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The Rolling Stones lançam mais um trabalho gravado ao vivo

the rolling stones grrrr live 400x

Por Fabian Chacur

Nos últimos anos, os Rolling Stones estão lançando uma extensa série de registros ao vivo da banda em várias fases de sua longa carreira. Agora, chegou a vez de Grrr Live!, disponível nas plataformas digitais e também em vários formatos físicos: LP triplo em vinil preto, LP triplo em vinil branco (exclusivo Indies), LP triplo em vinil vermelho (exclusivo d2c), CD duplo, DVD + CD duplo, BluRay + CD duplo (saiba mais aqui). As versões Blu-ray e digital têm som com Dolby Atmos.

Grrr Live! foi gravado durante a turnê 50 & Counting Tour, que entre 2012 e 2013 celebrou os 50 anos de estrada do grupo liderado por Mick Jagger e Keith Richards. O registro predominante neste lançamento ocorreu em 15 de dezembro de 2012 nos EUA em Newark, New Jersey. Essa apresentação teve transmissão na época em pay-per-view, mas agora temos uma nova versão reeditada e com áudio remixado.

Um dos principais atrativos fica por conta das participações especiais de estrelas da música como Bruce Springsteen, The Black Keys, Gary Clarke, John Mayer, Lady Gaga e o ex-guitarrista dos Stones, Mick Taylor.

Eis as faixas de GRR Live!:

CD 1

Get Off Of My Cloud
The Last Time
It’s Only Rock ‘n’ Roll (But I Like It)
Paint It Black
Gimme Shelter (with Lady Gaga)
Wild Horses
Going Down (with John Mayer and Gary Clark Jr)
Dead Flowers
Who Do You Love? (with The Black Keys)
Doom And Gloom
One More Shot
Miss You
Honky Tonk Women
Band Introductions

CD2

Before They Make Me Run
Happy
Midnight Rambler (with Mick Taylor)
Start Me Up
Tumbling Dice (with Bruce Springsteen)
Brown Sugar
Sympathy For the Devil
You Can’t Always Get What You Want
Jumpin’ Jack Flash
(I Can’t Get No) Satisfaction

Wild Horses (live)- The Rolling Stones:

Reedição luxuosa valoriza CD Sticky Fingers (Rolling Stones)

sticky finger capa-400x

Por Fabian Chacur

Um dos grandes méritos do formato CD consiste nas reedições de álbuns clássicos dos mais diversos estilos. Um deles acaba de ganhar essa roupagem de luxo. Trata-se de Sticky Fingers (1971), para alguns (eu incluso) o melhor álbum da brilhante carreira dos Rolling Stones, que chega às lojas brasileiras em reedição absolutamente imperdível.

O novo Sticky Fingers traz o disco original em versão remasterizada e um CD bônus dividido em duas partes distintas. Uma traz cinco versões alternativas de faixas do álbum, incluindo uma de Brown Sugar com a participação especial de Eric Clapton. Nenhuma delas supera as originais, mas são todas ótimas, para fazer o fã babar de prazer.

A segunda metade nos proporciona cinco gravações ao vivo extraídas de show dos Stones realizado no mítico Roundhouse londrino em 1971, nos quais o quinteto esbanja energia e talento nas fantásticas Live With Me, Stray Cat Blues, Love in Vain, Midnight Rambler e Honky Tonk Women. Adrenalina pura, para botar os ya’ya’s para fora agora.

A capa do álbum é quádrupla no esquema digipack, e traz de quebra um encarte repleto de fotos inéditas e com a reprodução das célebres imagens do jeans e da cueca criados pelo mítico artista plástico Andy Warhol. A ficha técnica surge completa. Só faltaram um texto sobre o álbum e as letras das músicas para a reedição ganhar um dez com louvor.

Sticky Fingers é o primeiro álbum completo com a presença do guitarrista Mick Taylor, e pode ser considerado aquele em que Mick Jagger e Keith Richards chegam ao formato perfeito para a sua música. Brown Sugar, faixa que abre o LP, é uma das gravações mais perfeitas da história do rock, e seria a fonte a partir do qual o grupo faria inúmeras outras tão boas quanto, do tipo Start Me Up e She’s So Cold.

Guitarrista oriundo do universo do blues e com influências jazzísticas, Mick Taylor trouxe aos Stones um acréscimo em termos técnicos que se refletiu em faixas como Can’t You Hear Me Knocking (com seu envolvente improviso jazzístico em sua metade final), I Got The Blues, You Gotta Move e Moonlight Mile. O parceiro perfeito para a guitarra crua e de riffs matadores e inconfundíveis de Keith Richards.

Uma grande virtude desse álbum, que atingiu o topo da parada americana em 1971 e marcou o início da Rolling Stones Records e do célebre símbolo da boca com a língua de fora, um dos maiores ícones do rock and roll, é a concisão. São apenas dez faixas, uma melhor do que a outra, com direito aos hits Brown Sugar e a comovente Wild Horses.

O famoso zíper da versão original em vinil, que tantos problemas trouxe em termos logísticos na época, desta vez veio apenas em papel, não seguindo a reedição em CD feita nos anos 1990 pela Virgin Records. Mas é um detalhe que pode ser deixado em segundo plano e devidamente relevado, pois a qualidade artística dessa reedição merece ser apreciada pelos fãs do melhor rock and roll.

Can’t You Hear Me Knocking– The Rolling Stones:

Brown Sugar (versão alternativa com Eric Clapton)- The Rolling Stones:

Wild Horses– The Rolling Stones:

Cinco músicas sensacionais do Prefab Sprout

Por Fabian Chacur

Já escrevi tanto sobre o grupo britânico Prefab Sprout por aqui que logo vai ter neguinho achando que o Paddy McAloon me paga para fazer isso.

Na verdade, se eu conseguir tornar ao menos mais uma pessoa fã incondicional desse trabalho maravilhoso, já estarei bem pago.

Continuando minha missão, vou apresentar mais cinco músicas maravilhosas dos caras. Ouçam, vejam e tirem suas próprias conclusões.

A Life Of Surprises – clipe (1989)

Lançada no álbum Protest Songs (1989), virou faixa título da primeira coletânea de hits da banda, de 1992. Dançante, otimista, contagiante.

Faron Young ao vivo em 1985:

Esse agitado rockabilly de refrão inesperado abre o clássico álbum Steve McQueen (1985). O refrão cita a música Four In The Morning, do cantor country americano Faron Young.

Electric Guitars – clipe 1997:

Homenagem aos roqueiros sonhadores, esse rock melódico tem um clipe repleto de bem-humorados clichês do visual rock and roll. Um clássico!

Cars And Girls ao vivo 1988:

Pop até a medula, esse rock melódico mostra a vertente mais acessível do PS, sem no entanto cair no vulgar ou no brega. Uma delícia de roquinho básico.

Wild Horses (só áudio) – 1991:

Por quê ninguém tocou essa música nas rádios? Teria sido um hit instantâneo. Balada soul matadora, com uma pitada de Culture Club.

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