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Clássicos do Jazz em formato matador

Coleções feitas por empresas jornalísticas costumam ter o fator comercial como prioridade, o que, com certa freqüência, acaba prejudicando a qualidade das mesmas. Levando-se isso em conta, analisei os três primeiros volumes da Coleção Folha Clássicos do Jazz, lançada pela Folha de S.Paulo no dia 30 de setembro. A primeira fornada incluiu Nat King Cole e Herbie Hancock, enquanto que o terceiro, lançado no último domingo, enfoca Louis Armstrong. Só elogios, especialmente nos quesitos formato e conteúdo.

A questão embalagem é bem ilustrativa de o porque continuo acreditando no formato físico para divulgação de música. Folha Clássicos do Jazz irá lançar, até o início do ano que vem, 20 volumes enfocando grandes ícones do jazz internacional. Cada um conta com um livro em formato de CD, que inclui como brinde disco com música representativa dos enfocados. Duvido que alguém que seja de fato interessado por música se contente em ter apenas uma cópia “genérica” em CD-R, ou mesmo baixar seu conteúdo via internet. Com texto a cargo do especialista em jazz e MPB Carlos Callado, temos um ótimo resumo da importância e da carreira dos mestres envolvidos. O CD, fugindo do formato “coletânea caça-níqueis” típico deste tipo de coleção, investe em gravações representativas.

A de Cole, por exemplo, inclui 12 faixas gravadas ao vivo com alta qualidade em 1960, nas quais o astro dá ênfase a seu lado crooner de jazz, com voz mais áspera do que a habitual, o que proporciona raro prazer, além de duas faixas instrumentais de estúdio.

O de Armstrong compila hits, alguns ao vivo, entre eles os eternos What a Wonderful World e Mack The Knife, enquanto o de Hancock apresenta gravações dos anos 60, entre elas a mítica Cantaloup Island, que foi sampleada em Cantaloop (Flip Fantasia), mega hit nos anos 90 com o US3. Se continuar nesse alto nível, a coleção vai virar item de colecionador.

Solange Sá – Solange Sá (Canto Discos-Tratore)

solange_sa.jpgSutileza, bom humor, timbre vocal dos mais agradáveis e composições que vão do pop ao camerístico, com âncora fincada no melhor da MPB. Esses são elementos presentes no disco de estréia de Solange Sá, auto-intitulado, lançamento Canto Discos distribuído pela Tratore. A moça, paulistana, é cantora, compositora e guitarrista, dá aulas de canto e estudou guitarra, violão, piano e percussão. Antes de optar pela carreira solo, integrou a banda de rock e blues Quorum, nos anos 1990, com a qual conseguiu boa repercussão no meio indie.

O resultado extremamente positivo do disco deve-se a uma série de fatores, a começar pela co-produção, a cargo do experiente Mário Manga (Premê), que também se incumbe de guitarra, violão, viola, celo, teclados e programação de bateria. Versátil por excelência, ele soube extrair o que há de melhor em cada canção, auxiliado por músicos como Sylvinho Mazzucca (baixo), Adriano Busko (percussão) e Alexandre Cueva (violão). Solange usa sua voz com categoria, com um timbre que tem afinidades com os de Zélia Duncan, Rita Lee e Olivia Byington.

As músicas são todas de sua autoria, sendo três em parceria com o poeta Ademir Buitoni. Os climas variam, da ironia blueseira de Mal a Ninguém ao swing de Vício, da levada jazzy da sarcástica Ainda Com Os Nossos Pais, do rock de Farol Vermelho ao lirismo melancólico de Do Mar, da latinidade de Segredo à introspecção de Grávidas. Uma estréia madura, segura, de quem tem muito que oferecer e que gravou na hora certa.

Profile da cantora no myspace:

http://profile.myspace.com/

Maroon 5- It Won’t Be Soon Before Long (Arsenal/Universal/Octone)

maroon_five.jpgO Maroon 5 é aquela típica banda que fica longe das rodas mais “mudernas” e badaladas. A explicação é simples: são músicos sem firulas, não ficam posando de stars. Fazem um som simples, pop, mas com um mínimo de conteúdo e muito swing. Lembram os australianos do Inxs, ou seja, sabem como animar um baile, mesmo sem criar novos clássicos da musica. Com seu disco de estréia, Songs About Jane (2002), venderam milhões de cópias mundo afora, ganharam o Grammy de banda revelação e emplacaram três sólidos hits, as ótimas “This Love”, “Harder To Breathe” e “She Will Be Loved”. Fizeram até pocket shows por aqui, nos idos de 2004. Agora, mostram poder de fogo com o segundo álbum, It Won’t Be Soon Before Long, que em duas semanas atingiu o topo da parada americana e vendeu mais de 600 mil cópias.

O time aparece com uma alteração. No lugar do baterista Ryan Dusick, obrigado a abandonar a profissão devido a problemas físicos, o experiente Matt Flynn. Os outros integrantes permanecem: o ótimo vocalista e guitarrista Adam Levine, o tecladista Jesse Carmichael, o baixista Mickey Madden e o guitarrista James Valentine. Eles continuam se dividindo entre canções com pegada dançante e baladas, com ecos do já citado Inxs e também de Stevie Wonder e Jamiroquai. A primeira faixa de trabalho é a irresistível Makes Me Wonder, um dos grandes sucessos pop do primeiro semestre. Outros grandes momentos ficam por conta de If I Never See Your Face Again, Wake Up Call, Won’t Go Home Without You, Back At Your Door e Infatuation. O primeiro ainda soa melhor, mas este aqui é bem bacana, também, especialmente para quem deseja ouvir um som balançado e sem compromissos.

Site oficial da banda:

www.maroon5.com

Clipe da música Makes Me Wonder:

http://www.youtube.com/watch?v=GVIgOBVO5gA

Rob Thomas (Matchbox 20) e Maroon 5 cantam Harder To Breathe ao vivo:

http://www.youtube.com/watch?v=eCo48ykUs1c

Frio, charme e Sylvia Patrícia

sylvia.jpg

A noite de quinta feira estava fria. Muito fria. Algo em torno dos 13 graus. Brrrrr! No entanto, não era o que se sentia na platéia do Villaggio Café, situado no agitado (em termos culturais) bairro paulistano do Bixiga. A razão era simples. No palco, Sylvia Patrícia, cantora e compositora baiana, esbanjava charme, talento e jogo de cintura, em um show delicioso. O mote para tal apresentação é o lançamento do imperdível CD No Rádio da Minha Cabeça, sobre o qual você encontra crítica em mondopop.Na ativa desde a década de 1980, Sylvia tem cinco discos no currículo, compõe com desenvoltura e também sabe como poucas reler material alheio. Sua voz é deliciosa, doce e melódica, além de utilizada com raro bom senso. A moça também toca um violão extremamente competente, e sabe se cercar de músicos capazes de completar sua proposta musical. O som da artista baiana é uma mistura de folk, rock, pop e MPB, e ganhou elementos de samba no disco mais recente, gerando as ótimas Lágrimas e Vodka e Minha Casa é Você.

Da nova safra, também se destacam a ferina Amor é…e a ótima Ednalda. Como não poderia deixar de ser, Sylvia não se furtou a nos proporcionar clássicos de seu repertório, como Marca de Amor Não Sai (versão de Isn’t OK That Call You Mine, do filme Fama), Mil Pedaços e… Crack! (que incorpora trechos de Can’t Take My Eyes Off You, hit nos anos 60 com Frankie Vally), Sua Mãe Uma Tevê e Um Gato e Cenas de Violência e Tensão. Simpática e carismática, ela conduz seu show de forma a deixar o público totalmente cativado.

Por causa das peculiaridades do mercado musical brasileiro, Sylvia Patrícia não tem por aqui a popularidade que merece, e isso a leva a se apresentar em países como Espanha e Portugal, sempre com sucesso. Enquanto o reconhecimento merecido não ocorre, essa artista iluminada se mantém um culto para privilegiados. Que tal ser um deles? No dia 25 de maio às 18h30, ela se apresenta na Caixa Cultural, em São Paulo (Praça da Sé, 111), no projeto Jazz na Casa Cultural-Jobinianos e Pós Jobinianos. Vá lá! 

Site oficial da cantora: 
www.sylviapatricia.com.br 

Cenas de Violência e Tensão ao vivo
http://www.youtube.com/watch?v=_Fw6zYb1Xek 

Videoclipe da música Amor é…..
http://www.youtube.com/watch?v=eplvwhiKT4g

Romance: bom em disco e ao vivo

casal.jpgRomance é o nome do novo projeto de dois profissionais da música com muita bagagem. Nivaldo “Nivas” Campobiano tocou guitarra e violão em uma das bandas mais interessante dos anos 80, o Muzak, além de ter músicas de sua autoria gravada por outros artistas.

Por sua vez, Ângela Cavallo, cantora e compositora, atuou em publicidade e ao lado de diversos artistas. Juntos, criaram um duo focado na música pop, com direito a melodias redondas, refrões pegajosos e sonoridade com fortes doses de eletrônica e rock and roll. É um som bem elaborado e sofisticado, mas de vocação pop no melhor sentido da palavra, ou seja, música que entra com facilidade nos ouvidos, sem cair em concessões pobres e/ou reducionistas. Luz Azul, o CD de estréia, acaba de ser lançado pela via independente, e mostra sonoridade digna de álbum gravado em multinacional, tal a qualidade técnica e de apresentação visual/gráfica.

Aliás, quer saber? Melhor, muito melhor, pois foi feito por quem não teve de aceitar interferências externas, e formatou seu trabalho do jeito que achou mais adequado. Possíveis referências para Romance? Temos várias possíveis: Sade, Everything But The Girl, Roxette (nos refrões matadores), Swing Out Sister, Cibelle, Fernanda Porto etc. Mas com uma assinatura própria, personalizada. Ao vivo, tive a honra de vê-los em show realizado no dia 27 de abril.

Nem o fato de ser véspera de feriado impediu-os de levar um bom público ao Sesc Santana. Eles contaram com a participação de um ótimo percussionista, e do tecladista/produtor Franco Júnior, também responsável pela programação eletrônica do disco e do show. Ao vivo, o duo extrapola na categoria, cativando a todos com objetividade, qualidade artística e carisma.

Estão prontinhos para estourar, abrir shows de artistas consagrados em casas noturnas grandes, ginásios e estádios. Será só uma questão de não desistirem, de arregaçarem as mangas e de seguirem em frente. Sempre. Músicas como Magia (Mandala Manda Lá), Não Vou Querer e Em Tuas Mãos merecem virar hits nacionais.

Site oficial do Romance:

www.romance.mus.br

Profile da dupla no my space:

www.myspace/romancebr

A paixão roqueira chamada The Noni Brothers

Em poucas palavras (que vão virar muitas, não se iluda!), The Noni Brothers não é uma banda cover, e sim, uma banda. Uma belíssima banda. Ponto! Eles não tocam repertório próprio, o que levaria ao rótulo acima, mas me recuso a carimbá-los dessa forma. Quando me propus a ir, em uma madrugada de sexta para sábado, no bar The Wall (situado no Bixiga, Sampa City) para vê-los, fui devido a um aval mais do que importante. Sabia que a pessoa em questão não me colocaria em fria. Imaginava me divertir. Mas, sinceramente, não tanto!

Na estrada há onze anos, The Noni Brothers é integrada por Rogério Fernandes (vocal), Bolinha (baixo), Alex Soares (bateria), Marcelo Schevano (guitarra e teclados) e Roberto “Tico” Rizzo (guitarra). Experientes, contabilizam passagens anteriores por bandas seminais do tipo Golpe de Estado, Patrulha do Espaço e a subestimada (mas muito legal) Ronaldo e os Impedidos. Em português claro: tudo puta velha. Devem gostar muito uns dos outros, pois a química que eles demonstram ao tocar impressiona, o que constatei logo de cara, quando tocaram uma versão demencial de Would?, minha música favorita do Alice In Chains. Deste momento em diante, em duas entradas de uma hora cada, tivemos um verdadeiro desfile de clássicos de Pearl Jam, Deep Purple, Whitesnake, Bad Company, Hendrix, Ozzy Osbourne e até algumas de artistas nacionais, como Plebe Rude e Cazuza.

Tudo com arranjos bem próximos dos das gravações originais, mas vitaminados com uma garra e uma categoria ímpares, de quem não toca só para pagar as contas. Só o pot-pourry unindo Oye Como Va (hit com Santana) e Light My Fire (The Doors) já teria valido a noite, mas tivemos muito mais. Quer se divertir, ouvindo (e dançando) hard rock decente, bem tocado e esbanjando tesão por todos os poros? Não perca esses caras. Dica certeira!

Site oficial dos The Noni Brothers:
http://www.thenonibrothers.com.br/

The Noni Brothers unplugged, ao vivo:

E agora o que sobrou?

lh.jpg

Eu preciso andar um caminho só, vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou…”

(Rodrigo Amarante)

Parece que fomos programados para lidar com a perda. Com a morte. Com o fim. Os nossos pais um dia vão nos deixar, os letreiros vão subir e aquele filme delicioso vai chegar ao seu final. É quase que natural que as coisas caminhem desta forma, ou até que elas deixem de caminhar.

Mas não é bem assim quando algo ou alguma pessoa nos deixa de alguma forma, e continua viva, ou que assim pudesse estar. Os álbuns, e agora os onipresentes arquivos de MP3 são algo pra lá de eternos. Ouço o John Lennon no meu Walkman como se ele ainda estivesse vivo, sinto o seu amor a Yoko entrar nos meus ouvidos como se os dois tivessem acabado de se casar, em Gibraltar. No entanto, John foi assassinado. Não temos como mudar isso.

Mas todo carnaval também tem seu fim. A minha última “banda do coração”, que misturava música, poesia, trava-língua, atitude, romantismo, acidez, e até um modo todo estranho de se vestir e agir acaba de “fechar as portas” como se fosse um botequim cujo o dono, cansado do balcão frio e dos bêbados, desistisse do negócio e se aventurasse por outras bandas.

Outras bandas? Imagino que este mesmo rapaz-homem-moleque que agora lamenta o fim da bandinha do coração daqui a pouco estará ouvindo o novo CD (ou MP3) do Marcelo Camelo com participações especiais de Adriana Calcanhoto, Marisa Monte, e Maria Rita. Ah, vou adorar!

Também irei ao show da Orquestra Imperial, do Rodrigo Amarante. Vou continuar me divertindo com suas geniais entrevistas. Coitada da imprensinha! Mas nunca mais verei um show dos Los Hermanos, nunca mais gritarei pelo Pierrot que chora pelo amor da colombina, etc…

Mas será que até lá, serei a mesma pessoa que sou hoje? Só os “discos” são eternos.

Mulher de Neil Young lançará CD

Todos conhecem Pegi Young por seus backing vocais para o marido famoso (Neil Young), mas, em breve, teremos mais da moça. Está previsto para chegar às lojas americanas no dia 12 de junho o seu primeiro disco solo, auto-intitulado, pela Warner. Como seria de se esperar, o projeto tem total envolvimento do lendário roqueiro, que participa em várias faixas, incluindo um solo de cítara elétrica na música Love Like Water.

O álbum teve como local de gravação o estúdio do casal, situado em um rancho no norte da Califórnia, e inclui músicos que freqüentemente tocam com o autor de Heart Of Gold, entre eles Rick Rosas (baixo), Chad Cromwell (bateria) e Bem Keith (pedal steel).

Entre outras faixas, o disco incluirá canções de sua autoria como Heterosexual Masses, Fake e Love Like Water, e covers, entre eles I’m Not Through Loving You Yet (Spooner Oldham e Dan Penn), além de canções de Will Jennings, como When The Wildlife Betrays Me e I Like The Party Life.

A cantora e compositora pensa em promover o disco com shows ao vivo, em breve. Enquanto isso, a caixa Archives Vol.1, que inclui gravações inéditas de Neil Young feitas entre o início de sua carreira até meados dos anos 70, deve ser lançada em breve, após mais de dez anos de adiamento. 

Neil Young canta Old Man, com Pegi nos vocais
http://www.youtube.com/watch?v=HERAKRtZcyo 

Neil Young canta Heart Of Gold com Pegi nos vocais
http://www.youtube.com/watch?v=HDZ8JW7yuzk

Vanessa Bumagny cativa em show no Sesc Vila Mariana

Vanessa Bumagny é o que poderíamos chamar de um produto perfeito, na linguagem dos marqueteiros da vida. Bonita, inteligente, ótima compositora, excelente cantora, experiente…. Com mais de 15 anos de carreira, já integrou uma banda de forró, participou como vocalista de apoio da banda de Chico César, escreveu canções com o próprio e também com Zeca Baleiro, estudou e viveu no exterior.

Com tanto preparo, era de se esperar um disco solo de estréia daqueles, e De Papel, lançado há três anos, correspondeu e até superou essa expectativa.Um trabalho consistente, investindo em instigante fusão de MPB (especialmente ritmos nordestinos), música latina, diversas vertentes do pop e poesia da mais alta qualidade. Lançado pela via independente, o CD levou a moça à estrada, e, na noite de sexta-feira, o auditório do Sesc Vila Mariana (SP) foi o palco da última apresentação da divulgação desse trabalho.

No momento, Vanessa encontra-se em meio às gravações do segundo CD, com produção a cargo de Zeca Baleiro. No show, adiantou duas músicas que deverão estar lá, uma delas em inglês e parceria com o astro maranhense. Vanessa integra uma seleta casta de intérpretes que, embora com privilegiada extensão vocal, não jogam notas fora de bobeira. Timbre lindo, sempre utilizado de forma cirúrgica, precisa. A banda de apoio, integrada por Zeca Loureiro (violão, guitarra, voz e bandolim), Mauro Sanches (percussão), Henrique Alves (baixo e violão) e Lucas Vargas (teclado e acordeom) proporciona a moldura sonora perfeita para que a moça bonita dê seu recado com desenvoltura e elegância.

Um show excelente, que lotou o auditório, mesmo com a concorrência do Pato Fu, no teatro do mesmo Sesc. Por que uma artista dessa estatura não está em uma grande gravadora? Resposta fácil: é por causa desse tipo de vacilo que as majors do disco estão murchando, dia-a-dia.
Site oficial de Vanessa Bumagny:
www.vanessabumagny.com.br

Clipe da música Árido:
http://www.youtube.com/watch?v=IpqOEKhdrcg

Fernanda Froes abre show de Zélia Duncan

A cantora, compositora e instrumentista Fernanda Fróes adiciona um item bastante interessante ao seu currículo. Neste domingo, dia 25 de março, ela abre o show que a consagrada Zélia Duncan realizará no Parque Central de Santo André, evento, que promete reunir uma multidão, pela qualidade dos artistas presentes e também por ser gratuito.

O show começa às 14h, e nele, Fernanda dará uma prévia do material que em breve estará disponível em seu novo CD, Fernanda Fróes Ao Vivo, trabalho com produção de Arthur Maia e participação do guitarrista de jazz americano Scott Henderson.

Além de canções de sua autoria como O Limite, Que Pena e O Último Blues, ela também promete cantar alguns covers que costumam agradar em cheio aos fãs, entre eles Sad Old Red, que o Simply Red gravou em seu disco de estréia (Picture Book) e Bem Me Quer, clássico dos anos 80 de Rita Lee. A acompanhá-la, Edu Tedeschi (guitarra), Rui Barossi (baixo), Eduardo Filipovich (teclados), Da Lua (percussão) e Gustavo Filipovich (bateria), este último também responsável pela direção musical.

Em sua apresentação, Zélia Duncan mergulha em seus mais de dez anos de sucessos, com direito a Catedral, Enquanto Durmo e diversos outros. Além de integrar a nova formação dos Mutantes, ela se prepara para lançar um novo DVD, que foi gravado ao vivo em novembro de 2006 no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O Parque Central de Santo André fica na Rua José Bonifácio s/nº.
Site oficial de Fernanda Fróes: 
www.fernandafroes.com 
Profile da artista no site myspace: 
www.myspace.com/fernandafroes2007 

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