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Pet Shop Boys voltam a SP em maio

Por Fabian Chacur

Os Pet Shop Boys voltam ao Brasil em breve. O consagrado duo pop eletrônico britânico, há 30 anos na estrada, tocará em São Paulo no dia 22 de maio às 21h30 no Credicard Hall, com ingressos custando de R$ 100 a R$ 500 (mais informações: fone 4003-5588 e www.ticketsforfun.com.br). A data faz parte de sua nova turnê mundial, intitulada Electric.

Criado pelo antes jornalista Neil Tennant (vocal) e pelo músico Chris Lowe (teclados), o Pet Shop Boys desde o início investiu em um som pop recheado de timbres eletrônicos e boas melodias de ambiência melancólica e climática. Estouraram logo de cara, em 1986, com o single porrada West End Girls, incluído em seu álbum de estreia, o ótimo Please.

Com o decorrer dos anos, esse grupo pop britânico tornou-se uma verdadeira fábrica de hits instantâneos para as pistas de dança e programações de rádios, emplacando delícias pop sacolejantes do nível de Domino Dancing, It’s a Sin, Always On My Mind, Being Boring, What Have I Done To Deserve This e It’s Alright.

Os shows dos Pet Shop Boys são sempre repletos de efeitos especiais, coreografias, iluminação criativa e outros elementos com forte apelo visual, além, é óbvio, de sua extensa quantidade de hits, o que funciona no melhor estilo “sua diversão garantida ou o seu dinheiro de volta”.

Veja o clipe de West End Girls, com os Pet Shop Boys:

Peter Gabriel conta história de So em DVD

Por Fabian Chacur

Em 1986, Peter Gabriel era um artista que possuia um público fiel e cuja discografia atraia fãs mais sofisticados e intelectualizados. Vendia discos de forma razoável, mas não era daqueles que lideravam as paradas de sucesso. Havia quem só o conhecesse como ex-vocalista do Geneis, banda inglesa que deixou em 1975.

Naquele ano, no entanto, esse cenário mudaria de forma radical. Com o estouro do single Sledgehammer e do álbum no qual foi incluído, So, o cantor, compositor e músico britânico estourou em termos mundiais, ponteando até mesmo a difícil e disputada parada americana.

O DVD So- The Definitive Authorised Story Of The Album, novo título da série Classic Albums, conta como Gabriel concebeu e gravou o seu álbum mais bem-sucedido em termos comerciais, e cuja qualidade artística é também refinada e muito bem realizada.

A parceria entre Gabriel e o produtor Daniel Lanois, a importância da participação de músicos como Jerry Marotta, Laurie Anderson, Tony Levin e Manu Katché, as gravações feitas em um estúdio montado pelo astro em um local tipicamente campestre na Inglaterra e a concepção de cada faixa são apresentadas com muitos detalhes.

Outro ponto explorado é a importância do videoclipe de Sledgehammer, que se valeu de modernos recursos visuais e cuja exibição constante na MTV ajudou a multiplicar sua popularidade perante o público jovem, além de gerar a demanda para a criação de clipes para outras canções de So como Big Time, Red Rain e Don’t Give Up.

A mistura sonora proposta por Gabriel, que funde rock, funk, soul, ritmos africanos e experimentalismo, conseguiu mesclar inovações a um formato passível de ser apreciado pelo público médio sem afastar aqueles que seguiam sua carreira solo desde o seu início, em 1977. O famoso “juntar a fome com a vontade de comer”.

A revelação mais curiosa do documentário é o fato de que Peter Gabriel pensava inicialmente na cantora country-pop e atriz Dolly Parton para gravar em dueto com ele a canção Don’t Give Up, tarefa que acabou sendo desempenhada com brilhantismo por Kate Bush. Como ficaria essa música na voz da intérprete de Nine To Five?

O documentário é completado por mais de 35 minutos adicionais na seção de extras, com direito a entrevistas expandidas e o making of do clipe Sledgehammer. Mais um belo lançamento dessa seminal série Classic Albums, uma verdadeira enciclopédia em formato DVD de alguns dos mais importantes álbuns da história do rock.

Clipe de Sledgehammer, de Peter Gabriel:

Veja o trailer do documentário sobre o álbum So:

One Direction lidera parada dos EUA de novo

Por Fabian Chacur

Para quem acha que as gloriosas boys band já foram para o espaço, pensem novamente. O quinteto britânico One Direction acaba de emplacar seu segundo álbum, Take Me Home, no topo da parada americana, a mais disputada do mundo. O álbum vendeu em sua semana de lançamento em torno de 540 mil cópias nos EUA. Uau!

Trata-se da terceira melhor semana de estreia do ano de um novo álbum na terra do reeleito (“four more years!”) Barack Obama, perdendo apenas para Red, da estrelinha country Taylor Swift (1,2 milhão) e Babel, do também oriundo do Reino Unido Mumford & Sons (600 mil cópias). Mas as façanhas dos moleques não ficam por aí.

O ID (como também é conhecido) chega à liderança pela segunda vez no ano, pois seu álbum de estreia, Up All Night, saiu nos EUA em março, vendendo 176 mil cópias na largada e tornando o quinteto o primeiro grupo britânico a estrear com seu primeiro álbum direto na colocação de número um por aqueles lados.

O som dos rapazes é aquele pop correto, bem produzido e levemente asséptico que normalmente leva as meninas ao delírio. O single Live While We’re Young, do novo disco, serve como uma boa amostra dessa proposta simples, descontraída e alto astral da moçada.

“Viva enquanto formos jovens”, eles afirmam nessa música. Não concordo muito. Viva (aproveite bem a…) enquanto você estiver vivo seria melhor e mais lógico, não é mesmo? Enfim, chega de filosofar e sigamos adiante, pois está dando certo para eles!

Veja o clipe de Live While We’re Young, com o One Direction:

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