Por Fabian Chacur

A tarde desta sexta-feira, 1º de abril, teve uma verdade para mim. Participei da entrevista coletiva concedida por Ozzy Osbourne no hotel Tivoli Moffarej em São Paulo.

De cara, a curiosidade. Normalmente, entrevistas coletivas de astros internacionais costumam atrasar sempre. A do Príncipe das Trevas do rock se iniciou exatamente no horário previsto, 13h em ponto!

Durante 26 minutos, o cantor do Black Sabbath e artista solo de sucesso consolidado premiou os jornalistas presentes com bom-humor, simpatia e boas lembranças.

Ele, que se apresenta neste sábado (2) no estádio do Morumbi, em São Paulo, na turnê de divulgação do álbum Scream, explicou o porque sempre escolhe guitarristas novatos para suas bandas de apoio.

“Sempre me fazem essa pergunta. Eu prefiro escolher músicos que tenham fome, que ainda tenham ambições, vontade de mostrar o seu valor. É melhor do que pegar músicos consagrados que estejam acomodados”.

Essa política ajudou a revelar nomes como Randy Rhoads, Zakk Wylde e outros guitar heroes.

Em pergunta feita por mim que você poderá ver abaixo em vídeo do UOL (bizarro, não?), ele relembrou de sua participação na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, sua estreia no Brasil.

“Eu me lembro muito bem daquele show, foi para a maior plateia e no maior palco em que já toquei. Os brasileiros gostam muito de música, é impressionante, adoro cantar aqui.”

Ao ser questionado sobre uma possível volta do Black Sabbath, ele respondeu de forma curta e direta:

“Possível? É! Quando? Não sei!”

Quanto ao repertório de seus shows, ele explicou como faz a seleção de músicas.

“Procuro colocar um pouco de cada época. Se for tocar todas as coisas que os fãs querem ouvir, meu show duraria uns cinco dias!”

Em relação a uma possível competição entre ele e Keith Richards para ver quem é o maior doidão do rock, ele esbanjou bom-humor.

“Não existe uma competição entre nós, ambos somos “locos”!

Aliás, ele se definiu da seguinte forma: “I’m loco!”.

Que figura!

Veja a minha pergunta ao Príncipe das Trevas e a resposta: