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Ivan Lins e Brasilidade Geral dão prévia de novo álbum em Sampa

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Por Fabian Chacur

Ivan Lins é um artista sempre aberto a parcerias com outros artistas, desde que talentosos, obviamente. Desta vez, o cantor, compositor e pianista carioca une forças ao grupo capixaba Brasilidade Geral para o lançamento de um CD, Meu Pais, que deve sair em abril. Como forma de dar uma prévia desse lançamento, eles se apresentam em São Paulo no próximo dia 11 de abril (quinta-feira) às 22h no Bourbon Street (rua dos Chanés, nª 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingressos custando de R$ 95,00 a R$ 190,00.

O repertório trará clássicos do repertório de Ivan Lins com novos arranjos, entre as quais Vitoriosa, Meu País, Lembra de Mim, Dinorah Dinorah, Depois dos Temporais e Madalena. A parceria entre o astro da MPB e o grupo teve início em 2015, e deu tão certo que agora terá um registro discográfico para eternizá-la. Os metais dão um tempero novo e especial para essas canções conhecidas mundialmente.

Criado em 2010 no Espírito Santo, o grupo Brasilidade Geral é integrado por Bruno Santos (trompete e flugelhorn), Roger Rocha (saxofones soprano, alto e tenor), Marcelo Martins (saxofone tenor), Daniel Freire (saxofone barítono), Rafael Rocha e Joabe Reis (trombone), Hugo Maciel (baixo elétrico) e Renato Rocha (bateria). Eles lançaram em 2011 o primeiro CD, autointitulado, e logo marcaram presença em casas noturnas e festivais em seu estado natal e também no Rio e em São Paulo. Em 2016, saiu o elogiado Destino Rosa dos Ventos.

A qualidade artística de seu trabalho os levou a parcerias bem bacanas, que geraram seus dois DVDs, Brasilidade Geral e Bob Mintzer Ao Vivo (2015), no qual tocam com o saxofonista, compositor, arranjador e educador americano Bob Mintzer, do célebre grupo de jazz fusion Yellowjackets, e Bossa de Alma Nova: Roberto Menescal e Brasilidade Geral (2013), com o icônico violonista, compositor e produtor carioca Roberto Menescal. Eles também fizeram shows com Hamilton de Holanda, Rosa Passos e Chico Pinheiro, entre outros.

Vitoriosa (ao vivo)- Ivan Lins e Brasilidade Geral:

Raquel Martins faz show nesta sexta (29) na Casa Gramo (SP)

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Por Fabian Chacur

Raquel Martins é daquelas pessoas que não vieram ao mundo a passeio. Ela é cantora, compositora, violonista, produtora musical e doutoranda em música pela Unicamp. Sempre a mil por hora, ela apresenta nesta sexta (29) a partir das 21h em São Paulo o show Música Para (R) Existir. O local será a Casa Gramo (rua Bento de Abreu, nº 223- Vila Romana- fone 0xx11-3864-4186), e estarão a seu lado no palco Gê Ruiz (baixo) e Si Sa Medeiros (percussão).

O trabalho autoral de Raquel teve seu primeiro registro discográfico em 2007, com o álbum No Vai e Vem do Metrô. Desde então, além de inúmeros shows, também nos proporcionou os CDs Homem Sem Rosto (2015), O Mar e Outras Águas (2016-com Olivia Gênesi) e Percepções Sonoro-Poéticas (2017).

No show desta sexta, ela mostrará músicas autorais e também cânticos populares de matrizes afro-brasileiros. Raquel nasceu no estado do Rio de Janeiro e está radicada em São Paulo desde 2001. Leia mais sobre ela aqui e ouça mais canções de seu repertório aqui.

Menina Moleque– Raquel Martins:

Zé Guilherme apresenta o seu Alumia com show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Ao conceber em termos artísticos o seu quarto álbum em 20 anos de trajetória artística, o cearense radicado em São Paulo Zé Guilherme resolveu dar vasão ao seu lado compositor. Eis a semente que gerou o ótimo Alumia, álbum disponibilizado em CD e nas plataformas digitais. Ele mostrará o repertório desse trabalho com um show em São Paulo que será realizado nesta sexta (29) às 21h no Teatro do Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, nº 1.000- fone 0xx11-2076-9700, com ingressos custando de R$ 6,00 a R$ 20,00.

Das 13 faixas incluídas em Alumia (lançamento independente em CD com distribuição da Tratore), oito levam a assinatura de Zé Guilherme, sendo três sozinho e cinco com parceiros como Marcelo Quintanilha, Cezinha Oliveira, Cris Aflalo e Luis Felipe Gama. Os arranjos, direção e produção musical ficaram a cargo de Cezinha Oliveira, que também se incumbiu de violões, guitarra e vocais.

Com uma voz de timbre bastante agradável, Zé Guilherme também se mostra um ótimo letrista. Sua musicalidade investiga com categoria várias vertentes da nossa música, com um tempero jazzístico no meio e elementos de bossa nova, samba, ritmos nordestinos etc. O resultado: canções bem construídas por ele e bem selecionadas (no caso das de outros autores). São vários os momentos a serem destacadas, entre os quais a bela faixa-titulo, A Voz do Rio, Paixão Elétrica, Teus Passos, Ave Solitária e Cesta Básica.

A carreira discográfica de Zé Guilherme teve início em 2000 com o lançamento de Recipiente. Em 2006, tivemos Tempo ao Tempo. Em 2015, ele homenageou um de seus grandes ídolos com o álbum-tributo Abre a Janela- Zé Guilherme Canta Orlando Silva, com produção do mesmo Cezinha Oliveira de Alumia e relendo clássicos do repertório do inesquecível intérprete.

Alumia– Zé Guilherme:

Bianca Gismonti Trio lança o CD Desvelando Mares no Blue Note

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Por Fabian Chacur

Bianca Gismonti desenvolve um trabalho musical dos mais significativos. Um dos veículos através do qual a pianista e compositora dá vasão a esse compromentimento com a música é o Bianca Gismonti Trio, que está lançando, pelo selo húngaro Hunnia Records, o ótimo CD Desvelando Mares. E é para mostrar o repertório desse trabalho para o público carioca que o grupo se apresenta nesta sexta (29) às 20h no Blue Note Rio (avenida Borges de Medeiros, nº 1.424- Lagoa- no Complexo Lagoon- fone 0xx21-3799-2500), com ingressos custando R$ 45,00 (meia) e R$ 90,00 (inteira).

Como o sobrenome dá a entender, Bianca é parente do mitológico Egberto Gismonti. Filha, para ser mais preciso. E foi com ele que a moça começou a sua carreira, aos 15 anos de idade, acompanhando-o em shows pelos quatro cantos do planeta. Com o tempo, sentiu-se segura para voos próprios, e em 2005 criou ao lado da também pianista Claudia Castelo Branco o Duo Gisbranco, com o qual lançou três discos e um DVD, com um segundo a caminho.

Em 2013, veio com Sonhos de Nascimento, primeiro trabalho solo (com participação de Naná Vasconcelos), e depois criou o Bianca Gismonti Trio, que traz junto com ela seu marido, o baterista Julio Falavigna, e também o baixista Antonio Porto. O primeiro CD do trio, Primeiro Céu, saiu em 2016, com direito a turnê para divulgá-lo que passou por países da Europa, Ásia e África.

Desvelando Mares foi gravado em Budapeste, Hungria, e contou com as participações especiais (registradas em vários países) de músicos como José Izquierdo (percussão), Bebe Kramer (acordeon), Maria João (vocal) e Preetha Narayanan (violino). São nove faixas autorais e instrumentais (com vocais em duas delas), em uma mistura de sonoridades de vários cantos do mundo, buscando com muita felicidade e talento o que Bianca definiu como “unidade na diversidade”, inspirando-se na miscigenação que está no cerne da cultura brasileira e da nossa nação como um todo.

No show, além das faixas de Desvelando Mares, o trio também mostrará temas de seus trabalhos anteriores, três composições inéditas e também uma amostra do seu quarto CD, Gismonti 70, previsto para sair futuramente e dedicado ao repertório do genial papai de Bianca. O espetáculo trará a participação especial do percussionista Frank Colón, porto-riquenho que morou nos EUA e tocou com Aretha Franklin, Wayne Shorter, Herbie Hancock e Tânia Maria, entre outros.

Feitiço– Bianca Gismonti Trio:

Léa Freire e Amilton Godoy em show com a Orquestra Jovem TJ

Amilton Godoy e Léa Freire AMT 362 foto de Paulo Rapoport-400x

Por Fabian Chacur

A parceria entre os consagrados e talentosos músicos Amilton Godoy e Léa Freire é das mais prolíficas, sempre rendendo novos e suculentos frutos. Os mais recentes serão oferecidos ao público paulistano nesta sexta (22) às 20h e domingo (24) às 11h no Theatro São Pedro (rua Barra Funda, nª 171- Barra Funda- fone 0xx11-3661-6600), com ingressos a R$ 20,00. Eles farão os shows com a Orquestra Jovem Tom Jobim, criada em 2001 e especializada em releituras instrumentais de clássicos da nossa música. Além de acompanhar a dupla, a orquestra também interpretará composições de Milton Nascimento, Tom Jobim e Vinícius de Moraes. A regência ficará a cargo do maestro Tiago Costa.

Léa e Amilton já lançaram dois elogiados CDs, Amilton Godoy e a música de Léa Freire (2013) e A Mil Tons (2017). Leia mais sobre a parceria dos dois aqui.

O nome do pianista, compositor e produtor Amilton Godoy entrou com força no cenário musical durante a primeira metada da década de 1960, como integrante do Zimbo Trio. Este combo foi certamente um dos mais importantes, influentes e bem-sucedidos da história da música instrumental brasileira, além de também ter acompanhado diversos artistas, entre os quais Elis Regina. Além disso, ele também criou em São Paulo a importante escola de música CLAM, e atualmente investe no trabalho com o seu Amilton Godoy Trio.

Por sua vez, a flautista, compositora e produtora Léa Freire possui um currículo recheado, com direito a uma discografia solo que teve início em 1997 com o CD Ninhal e também inclui trabalhos com o grupo Vento em Madeira. Ela compôs com a consagrada cantora, compositora e violonista Joyce Moreno músicas como Casa da Sogra, Cruzes e Frevo, e de quebra ainda criou o selo Maritaca, que nos últimos 22 anos lançou mais de 25 títulos (leia mais sobre a Maritaca aqui).

Choro (ao vivo)- Léa Freire e Amilton Godoy:

Tony Babalu fará dois shows gratuitos na Sala Olido (SP)

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Por Fabian Chacur

Quem curte rock instrumental de primeiríssima linha terá duas boas oportunidades de conferir ao vivo um dos craques dessa praia no Brasil. O guitarrista, compositor e produtor Tony Babalu fará duas apresentações gratuitas em São Paulo no Centro Cultural Olido- Sala Olido (avenida São João, nª 473- Centro- fone 0xx11-2899-7370). Os shows serão nas duas próximas sextas-feiras, respectivamente dias 15 e 22, sempre às 19h. Um baita de um programa para os fãs de boa música, ainda mais por esse preço…

Babalu terá a seu lado os afiadíssimos Adriano Augusto (teclados) e Leandro Gusman (baixo) e uma novidade na banda que o tem acompanhado nos últimos tempos, o experiente Claudio Tchernev (bateria), com um currículo respeitável e repleto de trabalhos ao lado dos Mutantes, Cláudio Zoli, Chico Cesar, Elba Ramalho e muitos outros, além de ser professor de música.

No repertório, teremos basicamente músicas dos ótimos e mais recentes CDs do artista, Live Sessions At Mosh (2014) e Live Sessions II (2017), trabalhos gravados ao vivo no lendário estúdio Mosh, em São Paulo, nos quais o músico mostra sua fusão de rock, blues, black music e jazz. Babalu é um estilista da guitarra, tocando de forma classuda e inspirada. Leia mais sobre ele e seus impecáveis trabalhos em mais de 40 anos de carreira aqui.

Veia Latina (ao vivo)- Tony Babalu:

Paula Santisteban lança seu CD de estreia com show em Sampa

Paula Santisteban por Bob Wolfenson 400x

Por Fabian Chacur

Independente de sua qualidade artística, o álbum de estreia da cantora e compositora Paula Santisteban já nasceu histórico, por ter sido o último produzido pelo saudoso Carlos Eduardo Miranda. Felizmente, este lançamento em belíssima versão física (CD) e também nas plataformas digitais vai além desse fato, com um repertório belíssimo defendido com galhardia por essa ótima artista. Ela faz o show de lançamento em São Paulo neste sábado (9) às 21h no Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, nª 1.000- Belenzinhop- fone 0xx11-2076-9700), com ingressos de R$ 6,00 a R$ 20,00.

A cantora e compositora terá a seu lado neste show o auxílio luxuoso de uma banda formada por Eduardo Bologna (guitarra e direção musical), Eric Budney (baixo), Daniel de Paula (bateria), Marcos Romera (teclados), Grazi Rodrigues (violino), Irina Kodin (violino), Emerson Di Biaggi (viola), Vana Bock (violoncelo), Nahor Gomes (trompete), Paulinho Malheiros (trombone), Daniel Allain (flauta e sax alto) e Ed Côrtes (sax tenor, sax barítono e clarinete).

Entre as 10 faixas incluídas no álbum, lançado pela Warner Music Brasil, temos cinco composições de Paulo Santisteban em parceria com Eduardo Bolonha, duas só de Bolonha e uma, cada, de Tim Bernardes, Tchello Palma e Fabio Góes.

São canções delicadas, sutis e com um clima interiorizado e urbano, bem ilustrado pelas belas fotos incluídas no encarte do CD que trazem Paula em várias locações na região da icônica Avenida Paulista feitas pelo consagrado fotógrafo Bob Wolfenson. As Janelas da Cidade, Frágil, Meu Silêncio e Estranho são destaques de um trabalho consistente e tocante. Veja o making of aqui.

Além do repertório do álbum, o set list trará, entre outras, releituras personalizadas de Better Be Quiet Now (Elliot Smith), De Tanto Amor (Roberto e Erasmo Carlos) e Um Girassol da Cor do Seu Cabelo (Lô e Márcio Borges).

As Janelas da Cidade (lyric video)– Paula Santisteban:

Nós do Rock Rural reúne feras do folk brasileiro com show em SP

Nós do Rock Rural. Foto - Ernane Galvão-400x

Por Fabian Chacur

Há aproximadamente dois anos, alguns dos mais expressivos músicos do rock rural ou folk à brasileira começaram a se reunir para shows realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, com formações variáveis. A repercussão foi tão boa que gerou o CD Nós do Rock Rural, gravado ao vivo há um ano no Sesc Vila Mariana (SP). O espetáculo de lançamento em São Paulo do álbum que leva o selo Kuarup será realizado neste domingo (17) às 18h no Sesc Pinheiros- Teatro Paulo Autran (rua Paes Leme, nª 195- Pinheiros- fone 0xx11-3095-9400), com ingressos de R$ 12,00 a R$ 40,00.

O time escalado para este trabalho é dos mais representativos dessa sonoridade pontuada por violões, vocalizações espertas, violas aqui e ali, influências do som rural e da country music e com guitarras dando o tempero esperto final. Tavito, por exemplo, integrou o célebre grupo Som Imaginário e colaborou com os artistas do Clube da Esquina, além de ter desenvolvido uma bela carreira solo. É um dos melhores arranjadores de vocalizações do país, tendo feito isso em discos importantes de grandes nomes da música brasileira.

Guarabyra, integrando o trio Sá, Rodrix & Guarabyra e depois uma dupla com Sá, é um dos pioneiros do rock rural no Brasil, emplacando sucessos eternos do porte de Primeira Canção da Estrada, Sobradinho (cuja letra infelizmente é mais atual do que nunca, mais de 40 anos após seu lançamento), Dona, Espanhola e tantas outros clássicos eternos da nossa música popular.

Por sua vez, Zé Geraldo é o mais influenciado por Bob Dylan e Raul Seixas da turma, com um trabalho que comporta rock, country, folk e o que mais vier, capaz de nos proporcionar maravilhas do porte de Milho aos Pombos, Cidadão, Como Diria Raulzito, Senhorita e dezenas de outros, que seus fãs fieis cantam com ele a plenos pulmões, a cada novo show pelo Brasil afora.

Fortemente influenciados por esses três, Tuia e Ricardo Vignini completam com categoria o quinteto. Tuia Lencioni, com mais de 20 anos de estrada, passagem pelo grupo Dotô Jeka e dono de uma sólida carreira individual cujo fruto mais recente é o belo álbum Reverso Folk (2016), idealizou este show e é o seu diretor artístico. Já o violeiro Ricardo Vignini esbanja talento em projetos como o grupo Matuto Moderno e o duo Moda de Rock, misturando rock, música caipira, folk e ainda mais e tocando com rara desenvoltura e criatividade.

O show terá como repertório as músicas incluídas no CD, e algumas das possíveis selecionadas são Pote Azul, Espanhola, Rua Ramalhete, Hey Zé, Começo, Meio e Fim, Casa no Campo, Dona e Senhorita, equivalendo a uma boa amostra e pura celebração dessa sonoridade tão brasileira e tão universal que esses cinco artistas ajudaram a consolidar durante esses anos todos.

Dona (ao vivo)- Nós do Rock Rural:

Monarco canta com Alcione e Zeca Pagodinho em show no Rio

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Por Fabian Chacur

Monarco é um dos grandes nomes do samba de todos os tempos. E, felizmente, está firme e forte, no vigor de seus 85 anos de idade. Ele lançou recentemente um novo álbum, Monarco de Todos os Tempos, pela gravadora Biscoito Fino. E este é o mote para o show que o cantor e compositor carioca fará no Rio nesta quinta-feira (14) às 22h no Teatro Bradesco Rio (avenida das Américas, nª 3.900- loja 160 do Shopping VillageMall- Barra da Tijuca- fone 0xx21-3431-0100), com ingressos de R$ 40,00 a R$ 150,00. Teremos participações de Zeca Pagodinho e Alcione.

Hildimar Diniz, nome de batismo de Monarco, compôs o seu primeiro samba aos 12 anos de idade, e quatro anos depois, conheceu a turma de bambas da Portela, escola de samba pela qual rapidamente se apaixonou. Em 1951, passou a integrar a sua ala de compositores, e não demorou para se tornar um dos caras mais badalados de lá. Ele participou do histórico álbum Portela Passado de Glória (1970), produzido por Paulinho da Viola e que tornou conhecida a chamada Velha Guarda da Portela, capitaneada por ele.

O primeiro disco solo de Monarco, autointitulado, saiu em 1974, e deu início a uma série de outros, nos quais sempre defendeu suas composições com vários parceiros de forma classuda, com uma voz bonita e que até hoje continua sendo muito bem colocada. Suas canções fizeram sucesso nas vozes de inúmeros intérpretes, maravilhas do porte de O Quitandeiro, Vai Vadiar, Coração em Desalinho, Lenço e inúmeras outras. Entre seus inúmeros fãs ilustres, temos Marisa Monte, que produziu um de seus discos e o incluiu com destaque no documentário O Mistério do Samba (2008), também produzido por ela.

O mais recente álbum deste grande portelense teve como produtor Mauro Diniz, que além de grande cantor, compositor e músico é filho da fera. Pai e rebento assinam seis das faixas do álbum, que conta com as participações especiais de Alcione (em Uma Canção Para São Luiz) e Zeca Pagodinho (Seu Bernardo Sapateiro). Uma das faixas mais bacanas deste ótimo CD é Aurora da Minha Vida, que conta com um clipe bem produzido para divulgá-lo.

Aurora da Minha Vida (clipe)- Monarco:

Elba Ramalho mostra novo álbum com shows no Sesc Pinheiros (SP)

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Por Fabian Chacur

Em 1978, Elba Ramalho deu início à sua carreira fonográfica. Quatro décadas depois, firmou-se como uma das cantoras de maior sucesso do país, com público fiel e novos lançamentos que sempre atraem as atenções de público e crítica. O mais recente, O Ouro do Pó da Estrada, lançado pela gravadora Deck, é o mote para os shows que ela fará sexta (8) e sábado (9) às 21h e domingo (10) às 18h no Sesc Pinheiros- Teatro Paulo Autran (rua Paes Leme, nº 195- fone 0xx11-3095-9400), com ingressos de R$ 15,00 a R$ 50,00.

Para acompanhá-la, a intérprete paraibana terá a seu lado uma banda composta por Marcos Arcanjo (guitarra e violões), Elder Caldas (percussão), Rafael Nascimento (sanfona), Fernando Gaby (baixo), Tostão Queiroga (bateria), Yuri Queiroga (guitarra), José Durval Pereira (zabumba) e Alessandro Rocha (vocais).

Não faltarão faixas de O Ouro do Pó da Estrada no repertório. Deste, que é o 38ª título de sua extensa discografia, fazem parte canções inéditas e releituras, entre as quais Girassol da Caverna, Na Areia, Oxente e Se Não Tiver Amor. Como seria de se esperar, também teremos alguns dos maiores hits da trajetória dessa explosiva intérprete, que no palco sempre aproveita sua faceta atriz para envolver e eletrizar as plateias do Brasil e do mundo.

Veja o making of e ouça as faixas de O Ouro do Pó da Estrada:

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