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Violet Soda lança um clipe em animação para a faixa Friends

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Por Fabian Chacur

A banda Violet Soda lançou um clipe para divulgar a música Friends, uma das faixas de seu primeiro EP, Here We Go Again (Forever Vacation Friends). A première do mesmo ocorreu em São Paulo em um evento beneficente em prol da ONG AdoteDog e com o objetivo de incentivar a adoção consciente de animais de rua. O vídeo foi feito em pixel art por Fabricio Aguiar (16 Bits da Depressão).

A faixa é um rock vigoroso, melódico e de refrão poderoso, e tem como tema o amor incondicional, do qual não existe melhor exemplo do que aquele que um cão sente por seu dono(a). “A letra da música fala sobre amor incondicional e a gente compôs pensando na mais pura e verdadeira forma de amor que existe, que é a de um animal pelo seu dono, seu amigo. Naturalmente, quando chegou a hora de fazer o clipe da faixa, queríamos transmitir essa ideia também”, explica Karen Dió.

Karen é a vocalista e guitarista da Violet Soda, que também conta em sua formação com Murilo Benites (guitarra), André Dea (bateria) e Lucas Ronsani (baixo). O quarteto iniciou sua trajetória este ano mesmo, mas seus integrantes já tiveram experiências anteriores como músicos. Seu som é basicamente garage rock, com direito a muita energia.

Além de Friends, o EP, disponível nas plataformas digitais, traz as faixas Coffee, Take Me e Ashes, cujas marcas registradas são letras em inglês, urgência sonora e o vocal potente de Karen. O clipe possui visual vintage e mostra o início do relacionamento entre um cãozinho e seu futuro dono, e certamente emocionará quem é dogmaníaco.

Friends (clipe)- Violet Soda:

MarceloMarcelino demonstra fôlego em sua carreira solo

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Por Fabian Chacur

Em 1997, Marcelo Marcelino iniciava a sua trajetória no cenário do rock nacional. Após integrar as bandas Sem Destino (de 1997 a 2004) e Madrenegra (de 2011 a 2016), com as quais lançou bons álbuns e participou de festivais importantes, ele agora inicia uma carreira solo que parece das mais promissoras, se levarmos em conta o conteúdo do trabalho de estreia dessa nova fase de sua trajetória, o álbum Marcelo Marcelino, disponível em CD e no formato digital.

Oriundo do Jardim Ingá, distrito da cidade goiana de Luziânia, situada no entorno do Distrito Federal, este cantor, compositor e músico destoa de boa parte da produção atual da música brasileira. Em primeiro lugar pelo texto de suas canções, repleto de consistência, inspiração literária e uma preocupação nítida em abordar temas relevantes, como amizade, amor, esperança, paz, combate ao preconceito e aos “poderosos trajando terno e gravata” que afligem as nossas vidas.

O que faz a força de Marcelino enquanto trovador rocker é que ele canta, com vozeirão potente e se valendo de ótima dicção, com a determinação de quem acredita em cada palavra presente em suas letras. Não, aqui não temos um desses oportunistas da canção que “cantam o que o povo quer ouvir”; nosso amigo goiano “canta o que o povo precisa ouvir”. Suas inspirações nesse setor são claras: Raul Seixas, Zé Ramalho, Bob Dylan, Bob Marley, John Lennon, gente desse gabarito.

Valendo-se de uma sonoridade próxima do folk rock, Marcelino se alterna entre violão, baixo, bandolim, ukulele e kazoo. Neste álbum, gravado no Electro Sound Studio, em Santos (SP), ele conta com o apoio de André Pinguim (bateria, ex-Charlie Brown Jr.), André Freitas (guitarra, produção, masterização e mixagem) e Maru Monhawk (teclados). Outro ex-Charlie Brown Jr, Marcão Britto, faz um endiabrado solo de guitarra em Jeito Estranho.

Nas 14 faixas do álbum (sendo uma delas, Alguma Poesia, composta por versos declamados a capella), Marcelino nos apresenta urgência, energia, sensibilidade e ótimas ideias. Os arranjos são simples e diretos, além de muito bem feitos e executados, sem tentar inventar a roda ou coisa do gênero. São rocks e baladas diretos, sem rodeios, interpretados com categoria e personalidade dignas deste artista de 43 anos de idade cronológica e energia de uns 20, se tanto.

As composições vão desde algumas dos tempos do Sem Destino até outras bem recentes, reunidas com forte unidade temática e sonora. Profecia de Mendigo, A Balada de Rosa e Montanha, Anjo Doido, Jeito Estranho, Puta Que Pariu Acontece Outra Vez (que inclui citação de Partido Alto, de Chico Buarque) e Meu Amigo Olha Só a Ironia são destaques, mas o álbum é bem coeso, sem pontos baixos.

O trabalho de Marcelo Marcelino é um tapa na cara com luva de pelica naqueles que desdenham da força do atual rock brasileiro. Pode não estar na grande mídia, mas está aí, à disposição de quem tiver paciência para procurar. Tomara que muitos descubram a voz, o carisma e a poesia deste ótimo artista, e que este seja o início de uma trajetória solo repleta de reconhecimento, sucesso e crescimento pessoal.

Ouça o álbum Marcelo Marcelino em streaming:

Bandas Baleia e Drenna são as atrações do Rio Novo Rock-RJ

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Por Fabian Chacur

O projeto Rio Novo Rock (RNR), que uma vez por mês agita o cenário rock do Rio de Janeiro, terá a edição de maio nesta quinta-feira (4), a partir das 20h, no Imperator- Centro Cultural João Nogueira (rua Dias da Cruz, nº 170- Meier- Rio de Janeiro- fone 0xx21-2597-3897), com ingressos a R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00. Na programação, as bandas cariocas Drenna e Baleia (FOTO), além da DJ Suirá e do VJ Miguel Bandeira.

Há oito anos na ativa, a Drenna possui forte ligação com o RNR, pois foi exatamente a que abriu o projeto, em 2014. Fazem parte do time a cantora e guitarrista Drenna, Junior Macedo (guitarra), Bruno Moraes (baixo) e Milton Carlos (bateria). Com um rock básico e bastante energético, eles atualmente divulgam seu novo álbum, Desconectar.

Sofia Vaz (vocal), Gabriel Vaz (vocal), Cairê Rego (baixo), Felipe Ventura (violino e guitarra), David Rosenblit (teclados) e João Pessanha (bateria) integram o Baleia, que tem dois álbuns em seu currículo: Quebra Azul (2013) e Atlas (2016), este último elogiado pelo escritor português Valter Hugo Mãe. Eles fazem um rock denso com influências de MPB, world music e até mesmo Tropicalismo, com um clima envolvente.

Desconectar– Drenna:

Vespas Mandarinas lançarão Daqui Pro Futuro em março

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Por Fabian Chacur

Está previsto para sair em breve o segundo álbum do grupo paulistano Vespas Mandarinas. Daqui Pro Futuro, do agora duo, chegará ao mercado a partir do dia 10 de março, e com uma diversidade de formatos das mais elogiáveis. O trabalho estará disponível nas principais plataformas de streaming e também em CD, vinil e, acredite, fita K7!

Daqui Pro Futuro é o sucessor de Animal Nacional (2013), um dos melhores álbuns de estreia de uma banda de rock brasileira, bastante elogiado pela crítica e incluindo faixas ótimas como Cobra de Vidro, Santa Sampa, A Prova e O Vício e o Verso, entre outras. Eles também lançaram, em 2015, o excelente e vibrante DVD Animal Nacional Ao Vivo, uma aula de rock básico e melódico (leia a resenha aqui).

O repertório do novo trabalho do grupo atualmente integrado por Chuck Hipolitho (vocal e guitarra) e Thadeu Meneghini (vocal e baixo) traz 14 composições inéditas que seguem a fórmula do rock básico com influências de Legião Urbana, Ira! e outras bandas dos anos 1980.

As faixas Só Se Vive Uma Vez e E Não Sobrou Ninguém contam com a participação especialíssima de Edgard Scandurra. A produção ficou a cargo de Michel Kuaker, Rafael Ramos e Thadeu Meneghini (voz), e o lançamento é da Deck, mesmo selo do anterior.

Animal Nacional– Vespas Mandarinas (ouça em streaming):

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