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Dulce Quental mostra Sob o Signo do Amor em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Dulce Quental iniciou sua carreira nos anos 1980 como vocalista do grupo de pop rock feminino Sempre Livre, dos hits Sou Free e Jeito Sexy de Ser. Depois, investiu em uma consistente carreira solo que permanece gerando bons frutos. O mais recente é o álbum Sob o Signo do Amor, lançado recentemente em CD pelo seu próprio selo, o Cafezinho Edições, e também disponível nas plataformas digitais.

A cantora e compositora carioca mostra na íntegra o repertório deste novo trabalho em São Paulo com um show neste sábado (15) às 21h no teatro do Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, nº 1.000- Belenzinho- fone 11-2076-9700), com ingressos custando de R$ 12,00 a R$ 40,00. Além das novas canções, entre as quais a envolvente Apenas Uma Fantasia, ela também nos trará dois de seus hits dos anos 1980.

A banda que acompanhará Dulce inclui Thomás Jagoda (teclados), Paulo Emmery (baixo) e Pedro Fonte (bateria), com participações especiais de Jonas Sá e Pedro Sá, diretores artísticos do show e também produtores do álbum. Dulce já escreveu canções em parceria com Paulinho Moska, Zelia Duncan, George Israel e Celso Fonseca, gravadas por Simone, Leila Pinheiro, Barão Vermelho e Capital Inicial, entre outros.

Apenas Uma Fantasia– Dulce Quental:

Isabella Taviani dá uma geral em seus sucessos com show em SP

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Por Fabian Chacur

Em 2003, a música Foto Polaroid invadiu as paradas de sucesso de todo o país e tornou nacionalmente conhecida a cantora e compositora carioca Isabella Taviani. Desde então, ela lançou seis CDs e dois DVDs, emplacando novos hits e cativando um público fiel, que curte suas canções que abordam de forma abrangente as várias nuances do amor e do romance. Como forma de celebrar 15 anos desse primeiro hit, ela iniciou em abril de 2018 uma turnê que passa pela última vez em São Paulo neste sábado (6) às 22h no Tom Brasil (rua Bragança Paulista, nº 1.281- Chácara Santo Antonio- fone 0xx11-4003-1212), com ingressos de R$ 100,00 a R$ 220,00.

Isabella Taviani tem como marca uma voz de timbre grave e delicado, aliada a composições que investem em melodias bem concatenadas e letras que abordam o tema amor com sensibilidade. Vale lembrar que ela consolidou sua carreira no pior momento da indústria fonográfica do Brasil, quando as quedas de vendas de CDs e de ingressos de shows inviabilizaram os sonhos de muita gente. Mas não os dela, que sempre se mostrou uma batalhadora incansável. E os frutos vieram.

A artista carioca promete para breve um novo single, e seu novo álbum está previsto para chegar ao cenário musical até o final deste ano. Neste show em São Paulo, ela será acompanhada por Lourenço Monteiro (bateria), Marco Brito (teclados), Caio Barreto (guitarra e violão) e Alberto Continentino (baixo).

No repertório, as canções que cativaram tantos fãs, entre as quais Foto Polaroid, Raio X, Diga Sim Pra Mim, Luxúria, A Canção Que Faltava e a recente A Vida Vive Sem Você, além de Close To You e Only Yesterday, do CD Carpenters Avenue (2016), um tributo que ela fez aos Carpenters, um de seus grupos favoritos.

A Vida Vive Sem Você (clipe)- Isabella Taviani:

Raquel Martins faz show nesta sexta (29) na Casa Gramo (SP)

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Por Fabian Chacur

Raquel Martins é daquelas pessoas que não vieram ao mundo a passeio. Ela é cantora, compositora, violonista, produtora musical e doutoranda em música pela Unicamp. Sempre a mil por hora, ela apresenta nesta sexta (29) a partir das 21h em São Paulo o show Música Para (R) Existir. O local será a Casa Gramo (rua Bento de Abreu, nº 223- Vila Romana- fone 0xx11-3864-4186), e estarão a seu lado no palco Gê Ruiz (baixo) e Si Sa Medeiros (percussão).

O trabalho autoral de Raquel teve seu primeiro registro discográfico em 2007, com o álbum No Vai e Vem do Metrô. Desde então, além de inúmeros shows, também nos proporcionou os CDs Homem Sem Rosto (2015), O Mar e Outras Águas (2016-com Olivia Gênesi) e Percepções Sonoro-Poéticas (2017).

No show desta sexta, ela mostrará músicas autorais e também cânticos populares de matrizes afro-brasileiros. Raquel nasceu no estado do Rio de Janeiro e está radicada em São Paulo desde 2001. Leia mais sobre ela aqui e ouça mais canções de seu repertório aqui.

Menina Moleque– Raquel Martins:

Olivia Gênesi brilha com sua mistura doce de sonoridades

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Por Fabian Chacur

A cantora, compositora, arranjadora e tecladista paulistana Olivia Gênesi lançou o seu primeiro CD em 2000. Desde então, fez inúmeros shows, gravou diversos outros trabalhos, interpretou canções próprias e de outros autores e buscou se aprimorar como artista. Toda essa estrada soa nítida em seu novo CD, Amor e Liberdade, o décimo dessa trajetória pelo cenário independente.

Vamos começar pela cantora. Sua voz é delicada, suave, quase frágil, com ecos do timbre da grande Vânia Bastos. Olivia se vale dessas características com bastante desenvoltura nas 14 faixas de seu novo álbum, e de forma inteligente buscou uma sonoridade que se adequasse a ela. Nada mais importante para um intérprete do que saber usar de forma inteligente o seu potencial, e é exatamente isso o que essa artista faz com o seu canto.

Sua sonoridade é uma mistura de jazz, rock, folk e várias tendências da MPB, com uma abordagem minimalista e rica nos detalhes, que se sobressaem graças ao talento dos músicos que a acompanham no álbum. Entre outros, temos aqui Fernando Garcia (bateria), Fábio Dregs (guitarra), Arismar do Espírito Santo (guitarra), Hugo Hori (flauta) e Raquel Martins (guitarra), além da própria Olivia no piano, escaleta, percussão e arranjos.

O repertório traz apenas uma música alheia, a deliciosa Lua No Céu de Janeiro, de Luis Carlos Sá e Dery Nascimento. Não faltam momentos preciosos, como o delicado rock Versiidade, a incrível mistura de jazz, forró, balada e psicodelia O Amor Vai Brotar, a jazzy Astrologia, o rock Mudada, a balada jazz O Feminino e o rock na veia Astrologia.

Forró da Bela serve como interessante amostra dessa perspectiva mestiça da criação de Olivia, pois parte do ritmo nordestino rumo a um resultado que tem variações sutis de climas que remetem a rock, jazz e pop. E ressalte-se o poder das ótimas letras, nas quais temas como amor, vida e relacionamentos afetivos são destrinchados com lirismo, paixão e um quê visionário também. E tem a deliciosa Amores Líquidos, repleta de toques e insights bacanas.

Amor e Liberdade é um título que serve como uma boa pista das intenções de Olivia Gênesi enquanto artista, pois mescla a paixão de quem visivelmente gosta do que faz com a liberdade de mergulhar nas misturas que achar cabíveis. Este álbum pode não agradar a todos, mas certamente será muito apreciado por quem tem bom gosto e sensibilidade poética e musical.

Amores Líquidos(clipe)- Olivia Gênesi:

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