Por Fabian Chacur

Se Mick Jagger há muito é um dos maiores milionários do cenário musical, preparem-se para vê-lo subir mais algumas boas posições nos rankings. Os Rolling Stones assinaram contrato com a Universal Music, após terem permanecido por 17 anos na Virgin Records, cujo acervo hoje pertence à EMI. Os valores não foram revelados, mas devem ser bem altos.

Toda vez que a banda inglesa muda de gravadora significa não apenas a negociação de novos trabalhos a serem lançados, mas também todo o catálogo das Pedras Rolantes a partir de 1971, quando eles criaram seu próprio selo, a RS Records. Ou seja, as cifras costumam ser faraônicas. O acerco ocorre após uma espécie de teste, que rolou com o lançamento da trilha sonora do filme/documentário Shine a Light, de Martin Scorsese, que saiu pela Universal no mês de abril no formato digital e CD duplo, vendendo até o momento 106 mil cópias no mercado americano (em CD).

A negociação envolve lançamentos em todos os formatos, físicos e digitais, e cria uma situação única, nos mais de quarenta anos de existência dos Stones: pela primeira vez, uma única gravadora contará com os direitos de distribuição de todos os seus lançamentos, pois os discos gravados por eles entre 1963 e 1970 pertencem ao selo Decca, que faz parte do acervo da Universal.

Podem aguardar em um futuro não muito distante uma ruidosa onda de relançamento desses títulos, entre eles maravilhas do naipe de Sticky Fingers (1971), Exile On Main Street (1972), Some Girls (1978) e Tattoo You (1981). Segundo informações da Billboard, seus três discos de inéditas mais recentes (Voodoo Lounge-94, Bridges To Babylon-97 e A Bigger Bang-2005) venderam no mercado americano um total de 3.6 milhões de cópias, ótima marca para um grupo há tanto tempo na ativa. 

Stones ao vivo em 1969 (Hyde Park) tocam Honk Tonk Women:
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