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Notorious B.I.G. é tema de novo documentário e coletânea digital

notorious big soundtrack 400x

Por Fabian Chacur

Christopher George Latore Wallace viveu apenas 24 anos. Este curto período, no entanto, foi suficiente para ele se tornar um dos nomes mais importantes e bem-sucedidos da história do rap. A trajetória dele, mais conhecido pelo nome artístico Notorious B.I.G. (1972-1997), é o tema do documentário recém-lançado pela Netflix, Biggie: A Got a Story To Tell. O selo Rhino, da Warner Music, acaba de lançar nas plataformas digitais uma coletânea digital com 14 músicas dele, intitulada Music Inspired By Biggie: A Got A Story To Tell.

Dirigido por Emmett Malloy, o filme traz entrevistas recentes feitas com a mãe do rapper, Voletta Wallace, com o descobridor e produtor do artista, o consagrado Sean “Puffy” Combs, e com outros amigos e familiares. Além disso, também temos imagens feitas pelo melhor amigo de Biggie, Damion “D-Rock” Malloy, mostrando Notorious nos bastidores de shows e gravações e também falando sobre ele e a sua música.

Voletta Wallace celebra o documentário sobre o filho por uma razão básica: “esse vai ser o primeiro documentário a focar nas experiências da vida do meu filho e a arte de suas músicas, ao invés das circunstâncias de sua morte. É uma celebração de quem ele era e de onde ele veio. Mostra o tipo de narrativa profunda que o Christopher amava. Esse é o jeito que ele gostaria de ser lembrado”.

Biggie emplacou três álbuns – Life After Death (1997), Born Again (1999) e Greatest Hits (2007)- no primeiro lugar da parada americana, mesmo posto atingido pelos singles Hypnotize e Mo Money Mo Problems. Sua rivalidade com Tupac Shakur (1971- 1996) foi uma das mais intensas e badaladas da história do rap, e ambos morreram de forma trágica.

Eis as faixas de Music Inspired By Biggie: I Got A Story To Tell:

Big Poppa
Gimme The Loot
Juicy
Respect
Warning
I Got A Story To Tell
Hypnotize
Mo Money Mo Problems
Who Shot Ya?
Dead Wrong
Notorious Thugs
One More Chance (Stay With Me Remix)
Nasty Girl
Notorious B.I.G.

Veja o trailer do documentário:

DVD mostra o Abba em programas de televisão

por Fabian Chacur

A popularização do formato DVD levou algumas distribuidoras de pequeno porte a investir em lançamentos de títulos a preços bem atrativos, entre R$ 10 e R$ 15. Entre eles, você acha coisas muito interessantes.

Abba Live TV, por exemplo, é uma delícia de se ver. Trata-se basicamente de uma reunião de apresentações do quarteto sueco em programas da tevê alemã. Nelas, o grupo aparece dublando suas canções.

Ao vivo de verdade, só mesmo a megabrega I Have a Dream, com direito a coral infantil e tudo. Temos também videoclipes de Mamma Mia (que também aparece em “versão televisão”) e No Hay a Quien Culpar (infame versão em castelhano de When All Is Said And Done).

Os registros vão de 1976 a 1982. Neles, dá para conferir as mudanças de visual da loira Agnetha e da morena Frida, as roupas extremamente típicas dos exagerados anos 70 e, é óbvio, as músicas.

Temos aqui desde maravilhas pop de altíssimo calibre como S.O.S. , Mamma Mia, Dancing Queen, Take a Chance On Me e Super Trouper a horrores como Chiquitita, I Have a Dream e The Day Before You Came.

O DVD acaba sendo uma honesta amostragem do que era o Abba, uma das melhores bandas pop de todos os tempos, com seus acertos e erros.

Os vídeos tem momentos hilariantes, como em S.O.S., quando em determinada parte da música o público presente erra a hora de bater palmas junto com a banda.

Sensacional é a apresentação de Dancing Queen. Os quatro astros usam variações dos quimonos japoneses, o que gera um visual adoravelmente ridículo. Mas isso não é nada, comparado com o que ocorre no palco.

Não era incomum, nesse tipo de programa, os artistas terem de cantar com crianças sentadas entre eles. E as seis que participam de Dancing Queen fazem típica expressão facial de quem se sente de castigo. De cair de tanto rir!

Com aproximadamente uma hora de duração, Abba Live TV serve como o registro sem maquiagem de uma era em que o showbusiness vivia seus últimos momentos de ingenuidade.

Ou você consegue imaginar a Beyoncé participando de programas tão informais como os daqueles tempos, por exemplo? Ganha-se em qualidade técnica, perde-se em espontaneidade.

E pop sem espontaneidade é pop sem alma. Neste DVD, o Abba mostra que pode ser acusado de tudo, menos de falta de presença, de personalidade, de, enfim, de não ter alma. Essa definitivamente não era uma banda de zumbis musicais!

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