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Cyndi Lauper e Rod Stewart: dupla anuncia tour pelos EUA

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Por Fabian Chacur

De um lado, um astro que se tornou popular na década de 1970 e desde então se mantém firme nos palcos de todo o mundo. Do outro, uma cantora festiva e talentosa que a partir da década de 1980 invadiu as paradas de sucesso do planeta. São eles, respectivamente, Rod Stewart e Cyndi Lauper. A dupla anunciou esta semana que fará 18 shows em parceria nos EUA durante os meses de julho e agosto, com início em 6 de julho na Flórida e final em Houston, Texas, dia 12 de agosto.

No momento, os dois artistas se encontram em estúdio finalizando projetos individuais. Rod prepara o sucessor do ótimo Another Country (2015- leia a resenha de Mondo Pop aqui), enquanto Cyndi grava um novo trabalho, após o êxito de Detour (2016), álbum de pegada country que contou com as participações de Willie Nelson e Emmylou Harris.

A cantora americana está em fase de parcerias, pois também divulgou shows que fará na Nova Zelândia em abril em dobradinha com a banda Blondie, da musa Debbie Harry. Cyndi e Rod são amigos há muito tempo, e chegaram mesmo a apresentar o vencedor de uma premiação pop em 1988, da qual o vencedor foi o grupo australiano Inxs.

Rod Stewart e Cyndi Lauper apresentando um prêmio em 1988:

50 anos do melhor álbum pré-fabricado da história do rock

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Por Fabian Chacur

Nos anos 80, meu grande amigo e mestre Ayrton Mugnaini Jr. me disse uma frase bastante significativa: o mundo da música pop não aceita o vácuo. Trocando em miúdos: quando um determinado artista deixa de fazer um tipo de música que lhe atraía muitos fãs e segue rumo a outras sonoridades, normalmente alguém irá se dar bem ao retomar esse estilo sonoro. Eis um dos segredos dos Monkees, cujo primeiro álbum saiu em 10 de outubro de 1966.

Em 1966, os Beatles viviam um momento de mutação sonora total. Com o lançamento do álbum Revolver e do single Paperback Writer/Rain, os Fab Four davam uma forte guinada rumo ao psicodelismo. Eles ampliavam seus horizontes musicais, e deixavam para trás os incríveis anos de A Hard Day’s Night (1964) e Help! (1965). Além disso, começaram a lançar novos trabalhos em doses homeopáticas, em relação ao que ocorreu entre 1963 e 1965. Isso deixava uma forte demanda reprimida no mercado musical.

É neste cenário que os produtores de TV Bob Rafelson (1933) e Bert Schneider (1933-2011) enfim conseguem emplacar um projeto que havia surgido de forma tímida em 1962: fazer uma série de TV baseada na carreira de uma banda fictícia de rock. Reza a lenda que até o grupo The Lovin’ Spoonful chegou a ser cotado para estrelar essa atração, mas foram postos de lado ao assinar com uma gravadora e entrarem no mercado musical de verdade.

Com o estouro dos Beatles e logo em seguida do seu primeiro filme, A Hard Day’s Night (Os Reis do Iê-iê-Iê),em 1964, Rafelson e Schneider viram que estavam no caminho certo, fato que o estouro de outra atração cinematográfica beatle, Help!, só tornou mais óbvio. E o contrato com a Screem Gems viabilizou o projeto. Agora, era só escolher os quatro caras para estrelar a atração. Um deles foi definido a priori.

O inglês Davy Jones (1945-2012) era famoso por atuar em atrações teatrais, além de também cantar. Curiosamente, ele se apresentou com o elenco de uma dessas peças no programa de Ed Sullivan no mesmo dia 9 de fevereiro de 1964 em que os Beatles apareceram pela primeira vez na TV americana, causando um verdadeiro pandemônio. A vez de Jones chegaria não muito tempo depois.

Como forma de atrair pessoas para uma seleção, os produtores colocaram anúncios nas publicações Daily Variety e The Hollywood Reporter procurando músicos/atores. Foram 437 os interessados. Curiosamente, apenas um deles entrou no time tendo atendido ao chamado, Michael Nesmith. Micky Dolenz já tinha um currículo como ator infantil e cantor e furou a fila, e Peter Tork veio indicado pelo amigo Stephen Stills, reprovado por causa de seus dentes.

Como forma de dar força ao programa, o produtor musical televisivo Don Kirshner ficou com a missão de buscar canções adequadas. Ele apostou em uma jovem dupla de músicos e compositores, Tommy Boyce (1939-1994) e Bobby Hart (1939), que acabou se incumbindo de boa parte das canções e também da produção do álbum. Também contribuíram o então desconhecido David Gates (que depois estouraria como líder da banda Bread), Carole King e Gerry Goffin.

No dia 16 de agosto de 1966, chega às lojas o single Last Train To Clarksville/Take a Giant Step, primeira gravação atribuída aos Monkees. Vale o registro: o programa de TV só estreou no dia 12 de setembro daquele ano, e quando isso ocorreu, esse compacto simples já estava ponteando as paradas de sucesso. E no dia 10 de outubro, chegava às lojas o primeiro álbum daquele verdadeiro fenômeno instantâneo.

Como os quatro integrantes dos Monkees não eram propriamente músicos treinados para tocar em grupo, ao menos não naquele momento, Kirshner preferiu apostar no talento de Boyce & Hart e de músicos de estúdio para as gravações. Nesmith conseguiu ficar com a produção das duas faixas de sua autoria, e encaixou nas duas a guitarra de Peter Tork, naquele momento o músico mais competente entre os quatro. E foi o único deles a tocar no disco.

Na verdade, nenhuma das 12 faixas de The Monkees conta com a participação dos quatro monkees juntos. Aliás, 8 delas só trazem um dos caras por vez. Micky Dolenz, o melhor cantor, ficou com o vocal principal de seis faixas, e em uma divide o microfone com Davy Jones, que por sua vez se incumbe dos lead vocals em três canções. As outras duas foram interpretadas por Mike Nesmith.

Por causa disso, e também pelo fato de a contracapa do álbum não listar o nome dos músicos de estúdio que participaram do trabalho, ficava no ar um clima de farsa, como se fossem eles os responsáveis por todos os sons incluídos no disco. Rapidamente, todos ficaram sabendo de como as coisas ocorreram de fato, e não demorou para que os Monkees recebessem o apelido de Prefab Four (os quatro pré-fabricados), um contraponto avacalhado aos Fab Four originais.

O público não ligou para isso, pois a série de TV era simplesmente hilariante, desenvolvendo com muita inteligência os rumos apresentados nos filmes dos Beatles, e a qualidade das músicas apresentadas em cada episódio ajudou a solidificar esse estouro. Resultado: grandes índices de audiência televisiva, e a chegada no dia 12 de novembro de 1966 do LP The Monkees ao primeiro lugar na parada americana, onde permaneceu durante 13 longas semanas.

O que dizer de um disco que traz clássicos maravilhosos do porte de Last Train To Clarksville, Take a Giant Step, Tomorrow’s Gonna Be Another Day, I Wanna Be Free e (Theme From) The Monkees? As canções conseguiram de forma brilhante emular o estilão beatle 1964/65 sem cair na mera cópia ou paródia. E o melhor de tudo, para eles: naquele período, John, Paul, George e Ringo estavam imersos no estúdio, longe dos palcos e preparando novo LP. O caminho estava livre para os Monkees reinarem.

Logo a seguir, os Prefab Four realizaram a façanha de substituir seu primeiro álbum no topo pelo segundo, More Of The Monkees, que a partir de fevereiro de 1967 se manteve liderando os charts ianques durante longas 18 semanas. Era a Monkee mania total! Aí, em maio de 1967, Headquarters, o terceiro álbum do grupo, marcou o início do maior envolvimento de seus integrantes, compondo, tocando e cantando, sem o apoio de Don Kirshner.

Headquarters ficou durante apenas uma semana na liderança dos charts americanos. Na semana seguinte, a ironia das ironias ocorreu. Eles foram apeados da ponta pelo Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band, o tão esperado novo álbum dos Beatles, que permaneceu por lá por 15 longas semanas. Os Monkees ainda conseguiriam grande sucesso com seu quarto álbum Pisces, Aquarius, Capricorn & Jones Ltda, que ficou cinco semanas no número 1, mas coube ao Magical Mystery Tour acabar com a festa de uma vez por todas.

Muitas outras coisas ocorreriam na história dos Monkees, que se tornaram uma espécie de boneco Pinnochio do sr. Gepetto ou do monstro do doutor Victor Frankestein, ganhando vida própria e virando uma banda de verdade. Mas nada supera o impacto desse seu disco de estreia, e de seus maravilhosos singles. Até mesmo um grupo pré-fabricado dos anos 60 merece estatura de mito… Anos incríveis mesmo!

The Monkees- The Monkees (ouça em streaming):

DVD flagra Kiss durante a sua curta temporada em Vegas

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Por Fabian Chacur

Entre os dias 5 e 23 de novembro de 2014, o Kiss fez nove shows totalmente lotados no Hard Rock Hotel, em Las Vegas. Uma passagem curta para os padrões locais, que costumam ver artistas permanecerem em cartaz por meses e até mesmo anos, mas extensa para uma banda de agenda cheia que roda o mundo constantemente. Um belo registro desses shows acaba de sair no Brasil, o DVD Kiss Rocks Vegas, exemplo de que a veterana banda americana continua com muita fome de rock e de palco.

Como é praxe em uma apresentação da banda capitaneada há mais de 40 anos por Gene Simmons (baixo e vocal) e Paul Stanley (guitarra e vocal), temos belos efeitos especiais, telões gigantes de altíssima definição, palco móvel, chamas, som alto e muito apelo visual. Afinal de contas, o diferencial do quarteto que atualmente também traz Tommy Thayer (guitarra e vocal) e Eric Singer (bateria e vocal) sempre foi essa parafernália toda em cena, digna de um “Psycho Circus”.

O mais legal, no entanto, é o caprichado set list, que traz 16 faixas extraídas de todas as fases da banda, com direito a clássicos dos anos 1970 como Detroit Rock City, Rock And Roll All Nite e Deuce, hits oitentistas como Creatures Of The Night, War Machine (um de seus autores é Bryan Adams, aquele mesmo) e I Love It Loud, dos anos 1990 como Psycho Circus e até mesmo um recente, Hell Or Hallelujah (do álbum Monster, de 2013, seu mais recente de estúdio).

Em entrevista via telefone concedida a este que vos tecla, lá pelos idos de 2013, Gene Simmons me explicou que uma das razões pelas quais a formação clássica da banda (que incluía ele, Stanley, Ace Frehley e Peter Criss) ter se separado era a falta de empenho dos outros dois. Se levarmos em conta o desempenho do quarteto atual, ele prova que realmente esse time é repleto de energia, fazendo um show vigoroso, bem ensaiado e que é puro entretenimento rocker.

Se o espetáculo com aproximadamente 90 minutos já seria um belo conteúdo (se único) neste DVD, a coisa fica ainda melhor com um extra matador. Trata-se de um show acústico e intimista para dezenas de fãs felizardos. Nele, os músicos aparecem de cara lavada, e interpretam sete canções que não fizeram parte do show principal. Essas músicas foram gravadas originalmente entre 1974 e 1977, extraídas da primeira fase do Kiss e com uma configuração mais adequada ao jeitão desplugado.

Com vocalizações perfeitas e performances instrumentais precisas, os caras mostram este set list: Coming Home, Plaster Caster, Hard Luck Woman, Christine Sixteen, Goin’ Blind, Love Her All I Can e Beth, em um total de 25 minutos de puro deleite. O profissionalismo do grupo de Gene Simmons é algo impressionante, o que justifica seu lema arrogante “você quer o melhor, você terá o melhor” usado por eles há décadas. Se não é o melhor comparado a outras bandas clássicas, é certamente sempre o melhor que eles podem oferecer. E isso não é pouco!

Detroit Rock City (live, do DVD Kiss Rocks Vegas)- Kiss:

Ace Frehley fará o show solo em Sampa em março de 2017

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Por Fabian Chacur

Boa notícia para os fãs de classic rock, heavy metal e hard rock. Ace Frehley, guitarrista da formação original do Kiss, fará seu primeiro show solo no Brasil. Será em São Paulo no dia 5 de março de 2017 às 20h no Tom Brasil (rua Bragança Paulista, nº 1.281- Santo Amaro-SP- fone 0xx11- 4003-1212), com ingressos custando de R$ 180,00 a R$ 390,00. Ele terá a seu lado Richie Scarlet (guitarra), Chris Wyse (baixo) e Scoty Coogan (bateria e vocais).

Frehley vive um dos melhores momentos de sua trajetória artística. Há quase dez anos livre de problemas gerados por consumo de drogas, ele voltou à ativa com força total a partir de 2009, com o disco Anomaly, que chegou ao nº 27 na parada americana. Space Invader (2014) foi ainda além, atingindo o posto de nº9, o mais alto já atingido por um integrante ou ex-integrante do Kiss em carreira-solo.

Em abril de 2016, o guitarrista, compositor e cantor voltou com novo CD, Origins Vol.1, no qual relê clássicos do Cream, The Jimi Hendrix Experience, Steppenwolf Free e Rolling Stones, entre outros, além de três músicas do Kiss: Cold Gin, Parasite e Rock And Roll Hell. Participam do CD Slash (Guns N’ Roses), Lita Ford (ex-The Runaways), Mike McCready (Pearl Jam) e Paul Stanley (seu ex-colega de Kiss).

Nascido no bairro do Bronx, em Nova York (EUA) no dia 27 de abril de 1951, Ace decidiu ser músico profissional aos 16 anos, fascinado por grupos como The Who, Cream e The Jimi Hendrix Experience. Aos 22 anos, respondeu a um anúncio do jornal Village Voice e foi selecionado para integrar o Kiss ao lado de Gene Simmons (baixo e vocal), Paul Stanley (guitarra e vocal) e Peter Criss (bateria e vocal).

Entre 1973 e 1981, ele e a formação clássica da banda atingiram o topo das paradas roqueiras, graças a LPs como Alive! (1975), Destroyer (1976), Love Gun (1977) e Dinasty (1979). Em 1978, os integrantes do Kiss surpreenderam a todos ao lançar discos solo de forma simultânea. O de Frehley foi o mais bem-sucedido em termos comerciais, graças ao single New York Groove, que chegou ao nº 13 nos EUA.

Confiante com o êxito solo e também devido a problemas pessoais com os outros integrantes, ele saiu do Kiss em 1981 após o lançamento do disco Music From The Elder. Ele voltaria ao time em 1996, ficando até 2000 e participando dos álbuns Kiss Unplugged (1996) e Psycho Circus (1998), além de participar da turnê mundial que divulgou este último e passou pelo Brasil em abril de 1999 por Porto Alegre e São Paulo.

Após sua saída inicial do Kiss, Frehley montou o grupo Frehley’s Comet, que lançou seu primeiro álbum em 1987 e se manteve na ativa até meados dos anos 1990. Ao deixar novamente a banda que o revelou, ficou durante alguns anos tentando se livrar de vício de drogas e bebidas, lançando apenas o álbum Greatest Hits Live, em 2006. Quando ficou novamente sóbrio, voltou com tudo à carreira solo, lançando em 2011 uma franca e bem-humorada autobiografia, intitulada No Regrets (sem arrependimentos, em tradução livre).

Fire And Water, com Ace Frehley e Paul Stanley:

Cantor Ben Portsmouth faz o tributo The King is Back no RJ

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Por Fabian Chacur

Existem centenas, para não dizer milhares de artistas mundo afora fazendo tributos ao grande e saudoso Elvis Presley. Poucos, no entanto, conseguem sequer se aproximar do brilho do eterno Rei do Rock. O cantor e músico britânico Ben Portsmouth é um dos que concretizam essa façanha. Ele se apresenta nesta terça-feira (11) às 21h no Rio de Janeiro com o show The King Is Back, que terá como palco o Teatro Bradesco Rio (avenida das Américas, nº 3.900- loja 160 do Shopping Village Mall- Barra da Tijuca- fone 0xx21-3431-0100), com ingressos de R$ 95,00 a R$ 290,00.

Em sua quinta turnê pelo Brasil, Portsmouth canta, toca violão e será acompanhado pela afiada banda de apoio Taking Care Elvis TCE Band, integrada pelos músicos David Portsmouth (bateria), Matthew Platt (teclados), Ryan Quartermaine (guitarra e vocais), Dan Caney (baixo e vocais), Cleo Stewart e Natalie Vale (vocais), Nicholas Mills (trombone) e Anatoliy Vyacheslavov (saxofone).

O repertório traz hits clássicos de Elvis, entre os quais Kiss Me Quick, Suspicious Minds, Love Me Tender e Jailhouse Rock. O cantor se vale de vários trajes, representando cada fase da carreira do grande astro americano, e possui um timbre vocal muito semelhante ao do original, que ele utiliza com classe. Vale dizer que em 2012 ele venceu o Worldwide Ultimate Elvis Tribute Artist Contest, competição realizada em Memphis, Tennessee, EUA, e já participou de importantes programas de TV e rádio mundo afora.

Ben Portsmouth e banda no programa de David Letterman-2013:

Eagles podem voltar se o filho de Glenn Frey aceitar convite

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Por Fabian Chacur

A carreira dos Eagles, uma das bandas de maior sucesso da história do rock americano, parecia encerrada após a morte do cantor, compositor e guitarrista Glenn Frey, em 18 de janeiro deste ano. Seu parceiro, o cantor, compositor e músico Don Henley, afirmou que não acreditava ser possível um retorno do grupo de country rock. No entanto, notícias publicadas nos últimos dias podem mudar o rumo das coisas na trajetória dos criadores de Hotel Califórnia.

As informações foram publicadas esta semana no site americano da Billboard, a bíblia da indústria fonográfica americana. Em entrevista concedida à Montreal Gazette, Henley teria dito que, em algum momento no futuro, essa reunião poderia, sim, ocorrer. A condição seria se o filho de Glenn Frey, o cantor e músico Deacon, de 22 anos, aceitasse integrar o time na vaga de seu pai. Vale lembrar que os Eagles foram fundados por Frey e Henley, seus líderes incontestes.

Em entrevista a um dos podcasts da Billboard, o baixista da banda, Timothy B. Schmit, afirmou não ter sido consultado sobre o tema, embora não descarte a possibilidade de uma eventual reunião. Ele lançou seu 6º disco solo, Leap Of Faith, com a participação da filha Jeddrah nas harmonias vocais da faixa All Those Faces.

Vale lembrar que no dia 15 de fevereiro deste ano, durante a cerimônia de entrega dos prêmios Grammy, houve uma homenagem a Glenn Frey da qual participaram Timothy B. Schmit, Joe Walsh e Don Henley, da mais recente formação dos Eagles, Bernie Leadon, da formação original da banda, nos anos 1970, e também o cantor, compositor e músico Jackson Browne, amigo deles e de quem os Eagles gravaram algumas composições, entre elas Take It Easy.

Take It Easy (ao vivo)- The Eagles:

Stevie Nicks terá Pretenders abrindo nova turnê nos EUA

stevie nicks e chrissie hynde-400xPor Fabian Chacur

A programação de shows no exterior às vezes nos deixa com uma inveja daquelas abissais. É o que senti ao ler no site americano da Billboard, a bíblia da indústria fonográfica mundial, que Stevie Nicks iniciará no dia 25 de outubro uma nova turnê solo. Até aí, já seria algo de se cobiçar, tendo em vista que a integrante do Fleetwood Mac nunca fez shows no Brasil. Mas sabem quem irá abrir a turnê? Ninguém menos do que os Pretenders.

Ou seja, de 25 de outubro até 18 de dezembro, em um total previsto de 27 datas confirmadas até o momento, teremos em cena pelos EUA e Canadá duas das maiores estrelas da historia do rock, a própria Stevie e a líder inconteste dos Pretenders, a cantora, compositora e guitarrista Chrissie Hynde. Como elas são amigas há muito tempo, não estranhem se uma acabar marcando presença no show da outra. Aí, seria algo para não se esquecer nunca mais.

A turnê servirá para divulgar o excelente álbum 24 Karat Gold: Songs From The Vault, lançado em outubro de 2014 e tendo atingido o sétimo lugar na parada americana. Trata-se do mais recente CD solo da cantora e compositora americana, e traz basicamente composições feitas por ela entre 1969 e 1987 e nunca antes gravadas. Um disco excelente e até hoje inédito no Brasil (leia a resenha de Mondo Pop aqui).

Blue Water– Stevie Nicks e Lady Antebellum:

Starshine– Stevie Nicks:

Middle Of The Road– Pretenders:

Axl Rose, Slash, Duff e quem mais? O Guns N’ Roses 2016!

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Por Fabian Chacur

O mercado do rock and roll estourou fogos quando foi anunciada há alguns meses a volta de Slash e Duff McKagan aos Guns N’ Roses. Dessa forma, ocorria o retorno desses dois ao lado de Axl Roses após longos 23 anos. Mas, ao menos para mim, ficou no ar uma dúvida: quem seriam os outros músicos do time rocker? É o que você ficará sabendo neste post de Mondo Pop. Antes, vamos ao roteiro dos seis shows que eles farão no Brasil em novembro.

Como parte da turnê Not In This Lifetime Latin America Tour 2016, a banda americana formada em 1985 tocará em Porto Alegre (estádio Beira Rio) no dia 8/11. Em São Paulo, o local será a Allianz Parque nos dias 11 e 12/11. No Rio de Janeiro, o palco será o Engenhão (estádio Olímpico Nilton Santos) no dia 15/11. Curitiba verá Axl e sua turma em 17/11 na Pedreira Paulo Leminski, e o show em Brasília, o último por aqui em 2016, rola o dia 20/11 no estádio Mané Garrincha. Preços dos ingressos e outras informações você pode conferir aqui.

E agora, vamos ao tema principal desse texto. Para iniciar a conversa, vale lembrar que a formação clássica do Guns N’ Roses contava com Axl Rose (vocal), Slash (guitarra), Duff McKagan (baixo), Izzy Stradlin (guitarra) e Steven Adler (bateria). O primeiro a sair, ou melhor, a ser “saído”, foi Adler, em 1990, devido a sérios problemas com drogas. Pela mesma razão, Stradlin caiu fora em 1991.

As coisas complicaram mesmo para o grupo de hard rock quando Slash, em 1996, e Duff, no ano seguinte, anunciaram as suas partidas. Desse momento em diante, o Guns N’ Roses virou a banda de apoio de Axl Rose, demorando a partir de 1997 mais de dez anos para enfim lançar um álbum de inéditas (Chinese Democracy, em 2008) e passando por várias mudanças de músicos. E enfim chegamos ao momento atual.

Além de Axl, Slash e Duff, outro músico da era de ouro da banda se mantém em cena. Trata-se do tecladista Dizzy Reed, que entrou no Guns em 1990 e se manteve no grupo durante todos esses anos turbulentos. O guitarrista e vocalista de apoio Richard Fortus foi adicionado à turma em 2002, e permanece firme nesta nova fase, assim como o baterista Frank Ferrer, que assumiu as baquetas hard rockers em 2006.

Além desses seis integrantes, o time agora ganhou uma representante do sexo feminino. Trata-se da vocalista de apoio e tecladista Melissa Reese, que possui no currículo trabalhos ao lado de músicos como Bootsy Collins (ex-Funkadelic/Parliament), Chuck D (do grupo Public Enemy), Vanessa Carlton, Taylor Swift e Bryan “Brain” Mantia.

Os primeiros shows da encarnação 2016 da banda de Axl e Slash ocorreram no badalado festival Coachella, em abril, com direito a participação especial de Angus Young, líder do AC/DC, banda na qual Axl assumiu provisoriamente os vocais.

Quem também apareceu em cena em alguns shows nos EUA foi o baterista Steven Adler. Ou seja, da line up clássica, só mesmo Izzy Stradlin parece não ter chances de dar uma eventual canja em algum show, aparentemente pelas tristes razões de sempre (drogas).

Guns N’ Roses Live In San Diego 2016 (show completo):

Guns N’ Roses- Live In Los Angeles 2016 (show completo):

Cantor Christopher Cross vai tocar em SP dia 7 de outubro

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Por Fabian Chacur

Após cerca de 20 anos de sua primeira passagem pelo Brasil, o cantor, compositor e guitarrista americano Christopher Cross voltará ao país em outubro. Ele vai se apresentar em São Paulo no dia 7 daquele mês, às 22h (será uma sexta-feira), no Espaço das Américas (rua Tagipuru, nº 795- Barra Funda- call center 0xx11-4003-1212), com ingressos de R$ 100,00 a R$ 400,00.

Nascido em San Antônio, Texas, no dia 3 de maio de 1951, Christopher Cross integrava uma banda obscura (Flash), até que, em 1978, foi contratado pela gravadora Warner como artista solo. A estreia não poderia ter sido melhor. Seu primeiro álbum, Christopher Cross (1979), vendeu milhões de cópias em todo o mundo e emplacou hits como Sailing, Ride Like The Wind, Never Be The Same e Say You’ll Be Mine.

De quebra, o álbum ainda proporcionou ao artista cinco troféus Grammy, o Oscar da música, incluindo os quatro principais, algo até então inédito na história do prêmio e não repetido desde então. O disco contou com as participações especiais de Don Henley (dos Eagles), J.D. Souther, Larry Carlton, Nicolette Larson, Eric Johnson e Michael McDonald (na época nos Doobie Brothers), sendo que este último virou figura frequente em seus discos e shows.

Seria difícil superar tanto sucesso logo na estreia, mas Cross até que tentou. Em 1981, lançou Arthur’s Theme (Best That You Can Do), tema do filme Arthur que lhe valeu o Oscar. Em 1983, após quatro longos anos, enfim chegou às lojas seu segundo álbum, Another Page, que se não vendeu tanto, também não fez má figura nos charts, com as faixas All Right e Think Of Laura como seus destaques. A partir daí, no entanto…

Christopher Cross simplesmente sumiu das paradas de sucesso. Isso, mesmo tendo lançado alguns discos bem legais e continuado a gravar com grandes nomes do rock e da música pop. Apesar dos pesares, o cara não desanimou, e se manteve na estrada, fazendo shows por todos os cantos, incluindo Brasil, onde esteve por volta de 1996, tocando em São Paulo no extinto Olympia e contando, nos camarins, com a visita de Ralf, da dupla Chrystian & Ralf.

Nos últimos tempos, a agenda do autor de Sailing foi intensa. Em 2013, por exemplo, lançou um CD duplo gravado ao vivo, A Night In Paris. Em 2014, tivemos um inédito de estúdio, Secret Ladder. E ele atualmente está preparando um álbum no qual irá enfatizar as passagens instrumentais, com direito a alguns vocais aqui e ali.

Uma das faixas desse novo trabalho, a inspirada Roberta, feita em homenagem a uma de suas confessadas maiores influências, a estrela canadense Joni Mitchell (cujo nome de batismo é Roberta Joan Anderson), já está sendo divulgada no Youtube e em seu site oficial.

Sailing (live)- Christopher Cross:

Ride Like The Wind (live)- Christopher Cross & Michael McDonald:

Say You’ll Be Mine– Christopher Cross:

Roberta– Christopher Cross:

Banda Pierce The Veil volta a SP com show no Carioca Club

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Por Fabian Chacur

Exatos três anos após sua primeira passagem pelo Brasil, o grupo americano Pierce The Veil retorna para um único show, que será realizado em São Paulo no dia 10 (domingo) às 18h no Carioca Club (rua Cardeal Arcoverde, nº 2.899- Pinheiros- fone 0xx11-3813-8598), com ingressos de R$ 150,00 a R$ 300,00. A apresentação faz arte da turnê seu novo álbum, Misadventures, que passará por EUA, América Latina, Europa, Reino Unido e Austrália.

Na estrada desde 2005, o grupo de San Diego, Califórnia, traz em sua formação os irmãos Vic (vocal e guitarra) e Mike Fuentes (bateria), além de Jaime Preciado (baixo) e Tony Perry (guitarra). Seu primeiro álbum, A Flair For The Dramatic, saiu em 2007, seguido por Selfish Machines (2010). Em 2012, estrearam no selo indie Fearless Records com o álbum Collide With The Sky, que os levou ao 12º lugar da parada americana, graças a hits como King For a Day e mais de 350 mil cópias vendidas.

Misadventures, o mais recente trabalho, saiu em maio e os levou ainda mais longe, atingindo o quarto lugar na parada ianque, com singles como Circles e Texas Is Forever. O som dos rapazes é uma curiosa mistura do punk hardcore com melodias dignas de boys bands, em mistura energética que atrai especialmente os adolescentes, que curtem o visual alternativo desses hoje trintões músicos americanos.

King For a Day– Pierce The Veil- c/Kellin Quinn:

Caraphernelia– Pierce The Veil:

Bulletproof Love– Pierce The Veil:

Circles (ao vivo)- Pierce The Veil:

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