u2.jpgOK, 90% dos fãs de rock/pop são adoradores da banda mais famosa que já surgiu na Irlanda. Bono Vox é uma dos maiores front man da história, um dos principais líderes mundiais, e The Edge é um dos guitarristas mais cool que já vi. Isso não se discute.

Ah, claro…com raríssimas exceções, o repertório da banda é irrepreensível. Ótimas baladas, rocks “eletrônicos”, letras politizadas, etc…Mas nada, NADA nesse mundo justifica o aparecimento de mais uma coletânea do U2. Até eu, que não passei dias na porta do Morumbi, nem estive no calvário pelos ingressos no Pão de Açucar, tenho praticamente todas as 18 (que acabam sendo 28 se contarmos o ótimo DVD gravado na Itália) músicas que compõe o álbum.

Talvez as festas de final de ano, ou o sofrível ano das majors seja uma desculpa? Talvez. Aliás, outro grande lançamento de verão (no hemisfério norte) é a coletânea Stop the Clocks, do Oasis. O mais interessante neste caso foi o comentário de Noel Gallenger sobre o CD: “Qualquer garoto já tem um The Best of Oasis em seu iPod”.

Nem tudo está perdido. The Saints are coming, que conta com a participação dos “punks” californianos do Green Day é uma ótima surpresa, e mostra toda a versatilidade e competência dos irlandeses. Algo mais? Apenas mais do mesmo…One, Desire, New Year’s Day, Vertigo, e por aí vai. Será mesmo que o seu “amigo secreto” não tem essas canções em casa?