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David Mour lança álbum com música vencedora de festival

david mour 400x

Por Fabian Chacur

O cantor, compositor e multi-instrumentista David Mour acaba de lançar o álbum Amuleto. O trabalho traz como destaque a canção Tudo o Que Ainda Há Pra Sentir, que há um ano foi uma das quatro vencedoras do Festival de Música de Jundiaí (SP), concorrendo com 370 inscritas. Com arranjo delicado no qual temos violão, piano e voz, a canção traz como tema esperança e resiliência, e cativa por sua simplicidade, lirismo e crença em um futuro melhor.

Com 28 anos de idade e descendente de bolivianos por parte de pai, Mour é oriundo da cidade de Londrina (PR) e é formado em música pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e em composição de trilhas sonoras pela Universidade de Leeds, na Inglaterra.

Ele lançou Estrangeiro, o seu álbum de estreia, em 2017. Tudo o Que Ainda Há Pra Sentir conta com a participação especial do pianista Ivan Teixeira e teve o seu clipe dirigido e produzido por João Gonçalves.

Tudo o Que Ainda Há Pra Sentir (clipe)- David Mour:

Corciolli fará shows em quatro cidades

Por Fabian Chacur

Corciolli, o maior nome da música new age no Brasil, fará nas próximas semanas shows em quatro cidades brasileiras. As performances integram a programação do evento Yamaha Playnow, espécie de exposição interativa de produtos da célebre marca japonesa na qual as pessoas podem interagir com os instrumentos musicais expostos, sem restrições e se valendo de fones de ouvido especiais.

Os shows do tecladista e compositor paulistano serão sempre realizados às 19h, sendo que os instrumentos musicais estarão disponíveis para o público durante o horário de funcionamento dos locais do evento, todos shopping centers. O primeiro espetáculo será em Brasília, no dia 10 de abril, no Shopping Pátio Brasil. Londrina será o palco da segunda apresentação do músico, no dia 24 de abril no Boulevard Shopping Londrina.

Salvador (8 de maio, no Salvador Norte Shopping) e Curitiba (22 de maio, no Shopping Palladium) serão as outras datas programadas para o Yamaha Playnow. Além de Corciolli nos teclados, as performances terão a participação do violinista Leonardo Padovani, que além de seu instrumento habitual também tocará o er-hu, espécie de violino chinês de duas cordas.

Nascido no dia 8 de janeiro de 1968 (mesmo dia e mês de David Bowie e Elvis Presley, vale lembrar), Corciolli iniciou sua carreira solo em 1993 com o álbum Tudo Que Nos Une (All That Bind Us), lançado por sua própria gravadora, a Azul Music. Graças a trabalhos como Unio Mystica (1995), entre outros, ele se consolidou como o mais consistente artista brasileiro na chamada new age music.

O segredo de Corciolli é o fato de ele ter captado o melhor do conceito da new age, misturando elementos musicais de várias origens e também seguindo as melhores lições do rock progressivo: boas melodias, arranjos elaborados e eterna abertura para experimentações. Seus mais de 30 álbuns venderam em torno de dois milhões de cópias no Brasil e foram lançadas em mais de 40 países, nos quais possui público cativo.

De quebra o artista brasileiro já teve músicas suas incluídas em compilações das quais também faziam parte nomes consagrados como Hans Zinner, Vangelis Sarah Brightman, Yanni, Placido Domingo, Luciano Pavarotti e Diana Krall. Corciolli também participou de trilhas de filmes e novelas, além de organizado coleções de CDs para a revista Caras.

Veja vídeos e ouça músicas de Corciolli:

Imagery funde progressivo e heavy rock

Por Fabian Chacur

Criado em Londrina (PR) em 2008, o grupo de rock Imagery estreia em disco com The Inner Journey, lançado pela via independente. Trata-se de um início digno de veterano, tal a consistência de seu trabalho.

A banda paranaense gravou esse álbum com Joceir Bertoni (guitarra e vocal), Ricardo Fanucchi (baixo) e Luciano Neves (bateria). Após ter concluído os trabalhos, Neves deu lugar a Bruno Pamplona, enquanto o tecladista Henrique Loureiro, que participou ativamente do CD, agora é integrante efetivo do time. Bela atitude, levando-se em conta sua performance no álbum.

O desempenho de Loureiro em The Inner Journey se mostrou fundamental e decisivo para que o Imagery conseguisse realizar o seu intuito, a mistura entre o rock progressivo e o heavy metal, ampliando horizontes musicais e investindo em nuances próprios se comparados com as bandas do chamado progressive metal (ou prog metal) tipo Dream Theater.

As influências na concepção musical do agora quarteto são amplas, e podem ser citados grupos como Emerson, Lake & Palmer, Rush, Metallica, Deep Purple, Dream Theater e Focus, além de elementos de jazz rock e até mesmo de música brasileira aqui e ali.

Cada música conta com passagens instrumentais elaboradas, constante variação de climas sonoros, eficientes diálogos entre teclados e guitarra e uma cozinha rítmica sempre atenta na hora das viradas, sem deixar a peteca ir ao chão.

The Inner Journey é um álbum extremamente sofisticado, sem cair no mero virtuosismo. Os músicos mostram técnica apurada, mas não exageram ao demonstrá-la, jogando para o time e dando espaços para os colegas brilharem.

As oito faixas incluídas no trabalho são bem trabalhadas, sendo as mais instigantes Perception, Start The War e Last, esta última com direito a um leve tempero folk. O vocal de Joceir, com timbre levemente semelhante ao de James Hetfield (Metallica) é outro ponto positivo.

The Inner Journey agradará em cheio aos fãs de um rock pesado, bem concatenado e concebido de forma ao mesmo tempo cerebral e visceral, algo não muito fácil de se realizar.

Site da banda: www.imageryprog.com.br

Veja o Imagery ao vivo tocando Last:

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