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Old Chevy lança um single com a participação do craque Leo Jaime

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Por Fabian Chacur

Uma única palavra basta para definir o novo single do Old Chevy (leia mais sobre o grupo aqui): sensacional! É Verdade Esse ‘Bilete’, escrita pelo trio oriundo de Campinas (SP) em parceria com o cantor e compositor Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão, é um rockabilly delicioso do tipo racha assoalho, e conta com a participação especial de um artista que sempre se deu bem nessa praia musical, o grande Leo Jaime.

Simon Lira (guitarra e vocal), que integra o Old Chevy ao lado de Eliezer Oliveira (contrabaixo) e Bruno Oliveira (bateria) explica como rolou a conexão entre eles, Leo Jaime e Gouveia (que também participa da gravação):

“Já havíamos gravado com Bruno Gouveia no ano passado. Fizemos uma versão para Janaína, clássico do Biquini, num estilo bem fifties. E foi o próprio Bruno que viabilizou a ponte com Leo para concretizarmos mais este sonho”.

A letra da canção foi inspirada em uma carta escrita em agosto de 2018 por um garoto de seis anos do interior de São Paulo fingindo ser sua professora e tentando enganar os seus pais. Sua parte final, “é verdade esse bilete”, viralizou mundo afora, e foi usada como mote para ironizar o atual cenário das fake news que nos assola nesses últimos “anus horribilis”.

É Verdade Esse ‘Bilete’– Old Chevy e Leo Jaime:

Leoni e Leo Jaime mostram os hits e novas no Rio e em SP

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Por Fabian Chacur

Dois dos maiores hitmakers do pop-rock brasileiro se reúnem novamente em um show cujo título é uma evidente brincadeira com o nome de uma célebre dupla sertaneja: Leoni & Leonardo. O espetáculo será realizado neste sábado (7) às 21h no Rio, no Teatro Bradesco Rio (avenida das Américas, nº 3,900- loja 160- Shopping VillageMall- fone 0xx21-3431-0100), e no dia 13 (sexta-feira) em São Paulo no Teatro Bradesco (rua Palestra Itália, nº 500- 3º piso- Bourbon Shopping São Paulo- fone 0xx11-3670-4100), ambos com ingressos custando de R$ 50,00 a R$ 160,00.

Os dois artistas são amigos desde o início da década de 1980, e em 1998 fizeram um show, Fotografia, no qual dividiam o palco. Desta vez, além de Leoni nos vocais e baixo e Leo Jaime nos vocais e guitarra, também estarão em cena os experientes Ricardo Palmeira (guitarra), João Pompeo (teclados) e Alexandre Fonseca (bateria).

Composto por algo em torno de 30 músicas, o set list da apresentação trará parcerias deles, entre as quais Fotografia, Solange e A Fórmula do Amor, e também hits das suas respectivas carreiras, entre os quais Garotos II, Nada Mudou, Exagerado, Rock Estrela, Como Eu Quero, Pintura Íntima, Mensagem de Amor, Só Pro Meu Prazer e outras.

A maior novidade divulgada de forma antecipada é uma nova composição feita por eles, A Fórmula do Amor II, revisitando o tema do hit sob uma perspectiva mais madura, embora sem perder o bom humor. Outras surpresas poderão ocorrer durante a apresentação, e não foi divulgado se isso pode ser o embrião de uma turnê maior, de um lançamento em DVD, CD, Blu-ray, vinil ou coisa que o valha. Mas o clima positivo para isso ocorrer fica no ar.

Carro e Grana/A Fórmula do Amor (ao vivo)- Leoni e Leo Jaime:

Leo Jaime celebra os anos 80 em apresentação única no RJ

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Por Fabian Chacur

Embora goiano, foi no Rio de Janeiro que Leo Jaime viu sua carreira artística tomar vulto e conquistar o país. Vivíamos os anos 1980, era em que o rock se consolidou de vez no Brasil e invadiu as paradas de sucesso daqui, graças a uma produção local bastante fértil e diversificada. É isso o que o cantor, compositor e músico celebra em show único que rola nesta sexta (18) às 21h30 no Teatro Bradesco Rio (avenida das Américas, nº 3.900- loja 160- Shopping VillageMall- fone 0xx21- 3431-0100), com ingressos de R$ 80,00 a R$ 140,00.

O espetáculo é intitulado Leo “Guanabara” Jaime, apelido pelo qual o autor de hits como Nada Mudou e As Sete Vampiras era conhecido no início de sua trajetória carioca. De uma forma descontraída e divertida, suas marcas registradas, Leo contará histórias das músicas que irá cantar e também sobre os bastidores da sua geração roqueira. No repertório, releituras de canções da Legião Urbana, Cazuza, Rolling Stones, Raimundos, Leoni e The Cure, entre outros.

De seu próprio set list habitual, não ficarão de fora Sonia, Fórmula do Amor, Rock Estrela e Nada Mudou, além de alguma surpresa. Preciso Dizer Que Te Amo, que fez sucesso na década de 1980 com Marina Lima e que voltou às paradas de sucesso com o próprio Leo em 1995 também deve fazer parte do show. Leo resume tudo com esta frase: “esse é um show de rock. Se não gostar, não precisa nem ir”. Fica dado o recado!

Preciso Dizer Que Te Amo (ao vivo)- Leo Jaime:

Leo Jaime relê seus vários hits em show no Theatro Net SP

Amor & Sexo

Por Fabian Chacur

Leo Jaime é um cara tão eclético que pode ser até que muita gente se esqueça de seu principal talento, o de cantor, compositor, músico e intérprete. Pois é exatamente essa faceta que esse goiano multimídia irá mostrar ao público paulistano nesta quinta-feira (26) às 21h no Theatro Net São Paulo (Shopping Vila Olímpia- rua Olimpíadas, 360- fone 4003-1212), com ingressos custando de R$ 50 a R$ 160. Mais informações em www.ingressorapido.com.br .

Além do dono da festa nos vocais e violão, o show contará com três músicos do primeiríssimo time dando seu auxílio luxuoso: Marcos Suzano (percussão), Gustavo Corsi (guitarra) e Rodrigo Sha (sax e flauta). Esse time afiado irá mergulhar no enorme repertório de hits de Jaime, especialmente os dos anos 80, quando o cara emplacou exocets como Conquistador Barato, As Sete Vampiras e inúmeros outros.

Além desses sucessos (e vale citar mais alguns: O Pobre, Mensagem de Amor, Preciso Dizer Que Te Amo, Nada Mudou e A Vida Não Presta), o cara também promete homenagear figuras que ele considera importantes na sua formação musical, especialmente a dupla Roberto e Erasmo Carlos e o mais do que saudoso síndico Tim Maia. Diversão garantida.

Na área musical, Leo Jaime deve em um futuro não muito distante lançar um DVD gravado ao vivo comemorando seus 30 anos de carreira, além de uma caixa incluindo seus cinco primeiros álbuns solo em versões remasterizadas (são eles Phodas C, Sessão da Tarde, Vida Difícil, Direto do Meu Coração Pro Seu e Avenida das Desilusões).

Mensagem de Amor (ao vivo 2012)- Leo Jaime:

As Sete Vampiras (clipe)- Leo Jaime:

Caetano Veloso brilha na trilha de O Bem Amado

Por Fabian Chacur

O Bem Amado é um dos momentos marcantes da dramaturgia no Brasil. Afinal, essa obra de Dias Gomes já gerou novela, peça teatral e seriado de televisão, sempre com sucesso. Agora, chegou a vez do filme, que estreia no final de julho, dia 23, para ser mais preciso.

O excelente ator Marco Nanini teve a mais difícil missão de sua vida, que estou curioso para saber se ele conseguiu encarar: chegar perto, ao menos (já que superar é impossível) a performance do iluminado e saudoso Paulo Gracindo no papel do político picareta e folclórico Odorico Paraguaçu.

Mas a trilha sonora da película (como diriam os antigos) já está nas lojas, lançada pela Universal Music. Vale lembrar que a da novela foi assinada por ninguém menos do que Toquinho & Vinícius e é maravilhosa, com direito a Paiol de Pólvora, Meu Pai Oxalá e O Bem Amado, só para citar três faixas seminais.

No caso do filme, temos dez faixas que se dividem basicamente em três categorias: canções inéditas, temas incidentais instrumentais (alguns com vocalizações) e regravações de clássicos dos anos 60, período no qual a trama se desenvolve.

O destaque fica por conta das duas canções assinadas por Caetano Veloso. Esta Terra, interpretada pelo próprio, é excelente, e tem fortes ecos do Tropicalismo que ele capitaneou com tanta categoria.

A outra é o bolero rasgado A Vida É Ruim, que aparece em versão instrumental e outra com Zélia Duncan, esta última em mais uma interpretação emotiva e perfeita dessa que é uma das melhores cantoras e compositoras brasileiras dos últimos 20 anos.

O setor regravações traz dois momentos diametralmente opostos. De um lado, Zé Ramalho dá um tom mais soturno e intimista a Carcará, composição de João do Valle que foi o primeiro sucesso de Maria Bethânia na metade dos anos 60.

Do outro, Mallu Magalhães mostra sua impressionante limitação como intérprete em Nossa Canção, de Luiz Ayrão e sucesso com Roberto Carlos nos tempos da jovem guarda e recentemente com Vanessa da Mata.

Mallu soa como se fosse uma dessas participantes caricatas dos American Idols da vida, grasnando de forma patética e sem alma uma melodia no mínimo maravilhosa. De longe o pior momento de sua curta carreira. Só o namorado Marcelo Camelo deve ter gostado. Talvez nem ele…

As instrumentais são simpáticas e despretensiosas, com destaque para Chachacha das Cajazeiras e Boogie Sem Nome. Esta última reúne Leo Jaime e três de seus ex-colegas da banda João Penca & Os Miquinhos Amestrados, os impagáveis Selvagem Big Abreu, Bob Gallo e Leandro Verdeal. Ficou bacana, no melhor estilo doo wop/surf music/balada rock and roll.

E tem também Jingle de Odorico, divertido jingle eleitoral de Odorico Paraguaçú no qual temos as vozes de Thalma de Freitas e Nina Becker, que brilham na Orquestra Imperial e em carreiras solo respeitáveis. E A Bandeira do Meu Partido, de e na voz grave e carismática de Jorge Mautner.

São só dez faixas, mas Trilha Sonora do Filme O Bem Amado vale o dinheiro que você pagar nela, apesar do vexame de Mallu Magalhães. Afinal, uma gravação ruim para dez boas equivale a vitória por goleada.

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