Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Tag: novembro 2013

Amilton Godoy e Léa Freire lançam CD em SP

Por Fabian Chacur

Amilton Godoy e Léa Freire fazem nesta quarta-feira (13) o show de lançamento do CD Amilton Godoy e a Música de Léa Freire (selo Maritaca), no qual o consagrado pianista interpreta onze composições da pianista, violonista, flautista e autora. A apresentação começa às 20h e terá como palco a sala do conservatório da Praça das Artes (avenida São João, 281-centro- fone 0xx11-3397-0327), com ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

A ideia do CD surgiu quando Léa quis registrar suas composições instrumentais e resolveu convidar um músico que tivesse jogo de cintura suficiente para encarar um repertório criativo, bom de se ouvir e que foge o tempo todo do óbvio ou de repetições burocráticas. “Não é fácil encontrar músicos que transitem por tantos gêneros e com tanta propriedade”, elogia Léa.

A amizade entre Léa e Amilton já existe há um bom tempo, e não demorou para ficar clara a afinidade musical entre os dois, suficiente para que esse CD se tornasse realidade. A obra de Léa guarda influências de rock, jazz, bossa nova, choro e baião, além de possuir elementos da obra de compositores eruditos como Camargo Guarnieri, Villa-Lobos, Bach e Debussy.

Tanta versatilidade do pianista não é por acaso. Amilton está na estrada há mais de 50 anos, sendo conhecido por sua atuação como pianista e fundador do Zimbo Trio, um dos mais importantes e bem-sucedidos grupos instrumentais da história da MPB, competente tanto no trabalho próprio como acompanhando artistas do naipe de Elis Regina, Milton Nascimento, Jair Rodrigues e tantos outros.

Amilton Godoy e a Música de Léa Freire está sendo lançado pelo selo da compositora, o Maritaca, e traz onze composições de sua autoria, entre elas A Coisa Ficou Russa, Vento Em Madeira, Copenhague, Mamulengo, Brincando Com Theo e Caminho das Pedras. Léa já gravou diversos discos solo, e também atua como integrante do Quinteto Vento Em Madeira, além de ser parceira da cantora, compositora e violonista Joyce Moreno.

O show de Amilton e Léa faz parte da Série Instrumental Conservatório, evento promovido pela Fundação Theatro Municipal de São Paulo.

Amilton Godoy Trio ao vivo no Sesc Pinheiros (SP):

Ricardo Baldacci Trio toca no Central das Artes

Por Fabian Chacur

O Ricardo Baldacci Trio, expoente do swing jazz no Brasil, está lançando seu novo CD, Tain’t What You Do, It’s The Way You Do It, que também será disponibilizado no mercado internacional. Eles mostram o repertório desse trabalho e outras músicas em apresentação nesta quinta-feira (7) a partir das 21h30 no restaurante, creperia e bar Central das Artes (rua Apinajés, 1.081- Sumaré-SP- fone 0xx11 3670-4040), com couvert artístico a R$ 25.

Na estrada desde 2010 e integrado por Ricardo Baldacci (vocal e guitarra), Hercules Gomes (piano) e Ricardo Ramos (baixo acústico), o RBT investe no jazz swingado que viveu seu auge nos anos 30 e 40 do século passado, e que teve como seguidores mestres do naipe de Frank Sinatra, Nat King Cole e Sammy Davis Jr.. Um som ao mesmo tempo sofisticado, delicado e altamente dançante.

Aliás, essa musicalidade inspirou um estilo de dança intitulado Lindi Hop, surgido no Harlem de Nova York nos anos 20 e 30 e soma de outras danças como Charleston, Breakaway e sapateado. O trio brasileiro já participou de alguns eventos dedicados ao Lindi Hop, além de ter tocado na Suécia e no Paraguai, divulgando seu estilo que tem como marca não ter bateria, apesar de ser muito rítmico.

Tain’t What You Do, It’s The Way You Do It teve a colaboração de Bill Moss, produtor e engenheiro de som que tem amplo conhecimento da sonoridade do jazz de Nova York, e conta com a participação do trio vocal sueco The Hebbe Sister. Ricardo Baldacci e seus afiados asseclas também gravaram um DVD ao vivo em 2011, Hello Mr. Cole, no qual mostram seu balanço e sua técnica swingada.

Thain’t What You Do, It’s The Way You Do It, com o Ricardo Baldacci Trio:

Super Peso Brasil invade SP neste sábado (9)

Por Fabian Chacur

Cinco das mais importantes bandas da história do heavy metal brasileiro estarão reunidas neste sábado (9) a partir das 16h em São Paulo. O evento que promove esse importante encontro é o Super Peso Brasil, que terá como palco o Carioca Club (rua Cardeal Arcoverde, nº2.899-Pinheiros- fone 0xx11 3813-8598), com ingressos antecipados a R$ 50 (pista) e R$ 85 (camarote por pessoa) ou no dia a R$ 60 (pista) e R$ 100 (camarote por pessoa). O elenco e os convidados valem a presença dos fãs.

O Centúrias participou do seminal álbum SP Metal, coletânea lançada pela Baratos Afins em 1984 que ajudou a divulgar o heavy metal brasileiro, e depois lançou álbuns próprios como Última Noite (1986) e Ninja (1988). O time inclui Nilton “Cachorrão” Zanetti (vocal), Ricardo Ravache (baixo), Roger Vilaplana (guitarra) e Julio Principe (bateria), e contará com a participação do cantor André Gois, conhecido por sua atuação com as bandas Vodu e Desaster.

Tavinho Godoy (vocal), PP Cavalcante (guitarra), Marcos Dantas (guitarra, ex-Azul Limão), André Delacroix (bateria) e André Bighinzoli (baixo) são o Metalmorphose, badalados nos anos 80 e hoje divulgando o álbum Máquina dos Sentidos (2012). Eles terão como vocalista convidado Lucky Luciano, conhecido por ter sido integrante do grupo Metalmania (liderado por ninguém menos do que Robertinho do Recife) e X-Rated.

Com fã-clube entusiástico desde sempre, o Salário Mínimo (foto) também participou do icônico SP Metal, e traz como destaque o carismático vocalista China Lee, que tem a seu lado Danie Beretta (guitarra), Junior Muzzilli (guitarra), Diego Leite (baixo) e o baterista revelação Marcelo Campos. Eles tem no currículo álbuns como Beijo Fatal (1987) e Simplesmente Rock (2010), e terão como convidado o lendário Jack Santiago, ex-Harpia, que cantará o grande hit da fase inicial daquela grande banda, Salém (A Cidade das Bruxas).

Os cariocas da banda Taurus lançaram em 1986 o álbum Signo de Taurus, e hoje contam com Otávio Augusto (vocal), Claudio Bezz (guitarra), Felipe Melo (baixo) e Sérgio Bezz (bateria). O cantor Luiz Carlos Louzada, da impactante banda Vulcano, fará uma participação especial no show do Taurus, que lançou em 2010 outro elogiado álbum, intitulado Fissura.

Completa o elenco a banda paraense Stress, que lançou em 1982 um álbum autointitulado que muitos consideram o primeiro realmente de heavy metal brasileiro. A escalação dos headbangers conta atualmente com Roosevelt Bala (vocal e baixo), Paulo Gui (guitarra) e André Chamon (bateria). Eles terão como convidado especial o cantor Vitor Rodrigues, que se tornou conhecido na cena metálica ao integrar as bandas Torture Squad e Voodoopriest.

Ouça Beijo Fatal, do Salário Mínimo, álbum na íntegra:

“Fazemos pop operático”, diz Piero do Il Volo

Por Fabian Chacur

O Il Volo tem suas raízes em um reality show musical realizado na Itália em 2009. Semanas após o encerramento da atração televisiva, Gianluca Ginobile, Ignazio Boschetto e Piero Barone resolveram criar um grupo vocal composto por três jovens tenores. O resultado não poderia ter sido melhor, e os garotos estouraram logo com seu primeiro CD, Il Volo (2010), gravado nos estúdios Abbey Road, em Londres, local eternizado pelos Beatles.

O álbum atingiu o 10º posto na parada americana, impulsionado pela participação do trio em abril de 2011 em um episódio do reality show American Idol, no qual cantaram o clássico da música italiana O Sole Mio. Além de fazerem vários shows com Barbra Streisand, eles lançaram em junho de 2013 We Are Love, álbum no qual contam com participações especiais de Placido Domingo e Eros Ramazzotti.

Em novembro, eles, cujas idades variam entre 18 e 20 anos, farão vários shows no Brasil, incluindo três em São Paulo, no Teatro Bradesco, mesmo lugar onde estiveram em maio de 2012, com boa repercussão. Leia abaixo a entrevista exclusiva realizada via telefone e concedida a MONDO POP por Piero Barone, o integrante de óculos do trio, cujo nome significa “o voo” em português.

MONDO POP – O Il Volo esteve no Brasil em 2012. Como foi para vocês a primeira visita, e como estão se preparando para esse retorno em novembro?
PIERO BARONE– O Brasil é muito grande, e foi maravilhoso ir até aí. Os shows tiveram os ingressos esgotados, e o público foi muito carinhoso conosco. Nossos fãs são o nosso poder, nos apoiam demais, e adoramos ter contato com eles após os shows. Podem esperar um show muito intenso e com novidades!

Piero, você conhece/gosta de algum artista brasileiro, e de alguma música brasileira em particular?
Amo todos os tipos de música. The Girl From Ipanema, amo essa música, ela é de Tom Jobim, não é isso? Adoro as músicas dele. Nosso desejo é aprender português para gravar alguma música dele em um trabalho futuro do nosso grupo.

Vocês gravaram seu primeiro CD nos estúdios Abbey Road, onde os Beatles registraram seus grandes clássicos. Como foi trabalhar em um lugar tão recheado de história? Vocês pensam um dia em gravar músicas dos Fab Four?
Abbey Road é um lugar histórico, você sente algo diferente no ar ao pisar lá. Emocionante mesmo! As músicas dos Beatles são intocáveis, não pensamos em regravar algumas delas atualmente, mas quem sabe no futuro?

O Il Volo está atualmente em plena turnê pelos EUA e depois se apresentará em vários países da América Central e do Sul. Como está sendo essa maratona de shows até o momento?
Serão mais de 50 shows, no total. É mesmo uma maratona dura e puxada, mas nós amamos o que fazemos, e é uma oportunidade de encontrarmos nossos fãs.

Em seu mais recente CD, We Are Love, vocês gravaram músicas de vários estilos musicais, Como vocês definem a música que fazem?
Gravamos músicas de vários gêneros musicais com uma abordagem clássica, com nossas vozes. A música do Aerosmith, por exemplo (I Don’t Want To Miss a ThingQuesto Amore, em versão para o italiano), ficou bem diferente da gravação deles, assim como nossa releitura para Beautiful Day, do U2. Pop operático é o que fazemos, músicas pop com abordagem clássica e música clássica com tempero pop.

Como foi gravar nesse seu mais recente álbum com artistas do gabarito de Placido Domingo e Eros Ramazzotti?
Foi emocionante gravar a canção Il Canto com Placido Domingo, arrepiante mesmo. Ele é um de nossos ídolos, e nos ensinou muito, foi um mestre para nós. Gravar a música Cosi com Eros foi muito divertido, ele nos deixou a vontade no estúdio.

Vocês fizeram recentemente shows ao lado de Barbra Streisand, que se confessou grande fã do trabalho do Il Volo. Fale um pouco sobre essa experiência.
Fizemos 10 shows com ela, uma das melhores experiências que já tivemos em nossa carreira. Ela é tudo de bom, foi uma verdadeira mãe para nós, aprendemos muito com ela. Gravamos junto com ela a música Smile, que saiu no DVD que ela lançou com o show que fez para a emissora de TV americana PBS.

Como foi participar em 2011 do American Idol, um dos programas de maior audiência não só nos EUA, como em termos mundiais? É uma das maiores vitrines para músicos no mundo!
Nossa vida mudou depois de participarmos do American Idol como convidados. Para você ter uma ideia, nosso primeiro álbum acabou atingindo o Top 10 da parada americana após cantarmos a música O Sole Mio lá. Nos ajudou muito em termos de divulgação.

Como tem sido a vida de vocês após esse estouro? Vocês também compõem músicas? Pretendem gravar composições próprias no futuro?
Para ser sincero, vivemos nos aviões da Alitalia (risos). Estamos trabalhando muito, mas nunca temos tédio em nossa carreira. Compomos, sim, mas para nos divertirmos, ainda é cedo para gravarmos nossas próprias canções. Mas no futuro, isso poderá acontecer.

IL VOLO EM SÃO PAULO– shows dias 6 (quarta-feira), 11 (segunda-feira) e 12 (terça-feira) de novembro, sempre às 21h, no Teatro Bradesco (rua Turiassu, nº2.100-3º piso do Bourbon Shopping – fone 4003-1212 www.teatrobradesco.com.br), com ingressos de R$ 70 a R$ 380.

Veja o clipe de O Sole Mio, com Il Volo:

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