trouxe seu primeiro álbum, com direito a uma mistura de rock e pop com letras falando sobre amores, desamores, as madrugadas e tudo o que se associe a esse universo. Um dos lemas da banda é “uma guitarra na mão e uma ideia na cabeça”. Entre outras, temos no álbum Lembranças, Então Vai, Terra do Nunca, Te Encontrar e Segredos.

Me Leva, Amor– Neuttra (clipe):

Lulu Santos celebrará Rita Lee em álbum via Universal Music

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Por Fabian Chacur

Após ler Rita Lee- Uma Autobiografia, Lulu Santos sentiu-se disposto a gravar um álbum só com releituras de clássicos do repertório da cantora e compositora paulistana. Arregaçou as mangas, começou a preparar o material e, agora, anuncia a parceria com a Universal Music, que lançará ainda este ano esta obra, provavelmente em CD e digital.

O repertório ainda não foi divulgado, mas uma música certamente estará no trabalho. Trata-se de Desculpe o Auê, pois segundo o informativo da gravadora foi exatamente a releitura desta música apresentado por Lulu que entusiasmou a Universal a querer participar do projeto. Como a influência de Rita aparece desde sempre no trabalho do cantor, compositor e guitarrista carioca, a expectativa é de que esse seja um álbum bem interessante e popular.

Vale lembrar que Lulu teve uma passagem anterior pela Universal, nos tempos em que esse selo ainda atendia pelo nome Polygram. Nesse curto período (entre 1992 e 1993), ele lançou o ótimo álbum Mondo Cane (1992), que trazia a belíssima Apenas Mais Uma de Amor, e o single Autoestima (1993), com a faixa-título então inédita e três faixas do álbum anterior. Os discos passaram batidos, e Lulu em 1994 iria para a BMG, na qual veria o ressurgimento de sua carreira em formato dance.

Curiosamente, Apenas Mais Uma de Amor e Autoestima se tornariam grandes sucessos ao serem regravadas em versões acústicas em 2000 no álbum Acústico MTV, que vendeu mais de 600 mil cópias na época. Em 2013, Lulu lançou outro trabalho de releituras de obras alheias, Lulu Canta & Toca Roberto e Erasmo, dedicado ao repertório de Roberto e Erasmo Carlos e um grande êxito de vendas.

Autoestima– Lulu Santos (clipe 1993):

Alice Cooper grava com a sua antiga banda em Paranormal

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Por Fabian Chacur

Alice Cooper voltará a lançar um álbum de estúdio após seis anos. Seu novo trabalho, intitulado Paranormal, chegará às lojas físicas e virtuais a partir do dia 28. No Brasil, sairá em parceria do selo nacional Shinigami Records com a Ear Music. Será uma versão em formato de CD duplo, e um dos grandes atrativos é a participação de músicos de sua antiga banda, com a qual atuou entre 1969 e 1974.

O primeiro CD traz músicas inéditas gravadas em Nashville e produzidas por Bob Ezrin, que trabalhou com Alice em álbuns clássicos de sua bela discografia, entre eles Welcome To My Nightmare (1975), o primeiro que ele gravou como artista-solo. O álbum conta com faixas como Paranormal e Paranoiac Personality, e inclui participações especiais de Billy Gibbons (guitarrista do ZZ Top), Larry Mullen (baterista do U2) e Roger Glover (baixista do Deep Purple).

O segundo CD tem duas canções inéditas gravadas em estúdio, nas quais Cooper é acompanhado por Dennis Dunaway (baixo), Neal Smith (bateria) e Michael Bruce (guitarra), integrantes de sua banda original. As músicas são Genuine American Girl e You And All Of Your Friends. Também estão neste CD seis gravações ao vivo realizadas em 2016 nos EUA com sua banda atual de clássicos como School’s Out, Feed My Frankenstein, Billion Dólar Babies e No More Mr. Nice Guy.

Alice tocou recentemente ao vivo com seus ex-colegas de banda, e está programada para este ano turnê com eles no Reino Unido. Um único músico daquela formação estará de fora, o guitarrista Glen Buxton, que infelizmente nos deixou em 1997. A atual banda do roqueiro americano inclui Ryan Roxie (guitarra), Glen Sober (bateria), Chuck Garric (baixo), Nita Strauss (guitarra) e Tommy Henriksen (guitarra).

Paranormal– Alice Cooper:

Alexandre Grooves volta com o álbum Multi e show em SP

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Por Fabian Chacur

Foram seis longos anos afastado da música, período usado para cuidar de uma lesão nas cordas vocais. Felizmente, deu tudo certo, e o cantor, compositor e músico paulistano Alexandre Grooves está de volta. E com força total. Ele está lançando o seu segundo álbum, Multi, e mostrará o repertório dele em show no dia 18 (quinta) às 22h30 no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingressos a R$ 50,00 (quem comprar antecipadamente ainda leva o CD na faixa).

O envolvimento de Grooves com a música teve início quando ele tinha apenas sete anos e começou a ter aulas de piano e contrabaixo na escola Clam, do Zimbo Trio. Ele fez parte das bandas de Mauricio Manieri, Seu Jorge, Claudio Zoli e Jair Oliveira, além de integrar os grupos Funk Como Le Gusta, Grooveria e Paumandado. Em 2007, iniciou a carreira solo com o elogiado álbum Amanhã Eu Não Vou Trabalhar, que teve participações de Céu, Seu Jorge e Mauricio Manieri e recebeu muitos elogios por parte da crítica especializada.

Ele abriu o show da cantora britânica KT Tunstall na Via Funchal, em 2008, e também fez uma turnê pelos EUA no ano seguinte. Canjas ilustres de feras do porte de Wilson Simoninha, Luciana Mello, Jair Oliveira, Max de Castro, Milton Guedes e Gabriel Moura, além dos nomes já citados anteriormente, ocorreram em vários de seus shows.

Multi contou com produção arranjos e composições a cargo do próprio artista. A exceção no aspecto autoral é Ska, dos Paralamas do Sucesso, que com Alexandre ganhou um andamento mais jazzy e um frescor simplesmente incrível. Em termos vocais, fica nítido que ele está completamente curado, pois o timbre está melhor do que nunca, adequando-se feito luva às levadas que variam de faixa para faixa, com direito a bem deglutidas influências de Lenine, Djavan, Stevie Wonder e Gilberto Gil, entre muitos outros.

São dez faixas, que envolvem o ouvinte tanto pelos grooves como por suas ótimas letras, abordando temas essenciais como amor, tolerância, convivência pacífica entre os seres humanos e coisas assim. É Tudo Gente, Garota da Capa, Pra Viver Só Com Você e Respeite-me são destaques, mas Multi traz como principais méritos o equilíbrio e a excelência de seu repertório, que motivam o ouvinte a repetir a audição de novo, de novo e de novo. Show de bola!!! E a apresentação da versão em CD é impecável. Ouça em streaming aqui.

Garota da Capa– Alexandre Grooves:

Morgana Kurmann apresenta fase autoral com Hurricane

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Por Fabian Chacur

Aos 31 anos de idade, Morgana Kurmann dá o pontapé inicial em sua carreira autoral. Ela acaba de lançar nas plataformas digitais o single Hurricane, que é também a faixa-título de seu primeiro álbum, previsto para ser lançado em maio. Antes de se aventurar nesse universo de canções próprias, elas interpretou músicas alheias, formou-se em arquitetura, atuou como atriz e se preparou para esse importante passo em sua carreira.

O álbum traz 12 faixas escritas por Morgana, que mora desde 2004 em Araraquara (SP), e todas são em inglês. Ela explica a opção. “Sempre compus em inglês, por influência do que eu ouvia. Gravar em inglês no Brasil não é um caminho fácil, mas acho que há muitas pessoas por aqui que consomem música nesse idioma, e é o trabalho no qual acredito, é verdadeiro para mim”. Ela começou a compor algo em português recentemente, mas preferiu deixar para um futuro lançamento.

Hurricane, uma balada pop com sonoridade próxima do country moderno, curiosamente foi a última música composta para o álbum. “Essa música é uma espécie de resumo do tema do álbum, que é a briga entre o que é concreto e o que é abstrato, sobre como a gente planeja as coisas de um jeito e as coisas acontecem de outro”, teoriza.

Morgana buscou mostrar várias facetas de sua musicalidade no álbum. Ela cita a canção com arranjo jazzístico I’ll Let You In, a bossa estilizada meio longe Parallel World e a balada Searchin’ For You All Around como bons exemplos dessa diversidade. “Ouço muito pop, jazz, blues, soul e cantoras como Ella Fitzgerald, Aretha Franklin e Billie Holiday, busco nuances diferentes na minha voz, que vem de tudo o que ouço”.

A preocupação com sua preparação em termos musicais se reflete no fato de ela atualmente estudar canto lírico, mesmo sendo uma cantora pop, opção que ela justifica. “O canto lírico me ajuda a conhecer melhor a minha voz, o som que eu posso fazer, descobrir ainda mais os recursos do meu instrumento, a ter o domínio da minha voz”. Os arranjos das músicas foram feitos em parceria com o guitarrista Cleber Shimu, enquanto Deivid Leme dirigiu o clipe de Hurricane.

As gravações tiveram como local o estúdio Paulinas Comep, em São Paulo, a mixagem ficou por conta de Luis Paulo Serafim, e a masterização teve como realizador Mike Couzzi, na Florida (EUA). O álbum sairá em versões digital e física, sendo que esta última em uma tiragem inicial de 1.000 cópias viabilizadas pela Lei Rouanet e com o apoio do Grupo Curimbada (MG), Guabi Fios (SC) e Librelato (SC).

Hurricane– Morgana Kurmann:

Putos Brothers Band estreiam com um álbum visceral e cru

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Por Fabian Chacur

Aqui não há lugar para frescuras. Nada de elaboração excessiva, ou harmonizações bonitinhas, ou mesmo poesia lírica e impoluta. A opção da Putos Brothers Band foi cair de cabeça em um blues rock ardido, cru e repleto de papo reto, sem curvas nem nada do gênero, com direito a alguns palavrões aqui e ali. O resultado de sua estreia em CD, Tá Todo Mundo Puto Brother!, não poderia ser melhor, e transborda energia, personalidade e talento. Esse quarteto sabe das coisas!

Na estrada desde 2010, a Putos Brothers Band possui pedigree dos melhores, na figura de seu gaitista, Sylvio Passos. Sim, ele mesmo, fundador do Raul Rock Club e amigo pessoal do saudoso Maluco Beleza. O cara demorou a entrar no mundo das músicas autorais, pois há alguns anos integra a Raul Rock Club Band, especializada no repertório de Raulzito. Valeu a espera. E, não por acaso, os outros integrantes do time são dessa mesma banda.

Além de Sylvio, que de forma escrachada se classifica como o “Sid Vicious da gaita” (referindo-se ao péssimo baixista da fase final dos Sex Pistols), temos em campo (ou nos palcos) Agnaldo Araújo (vocal e guitarra), seu irmão Adriano Araújo (baixo) e André Lopes (bateria). Os quatro formam um grupo afiado, com os elementos fundamentais para uma banda de blues-rock dar certo: muita garra, talento e nenhum medo de errar, se o acerto geral for a meta.

O primeiro disco dos Putos Brothers Band ganha o ouvinte mesmo antes de começar a ser tocado. A apresentação visual do CD é simplesmente demais, com direito a capa desde já clássica, encarte com letras, informações e fotos bacanas e tudo o mais. Coisa de gente inteligente, consciente de que precisa oferecer algo mais ao público para justificar a aquisição do trabalho físico. Vá por mim: é melhor ter a versão em CD ou a em vinil, que sairá em breve.

Mas não adianta roupa bonita se o cara é feio, e aqui o som é na veia. Lógico que tem influências do autor de Ouro de Tolo, mas traz muito mais, como toques de Nasi & Os Irmãos do Blues, Barão Vermelho, Stevie Ray Vaughan, Jimi Hendrix e vários outros, muitas e boas influências. As letras são sempre simples, mas muito bem sacadas, apostando na inteligência do público e mergulhando em ironia, poesia direta e protesto sem panfletarismo.

As dez faixas incluídas neste CD são bem legais, mas algumas merecem destaque adicional, como a contagiante Tá Todo Mundo Puto Brother, a deliciosa A Busca (com brilhante participação especial do guitarrista Israel Che Hendrix, da banda Gangster), a incisiva Ela Vem de Trem e a homenagem Um Blues Para Raul. Tá Todo Mundo Puto Brother é para se ouvir a toda altura, aumentando o alto astral geral. Mister Seixas teria orgulho do seu pupilo!

Tá Todo Mundo Puto Brother!(streaming, CD completo):

Sting mergulha em rock e folk no ótimo álbum 57th & 9th

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Por Fabian Chacur

Desde o lançamento de Sacred Love (2003), Sting deixou de lado o pop rock mais explícito em sua carreira solo. Nesse período, lançou trabalhos com faceta erudita ou de folk mais tradicional, como os ótimos If On a Winter’s Night (2009) e The Last Ship (2013), ou mesmo de inspiradas e interessantes releituras sinfônicas de canções de sua autoria em Symphonicities (2010). Mas, agora, é hora de rock, bebê! E chega às lojas o ótimo 57th & 9th. Bem roqueiro, mas com folk na mistura, também.

O título do CD alude a uma esquina localizada em Nova York e próxima dos estúdios em que as gravações ocorreram. No encarte, Sting explica o quanto gosta de andar a pé, especialmente no caminho rumo ao trabalho, pois é nesses momentos que reflete e pensa de forma mais apurada. Como o álbum foi concretizado em um período de três meses, algo rápido para os padrões atuais de estrelas, dá para se imaginar que várias canções possam ter surgido durante esses passeios.

Acompanhado pelo excelente guitarrista Dominic Miller, que é seu braço direito há décadas, além de feras do porte de Vinnie Colaiuta (bateria) e integrantes do grupo The Last Bandoleros, Sting nos oferece dez novas canções que trazem como marca aquela simplicidade sofisticada que sempre marcou a sua obra, indo desde o rock mais básico a canções folk, e um momento com elementos árabes no meio.

A coisa começa a mil por hora, com a contagiante I Can’t Stop Thinking About You, que possui ecos de clássicos do The Police como Truth Hits Everybody e Can’t Stop Losing You. Com um riff poderoso de guitarra, a vibrante 50.000 é uma assumida homenagem a David Bowie, Glenn Frey e Prince, músicos que sabiam como poucos fazer músicas para entreter grandes plateias. One Fine Day, um rock balada, traz letra de inspiração ecológica com abordagem extremamente inteligente.

Não faltam outros momentos excelentes neste álbum. As baladas acústicas na melhor tradição folk Heading South On The Great North Road e The Empty Chair, o rockão estradeiro Petrol Head e a envolvente Inshallah, por exemplo. São canções sempre enfocando temas atuais, como ecologia, relações amorosas e mesmo a crise dos refugiados na Europa, mas sem nunca resvalar na apelação.

A edição lançada no Brasil de 57th & 9th é a Deluxe, o que significa uma capa digipack dupla, encarte luxuoso com ficha técnica completa, letras e textos de Sting sobre as canções e também três faixas adicionais. São elas uma versão mais folk rock de I Can’t Stop Thinking About You (apelidade de LA Version por ter sido gravada em Los Angeles), outra de Inshallah gravada em Berlim e uma ao vivo de Next To You, clássico do The Police, com participação dos The Last Bandoleros.

O álbum atingiu a posição de número 9 ao ser lançada nos EUA em novembro, prova de que Sting continua atraindo a atenção do grande público. Nada mais justo, pois aos 65 anos, idade completada por ele no último dia 2 de outubro, este grande artista prova mais uma vez continuar sendo não só um mero cantor e compositor, mas alguém preocupado em sempre oferecer o melhor aos fãs. Ele já está fazendo shows para divulgar o disco. Tomara que passe por aqui.

50.000– Sting:

Luciana Mello lança clipe para o ótimo samba-soul Joia Rara

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Por Fabian Chacur

Como ferramenta de divulgação de seu mais recente álbum, Na Luz do Samba, a cantora Luciana Mello acaba de lançar o segundo videoclipe com músicas desse trabalho. O primeiro foi Estrela Sorridente, em realidade virtual. Agora, é a vez de Joia Rara, canção de autoria do cantor, compositor e músico Walmir Borges. A direção ficou a cargo de Alexandre Sorriso, o mesmo responsável pelo ótimo documentário Quase Lindo (sobre o Premê).

A canção é extremamente swingada, e equivale a uma espécie de samba soul, pois tem o balanço típico do mais brasileiro dos ritmos e elementos melódicos bem característicos do gênero musical criado nos EUA. Uma delícia! Com arranjo assinado por Otávio de Moraes, a música é ilustrada por cenas captadas no show de lançamento do álbum, realizado em São Paulo no Theatro Net. Na Luz do Samba está disponível nas principais plataformas digitais.

Joia Rara– Luciana Mello:

Banda Mamelungos esbanja o swing próprio em novo CD

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Por Fabian Chacur

O pop pernambucano continua se renovando e mostrando novos valores e rumos musicais. Uma das bandas mais bacanas de lá acaba de lançar o seu novo álbum. Trata-se da Mamelungos, que surgiu em 2009 e já nos tinha proporcionado anteriormente um trabalho autointitulado. Esse é o Nosso Mundo, o 2º, acaba de sair. E nada melhor do que conferir o som do quarteto e chegar à conclusão de que temos aqui música pop da melhor qualidade, consistente e boa de se ouvir.

Integram atualmente a banda Thiago Hoover, Peu Lima, Luccas Maia e Weré Lima, que são cantores, compositores e músicos, alternando-se em vocalizações e instrumentos diversos. Em seu segundo CD, eles contam com várias participações ilustres: Marcelo Jeneci, Vanessa Oliveira, Flaira Ferro, Sofia Freire e Lula Queiroga. A produção ficou a cargo do experiente China (ex-integrante do grupo Sheik Tosado).

O som dos Mamelungos equivale a um verdadeiro caleidoscópio musical, com várias cores sonoras. O clima é swingado, viajante e mestiço, injetando em uma base pop elementos de rock, pop, reggae, ska, psicodelismo e música brasileira em geral. As vocalizações são sempre muito legais, enquanto o acompanhamento instrumental é delicado, sutil, criativo e extremamente bem concatenado.

As onze faixas autorais e inéditas nos remetem a vários estados emocionais e mentais, sempre por um viés positivo. Música viajante, sim, mas sem ser “viajandona”. La Lune, Coisa Melhor, Gira Só, Buenos Aires e Xícaras Cheias são destaques de um trabalho incrivelmente bom de se ouvir, certamente fruto de muitos ensaios e conversas musicais entre seus integrantes. E a capa do CD é belíssima, invólucro perfeito para um conteúdo especial e espacial. Recomendo sem contraindicações.

Ouça Esse é o Nosso Mundo, dos Mamelungos, em streaming:

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